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FORRAGEM Descreva degradação de pastagem principais causas · Má formação inicial · Manejo animal incorreto · Falta de manutenção das pastagens · Doenças · Praga das pastagens · Curva de nível · espécies forrageiras inadequadas a região · erosão · compactação Descreva as fases de crescimentos e características das forrageiras · Juvenilidade – inicia-se após a germinação, quando a planta inicia o processo de fotossíntese. · Maturidade – é uma etapa difícil de se detectar. · Floração – manifestação dos órgãos florais. · Frutificação – produção de semente · Senescência – o envelhecimento e morte pode ocorrer em toda planta (plantas anuais) ou apenas nas folhas e frutos (plantas perenes). Fatores que afetam o crescimento, desenvolvimento e a composição química das forrageiras. · Fatores climáticos – luz, temperatura, fotoperíodo, umidade, ventos e água. · Fatores edáficos – fertilidade do solo, propriedades físicas do solo e topografia. · Fatores genéticos – espécie forrageira, potencial genético para produção e valor nutritivo, adaptação ao ambiente, competição entre plantas, aceitabilidade parapastejo animal e persistência a longo prazo. · Manejo das pastagens – sistema de pastejo animal utilizado, taxa de lotação, estratégia de fertilização, controle de invasoras. Características morfológicas das forrageiras RAIZ · Fixação da planta ao solo · Absorção e transporte de água · Absorção e transporte de nutrientes · Órgão de reserva · Raiz Adventícia ou Fasciculada ou Cabeleira – Gramínea · Raiz Axial ou Pivotante – Leguminosas CAULE OU COLMO · Tem a função de sustentação da planta, é a via de conexão entre as raízes e as folhas · Cespitoso – crescimento vertical ( capim elefante) · Estolonífero – crescimento horizontal com posterior enraizamento pelos nós.( Tifton 85) · Rizomatoso – emitem brotações que iniciam abaixo do solo e aparecem nas proximidades da planta mãe ( Pensacola, gramão). · Brotações laterais ou perfilhos – dependem da quebra da dominância apical. FOLHAS · É o principal local de ocorrência da fotossíntese FLOR · As gramíneas apresentam vários tipos de inflorescências, tais como: · Espiga -milho/trigo/arroz/centeio · Cachos simples- Brachiaria/ pensacola/jaraguá. · Cachos compostos – Panicum · Flores das leguminosas são completas Principais atributos desejáveis nas plantas forrageiras · Produção de forragem · Valor nutritivo · Aceitação animal · Persistência · Facilidade de propagação e estabelecimento · Resistente a pragas e doenças Gênero Brachiaria Brachiaria decumbens · Nome comum: Brachiarinha · Origem: África Tropical · Ciclo Vegetativo: Perene · Produção: 8 a 12/ton/MS/há/ano ou 45 ton. MV · Hábito de crescimento: Cespitoso, touceira decumbente · Proteína na MS: 6 a 8% 7 a 9% 8 a 12% · Consorciação: estilosantes CG, guandu. Calopogônio · Altura: 0,6 a 1mt · Índice de chuva: acima de 800mm/ano · Tolerância a seca: boa · Tolerância ao frio: média/baixa · pode provocar a fotossensibiblização em bovinos jovens e ovinos. · suscetibilidade à cigarrinha das pastagens Brachiaria humificola · Nome comum: Capim agulha ou quicuio da Amazônia · Tolerância a seca: alta · Digestibilidade: média/baixa · Palatabilidade: média/baixa · Resistência a cigarrinha – média/alta · Elevada resposta à adubação · tolerância à cigarrinha das pastagens · tolera solos mal drenados · alto teor de oxalatos · pode provocar cara-inchada em equinos · baixo crescimento na seca. B. BRIZANTHA MARANDU · Nome comum: Marandú,Braquiarão ou Brizantão (novidade) · Origem: África Tropical e África do sul · Resistência ao encharcamento: BAIXA · Tolerância a seca: MÉDIA · Tolerância ao frio: MÉDIA · Tipo de solo: MÉDIA a ALTA FERTILIDADE · não palatável para EQUINOS · Resistência a cigarrinha: ALTA MG4 · Hábito