Correção da Prova Final

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Correção da Prova Final
Questão 1
Respondida
Segundo matéria publicada pelo Portal Brasil do Governo Federal em 16/02/2012, utilizando-se de dados de pesquisa da organização internacional União Parlamentar, “embora representem 51,7% dos eleitores brasileiros, a participação das mulheres na Câmara dos Deputados é de 9%, número semelhante aos 10% registrados no Senado. São Paulo, a maior cidade do País, possui os mesmos 9% de vereadoras na Câmara Municipal. No Poder Executivo, a situação não é diferente: das 26 capitais, somente duas têm mulheres como prefeitas.
A tímida representação feminina no Poder Legislativo se mantém inalterada mesmo depois da aprovação daLei Eleitoral 9.100, promulgada em 1995, segundo a qual 20% [das candidaturas em cada partido] deveriam ser ocupados pelas mulheres. Em 1997 é alterada para o mínimo de 30%.
Em 2010, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promoveu uma reforma na lei, tornando obrigatória 30% a proporção mínima de participação das mulheres [nas candidaturas], mas os partidos políticos alegam dificuldades em atrair as mulheres para seus quadros. Nas últimas eleições legislativas, a média de candidatas à Câmara dos Deputados foi de 19%; para as assembleias legislativas, 21%.
Para o professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, José Eustáquio Diniz Alves, o fenômeno não decorre da carência de mulheres aptas a concorrer, mas antes do modo como os partidos são organizados: “Eles são controlados por homens, que dão pouco espaço para as mulheres estruturarem suas campanhas”, diz.”
Tendo em vista a desigualdade política existente entre os gêneros no Brasil, é correto afirmar que:
· Nada vai resolver essa situação, pois a cultura do machismo faz parte do Brasil.
· Essa questão não tem relevância real para a dominação política no Brasil.
· As mulheres brasileiras não se dedicam muito à atividade política.
· É preciso mudar a cultura política no Brasil por meio de transformações efetivas que levem à redução das desigualdades de gênero.
· Os partidos brasileiros precisam separar homens e mulheres de suas bases.
Sua resposta
É preciso mudar a cultura política no Brasil por meio de transformações efetivas que levem à redução das desigualdades de gênero.
A cultura política no Brasil impõe imensos desafios para o encontro de relações mais justas os espaços de disputa do poder e de cargos de dominação política. Questões de classe, étnicas e questões de gênero precisam ser levadas em consideração na realização de ações efetivas capazes de transformar qualitativa e quantitativamente as relações de poder e dominação políticas do país.
Questão 2
Respondida
Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, publicada em junho de 2015, “o Brasil está entre os 15 países com maior desigualdade no mundo. Embora a vida dos mais pobres tenha melhorado na última década, não há consenso se diminuiu o abismo entre os que estão no alto e na base da pirâmide social.”
Considerando que a dominação política no Brasil tem cortes econômicos, pois a desigualdade ainda é muito grande, seria correto propor mudanças por meio...
I – da formação política dos mais pobres, para que tomem consciência do processo de dominação político e econômico.
II – de manifestações que visem diminuir os impostos.
III – do fortalecimento de entidades da sociedade civil, para que estas possam formar novas lideranças políticas.
IV – do fortalecimento das entidades de defesa dos grandes empresários.
Assinale a alternativa que aponta as medidas adequadas:
· A afirmações I e III, apenas.
· As afirmações I, II e III, apenas.
· As afirmações I e II, apenas.
· As afirmações II e III, apenas.
· As afirmações I e IV, apenas.
Sua resposta
A afirmações I e III, apenas.
Tendo em vista o conteúdo crítico da unidade e a ideia de que a saída para a redução das desigualdades econômicas e o consequente desequilíbrio nas relações de dominação política está na tomada de consciência dos trabalhadores, isto é, dos menos favorecidos, apenas as alternativas I e III podem ser consideradas passíveis de realização no sentido de transformar a ordem vigente.
Questão 3
Respondida
(...) 'poder', em política, é a capacidade de agir no sentido de orientar e/ou determinar a ação de outrem. A isso denominamos ________. Domina quem tem _______ e o poder, por isso mesmo, é o que dá sentido à _______. Na prática "o homem é não só sujeito, mas também o objeto do Poder social. É poder social a capacidade que um pai tem para dar ordem a seus filhos ou a capacidade de um Governo de dar ordem aos seus cidadãos" (BOBBIO; MATTEUCCI; PASQUINO, 2010, 933).
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto.
· Dominação – poder – dominação.
· Poder – domínio – poder.
· Poder – dominação – dominação.
· Política – dominação – domínio.
