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Embargos à Execução - Trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZO (A) DE DIREITO DA “X” VARA DO TRABALHO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO – ESTADO DE SÃO PAULO
Processo Principal nº:
Embargante: VINHO DOCE LTDA.
Embargada: MÉLVIO
VINHO DOCE LTDA., escritório de advocacia inscrito no CNPJ de n
º (Número do CNPJ), com sede em (endereço completo), inclusive já qualificada nos autos do processo em epígrafe, interposto por MÉLVIO, brasileiro, (estado civil), (profissão), inscrito no CPF nº (número do CPF), registrado no RG de nº (número do RG), residente e domiciliado no (endereço), inclusive já qualificada nos autos do processo em epígrafe, através da advogada que assina abaixo, em conformidade com procuração anexada, com poderes suficientes para representar a embargante, sendo seu endereço profissional localizado em (endereço), e e-mail (correio eletrônico), meios utilizados para receber intimações, vem tempestivamente, no prazo legal de 5 (cinco) dias, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, interpor o presente EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL, considerando o artigo 884 da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, em virtude de inconformidade com os termos da decisão que homologou a planilha de cálculos, de folhas: “X”, pelos fundamentos jurídicos manifestados a seguir.
I – DOS VALORES CONTROVERTIDOS E INCONTROVERSOS
Inicialmente, a executada, ora embargante, considerando o artigo 884 da CLT, expõe abaixo os valores controvertidos e incontroversos:
Valor Controvertido R$ ________ (___).
Valor Incontroverso R$ ________ (___).
II - DOS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS	
Após, a executada, ora embargante, solicita que sejam reconhecidos todos os pressupostos referentes ao conhecimento dos embargos à execução.
Em relação as custas processuais no valor de 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos), embora reconheça a necessidade do pagamento considerando com o artigo 789-A, inciso V da CLT, esta norma admite o recolhimento da quantia ao final. Destarte, a executada, ora embargante, deixa de recolher a quantia supramencionada. 
Em relação ao cabimento, considerando o artigo 884 da CLT, é possível a oposição de embargos à execução logo após a penhora de bens do executado. A respeito, vale esclarecer que a executada, ora embargante, fora intimada da penhora dos seguintes bens: “x”, sendo assim, os embargos à execução restam como medida cabível.
Em relação a tempestividade, considerando o artigo 884 da CLT, o prazo para oposição de embargos à execução é de 5 (cinco) dias a contar da intimação da executada, ora embargante referente a penhora de seus bens, a qual ocorreu no dia “x”, motivo pelo qual os presentes embargos à execução são tempestivos.
III – SÍNTESE FÁTICA
O embargado interpôs reclamação trabalhista contra a embargante no dia “x”, requerendo os seguintes pedidos “x”, arbitrados ao final em “x” reais. 
Uma vez procedente a reclamação trabalhista, o embargado propôs execução trabalhista no dia “x”, com apresentação de planilha de cálculo dispondo sobre a quantia atualizada do débito, afirmando que seria de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais).
Todavia, ao analisar a planilha de cálculos anexada ao processo, consta como índice de correção monetária, referente ao próprio mês que o embargado prestou o serviço. Discordando o embargante quanto a forma que se deu a correção dos valores, peticiona os presentes embargos a fim de que o valor total devido seja revisto.
Ademais, o magistrado homologou a planilha de cálculos no dia “x”, sem conceder prazo à embargante para manifestar-se a respeito da planilha anexada ao processo pelo embagado. 
Após, a embargante foi intimada da penhora dos seguintes bens: “X”, no dia “x”, com a finalidade de saldar a dívida. Destarte, cabe os embargos à execução para refutar os valores supostamente devidos pela embargante.
IV – DA PRELIMINAR DE MÉRITO
IV.I – DEFESA CERCEADA 
Ao analisar a síntese fática, observamos que o magistrado homologou a planilha de cálculos no dia “x”, sem conceder prazo à embargante para manifestar-se a respeito da planilha anexada ao processo pelo embagado. 
Todavia, a legislação trabalhista assevera que o executado deve ser intimado para manifestar-se quanto a planilha de cálculo apresentada pelo exequente. É assim que dispõe o parágrafo 2º do artigo 879 da CLT:
[...] § 2º Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. [...]
É importante que o executado possa manifestar-se quanto a planilha de cálculos apresentada pelo exequente a fim de que seja respeitada a norma constitucional quanto a garantia de contraditório e ampla defesa, que consta no artigo 5º inciso LV da Carta Magna. 
