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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
O professor de História e os desafios Envolvidos no Brasil. 
PRIMEIRA PARTE DO TG: Fundamentação Teórica
Autor Araci Cristina Leite e Beatriz Kloppel Lis
Prof. Orientador Maycc Camilo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso licenciatura em História (FLC2869HID) – Estágio 
12/08/2022
Resumo
O intuito deste trabalho é manifestar-se a conclusão do curso de licenciatura em História, a importância de sua disciplina e os desafios enfrentados por quem escolhe a atuação de tutor, tendo foco em explorar todos os pontos importantes para melhor compreender que história não se trata apenas de uma matéria, mas sim uma ciência a qual forma ideologias, onde vários pontos devem ser levados em consideração. A conclusão foi depositar o valor do aprendizado teórico e pratico adquirido ao longo do curso. 
	
Palavra-chave: História no Brasil - História Atualmente- Ciência História.
1 INTRODUÇÃO: 
O presente Trabalho refere-se a conclusão do curso de licenciatura plena em História e traz consigo o tema: O professor de História e os desafios Envolvidos no Brasil. 
O tema do trabalho surgiu da necessidade de entender como é o ensino de História no Brasil, quais são os desafios enfrentados pelos professores de história no Brasil e qual é a importância da história para a sociedade 
	A área da educação é vasta e tão antiga que o professor existe desde os primórdios da humanidade, já que a transmissão de conhecimento de pessoa para pessoa sempre foi necessária para a construção e evolução social e cultural da humanidade. já que o ensino de história não é homogêneo e não tem o mesmo significado em todos os países, abordaremos então como é o ensino no Brasil e sua importância para a sociedade e seus desafios para os docentes. 
Vários são os desafios enfrentados atualmente nas redes de educação, mas principalmente nas públicas. O presente trabalho irá explanar sobre esses desafios passados por docentes de História que vai desde temas sensíveis de ser trabalhados em sala de aula, avaliação e conteúdo que consigam abarcar realidade heterogênea e diversificada tanto cultural, quanto social e econômica que os alunos estão inseridos, ademais de incluir todos os tipos de alunos e metodologias didáticas que estejam incluídas a TICs fazendo assim parte dos processos informacionais e comunicativos da sociedade. Além disto, o trabalho também discorrer sobre o real motivo das aulas de história que nos fazem conhecer uma realidade que nos permite reproduzir transformações e informações pelas quais a sociedade está se passando ou construindo e assim produzindo um mundo melhor. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
2.1O surgimento da disciplina de História no Brasil. 
A disciplina História surge pela primeira vez na Europa, mais precisamente no fim do século XIX, tento um importante papel de preparar discentes para a vida social e para a democracia e cidadania, tendo sua base na revolução francesa e no positivismo.
Com a chegada dos jesuítas em 1549, chega também um novo panorama para o ensino no Brasil, os jesuítas iniciaram a educação no país. Com eles, vieram as primeiras orientações e relações entre o estado e a educação, mas depois de um tempo os jesuítas são expulsos do país e o projeto de incentivar a educação brasileira para todos e uma política nacional voltada para a educação acaba sendo dissolvida pelo então por Dom Pedro I. 
No Brasil, a disciplina de História é estudada e oferecida em larga escola pela primeira vez em 1838 com a fundação do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro (IHGB). Foi a partir desse momento que é escolhido o que se dar dentro de uma aula de história nacional. 
