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HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ESCRAVIDÃO apol2

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Questão 1/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia o trecho de texto:
“Sendo o escravo ao ganho aquele que se lançava às ruas por própria conta, em busca do ganho de cada dia, prestando contas ao senhor ou senhora ao final do dia ou em dias estipulados, sua inserção se contrapunha àquela do escravo meramente alugado pelo seu senhor e que trabalhava sob a supervisão de outrem que substituía a autoridade senhorial”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MACHADO, Maria Helena P. T. Sendo Cativo nas Ruas: a Escravidão Urbana na Cidade de São Paulo. IN: PORTA, Paula (org). História da Cidade de São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 2004. p. 17.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os “negros de ganho”:
Nota: 10.0
	
	A
	Os negros eram contratados para serviços diversos, como carpinteiros, carregadores, vendedores, a maior renda o senhor deixava para os próprios cativos.
	
	B
	A prática do ganho existia no século XVI e XVII, e entrou em declínio no século XIX com o aumento das cidades.
	
	C
	A prática do ganho era pouco disseminada, portanto, sua regularização era desnecessária segundo as autoridades.
	
	D
	A prática do ganho abarcava diversas atividades, os escravos eram barbeiros, carpinteiros, carregadores, vendedores, e ao final do dia entregavam a maior parte do “seu ganho” para o senhor.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Os ‘negros de ganho’, ‘ao ganho’ ou ‘ganhadores’ eram escravos empregados nas mais diversas atividades: barbeiros, vendedores, carregadores, oficiais de carpinteiro, pedreiro e outros tantos. O que fazia, então, com que trabalhadores escravos empregados em atividades tão díspares fossem rotulados com o mesmo adjetivo? O fato de que eram contratados para esses serviços e a renda ia, predominantemente, para seus senhores, ainda que parte expressiva pudesse ficar nas mãos dos escravos. (Livro-base, p. 178)
	
	E
	Negros de ganho eram aqueles que os senhores ganhavam como herança, ou seja, quando um senhor morria, eles transferiam o plantel em testamento.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia o seguinte trecho de texto:
“Fato que salta à vista para quem procura se informar acerca da escravidão no Paraná no século XIX é o reduzido número de cativos. [...] Por exemplo, para o ano de 1824, a então freguesia (de São José dos Pinhais) teve o maior índice dos proprietários com cinco ou menos cativos de todo o Paraná (85,5%). "
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES, Luiz Adriano Gonçalves. Família e trabalho escravo. Sociedade e poder em São José dos Pinhais no século XIX. http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images/Textos3/luiz%20adriano%20gonalves%20borges.pdf. Acesso em: 04 nov. 2019
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a escravidão fora do perímetro da plantation:
Nota: 10.0
	
	A
	Podemos afirmar que o número de escravos era elevado nas regiões de periferia, ou seja, distante do modelo de economia baseada no latifúndio e exportação.
	
	B
	Nas regiões periféricas e de intensa presença de cafezais como o Vale do Paraíba, as fazendas tinham reduzido número de escravos.
	
	C
	A escravidão não ocorria apenas nos grandes centros agroexportadores, apesar de em número menor, o trabalho não prescindia desta mão de obra.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Existe uma noção difusa de que essa região quase não viveu a escravidão, ou a viveu apenas de modo residual. Contudo, quando vamos aos dados demográficos para ver o quanto havia de escravos, descobrimos que eles variavam entre 22% e 8% entre 1772 e 1874. De qualquer maneira, mesmo com uma presença escrava expressiva, o tamanho das escravarias no Paraná era, em geral, menor que em outras partes do Brasil. Em geral, o tamanho das escravarias não passava de 20 pessoas, ainda que a parte mais densa estivesse nas propriedades com até quatro escravizados. ” (Livro-base, p. 150)
	
	D
	O caso de São José dos Pinhas é emblemático, pois aí o número de escravos ultrapassava em número de cativos, inclusive, de áreas cafeeiras ou de mineração.
	
