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HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ESCRAVIDÃO apol1

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Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Considere o seguinte fragmento de texto:
Silvia Lara, Sidney Chalhoub, Manolo Florentino, Hebe Mattos e João José Reis são historiadores que produziram abordagens inovadoras sobre a escravidão na década de 1980. O contexto no qual escreviam era a abertura política do Brasil, duas décadas de autoritarismo político e censura da Ditadura Militar, inspiraram tais autores a repensar a questão da liberdade, luta e resistência dos escravos, e influenciaram a historiografia da escravidão no século XXI.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
Conforme o trecho lido e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil assinale a alternativa correta sobre as temáticas inovadoras que pautaram a historiografia na década de 1980 e sua influência para o século XXI:
Nota: 10.0
	
	A
	Relações mútuas e mudanças dessas três raças, os castigos físicos, família escrava, sexualidade, relação entre a Casa Grande e a Senzala.
	
	B
	Família escrava, negociação, formas de resistência e sobrevivência, os escravos de ganho, as alforrias.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “[...] foi debatido nos anos 1980: família escrava, tráfico de escravos, formas da violência, negociação como instrumento de ação dos escravos, formas de controle do trabalho, mobilidade dos chamados ‘escravos de ganho’, alforrias, estratégias de sobrevivência, entre outros tantos temas. ” (Livro-base, p. 55)
	
	C
	Contribuição dos três elementos humanos: brancos, negros e indígenas, violência e exclusão do escravo.
	
	D
	Negociação, formas de resistência, predominância dos brancos, escravidão indígena.
	
	E
	Escravo como “coisa”, anomia e passividade do escravo, negociação, formas de resistência e sobrevivência.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Considere a seguinte citação:
“Embora em todos os lugares e épocas a escravidão seja facilmente reconhecida como o regime mais eficiente e feroz de arregimentar, conservar e explorar trabalho, tendo por fundamento o direito de um ser humano ser proprietário de outro e deste dispor como mercadoria, ela se mostra distinta no espaço, no tempo e, principalmente, nos modos de usar o escravo.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 11.
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil é correto afirmar sobre a escravidão no Brasil que:
Nota: 10.0
	
	A
	Como processos que aconteceram num passado distante, o sistema de trabalho escravo não permite entender as relações de trabalho atuais.
	
	B
	A escravidão não era só uma relação de trabalho, mas um estatuto jurídico que deixou profundas marcas no Brasil.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p.15-16), a escravidão foi um processo de trabalho e um estatuto jurídico, em que um homem se considerava propriedade de outro, e que envolveu diferentes setores sociais, e que deixou profundas raízes nas relações de trabalho. “A escravidão foi um processo que envolveu toda a sociedade, não apenas os senhores e os escravos. Ela organizava toda a vida social. ” (Livro-base p. 16).
	
	C
	A escravidão organizava e pautava a vida social da elite, as classes ricas estavam distantes do que ocorria nas senzalas, mocambos e plantações.
	
	D
	De modo geral as relações de exploração de um homem por outro seguiram um padrão constante e inalterado em diferentes épocas e lugares.
	
	E
	A escravidão se caracterizou como um processo que envolveu uma relação restrita entre senhores e escravos, isso significa que poucas influências mútuas entre as classes ocorreram neste sistema.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia a seguinte passagem de texto:
“A unidade do reino era mantida a partir do controle exercido pelo manicongo que, da capital, Mbanza Congo, administrava a 'confederação' juntamente com um grupo de nobres que formavam conselho real, cercado por linhagens nobres. As alianças eram construídas, sobretudo, através do casamento, mas eram também fortalecidas pelas relações comerciais e políticas entre as diversas regiões.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORREIA, Stephanie Caroline Boechat. O reino do Congo e os miseráveis do mar. O Congo, o Sonho e os holandeses no Atlântico. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013. 213 f. p. 57.
De acordo com a passagem de texto acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o Reino do Congo:
Nota: 10.0
	
	A
	A sociedade não era hierarquizada, ou seja, não havia diferenciação de classe entre os seus membros.
	
	B
	Outra característica era a descentralização política do Reino do Congo, não havia um centro político a partir do qual o reino era administrado.
	