Na tarefa de criar a nação a História vai se consolidando suas bases constituintes como disciplina escolar no País. “Dentre o conjunto de elementos indispensáveis à ação voltada para esse projeto, a educação escolar secundária apresentou-se como um veículo capaz de oferecer a unidade cultural desejada [...]” (TOLEDO,2005 p. 04). Pensando nesse projeto, foi criado então o Colégio Pedro II. Foi nesta instituição que nasceu os primeiros conjuntos de saberes que constituíram as disciplinas escolares no Brasil. Ainda segundo Maria A. T. Toledo:
“Como conteúdo destinado ao ensino dos que deveriam dirigir o país, a história ensinada no Colégio Pedro II fixou-se na genealogia das nações. A antiguidade foi revisitada para buscar as origens das nações; ganhou importância nesse processo os tempos modernos e o estudo do passado nacional como recurso pedagógico para a explicação e o fortalecimento da identidade nacional.” (TOLEDO, 2005, P. 05)
Por muitas décadas os conteúdos sempre estavam voltados para a pátria, cidadania e democracia, tudo que fosse voltado ao nacionalismo Brasileiro. O conteúdo era passado desde que os europeus chegaram no Brasil em 1500, como também a Proclamação da República, os marcos fundadores e seus heróis. Assim a nação brasileira seria, portanto, um produto de um movimento mais geral de formação das nações europeias, onde os Brasileiros eram ensinados a se identificar com os modelos de nação “civilizada” Europeia
Durante a República, o foco ainda está voltado para a História nacional-Republicana, que é voltada a construir Heróis, símbolos, hinos e celebrações, mas durante o Estado Novo (1937-1945), á um foco nos investimentos no que diz respeito a organização da educação e da cultura, bem como, na produção de materiais didáticos que são baseados na memorização de conteúdos, começa-se um interesse em valorizar as faculdades. 
A Nova escola, traz consigo na velha República e no Estado Novo, a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Paulo, criada em 1934, dedicada à formação universitária do professor secundário. Bem como, participação de cientistas estrangeiros como ampliação e destaque das áreas humanas, dentro delas está sociologia, história e geografia.
A partir da segunda guerra Mundial o mito Estado-Nação que sustentou o país por tanto tempo com suas ideias nacionalistas acaba sendo trocado pelo mito das empresas, para que houvesse modernidade e industrialização. Sendo assim, disciplinas escolares como História, Geografia e ciências humanas começaram a dar lugar para disciplinas como química, física etc. Outra mudança ocorrida no ensino de história nesta época é a formação do cidadão com foco no pensamento crítico e reflexivo que é tão valorizado atualmente. Ainda sobre essa formação critica os autores Rosimary Plazza e Angelo Priori afirmam que: 
“Um exemplo da influência dessa formação crítica desenvolvida pela disciplina de História manifestou-se durante, as mobilizações sociais ocorridas no Brasil na segunda metade do século XX, como a “Campanha do Petróleo é Nosso”, durante o governo de Getúlio Vargas, o comício da Central do Brasil, durante o governo de João Goulart em defesa das “Reformas de Base”[...] (PLAZZA E PRIORI ,2008,p.03)
Esta mesma formação crítica trouxe consigo muitas manifestações de estudante como também criação da União Nacional dos Estudante que representava os estudantes secundários e universitários. 
Durante o Regime Militar estas mesmas pessoas com senso crítico elevado começaram a sofrer perseguições. É nesta mesma época também que o governo decide aumentar o grau de escolaridade da população pouco a pouco já que ensino superior estava sufocado, esta intenção é resultado da modernização e industrialização que o país estava passando. Com este projeto o governo começa então a implantar o ensino profissionalizante no Brasil.
Durante a reestruturação do Ensino no Regime Militar, as chamadas licenciaturas curtas foram propostas e aceitas, já que era prática e rápida para o modeloproposto pelo governo. O próprio governo controlava a educação e, disciplinas voltadas para as ciências humanas como a História já que ela estava focada em formar cidadãos críticos ela foi trocada por estudos sociais, assim o objetivo da aula era despertar qualquer civismo nos alunos. 
