Prática em serviço social IV- atividade 3

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Cátia é uma assistente social com ampla experiência na área social em projetos de assessoria e consultoria. Ela foi contratada por uma prefeitura de médio porte para prestar assessoria e consultoria junto às expressões da questão social no programa social de combate ao trabalho infantil. A empresa tem uma grande preocupação no que se refere à questão do trabalho infantil e assume, perante a sociedade, o compromisso de combater essa prática. A atuação da profissional se daria de modo a sugerir técnicas, propor ideias e elaborar caminhos para a execução desse projeto social voltado para esse público-alvo, viabilizando o enfrentamento do trabalho infantil por meio do diagnóstico socioterritorial e da criação de estratégias para minimização dessas expressões da questão social. No entanto, a equipe integrante do projeto social da empresa exige a participação da profissional no sentido de que ela execute esses caminhos, fornecendo os devidos cursos de capacitação para os técnicos que atuariam diretamente no projeto, pois entende-se que a participação da assistente social é fundamental, haja vista que consideram essa atuação voltada a uma autoridade de mando, cabendo a ela intervir nessa realidade.
Diante da situação apresentada, pedimos a você, estudante, que se coloque na posição dessa profissional de Serviço Social contratada. Como seria a sua atuação nessa realidade social? Quais seriam as diferentes manifestações dessa questão social? Qual o compromisso ético-político do Serviço Social diante da consolidação e ampliação de direitos desse público-alvo?
Infelizmente, atualmente, ainda encontramos situações como a que o texto apresenta no cotidiano dos assistentes socias, contratados para atuar junto a órgãos públicos e privados no enfrentamento de tal situação. Minha atuação seria de forma conjunta e participava, fornecendo não só aos técnicos, mais também a todos que fizerem parte do projeto, tanto diretamente, como indiretamente, todas as informações necessárias para que o projeto tenha um bom andamento e seja bem-sucedido, pois um trabalho em conjunto é muito importante para que se tenha sucesso. O fortalecimento em conjunto dos mecanismos de atuação das ações integradas vem sendo de grande importância na promoção e proteção dos direitos das crianças e adolescentes em todo o seu território. Esses serviços inicialmente se dão através da constituição de espaço de convivência, formação para a participação e cidadania, desenvolvimentos do protagonismo das crianças e dos adolescentes, como também estão focados na distribuição de renda e inclusão social, das crianças e adolescentes retirados do trabalho precoce e inseridos nos Serviços de Convivência ou em outras atividades socioeducativas de uma rede de proteção. A inclusão educacional, defender o direito de todos os indivíduos participarem, de uma forma consciente e responsável, na sociedade de que fazem parte, e de serem aceitos e respeitados naquilo que os diferencia dos outros. Porém, a proteção da assistência social tem que ir muitas vezes além do programa definido, como verificar as famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e psicológicos, abuso e exploração sexual, situação de rua, entre outras estratégias consideradas fundamental no processo de prevenção e o enfrentamento ao trabalho infantil no país. Sabemos que nestes últimos anos no enfrentamento ao combate do trabalho infantil, houve um significativo avanço em relação à atuação do Sistema Único de Assistência Social no aprimoramento dos programas voltados à proteção e garantias de direitos da criança e do adolescente, porém existe um longo processo até alcançar o objetivo de erradicar a exploração do trabalho infantil.