	C
	Manicongo era o nome dado ao líder do Reino, que governava a partir da capital Mbanza Congo, exercendo poderosa centralização política.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “A estrutura social estava baseada em grupos bem definidos: a nobreza, os aldeãos e os cativos – estes últimos confundidos sempre como prisioneiros de guerra, circunstância na qual alguém poderia ser escravo. As diferenças sociais eram visíveis nas funções de cada grupo e no estilo de vida. A nobreza era toda aparentada do manicongo e vivia nas cidades, especialmente em Mbanza Congo. ” (Livro-base, p. 75)
	
	D
	A aproximação entre os manicongo e os portugueses gerou uma relação constante de entendimento pacífico ao longo dos séculos XVI e XVII.
	
	E
	No Reino do Congo não se utilizava a mão de obra escrava, tal prática foi inaugurada pelos portugueses.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia o seguinte fragmento de texto:
“No final do século XIX, formulações de Spencer e Darwin sobre as culturas e raças influenciaram na estruturação do paradigma do evolucionismo social, o qual foi impulsionado na Bahia por Nina Rodrigues. Ele elaborou descrições de aspectos culturais brasileiros e de tipos humanos e teorizou sobre o movimento social de Canudos.  O racismo científico manteve-se hegemônico até a década de 1930”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAVES, Evenice Santos. Nina Rodrigues: sua interpretação do evolucionismo social e da psicologia das massas nos primórdios da psicologia social brasileira. Psicologia em Estudo. v.8 n. 2. Maringá jul 2003. p. 1.
Considere a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Nina Rodrigues:
Nota: 10.0
	
	A
	Nina Rodrigues defendia um debate racial sem a mácula do preconceito, ou da hierarquização de raças.
	
	B
	Na década de 1930, quando Nina Rodrigues desenvolveu a ideia de racismo científico não estava em voga a ideia de superioridade racial.
	
	C
	As ideias raciais de Nina Rodrigues não preconizavam a ideia de raças superiores e inferiores.
	
	D
	Nina Rodrigues defendia a ideia de raças superiores e inferiores, sua teoria ficou conhecida como racismo científico.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “No final do século XIX, cabe mencionar a forma como Nina Rodrigues também tratou o assunto, dando especial atenção ao debate racial, então muito em voga na época, que apostava na superioridade de algumas raças e na inferioridade de outras.Era o “racismo científico” que pretendia dar áreas de ciência ao preconceito herdado do período colonial” (Livro-base, p. 36)
	
	E
	Por mais que as ideias de Nina Rodrigues ficaram conhecidas como racismo científico, em nada eram preconceituosas.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia a seguinte passagem de texto:
O século XIX é muito caro a nós historiadores, e para nós brasileiros ele se reveste de um caráter também especial. Foi o século em que a história se estruturou como uma disciplina, com métodos e práticas próprios. No Brasil do século XIX foi o momento em que se forjaram as primeiras narrativas do estado nacional independente, entre elas as relativas a formação do povo brasileiro. 
Fonte: texto elaborado pelo autor da questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Karl Friedrich Von Martius:
Nota: 10.0
	
	A
	Como elementos fundantes da população brasileira a teoria das três raças de Martius foi construída de maneira equilibrada, cada raça ocupando em parcelas iguais de importância para a formação do povo brasileiro.
	
	B
	Martius considerava que o Brasil era formado a partir da união entre três raças, a de cor de cobre ou americana, a de cor branca ou caucasiana e a de cor preta ou etiópica.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p. 32) “Martius (1844) ia em busca das origens e dos povos fundadores, porém, ao incluir os três, não o fazia de modo equilibrado ou democrático. Para ele, os portugueses eram a força primordial, os conquistadores. Para ele, não haveria ‘dúvida que o Brasil teria tido um desenvolvimento muito diferente sem a introdução dos escravos negros ‘(Martius, 1844, p. 1). Ainda que subalternos, os escravos e seus descendentes tinham algum lugar na história. O passar dos anos faria mostrar que isso não era algo óbvio. ” Livro-base, p. 32)
	
	C
	A matriz africana era considerada fundamental entre as três raças, porque Martius acreditava na preponderância escrava negra em relação aos brancos.
	
	D
	A noção de Von Martius não se popularizou, tornando-se letra morta, apesar do prêmio concedido a ele pelo recém-formado IHGB.
	