de crescimento: Touceira decumbente · Nome comum: MG4 – La Libertad · Origem: África Tropical - Colômbia · Resistência ao encharcamento : BAIXA · Tolerância a seca: BOA/MÉDIA · Tolerância ao frio: BAIXA · Tipo de solo: MÉDIA a BAIXA FERTILIDADE · Palatabilidade: boa para bovinos, não palatável para equinos · Resistência a cigarrinha – MÉDIA MG5 · Digestibilidade: BOA · Palatabilidade: BOA · Não palatável para EQUINOS. · Resistência a cigarrinha : ALTA · Boa resposta à adubação · Resistência ao encharcamento : BAIXA · Tolerância a seca: BOA · Tolerância ao frio: BOA · Hábito de crescimento: Touceira decumbente- Cespitos · Tipo de solo: MÉDIA A ALTA FERTILIDADE. BRACHIARIA BRIZANTHA CV. PIATÃ · POSSUI COLMOS FINOS · RESISTENTE A CIGARRINHA DAS PASTAGENS · Não palatável para equinos · Origem – variedade oriunda de um processo de seleção – Embrapa CG · Apropriada para solos de média fertilidade B. RUZIZIENSIS · Nome comum – B. ruziziensis/ Brachiaria peluda · Origem – Congo/África · Ciclo vegetativo – PERENE · Forma de crescimento – Cespitoso/touceira · Tolerância ao encharcamento – BAIXA · Tipo de solo – MÉDIA fertilidade · Digestibilidade – BOA · Palatabilidade – BOA para bovinos · Resistência a cigarrinha – BAIXA · Boa para integração lavoura pecuária Gênero: Panicum PANICUM MAXIMUM JACP. · Nome comum- Capim-Colonião. · Planta perene · Cespitosa · Não tolera geadas e excesso de umidade., MOMBAÇA · Tolerância ao frio – média/baixa · Resistência a cigarrinha – média/alta · Baixa resistência ao encharcamento · Excelente palatabilidade e digestibilidade · Solos de boa fértil Panicum maximum CV. TANZÂNIA · Solo de boa fertilidade · Não tolera geadas e excesso de umidade · Excelente digestibilidade e palatabilidade para bovinos, eqüinos e ovino · Resistência a cigarrinha – alta · Baixa resistência ao encharcamento Tamani · Fertilidade do solo: alta · Forma de crescimento: cespitosa · Digestibilidade: excelente · Palatabilidade: muito boa · Tolerância à seca: média · Tolerância ao frio: média · Cigarrinhas das pastagens: resistente Massai · Fertilidade do solo: média · Forma de crescimento: cespitoso · Digestibilidade: boa · Palatabilidade: boa · Cigarrinhas das pastagens: tolerante · Tolerância à seca: média / alta · Tolerância ao frio: média Cynodons · Características dos cynodons; · Propagação por mudas (colmos ou estolões sementes estéreis ou de baixa fertilidade) · Exigência em fertilidade de solo · Pastoreio e feno · Perene · Alta digestibilidade e palatabilidade bovinos/ovinos/eqüinos · A Tifton 68 não possui rizomas, o 85 possui. As hastes e folhas do 85 são mais finas do que o 68 e maiores que a coastcross Estilosantes Campo-Grande · Crescimento: Ereto · Cobertura do Solo: Boa · Exigência em Fertilidade: Baixa · Qualidade da Forragem: Alta · Tolerância à seca: Alta · Tolerância à Solos Encharcados: Baixa · Tolerância a Doenças: Tolerante à antracnose · Tolerância às Pragas: Tolerante às cigarrinhas Consorciação de forrageiras · Vantagens (G x L) · Cobertura total do solo ( panicum + xx) · Melhor média anual de produção de forragem · Diminui erosão · Fixação de N pela leguminosa para gramínea · Melhor desempenho animal e por área. · Melhora os níveis nutricionais das gramíneas (gramínea + leguminosa) · Desvantagens · Manejo da pastagem · Agressividade de uma forrageira sobre a outra Consorciação de gramíneas Vantagens · Cobertura total do solo ( panicum + xx) · Melhor média anual de produção de forragem · Diminui erosão · Melhor desempenho animal e por área. Desvantagens. · Manejo da pastagem · Agressividade de uma forrageira sobre a outra Consorciação de pastagens Vantagens · Cobertura total do solo ( panicum + xx) · Melhor média anual de produção de forragem · Diminui erosão · Fixação de N pela leguminosa para gramínea · Melhor