Após alguns anos e pós-ditadura, houve mudanças metodológicas no ensino de história, bem como na historiografia, a seleção dos conteúdos fica agora a critério do professor que deve avaliar qual conteúdo trará uma educação voltada para o conhecimento históricos. Segundo Cainelli (2012, p.08) “O professor nesta proposição teria o papel de selecionar os conteúdos a serem ensinados escolarmente a partir de uma transposição do saber científico”. Conteúdos esses que devem estar de acordo com a BNCC, PCNS e o currículo base de cada estado. Ainda sobre os objetivos da docência em história e seus conteúdos, os autores Pereira e Seffner afirma em seu artigo Ensino de História: passados vivos e educação sensíveis que: 
Os objetivos de docência estão implicados num processo de representação que tem efeitos no modo como as novas gerações olharão para si mesmas, para o seu mundo e para os outros. O caráter ético do ensino de história está justamente no processo de construção de si mesmo como sujeito de um olhar, como subjetividade marcada por se permitir realizar uma determinada interpretação do passado e, ao mesmo tempo, do seu lugar no presente (PEREIRA E SEFFNER, 2018, pg. 04) 
Sendo assim, a história é viva e passível de mudanças. Ensinar história é importante, pois ela é referência, ela faz parte de nós e de nossa sociedade, ela vive dentro de nossos costumes e crenças.
2.2 Os Desafios da Docência em História Atualmente 
É preciso considerar que ensinar a disciplina escolar história traz consigo várias limitações, vários são os questionamentos sobre o real motivo de se aprender história na escola, quem nunca fez ou escutou a famosa frase “para que eu preciso estudar a história de uma pessoa ou império que não existe mais?” ou “o que eu vou levar disso tudo para minha vida professora? “, são essas indagações de alunos que fazem os professores/historiadores pensarem sua didática e seu real motivo de estar ali dentro de sala e o fazer histórico. Segundo o historiador e docente universitário Fernando Seffner
O objetivo de uma aula de História é a produção de saberes de natureza histórica que façam sentido aos alunos, que sirvam para que eles se indaguem acerca de sua vida social e familiar, de seus relacionamentos, de seus valores, de sua história enfim (SEFFNER , 2010, pg 06)
Ministrar uma aula de história não é só passar conteúdo sobre coisas antigas e obsoletas, mas costurar pouco a pouco um passado importante na vida desse aluno, e esse mesmo passado deve ser interrogado pelos alunos de forma que eles venham fazer uma reflexão sobre ele no presente, como afirma Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky
Cada estudante precisa se perceber, de fato, como sujeito histórico, e isso só se consegue quando ele se dá conta dos esforços que nossos antepassados fizeram para chegarmos ao estágio civilizatório no qual nos encontramos (J. PINSKY. C. PINSKY,2004, p.23 )
Portanto, é importante uma aula de história que traga a realidade local dos alunos, uma aula também que traga a micro e a macro história. O professor necessita saber seu real significado dentro de sala de aula. O professor deve ter domínio de conteúdo, para isso deve ler e ter erudição (J. PINSKY. C. PINSKY,2004). 
Vários são os desafios da docência com foco em história, um deles é tratar de temas sensíveis da sociedade, tais como: Racismo, homofobia, nazismo e ditadura civil militar. Para tratar deles é preciso, além de ter muito conteúdo, ter um currículo escolar crítico voltado para os direitos humanos, para que os alunos não naturalizam esses temas, mas que tenham consciência e reflitam sobre eles. “Trata-se de realizar um movimento de forte alcance pedagógico, de colocar-se na posição do outro e aceitar modificações na sua própria posição tendo em vista a existência do outro” (PEREIRA ; SEFFNER , 2018 , p. 16). 