· Poder – política – dominação.
Sua resposta
Dominação – poder – dominação.
Pela lógica textual, pelo conteúdo estudado durante a seção, bem como pelas frases que seguem a cada lacuna, pode-se, pelo senso analítico depreender que os termos em sequência a serem inseridos para preenchimento das lacunas, são sucessivamente dominação, pois é essa palavra que indica o poder de um sobre o outro; seguida de poder, pois logo depois explica-se o que é ter poder e, finalmente, dominação novamente uma vez que é o conceito que o parágrafo quer explicar, como se pode depreender pela sentença seguinte.
Questão 4
Respondida
O economista e sociólogo alemão Max Weber formulou uma teoria sobre a dominação política que ficou muito conhecida entre os leitores e especialistas das ciências humanas e sociais. Trata-se da teoria dos três tipos puros de dominação legítima.
Segundo Weber, os três tipos puros de dominação legítima são aqueles resultados da:
· Dominação legal; burocrática; subjetiva.
· Dominação burocrática; tradicional; histórica.
· Dominação tradicional; carismática; burocrática.
· Dominação prática; subjetiva; carismática.
· Dominação legal; típica; hereditária.
Sua resposta
Dominação tradicional; carismática; burocrática.
Segundo a teoria dos três tipos puros de dominação legítima, desenvolvida pelo economista e sociólogo alemão Max Weber, a dominação entre os homens ocorre por meio da dominação legal ou burocrática – também chamada de dominação racional-legal; da dominação tradicional e da dominação carismática.
Questão 5
Respondida
Na sua crítica à economia política, Karl Marx diz que o Estado, no sistema capitalista, converte-se em um ente ocupado pelos interesses daqueles que mantêm os meios de produção, isto é, os donos de indústrias, máquinas e terras; os burgueses. Estes ocupam o Estado e os parlamentos para usar essas instituições a favor de suas atividades econômicas e não a favor dos cidadãos. Aliás, o próprio conceito de ‘cidadão’ nada mais é, para o autor, que uma criação ideológica da burguesia, utilizada como recurso para desviar a atenção da exploração.
Considerando alguns conceitos elaborados por Marx, estabeleça a relação entre o conceito, na coluna 1, e seu respectivo exemplo, na coluna 2:
Coluna 1
1. Materialismo histórico
2. Estado
3. Luta de classes
4. Burgueses
Coluna 2
A. Comitê dos negócios da burguesia
B. A história está relacionada com aquilo que o homem produz
C. Classe que domina após as revoluções do século XIX
D. Seu resultado é a história
A alternativa que associa corretamente as duas colunas é:
· 1-A; 2-B; 3-C; 4-D.
· 1-D; 2-B; 3-C; 4-A.
· 1-B; 2-A; 3-D; 4-C.
· 1-B; 2-B; D-C; 4-A.
· 1-D; 2-C; 3-B; 4-A.
Sua resposta
1-B; 2-A; 3-D; 4-C.
Segundo as ideias de Karl Marx, o materialismo histórico está diretamente ligado à relação produtiva que o homem estabelece com e no mundo; o Estado, nada mais é do que a instituição utilizada pela burguesia para mediar os seus próprios negócios. Ainda, a luta de classes é o que gera a história, bem como a classe burguesa é aquela que ascende à dominação política e econômica após a revoluções políticas e sociais do fim do século XVIII e início do século XIX.
Questão 6
Sem resposta
“Embora 47,3% dos brasileiros se declarem "pretos ou pardos", segundodados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o movimento negro ainda está longe de ocupar espaço político proporcional à fatia da população que representa.
Preconceito, falta de identificação racial, resistência dos partidos políticos e imaturidade do eleitor são os principais responsáveis pelo insucesso eleitoral dos negros no Brasil, segundo ativistas ouvidos pelo Congresso em Foco. Na avaliação deles, o país ainda está muito distante do exemplo dos Estados Unidos, eleger seu primeiro presidente negro.
As barreiras começam nos números. Aliás, na ausência deles. As entidades representativas não dispõem de estimativas de quantos negros ocupam cargos públicos eletivos no país, tampouco sabem quantos eleitos em outubro empunham a bandeira da promoção da igualdade racial. No Congresso Nacional, nem 10% dos parlamentares são identificados como negros.”
Em síntese, a dominação política no Brasil não divide apenas os mais pobres e os mais ricos; divide, também, negros e brancos.
Levando em consideração a existência de uma profunda desigualdade social e étnica que encontra reflexos na dominação política, escolha, entre as opções, as políticas públicas capazes de atuar no aumento da representação política dos afrodescendentes:
I – Mínimo legal de afrodescendentes lançados candidatos pelos partidos.