	E
	São José dos Pinhais foi o maior centro de venda de escravos no século XIX, pois era importante no fornecimento de charque para a região cafeeira.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia a passagem de texto:
“As pequenas explorações policultoras desenvolvidas no entorno da grande exploração monocultora apoiando sua manutenção por meio de uma produção diversificada, em um primeiro momento, foram chamadas de agricultura de subsistência. ”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RABALIOLLI, J. A.; da Cunha, A. S.; Oliveira, I. L. de; Miorin, V. M. F. Evolução das categorias de propriedade da terra no Brasil. Revista OKARA: Geografia em debate. João Pessoa - PB. v. 9, n. 3, p. 410-427. p. 421.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre as pequenas propriedades de terra e o trabalho nelas empregado:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	A maioria das pequenas propriedades se dedicava a monocultura e mantinha imensa escravaria.
	
	B
	As pequenas propriedades produziam arroz, feijão, milho, trigo, para exportação, e possuíam poucos escravos.
	
	C
	As pequenas propriedades produziam gêneros voltados ao abastecimento interno, em geral tinham poucos escravos.
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Como produtos voltados para o abastecimento, encontrávamos arroz, gado, vários tipos de farinha, feijão, milho e trigo, sem esgotar a lista. Contudo, a maioria das propriedades que se dedicavam a esses negócios eram pequenas, com poucos escravos e muito dependentes da mão de obra familiar e dos chamados agregados, pessoas que acabavam se empregando nas propriedades de outros em condições precárias de trabalho, ainda que não fossem escravos. ” (Livro-base, p. 149)
	
	D
	As pequenas propriedades produziam para o mercado externo com umas vasta mão de obra escrava.
	
	E
	As pequenas propriedades usavam força de trabalho variada, homens brancos pobres, escravos, mas sua produção em todos os estabelecimentos era para subsistência.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 4/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia os excertos de texto:
“O resultado foi que os negros, ex-escravos, optaram por permanecer no campo ocupando pequenos pedaços de terras, ao menos os que lograram tal feito, geralmente sob um sistema de parceria, nos quais cedia parte de sua produção ao dono da terra que cultivava. " 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAÇÃO, Felipe Quartim Barbosa. REZENDE FILHO, Cyro de Barros. Papel dos escravos negros após a abolição. Revista Semina. v. 9, n. 2, 2011. p. 10. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os negros no período pós abolição:
Nota: 10.0
	
	A
	Com o fim da escravidão um grande corpo de desempregados se formou, na maior parte dos casos os libertos deixaram as fazendas e foram para as cidades para serem empregados na indústria.
	
	B
	Os negros foram incorporados na sociedade branca, que já cansada da escravidão, os considerava indivíduos como quaisquer outros.
	
	C
	Os negros foram vistos como “classe perigosa”, alguns setores defendiam o alistamento no exército para discipliná-los.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Por outro lado,houve debates no parlamento sobre como criar mecanismos para controlar os libertos, tidos, ao mesmo tempo, como mão de obra e ameaça. Havia quem sugerisse aumentar o controle policial para conter as novas 'classes perigosas' e também quem se manifestasse a favor de convocar todos os libertos para o exército, de modo a discipliná-los. O medo dos ex-senhores era grande; porém, a ameaça era mínima: os libertos estavam preocupados com outras coisas, bem mais importantes, na verdade. Eles já andavam arrumando trabalhos diversos tanto em áreas urbanas quanto no campo, ainda que, muitas vezes, em condições duras e em um ambiente marcado por forte competição. ” (Livro-base, p. 220)
	
	D
	Os senhores ficaram tranquilos com relação a retaliações ou revoltas, até porque os libertos apesar da imensa desigualdade e competição que enfrentavam nas mais diversas carreiras, não conseguiam se unir em prol de seus interesses.
	
	E
	Os libertos conseguiam trabalhos como assalariados com as mesmas condições que eram obtidos pelos brancos, ou seja, a mudança de suas condições de escravos para libertos alterou completamente a forma com que a sociedade branca os encarava.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia o fragmento de texto:
“Uma boa quantidade de estudos tem demonstrado que o tráfico intra e interprovincial fora responsável por processos migratórios intensos, volumosos e prolongados, quando igualmente se verificaram profundas transformações na sociedade brasileira. "
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PIRES, Maria de Fátima Novaes. Travessias a caminho – Tráfico interprovincial de escravos, Bahia e São Paulo (1850-1880). Revista África(s), v. 04, n. 8, p. 63-78, jul. dez. 2017. p. 64.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o tráfico intrarregional e interprovincial de escravos no século XIX:
Nota: 10.0
	
	A
	O tráfico intraprovincial ocorria quando o escravo era vendido em uma região próxima, já o interprovincial era a venda do escravo na mesma cidade.
	