Atualmente, faz-se necessário buscar novos recursos didáticos que deixem mais atraente as aulas de história, para que não deixe as aulas “chatas”, para tal fim o professor precisa entender o que são as TICS. Neste contexto, Silva (2018) afirma em A importância do uso das tics na educação para a Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento: 
“As tecnologias da informação e comunicação ou simplesmente (TICs), podem ser compreendidas a todas as tecnologias que fazem parte dos processos informacionais e comunicativos da sociedade. Um conjunto de recursos tecnológicos que interagem entre si. Portanto as tecnologias estão presentes em todo o mundo, nos negócios empresariais, nas faculdades, no campo, nas cidades, nos transportes e em todos os seguimentos do círculo social.” ( p. 05) 
Ainda sobre as TICs o autor Silva (2018) diz que:
 
“Deste modo as (TICs), são tão importantes nos dias de hoje e é impossível vivermos sem elas, cada vez mais a humanidade utiliza-se dessas tecnologias e chegando a inovação e geração de conhecimento.” ( p. 05)
Desta forma, é importante que o professor não tenha preconceito e nem medo de usar as TICS, que sempre busque formação continuada e que tente tirar o maior proveito possível de todas as ferramentas em sala de aula e na escola. Afinal, não são só os alunos que estão ali para aprender, os professores também aprendem com eles e para eles. 
Sendo assim, o professor de História antes de adotar quaisquer novas tecnologias em sala de aula ou no seu trabalho educacional, precisa primeiramente, definir o que ensinar, por que ensinar e como ensinar a História. E após isso, com uma sólida fundamentação teórica para que suas práticas não se tornem meras repetições de conteúdos pouco atraentes para seus alunos e a tecnologia não seja usada como muleta. (MOURA 2009)
Para Oliveira e Gonçalves (2013), O docente deve estar atento a aprendizagem da turma, ele deve entender que tratar todos de forma homogênea é permitir a exclusão de alunos, visto que o cenário atualmente é diversificado, já que temos vários alunos de classe social, sexo e idade diferentes, além é claro com ritmos de aprendizagem diferentes. O professor deve respeitar o tempo do aluno além de incentivar o aprendizado dos alunos. 
Outro desafio para o docente atualmente é a avaliação. Avaliar um aluno é um ato complexo, vai além de aplicar testes e conceder notas aleatórias, isso exige do professor um acompanhamento do estudante em diferentes momentos do processo educativo dele. 
A avaliação no caso dos estudantes, traz a possibilidade de verificar o andamento do seu aprendizado e assim poder buscar métodos que possam impulsionar o seu desenvolvimento cognitivo e intelectual. Concordando com o tema proposto, Jussara Hoffmann diz que: 
“Se a observação ou correção de tarefas não resultou em decisões pedagógicas sobre a continuidade do processo ensino-aprendizagem, esta metodologia não cumpriu sua finalidade essencial. Avaliar na perspectiva mediadora significa agir no sentido de alcançar a superação intelectual dos alunos” (, HOFFMANN ,2015,p.03)
Por isso, o docente não só tem que ter muito claro as metodologias e instrumentos que deve ser trabalhado com cada aluno, mas também o motivo de estar usando-a, além de ter objetivos claros de instrumentos de avaliação. “O processo avaliativo mediador só sobrevive por meio do resgate à sensibilidade, do respeito ao outro, da interatividade e pela pedagogia do diálogo” ( HOFFMANN, 2015, P. 04). A avaliação mediadora traz a experiencia em saber fazer e aprender fazendo, além de trazer a possibilidade que o aluno traga sua singularidade para dentro de sala de aula e possa expressar sua opinião. O modelo avaliativo mediador é um modelo interessante nos dias atuais pois o mesmo traz oportunidade de criar um espaço que não só valoriza um indivíduo, mas todos, o processo todo traz voz aos alunos e suas ideias sem julgar gênero,classe social e etnia já que todos são ouvidos e podem se expressar enquanto aprendem. 
Abaixo apresenta-se um quadro sobre os benefícios da avaliação mediadora.
Figura numero 1 : A avaliação mediadora e seus benefícios
( LEITE E KLOPPEL , 2022)
Portanto, o modelo interessante de estar se trazendo dentro de sala de aula é a avaliação e não exame, já que a avaliação constrói de forma leve e fluida o aprendizado dos alunos. A avaliação é mais do que o aluno pode aprender, é o reconhecimento das potencialidades daquele aluno. 