desempenho animal e por área. · Melhora os níveis nutricionais das gramíneas (gramminea + leguminosa) Desvantagens. · Manejo da pastagem · Agressividade de uma forrageira sobre a outra Métodos de recuperação e renovação de pastagens · Recuperação direta – práticas aplicadas para revigorar sem substituir a espécie forrageira –gesso, adubação,calagem por cobertura. Subsolagem, gradagem,escarificação, aração, iqueda · Renovação direta – práticas para substituir por outra forragem. · Recuperação indireta – integração com uso de lavouras por um período a fim de revigorar a forrageira · Renovação indireta- integração com uso de lavoura para substituir a espécie forrageira. Pragas de pastagens Pragas principais · Cigarrinha das pastagens – grupo de insetos da ordem Homóptera, família Cercopidae. Insetos sugadores que se alimentam apenas de gramíneas. Aqui Deois flavopicta e Notozulia entreriana. · Ocorre no período das chuvas. Ciclo médio de 58 dias, período de incubação de 15 dias, 40 dias ninfal(espuma na base das plantas), 3 dias pré – ovoposição e 10 dias adulta Cigarrinha · As adultas sugam seiva e injetam duas substâncias que provocam a morte dos tecidos a partir das pontas. · Cai qualidade e produção da forrageira Alternativas de controle · Gramínea forrageira resistente. · Controle- químico (caro e problema ecológico), controle biológico, manejo das pastagens. · Diversificar pastagens e evitar sobras de pastagens Pragas ocasionais · Lagartas · Cochonilha das pastagens · Percevejo das gramíneas Pragas gerais · Percevejo castanho (vive no solo) · Cupins · Formigas cortadeiras (saúvas) · Gafanhotos · Larvas de escarabeídeos Manejo de pastagens CONSUMO DE FORRAGEIRAS TROPICAIS · É a variável mais importante para determinar ganho de peso · 60 a 90% do GP é atribuido às diferenças de consumo · 10 a 40% do GP é atribuida a digestibilidade. Consumo · Seca 1,8 a 2% do PV · Águas 2,5 a 3% do PV · Mínimo ideal 2,5% do PV Controle da ingestão de alimentos em ruminantes · Teoria da distensão estomacal – replesão ruminal – ação física · Teoria termostática · Teoria do fator múltiplo · Quantidade de energia Teoria termostática. Ocorre com o aumento de temperatura corporal pós-ingestão, atua como um mecanismo em curto prazo inibindo a ingestão. Teoria quimiostática: segundo essa teoria, o aumento da concentração sanguínea de metabólicos estimularia receptores químicos que ativariam o centro da saciedade ocasionando parada de ingestão de alimentos. Teoria lipostática: essa teoria sugere que a quantidade de gordura se correlaciona negativamente com a ingestão de alimento, atuando como um mecanismo em longo prazo. Teoria hormonal: os estrógenos a baixos níveis podem estimular a ingestão, enquanto que níveis elevados têm um efeito depressor da mesma. Isso explica a diminuição da ingestão observada nas épocas de pré-parto em muitas espécies, assim como seu progressivo aumento pós parto. Deficiências e excessos · Baixa proteína · Baixa [ ] minerais(manganês/cobalto/cobre) ou excesso( arsênio/selênio/molibidênio/sódio) · Alta fibra · Baixa degradação da fibra · Baixa digestibilidade Fatores ambientais · Temperatura ambiente · Fotoperíodo · Fator social · Distância da água · Privação de água Conclusões · O consumo só será controlado pelo valor nutritivo se a quantidade de forragem não for limitante. · Quanto melhor for a qualidade da forrageira, maiores ganhos de peso são obtidos por animal e menor oferta de forragem é necessária. · A disponibilidade de forragem deve estar entre duas e três vezes o que o animal consome. · Oferta de 6 a 8 kg de MS/100 kg de PV Manejo das pastagens Objetivos: · alto rendimento forrageiro; · alto valor nutritivo; · manutenção do vigor da planta; · perenidade do estande (N o de plantas/ há). · Rendimento Forrageiro depende de: clima (luz, T oC e umidade); solo (química, física, etc.); utilização (pastejo ou corte). · Resposta Forrageira ao pastejo: morfologia (hábito de crescimento); índice de área foliar; reservas orgânicas. · Produção Forrageira no cerrado: alta (outubro a maio); baixa (junho a setembro) Sistemas de pastejo Pastejo contínuo: · geralmente em grandes áreas; · animais no pasto o ano todo; · maior ganho de peso animal (seletividade); · baixo ganho de peso por área; · superpastejo. · Neste sistema o controle da lotação se dá de acordo com a disponibilidade de forragem na área (adicionar ou retirar animais). Pastejo rotacionado · menor ganho de peso/animal; · maior ganho de peso/área; · período de ocupação: 1 a 7 dias; período de descanso 20 a45 dias · No de piquetes = período de descanso/período de pastejo + 1 Pastejo leniente: · Visa manter os pontos de crescimento (pastejo leve). Pastejo protelado: · Retirada do gado por um período apenas para a conclusão do ciclo evolutivo das plantas. Pastejo diferido: · Também conhecido como “vedação”, visa preservar o pasto que cresce no verão para utilização no inverno. Caso ocorram geadas estas forrageiras poderão ser usadas como feno-em-pé. Pastejo em faixas: · Pastejo rotacionado com cercas móveis. Pastejo “Put and Take”: · Animais adentram a área somente para o pastejo, após o qual são retirados para área próxima CONSIDERAÇÕES SOBRE MANEJO A utilização da capacidade suporte adequada resulta em uma maior resistência das plantas á condições adversas (ex: estiagem). Pastagens com misturas de espécies e diferentes hábitos de crescimento proporcionam um pastejo seletivo, uma melhor uniformidade no oferecimento de M.S. (ideal na teoria, mas de difícil execução na região Centro Oeste). CAPINEIRA A capineira é uma área de terra cultivada com gramíneas de elevado potencial de produção de forragem A capineira é uma área de terra cultivada com gramíneas de elevado potencial de produção de forragem, que são cortadas e picadas para fornecimento de alimento verde no cocho, em especial, na época seca. Mandamentos fundamentais para produção de uma boa silagem · Teor de carboidratos solúveis (10% MS) · Teor de umidade (próximo de 30% MS) · Necessidade ou não de aditivos · Espessura do corte: 1 -2 cm · Compactação bem feita (expulsão do ar e aumento da densidade da silagem) · Fechamento rápido e vedação eficiente do silo · momento do corte – 65 a 68% de ms. · aditivos para silagem. · inoculantes. · tempo para fechar o silo. · tempo para abrir o silo Pré-secado · Umidade: normalmente de 40 a 60% de água · 2 a 3 horas pós corte · Aditivos · Azevem e Aveia · Tifton 85, Coast Cross Vantagens · Permite o uso de alguns equipamentos empregados no processo de fenação; · Possibilita o transporte de pequenas quantidades de forragem conservada sem abertura dos silos; · Redução do tempo de secagem e dos riscos de perdas no campo; · Preserva melhor a qualidade da forragem colhida com níveis mais elevados de umidade; · Facilidade de armazenamento (ao ar livre); · Menores perdas por deterioração do material. Desvantagens · Investimento elevado na compra de máquinas e implementos específicos para ensilagem pré secado, bem como elevado preço do filme utilizado no processo; · Baixa estabilidade aeróbia (fermentação indesejável) da silagem pré secada após abertura do silo, implicando em deterioração da silagem pré secada restante. Características de um bom feno · Alto valor forrageiro (depende da época de corte e das condições climáticas) · Folhudo e verde (alta razão folha:colmo) e cor natural da folha · Livre de materiais estranhos (invasoras) · Isento de microrganismos Perdas · Durante a secagem · Durante o transporte para armazenagem · Durante a armazenagem · Durante o fornecimento
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