II – Peso dobrado no voto dos afrodescendentes.
III – Mínimo percentual de cadeiras nos parlamentos para afrodescendentes.
IV – Fortalecimento das candidaturas que defendem afrodescendentes.
· Apenas I e III atendem ao objetivo proposto.
· Apenas II atendem ao objetivo proposto.
· Apenas II e IV atendem ao objetivo proposto.
· Apenas I, II e III atendem ao objetivo proposto.
· Todas as afirmações atendem ao objetivo proposto.
Sua resposta
Apenas I e III atendem ao objetivo proposto.
Como se tem demonstrado em experiências desenvolvidas em outros Estados-nação aonde é evidente a desigualdade política resultante de diferenças étnicas, um sistema que exija um número mínimo de candidatos e representantes na proporção étnica da população pode ser bom medidas para o avanço nas políticas públicas voltadas à questão.
Questão 7
Sem resposta
Segundo Auguste Comte:
I. “o exercício da dominação deve ser daquele que conhece os instrumentos capazes de gerar a ordem social, o desenvolvimento industrial, tutelando os governados rumo ao final da história da evolução humana.”
PORQUE
II. “(...) somente os cientistas têm os meios - em particular graças à sociologia, que é o saber sobre a estática e a dinâmica sociais - de impor a felicidade e a virtude pela ordem e pelo progresso.”
De acordo com as ideias de Auguste Comte e a respeito dessas asserções, a opção correta é:
· A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
· As asserções I e II são proposições falsas.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
· A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Sua resposta
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I pois, segundo as ideias de Auguste Comte, o exercício da dominação está diretamente relacionado à capacidade técnica dos políticos. Esses, segundo a teoria do filósofo francês, estariam guiados pela ciência, mais propriamente pela sociologia e seriam os responsáveis pela gestão técnica dos problemas sociais, encaminhando a sociedade para o progresso moral e material.
Questão 8
Sem resposta
É bem conhecida a história de conto de fadas na qual um Rei, enganado por um alfaiate que era na verdade um ladrão, compra uma roupa nova, supostamente linda e cara. Diz-se aqui ‘supostamente’, pois, segundo o falso alfaiate, só as pessoas muito inteligentes poderiam ver a roupa nova do rei, dado que o tecido só era visível àqueles dotados de grande capacidade intelectual.
Assim, quando o rei provava a roupa invisível, os seus ministros e criados diziam estar diante da mais linda indumentária: “- Que lindo corte! – Que lindo pano”, diziam, pois não podiam falar o óbvio – que não viam nada –, pois isso deporia contra a sua própria inteligência.
Um dia, afinal, a roupa ficou pronta. O falso alfaiate havia concluído o seu golpe.
O Rei foi então desfilar com sua nova roupa em praça pública; eis que uma criança inocentemente desavisada da regra sobre o pano invisível grita no meio da multidão: “ – O Rei está nu!”. Daí que a multidão não pode esconder o riso e fará coro com a criança. O Rei, mesmo desconfiado de que está de fato nu, nada pode fazer se não seguir com seu desfile.
Analisando a história do conto de fadas, combinando-a com a temática da dominação política, é correto afirmar que:
· As tradições que mantém a dominação nunca podem ser rompidas.
· A dominação política depende apenas da fé dos súditos.
· O político precisa sempre enganar os cidadãos para exercer dominação.
· A dominação muitas vezes está baseada em crença e medo.
· A dominação é exercida por qualquer pessoa.
Sua resposta
A dominação muitas vezes está baseada em crença e medo.
A história clássica do escritor dinamarquês Hans Christina Andersen pode ser interpretada e sintetizada de muitas formas quando utilizada para pensar a dominação política. Em todo caso, entre as alternativas apresentadas, aquela que mais se aproxima de uma síntese possível para o tema da dominação é aquela que afirma que nas relações de dominação há crença e medo, pois os súditos acreditaram que fosse verdade que o rei estivesse vestido e se não acreditavam tinham medo de dizer a verdade; ou porque fossem vistos como não inteligentes ou porque poderiam parecer estar desconfiando ou caçoando do dominador.