Acrescenta-se também que o professor tem o dever de continuar sua jornada de aprendizagem após a graduação. A formação continuada é importante pois ela traz adição de novos conhecimentos para os professores. Sobre a importância da formação continuada podemos afirmar que:
[...] a formação de professores contempla um dos aspectos de maior relevância no âmbito educacional, pois a democratização do saber passa necessariamente pelo professor, e envolve a sua formação, sua valorização e suas condições de trabalho. Para todo profissional a formação inicial, exclusivamente, mostra-se insuficiente para o desempenho do seu trabalho com qualidade, frente às novas exigências da sociedade contemporânea, tornando-se necessária a atualização contínua para o atendimento às demandas do exercício profissional. ( JANZ, 2007, p.04)
Sendo assim, todo professor deve ir atrás de sua formação continuada, de meios e métodos que ajude a aprimorar seu trabalho e valorize seu currículo.
2.3 A importância da Ciência História para a Sociedade
A história é feita pelas ações de homens, mulheres, crianças, ricos e pobres, por políticos e principalmente pelas pessoas dita comuns, desde sempre. A história está e é presente no cotidiano e serve de alerta para todos. Sobre esse papel desempenhado pela História o autor Durval Muniz diz que: 
“A história pode ser delicioso pão que alimenta nossas vaidades, nossa onipotência, nossos preconceitos, que explica e justifica nossas desigualdades e diferenças, mas pode ser também o licor amargo que tragamos para nos darmos conta de nossas veleidades, de nossos crimes, de nossas injustiças, de nossas ignomínias, de tudo que nos amarga a existência individual e coletiva.” (DE ALBUQUERQUE JÚNIOR,2009, p.08)
 A história existe porque nós somos ela e, enquanto nós formamos o motor dela teremos história, portanto, teremos no que se lembrar e lutar enquanto transformadores de nossa micro e macro história 
O conhecimento histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo. O homem que estuda seu passado pode entender o processo de transformação e acúmulo de conhecimento que possibilita várias mudanças no modo de vida da população, além de abrir horizontes de evolução para diversas sociedades, este feito vem porque a História é uma ciência, e como ciência ela existe para ajudar a sociedade a se evoluir.
3.METODOLOGIA
O presente trabalho aqui apresentado foi realizado com o apoio de livros e sites de diversas bibliografias, estudo em cima de pesquisas de alguns filósofos e pesquisadores sobre os desafios corridos durantes a licenciatura de um tutor e a disciplina escolhida.
Com fundamentações e leituras aprofundadas foi possível identificar a importância de pesquisas bem fundamentadas, fontes seguras e interesse no conteúdo para melhor desempenho na prática. Durante a escrita deste trabalho o objetivo de transparecer todas os lados onde a disciplina de história invade nossas vidas de maneira beneficente, sendo assim trazendo levantamentos sobre como é atuar no brasil como tutor, a importância da existência da disciplina para desenvolvimento de identidade e as adequações necessárias a cada período novo que enfrentamos.
Para realização do trabalho procurou-se o apoio dos autores Maria A. T. Toledo, Rosimary Plazza e Angelo Priori, Pereira e Seffner, Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky, Jussara Hoffmann entre outros autores, sendo que uma vez os autores possuem pontos semelhantes ao tema abordado. A pesquisa ficou dividida em três etapas abordando cada tema em objetivo.
 
4.CONSIDERAÇÕES E RESULTADOS
 Após toda a trajetória no curso em licenciatura de história, concluindo todas as etapas exigidas para a finalização do curso, foi possível observar todos os métodos e dinâmicas utilizadas para os ensinos finais de ensino médio e fundamental. Contato durante este trajeto trilhado até agora passamos por novas adaptações diante a pandemia do COVID-19 e todos seus obstáculos.