	B
	O tráfico intrarregional ocorria quando o escravo era vendido numa região próxima, já o tráfico interprovincial era realizado entre regiões distantes.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “O primeiro, intrarregional, ocorria quando um escravo era vendido para uma região próxima. Esse movimento se dava pela variação da pujança econômica das regiões próximas. Em alguns momentos, a lavoura de exportação de alguns produtos era mais lucrativa que outra, e isso fazia com que os escravos da região menos dinâmica fossem vendidos para aquela mais potente. Ou, talvez, escravos que trabalhassem nas lavouras de produção de alimentos fossem vendidos para as lavouras de exportação. O outro efeito do tráfico interno era o mercado interprovincial. Este se refere ao movimento de venda e compra de escravos entre regiões distantes. No caso mais conhecido, na segunda metade do século XIX, a Região Sudeste do Brasil comprava escravos vindos das Regiões Norte, Nordeste e Sul. ” (Livro-base, p. 201)
	
	C
	O tráfico interprovincial no século XIX ocorria de regiões do Sudeste, onde a produção de café diminuía, para a região Nordeste onde o comércio de cana-de-açúcar crescia.
	
	D
	A dinâmica de deslocamento do tráfico de escravos está relacionada à baixa expectativa de vida e natalidade, ou seja, regiões com baixa taxa de natalidade vendiam escravos para regiões com índices elevados.
	
	E
	O tráfico intrarregional e interprovincial se estabeleceu de acordo com a variação da pujança econômica das regiões, porém não tem relação com a questão da extinção do tráfico transatlântico.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia o fragmento de texto:
“Com a Lei do Ventre Livre, de 1871, houve a criação do fundo de emancipação dos escravos, mas que deveria se pautar pela matrícula dos mesmos. Independentemente do tempo, no entanto, se o escravo não fosse matriculado, o senhor poderia perder sua propriedade. [...] " 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REZENDE, Rodrigo Castro. Paternalismo e liberdade no norte de Minas Gerais oitocentistas. In. Caminhos da liberdade: histórias da abolição e do pós-abolição no Brasil. ABREU, Martha Abreu. PEREIRA, Matheus Serva (orgs.) Niterói: PPGHistória: UFF, 2011. p. 154-155.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre as influências da Lei do Ventre Livre:
Nota: 10.0
	
	A
	Foi uma lei transformadora que mudou completamente a relação entre o senhor e o escravo, até porque o senhor tinha o dever de indenizar os seus escravos logo quando nasciam.
	
	B
	Era um instrumento legal que foi utilizado para pressionar os donos de escravos, que tinham que matricular os seus cativos, bem como permitia ao escravo obter a alforria, sem a autorização do senhor, e possibilitava a acumulação de um pecúlio.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Esta lei não era, em si, necessariamente transformadora, mas os escravos foram aprendendo usar a norma como campo de batalha. A legislação do Ventre Livre previa algumas coisas importantes: a possibilidade de o escravo comprar sua alforria mesmo sem a autorização do seu senhor (o que antes era impossível), a possibilidade oficial de os escravos terem um pecúlio (economias advindas de alguma remuneração) e a necessidade de matricular os escravos, o que permitiria identificar aqueles que haviam sido trazidos para o Brasil entre 1831 e 1850, período entre duas leis que proibiam o tráfico e, no qual, o próprio ingresso de escravos já seria proibido. ” (Livro-base, p. 216)
	
	C
	A Lei do Ventre Livre foi um passo importante para a completa libertação dos escravos, porém não podemos esquecer que ela não permitia que os escravos comprassem sua alforria, o que em parte desestimulou as instituições que mantinham fundos para a abolição.
	
	D
	A Lei do Ventre Livre foi a única lei de caráter emancipatório do século XIX, e por isso teve um efeito importante para o fim da escravidão no Brasil.
	