	E
	Era óbvio em Martius (ficou claro posteriormente) que o lugar ocupado pelos negros e seus descendentes na formação do povo brasileiro iria sobrepujar as demais raças.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia o seguinte fragmento de texto:
“Os escravos são as mãos e os pés do senhor do engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente. E do modo como se há com eles, depende tê-los bons ou maus para o serviço. Por isso, é necessário comprar cada ano algumas peças e reparti-las pelos partidos, roças, serrarias e barcas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1982. p. 32
De acordo com este fragmento e o livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os trabalhos desempenhados pelos escravos no Brasil.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Os escravos vinham para trabalhar para os “homens bons” (brancos) cuidando da contabilidade nos seus negócios.
	
	B
	Trabalho pesado envolvia o corte de cabelo, transporte de detritos para a praia, serviço de entrega de mercadorias e recados.
	
	C
	Escravos de eito eram aqueles que trabalhavam nas cidades, e escravos de ganho nas lavouras.
	
	D
	As mais diversas atividades eram realizadas pelos escravos, sejam as pesadas, na lavoura ou na mineração, sejam as urbanas, que eram consideradas de ganho, pois os lucros eram entregues ao senhor.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil) “Não havia, particularmente, trabalho que não fizessem. O mais comum era o trabalho pesado, de plantio e colheita de cana e de café e na mineração do ouro. Mas eles também vendiam coisas pelas ruas das cidades, cortavam cabelos pelas praças, cuidavam das casas e até administravam os negócios de seus senhores. ” (Livro-base, p. 17)
	
	E
	O trabalho pesado no eito (plantio, colheita de cana por exemplo) era realizado todo o tempo com mãos e pés acorrentados, além dos grilhões, esses utilizados nos castigos.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia o excerto de texto:
“Os nomes das nações africanas no Brasil, marcas com que os traficantes e os senhores classificavam seus cativos, não se referiam necessariamente às origens étnicas destes, mas aos portos, reinos, ilhas ou à área geográfica em que haviam sido embarcados.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARÉS, Luis Nicolau. AFRICANOS OCIDENTAIS.  In: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 80.
Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasill, assinale a alternativa correta sobre a heterogeneidade dos escravos no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	Os diferentes portos de origem dos capturados serviram para criar uma união entre os escravos de diferentes etnias no território brasileiro.
	
	B
	Muitas revoltas de escravos contra seus senhores aconteceram justamente porque os participantes eram ligados a uma origem étnica comum.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Essas diferenças se manifestaram de modo muito claro até mesmo nas revoltas escravas, quase sempre carregadas de significado étnico, como a revolta dos malês, formada por escravos muçulmanos [...] Por fim, ainda se tratando de revoltas, muitos senhores e traficantes preferiam misturar escravizados de diferentes origens para evitar a interação entre eles, minando potenciais revoltas. ” (Livro-base, p. 96)
	
	C
	Os senhores preferiam colocar juntos etnias semelhantes a fim de evitar revoltas e assim preservar seu capital.
	
	D
	Os escravos adotavam seus nomes por conta própria, tais registros podem ser verificados em registros de batismo, casamentos e óbitos.
	
	E
	Todos os escravos eram denominados a partir da concepção religiosa que possuíam.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia a passagem de texto:
“As sociedades escravistas nas Américas foram marcadas pela rebeldia escrava. Onde quer que o trabalho escravo tenha existido, senhores e governantes foram regularmente surpreendidos com a resistência escrava. No Brasil, tal resistência assumiu diversas formas.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Albuquerque, Wlamyra R. de. Fraga Filho, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006. p. 117.
Segundo os fragmentos de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre as formas de resistência dos escravos no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	A rebeldia acontecia cotidianamente e, sempre, por meios violentos, matavam-se os senhores e seus familiares, organizavam-se rotineiramente revoluções nas cidades
	
	B
	Aceitação dos termos firmados pelos senhores era a maneira mais adequada de resistir para os escravos, afinal a escravidão era um estatuto jurídico inquebrantável.
	