[...] sua competência se medirá pelo seu acompanhamento e atualização. Neste sentido o professor emerge como categoria sob o signo de desatualização. De outro lado, há a necessidade de articular os conhecimentos com as necessidades, reais ou imaginários, da transmissão destes conhecimentos. (GIL1991, p.63)
Diante de todas as informações contidas nesse estudo pode se concluir a importância da disciplina de história para formação de idealizações, ao compreendimento melhor em fatos vivenciados em toda nossa trajetória. Ficou compreensível o verdadeiro papel do tutor em trazer a diferença na vida de cada aluno, mas também demonstrando como existem diversos obstáculos para poder atuar em sala de aula ou fora dela.
Existem pontos a serem vencidos, etapas a serem concluídas, porém mantendo o foco e dedicação nada se torna impossível. Neste período pude ter a certeza de que eu escolhi realmente o que gosto de fazer. Existe uma gratificação enorme por traz de toda matéria apresentada. Pude perceber que existe um ponto de partida e um recomeço todo ano, com uma turma diferente, uma nova chance de seguir inovando. Quando você entra em sala passa a perceber que você não está ali apenas para ensinar e sim aprender também. 
A busca de conhecimento nos torna cada vez melhores, é o que pretendo buscar sempre mais, sempre investir na minha educação não para ganhar mais dinheiro e sim ganhar mais sabedoria e ter a honra de passar adiante com amor a profissão. Nunca seremos capazes de adquirir todo o conhecimento do mundo, mas com vontade e determinação de querer aprender sempre mais, é chegar ao seu auge de vida. Eu não desejo ser a pessoa mais reconhecida do país nem mesmo da cidade, mas sim ensinar realmente ensinar cada um que eu tenha a oportunidade de dar aula, esse será meu maior reconhecimento. 
 
REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Saber histórico na sala de aula. 1997.
DELGADO, Lucilia de Almeida Neves; DE MORES FERREIRA, Marieta. História do tempo presente e ensino de História. Revista História Hoje, v. 2, n. 4, p. 19-34, 2013. 
DE ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. O tecelão dos tempos: o historiador como artesão das temporalidades. 2009.
Cainelli, M. (2012). A escrita da história e os conteúdos ensinados na disciplina de história no ensino fundamental. Educação e Filosofia, Uberlândia, 26(51), 163-184.
CERRI, L. F. Didática da História: uma leitura teórica sobre a História na prática. DOI: 10.5212/Rev.Hist.Reg.v.15i2.264278. Revista de História Regional, [S. l.], v. 15, n. 2, 2010. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/2380. Acesso em: 27 jul. 2022.
Seffner, F. (2010). Saberes da docência, saberes da disciplina e muitos imprevistos: atravessamentos no território do ensino de História. Barroso, Véra Lucia Maciel; Pereira, Nilton Mullet; Bergamaschi, Maria Aparecida; Gedoz, Sirlei Teresinha; Padrós, Enrique Serra (Org.). Ensino de história: desafios contemporâneas. Porto Alegre: EST, 2010. P. 213-229.
SILVA, Claudio Gomes da. A importância do uso das tics na educaçao. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 16, p. 49-59, 2018.
HOFFMANN, Jussara. Avanços nas concepções e práticas da avaliação. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO. 2015. p. 1-7.
Pereira, N. M., & Seffner, F. (2018). Ensino de História: passados vivos e educação em questões sensíveis. Revista História Hoje, 7(13), 14-33.
TOLEDO, Maria Aparecida Leopoldino Tursi. A disciplina de história no império brasileiro. Revista HISTEDBROn-line, v. 17, p. 1-10, 2005.
PLAZZA, Rosimary; PRIORI, Angelo. O ensino de História durante a ditadura militar. In: Congresso UEM. 2008. p. 956-4.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi; KARNAL, Leandro. Por uma história prazerosa e consequente. 2004.
JANZ, Liamara Aparecida Toniolo. Formação Continuada do Professor: uma experiência no espaço escolar. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação, p. 1-20, 2007.
In ALMEIDA, Leandro S. ; TAVARES, José, org. - Conhecer, aprender e avaliar. Porto : Porto Editora, 1998. ISBN 972-0-34724-4. p. 111-132.
“Não basta saber, é preciso saber fazer”

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