Uma vez que o executado, ora embargante, não pode contraditar a planilha de cálculo apresentada pelo embargado, ora exequente, é possível observar que a defesa do executado, ora embargante, foi limitada. 
Consequentemente, o embargante sofreu prejuízos, já que a quantia arbitrada pelo embargado foi aceita sem contestação pelo juízo a quo. Uma vez existentes prejuízos, o ato que levou a homologação do cálculo trabalhista deve ser anulado, considerando artigo 794 da CLT que determina que os atos que implicam prejuízos carecem de ser anulados. 
Em vista do que foi apresentado, solicita-se que a preliminar de mérito seja acatada a fim de anular o ato que homologou a planilha de cálculo do exequente, ora embargado, considerando o artigo 794 da CLT, e consequentemente, que haja concessão de prazo para que o executado, ora embargante, possa contraditar a planilha de cálculos anexada pelo exequente, considerando o parágrafo 2º do artigo 879 da CLT. 
V – DO MÉRITO
Ao analisar a síntese fática, observamos que consta um índice de correção monetária, referente ao valor devido pelo embargante ao embargado, a contar do próprio mês que o embargado prestou o serviço. 
Primeiramente, considerando o artigo 459 da CLT, o valor da remuneração deve ser paga no prazo de um mês, não podendo ultrapassar tal prazo. Por esse motivo, é inadmissível contar a correção monetária do próprio mês que o empregado realizou o serviço. 
A imperiosidade da matéria, inclusive, fez com que o Tribunal Superior do Trabalho versa-se sobre a matéria por meio da súmula 381 do TST:
“[...] O pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido não está sujeito à correção monetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subseqüente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º [...]”
Conforme o texto supradito, a correção monetária deve incidir a partir do mês subsequente àquele que se prestou o serviço, inclusive, foi assim que determinou a sentença trabalhista que ensejou a execução, conforme podemos seu dispositivo a seguir: 
[...]
[DISPOSITIVO DA SENTENÇA] [...]
Destarte, o valor correto é consideravelmente inferior. Aplicando-se a correção monetária a partir do mês subsequente a prestação de serviços, tem-se a quantia de R$ “x” reais, e não de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), conforme alegou o exequente, ora embargado. 
A fim de fundamentar o exposto, anexa-se aos presentes embargos, planilha de cálculo que estipula o valor correto devido pela embargante ao embargado. 
Em vista do que foi apresentado, solicita-se que o mérito seja acolhido, a fim de afastar a aplicabilidade da planilha de cálculo apresentada pelo exequente, ora embargado, que conta com correção monetária a partir do mês trabalhando, acatando-se a planilha de cálculo apresentada pelo embargante nos presentes embargos à execução, que considera a correção monetária a partir do mês subsequente ao mês trabalhado, considerando a súmula 381 do TST. Consequentemente, solicita-se que a penhora seja desconstituída, determinando que não haja qualquer constrição sobre os bens da embargante. 
VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em vista do que foi apresentado solicita-se o seguinte:
A- O conhecimento e procedênciaintegral dos embargos à execução;
B- A autorização de que as custas seja recolhidas ao final, considerando o artigo 789-A da CLT;
C- A intimação do embargado para que querendo apresente sua manifestação no prazo legal; 
D- O acolhimento da preliminar de mérito, a fim de anular o ato que homologou a planilha de cálculo do exequente, ora embargado, considerando o artigo 794 da CLT, e consequentemente, que haja concessão de prazo para que o executado, ora embargante, possa contraditar a planilha de cálculos anexada pelo exequente, considerando o parágrafo 2º do artigo 879 da CLT. 
E- Caso a preliminar não seja acolhida que haja o acolhimento do mérito, a fim de afastar a aplicabilidade da planilha de cálculo apresentada pelo exequente, ora embargado, que conta com correção monetária a partir do mês trabalhando, acatando-se a planilha de cálculo apresentada pelo embargante nos presentes embargos à execução, que considera a correção monetária a partir do mês subsequente ao mês trabalhado, considerando a súmula 381 do TST. 
F- A desconstituição da penhora, determinando que não haja qualquer constrição sobre os bens da embargante. 
VII – PROVAS
Protesta provar por todos os meios de prova admitidos juridicamente, incluindo, mas não se limitando, a prova de perícia técnica. 
Dar-se a causa o valor de R$ “X”.
Nestes termos, pede deferimento. 
(Local) – (Data)
(Nome da Advogada) 
(OAB/UF)

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