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Fichamento_Trafico_Interno_Escravizados_Brasil_1861_1887

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Fichamento sobre o Tráfico Interno de Escravizados no Brasil (1861-1887)
1. Contextualização Geral: O estudo utiliza fontes primárias manuscritas para analisar as
transações envolvendo escravizados, com foco na Província de São Paulo e a influência da
legislação imperial na dinâmica do tráfico interno de escravos.
2. Legislação e Impacto no Tráfico de Escravos: As leis imperiais como a Lei do Ventre-Livre (1871)
e a dos Sexagenários (1885) influenciaram significativamente o tráfico interno, aumentando a
valorização de escravos jovens e alterando as práticas de negociação.
3. Estratégias para Burlar a Legislação: O estudo apresenta exemplos de como os proprietários de
escravos buscavam maneiras de contornar a legislação, como a utilização de procurações para
mascarar a venda de escravos e evitar impostos.
4. Negociação de Crianças: A legislação que proibia a separação de pais e filhos menores durante
a venda foi um fator importante, mas encontraram-se casos em que essa lei foi contornada,
evidenciando a complexidade e as lacunas existentes nas leis da época.
5. Separação de Famílias: O estudo identifica casos em que a legislação foi utilizada para justificar
separações familiares, como no caso de um menino separado de sua mãe em benefício de uma
cláusula de futuros serviços.
6. Comércio de Idosos: A Lei dos Sexagenários regulava a situação de escravos idosos, mas o
estudo mostra que muitas vezes eles eram negociados como parte de transações mais amplas, não
sendo o foco principal.
7. Conflito e Negociação: Havia uma interação complexa entre senhores de escravos, escravizados
e a legislação, onde ambos os lados buscavam usar o campo jurídico a seu favor.
8. Tentativas de Autonomia dos Escravizados: Alguns escravizados tentavam se valer da legislação
para benefício próprio, como no caso de uma cozinheira que tentou acumular pecúlio para comprar
sua liberdade, evidenciando a dinâmica social e as limitações impostas pela estrutura escravista.

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