	E
	A Lei do Ventre Livre possibilitava ao escravo comprar sua alforria sem autorização do senhor, mas ela era categórica em prever que os escravos não poderiam guardar um pecúlio, claramente tal dispositivo legal agia no sentido de defender as posições escravistas, uma vez que assim o escravo jamais compraria sua liberdade.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Atente para trecho de texto a seguir:
“Foram estabelecidos, pois, dispositivos que naturalizavam e legalizavam o castigo físico, bem como a sujeição das populações escravizadas e "formas de governo", institucionalizadas pelas leis e pela circulação de ideias como aquelas presentes em manuais especialmente elaborados para o uso dos senhores". 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 27.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os castigos físicos contra os escravos:
Nota: 10.0
	
	A
	A violência, no entanto, não era aceitável e nem tolerável, a negociação sempre prevalecia.
	
	B
	Os castigos eram um elemento fundamental para disciplinar os escravos, estavam ligados diretamente ao sistema produtivo predominante.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base (GIL, Tiago. História e Historiografia da Escravidão no Brasil, p.144) "A característica disciplinadora do castigo – que nem sempre era explicitadanos discursos coloniais – constituía-se, no entanto, como elemento fundamental, pois permitia a conexão entre trabalho compulsório e produção lucrativa.  Os castigos eram um elemento essencial para garantir a produtividade e o lucro, ou seja, não eram apenas abusos de feitores que se passavam na rigidez. Eram, inclusive, uma marca do sistema escravista, ainda que parte da historiografia minimize esse fator. Aliás, a violência era considerada aceitável e recomendável, ainda que até certo ponto, sendo o excesso considerado prejudicial, pouco cristão e perigoso. Muitos tratadistas católicos argumentaram contra os abusos senhoriais, ainda que nunca tenham, de todo, recriminado a violência".
	
	C
	Os castigos eram utilizados principalmente quando os escravos chegavam às fazendas, a maior parte dos historiadores acredita que eram utilizados com o intuito de disciplinar na chegada do escravo, e pouco utilizados no cotidiano de trabalho.
	
	D
	Diversos tratados católicos propagandeavam o uso da violência nos castigos como única forma de expiação dos pecados dos negros, portanto a Igreja como instituição não amenizou tais abusos por parte dos senhores.
	
	E
	Um escravo era sempre colocado como “carrasco”, ou seja, era ele que na maior parte das fazendas era responsável por desferir os piores castigos, a explicação é simples, quando um negro batia em outro, a obediência era maior por parte de quem era castigado.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Considere o trecho de texto:
“Além do clima que degenerava a 'capacidade mental humana', da escravidão e da mistura indiscriminada de raças que impediam o desenvolvimento do país, havia mais dois aspectos de enorme relevância na composição da imagem que Ewbank construiu sobre o Brasil, os quais o viajante também considerou como elementos impeditivos ao progresso e desenvolvimento [...]”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PAULINO, Carla Viviane. O “Império do atraso”: Monarquia e Catolicismo no Brasil a partir dos escritos de Thomas Ewbank (1846-1856). Anais do XXVI Simpósio Nacional de História - ANPUH • São Paulo, jul. 2011 http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1308167783_ARQUIVO_ARTIGOANPUHNOVO.pdf. Acesso em: 05 nov. 2019
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre os relatos de Ewbank:
Nota: 10.0
	
	A
	O viajante ficou satisfeito ao ver tanto progresso e tanta gente produzindo riqueza, mesmo que fossem escravos.
	
	B
	Observou o atraso da elite brasileira cuja mentalidade considerava o trabalho manual desonroso.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Ewbank ficou impressionado com as relações de trabalho no Brasil e percebeu que o problema era muito mais profundo: ‘A inevitável tendência da escravidão por toda a parte é tornar o trabalho uma atividade desonrosa’, avaliou ele, argumentando que a ‘escravidão negra é regra no Brasil, e os brasileiros se retraem como que horrorizados ante qualquer emprego manual’, captando com exatidão aquela aversão ao tal trabalho ‘mecânico’. “ (Livro-base, p. 190)
	
	C
	Ficou impressionado com a escravidão e sua capacidade de trazer progresso e desenvolvimento.
	