Questão 9
Sem resposta
Uma matéria da Revista Época, publicada em em 25/4/2017, intitulada ‘João Dória: “Eu não sou político, não”’, registrava o seguinte:
“Na manhã de uma terça-feira de abril, o prefeito de São Paulo João Doria Jr., chegou a um evento com empresários do ramo imobiliário e se acomodou na primeira fila do auditório. Estava despojado, com um blazer azul e uma camisa branca – uniforme que impôs a seu secretariado. Mal esquentou a cadeira. Uma fila de celulares se formou a sua frente. O prefeito atendeu um a um os pedintes de selfies. Sentado ali ao lado, um senhor engravatado, de óculos, olhava pensativo para as próprias mãos, acomodadas sobre a coxa. Era Geraldo Alckmin. O governador de São Paulo subiu ao palco. Do púlpito, cumprimentou as autoridades. Falou das parcerias público-privadas que seu governo realizou na área da habitação e do modelo de previdência que acredita ser o mais adequado. Esbanjou falta de carisma. Foi solenemente aplaudido. Minutos depois, Doria foi anunciado, sob gritinhos de “uh-uh”. Entertainer, pegou o microfone e caminhou pelo palco. “Nós abolimos as saudações às autoridades na prefeitura para ganhar tempo.” O prefeito discursou por 15 minutos. “Eu sou gestor. Não tenho nada contra políticos. Mas eu não sou um.” Palmas por quase um minuto. Doria agradeceu com as mãos juntas e um aceno com a cabeça (...). Doria vem usando o mote do “não sou político” em quase todas as suas falas públicas. É uma estratégia, evidentemente, política. Mais que isso: ele faz política o tempo todo.”
A matéria é muito recente, mas faz pensar nas ideias de Auguste Comte, filósofo francês que afirmava que políticos deveriam ser, antes de tudo, bons gestores. As ideias de Auguste Comte não venceram totalmente, mas muito políticos da atualidade – como é o caso do prefeito de São Paulo citado na matéria – têm sido eleitos baseados em discursos apolíticos.
O fenômeno da eleição de gestores aparentemente contrários aos políticos tradicionais tem ocorrido com frequência porque:
· À medida que aumenta a desconfiança na política tradicional é esperado que posições apolíticas ganhem força, mas não necessariamente issotem a ver com as ideias de Comte.
· As ideias de Auguste Comte estão em ascensão, uma vez que é um filósofo amplamente conhecido, debatido e utilizado na atualidade e, por isso, os políticos gestores estão na moda e citam Comte nos seus discursos.
· À medida que as tradições políticas e o carisma são ainda muito importantes, só podem surgir cada vez mais políticos que se dizem gestores.
· Os políticos da atualidade precisam ser carismáticos como os políticos de antigamente, pois essa é a única forma de exercer dominação.
· Ninguém mais confia nos políticos e, por isso, a dominação é técnica, o que indica que Auguste Comte estava certo e que está é a única forma de governar hoje em dia.
Sua resposta
À medida que aumenta a desconfiança na política tradicional é esperado que posições apolíticas ganhem força, mas não necessariamente isso tem a ver com as ideias de Comte.
Não se pode estabelecer vínculo direto entre as teorias de Auguste Comte e os fenômenos recentes de eleição de líderes políticos que se dizem gestores, como é o caso do prefeito citado na matéria. Em todo caso, a única relação possível entre a matéria e as ideias de Comte pode se dar apenas no nível de uma reflexão sobre como a dominação pode estar baseada na ideia de que o político deva, na verdade, ser um gestor. Essa relação, no entanto, não está necessariamente ligada às ideias de Comte, pelo que apenas a primeira alternativa pode ser considerada correta.
Questão 10
Sem resposta
As ideias da classe ______, em todas as épocas, são também as ideias dominantes, ou seja, a classe que é a força material dominante da sociedade é também a força espiritual ______. A classe que dispõe dos meios de ______ material dispõe, ao mesmo tempo, dos meios de produção _______, se bem que, estando estes contidos naqueles, as ideias dos que não dispõem dos meios de produção intelectual ficam, ao mesmo tempo, subordinados a essa classe dominante. As ideias dominantes nada mais são do que a expressão ideal das relações materiais dominantes. São essas relações materiais dominantes apreendidas sob a forma de ideias e, portanto, a expressão das relações que fazem de uma classe a classe dominante.
Tendo em vista o trecho supracitado de um escrito de Karl Marx, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto
· Trabalhadora – trabalhadora – relação – material.
· Trabalhadora – dominante – relação – intelectual.
· Dominante – trabalhadora – relação – intelectual.
· Dominante – dominante – produção – intelectual.
· Dominante – dominante – relação – intelectual.
Sua resposta
Dominante – dominante – produção – intelectual.
O texto trata da relação entre a classe dominante e produção de ideias por essa classe. Segundo Karl Marx, as ideias produzidas por uma classe dominante só podem resultar, em uma situação não revolucionária, em ideias dominantes. Daí, pois, que haverá relação direta entre a classe dominante e a produção intelectual dessa classe.