	C
	Sabotagem na produção, lentidão nos trabalhos, negociação de cotas de produção, essas e outras formas de resistência eram comuns na história do escravismo no Brasil.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base:“A pena para um senhor mais exigente ou um feitor mais impertinente poderia se dar de vários modos: assassinatos, ferimentos, suicídios, por exemplo, mas também por meio de formas variadas de sabotagem. Para um escravo de engenho de açúcar, bastava esmagar um limão sobre os tachos de preparação da garapa para estragar a produção ou, simplesmente, provocar uma pequena fagulha no canavial, que arderia por dias até comprometer toda a safra. Muitos senhores sabiam disso e recomendavam agir de modo “político” com os escravos. ” (Livro-base, p. 118)
	
	D
	A negociação entre senhores e escravos era praticamente inexistente durante o escravismo no Brasil, a razão é simples, os senhores não podiam ser complacentes sob pena de perderem sua autoridade.
	
	E
	As reivindicações dos escravos ocorriam, entre elas a permissão de realizar um plantio, uma cota de produção menor, a troca de um feitor, mas elas ocorreram durante o século XVII, período em que o escravismo realmente foi duro com os escravos.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Considere a seguinte informação:
“O suposto patriotismo do autor é unilateral e engajado: o Brasil defendido com unhas e dentes é o da aristocracia branca e da família real. Sua teoria da miscigenação racial comprova e defende um suposto branqueamento total da população, o extermínio de índios e negros enquanto expressão fenotípica. Logo, seu postulado é o da supremacia branca sobre os demais, sob o manto de democracia.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA, Valder. Varnhagen e a 'invenção' da história do Brasil. https://anovademocracia.com.br/no-31/418-varnhagen-e-a-invencao-da-historia-do-brasil Acesso em: 31 out 2019.
De acordo com os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o pensamento de Francisco Adolfo de Varnhagen:
Nota: 10.0
	
	A
	Varnhagen transmite a ideia de que os africanos eram pessoas ligadas à ideia de união monogâmica.
	
	B
	O autor de História Geral do Brasil considerava baixa a taxa de fecundidade dos escravos africanos.
	
	C
	Para Varnhagen os africanos eram sexualizados e promíscuos, por isso destacava a fecundidade dos escravos.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p. 35) Além de tudo isso, ainda comenta, em uma breve frase, sobre sua “fecundidade”, que permitiria “povoar o orbe todo de negreria”. Esta última frase é marcante: a ideia de que os africanos seriam mais sexualizados que outros povos e de tal forma promíscuos plantou raízes profundas na sociedade brasileira.
	
	D
	Os escravos eram colocados em pé de igualdade com os brancos, pois eram voltados a estabelecer laços familiares.
	
	E
	Baixa fecundidade e tristeza profunda caracteriza o perfil dos escravos no entendimento de Varnhagen.
Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Considerando o fragmento de texto:
“O negro foi exposto a um mundo social que se organizou para os segmentos privilegiados da raça dominante. [...] O negro permaneceu sempre condenado a um mundo que não se organizou para tratá-lo como ser humano e como ‘igual’."
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Florestan. O Negro no mundo dos Brancos. São Paulo: Global. 2013. p.15-16. 
Tendo em vista a citação acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a Escola Sociológica de São Paulo, sobretudo no pensamento de Florestan Fernandes:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	O pensamento de Fernandes refuta a ideia de exclusão e discriminação e corrobora com a ideia de Freyre de uma escravidão vista como benevolente.
	
	B
	Enquanto os trabalhos de Freyre demonstravam um processo de mestiçagem cultural no Brasil, Florestan Fernandes, crítico a estas ideias, focalizava a exclusão e a discriminação vigentes.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Foi a partir dos trabalhos de Florestan Fernandes e Roger Bastide que se iniciou a chamada Escola Sociológica Paulista, como também ficou conhecida essa geração de cientistas sociais. Foi o primeiro bastião de crítica às ideias de Gilberto Freyre, refutando de modo claro qualquer referência à chamada democracia racial, ideia que, segundo eles, seria própria do pensamento freyreano e na qual a escravidão seria vista como tendo sido benevolente, com boas relações entre senhores e escravos. ” (Livro-base, p. 41)
	
	C
	Segundo Fernandes a violência escravista era menor no Brasil nisto ele se aproxima de Freyre.
	
	D
	A Escola Sociológica de São Paulo buscava ver a situação do negro do Brasil de maneira romanceada.
	
	E
	Foi a primeira grande Escola Sociológica a aceitar as proposições de Freyre sobre democracia racial.
Você assinalou essa alternativa (E)

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