	D
	Expôs sua contrariedade com a escravidão, mas não criticou o fato de ela ser um dos motivos de o Brasil possuir relações de trabalho atrasadas.
	
	E
	Restringiu seu olhar para as belezas naturais, a variedade das comidas e dos tipos humanos, pouco notando sobre as relações de trabalho existentes no Brasil do período.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Leia o extrato de texto:
“Quando analisamos estas fontes primárias manuscritas, em um primeiro momento, notamos ter sido a maior parte dos cativos transacionada em grupos de três ou mais indivíduos, nos quais os homens jovens constituíram a grande maioria.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSSINI, Gabriel Almeida Antunes. Apreciações acerca do tráfico interno de escravos no oeste da Província de São Paulo (Rio Claro, 1861-1869). p. 21. https://www.anpec.org.br/encontro/2012/inscricao/files_I/i2-a1b58c1a5ce70c392c2a5bd4fe631f9a.pdf. Acesso em: 06 nov. 2019.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre o perfil dos escravos vendidos através do tráfico interno na segunda metade do século XIX:
Nota: 10.0
	
	A
	O auge do tráfico interprovincial aconteceu no início do século XIX, os senhores anteviam que as regras e a burocracia iriam dificultar tal comércio e investiram em novos planteis na década de 1820.
	
	B
	As crianças eram a maior parte dos escravos transferidos no período, porque assim podiam ser empregadas imediatamente, além de terem muitos anos para serem exploradas.
	
	C
	Com o fim do tráfico transatlântico adquirir mulheres como escravas era considerado um problema, porque elas eram mais caras que os homens e seus filhos, a partir de 1850, já nasciam livres.
	
	D
	O tráfico interprovincial era muito importante, porque para os escravos esta prática beneficiava a formação de novas famílias.
	
	E
	A maior parte dos escravos transferidos ocorreu na segunda metade do século XIX, em sua maioria eram jovens e do sexo masculino.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “O perfil do escravo vendido no tráfico interno, nos anos 1860 a 1880, era variado, mas não completamente. A maior parte deles estava entre os 15 e os 24 anos, com predominância para o sexo masculino, ainda que a procura por mulheres jovens também fosse alta. Esses dois perfis tinham sua razão de ser. A procura por homens jovens era uma constante na demografia do tráfico, pois estavam no auge de suas idades economicamente produtivas e permaneceriam assim por alguns anos, de tal maneira que poderiam ser imediatamente empregados no serviço. ” (Livro-base, p. 204)
Questão 10/10 - História e Historiografia da Escravidão do Brasil
Considere o trecho de texto:
“Um produto que bem exemplifica o uso ambivalente e as estratégias encontradas para demarcar as fronteiras, pelos pratos, entre senhores (ou livres) e escravizados é o milho, muito comum na América então portuguesa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VIOTTI, Ana Carolina de Carvalho. Da obrigação de alimentar os escravos no Brasil colonial. Estudos Históricos Rio de Janeiro, v. 32, n. 66, p. 5-32, jan. abr. 2019, p. 21.
Considerando o anúncio acima e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da Escravidão no Brasil, assinale a alternativa correta sobre a alimentação dos escravos:
Nota: 10.0
	
	A
	A dieta dos escravos permanecia a mesma em termos de variedade e quantidade em diferentes regiões e diferentes senhores.
	
	B
	A cachaça era recusada pelos senhores porque a experiência demonstrou que muito escravos se tornavam viciados no produto.
	
	C
	Havia relatos de alimentação variada em algumas fazendas, enquanto em outras os escravos se viravam como podiam, inclusive capturando ratos para incrementar a alimentação.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Esta é a afirmação correta porque segundo o livro-base: “Inúmeros relatos, feitos tanto por estrangeiros como por portugueses, enfatizam a precariedade da alimentação dos escravos ao longo de todo o período colonial. Há relatos de que, para combater a fome, escravos capturavam ratos no canavial, onde abundavam, e os assavam. ” (Livro-base, p. 141)
	
	D
	Os escravos ficavam o dia inteiro sem comer, eram alimentadas assim que chegavam do eito à noite.
	
	E
	Não havia relatos de boa alimentação, pelo contrário, a alimentação era boa variada e com porções mínimas em todas as fazendas.

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