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Doença do Disco Intervertebral e Complexo respiratorio felino

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15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
Doença de disco intervertebral 
Discutimos o sistema nervoso central relacionado ao encefalo, falamos sobre nervos cranianos, tronco encefalico, 
cerebelo e ehoje, o foco é na medula espinhal. Precisamos lembrar que tem uma divisao anatomica da medula espinhal, 
a divisao neurologica/funcional é dividido em 4: Segmento de c1 a c5, segundo segmento é de C6 a T2, terceiro vai de 
T3 a L3 e quarto segmento vai de L4 a S2 (intumescencia lombar), falando neurologicamente, jaja aprenderemos a 
importancia das divisoes pro exame neurologico. 
 
 
Um segundo conceito importante é: tem o neuronio motor supeirior e tem os 
neuronios motores infereiror, o superior vem do encefalo do bulbo e desce por toda 
medula e atraves dele conseguimos que a informação do cerebro desça e controle os 
movimentos e da mesma forma, a informação de dor ou sensibilidade, ela sobe por 
fibras sensoriais pra medula e da medula sobe pelo neuronio motor superior e chega 
no cortex onde é interpretada. O neuronio inferior é a parte responsavel por realizar o 
arco reflexo, este nada mais é do que quando encostamos no fogo e antes de sentir 
dor, já retiramos, isso é uma defesa do organismo, isso porque chega na medula e já 
volta a ação, voce tira a mao, nisso, a informação sobe pro cortex e ai sim é interpretada como dor, mas quando a 
informação é processada, o arco reflexo já fez o papael de retirada da mao. Uma outra responsabilidade importante do 
inferior é o tonus muscular, o que manter em pé é a musculatura que me mantem em pe porque tenho um tonus 
msucular, se houvesse um tonus aumentado, andariamos como soldados, porque a musculatura ficaria espastica, e se 
estivesse diminuida, não nos manteriamos em pé. A manutenção do tonus muscular adequado é feita pelo neuronio 
motor inferior. 
O neurônio motor superior é um neurônio modulador, significa que se formos ver na parte de locomoção, a principal 
função do superior é modular a função do neurônio motor inferior, por exemplo: um professor controla os alunos que 
antes da aula estavam eufóricos, o professor então, modulou os alunos, ele inibiu os alunos de falar alto. 
se o professor sair da sala de aula, os alunos ficam 
novamente agitados (o neurônio superior então 
saiu), aí a inibição acaba. Outra situação: se eu tiro 
todos os alunos da sala, também não tem aula. 
Neurônio motor superior controla o inferior, ele 
inibe o neurônio motoro inferior, as 
responsabilidades do inferior pé manutenção do 
tônus muscular e arco reflexo, então, se eu fizer 
reflexo com martelinho no joelho, terei um reflexo, por exemplo, se eu não tenho neurônio motor superior, perco o 
controle/modulação, não tendo mais inibição acontecendo, então, tudo que neurônio motor inferior faz, fica 
aumentado, ficando o musculo rígido, o reflexo fica aumentado, no martelinho o animal vai dar um chute, por exemplo. 
As setas descem do encéfalo ate o final da coluna, imagine que é um caminho da informação, se eu for na região do 
pescoço e cortar esse nervo, a informação não vai conseguir descer do cérebro para a região de pata traseira porque 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
vamos interromper a informação, então, se eu lesionar no pescoço o neurônio superior, ele já não vai mais funcionar 
mesmo que ele esteja normal no resto da medula, atingindo e afetando todos os membros, imagine que a lesão que 
tive foi na parte amarela bem no meio da coluna na região torácica, a informação chega no cérebro na pata da frente, 
então na frente, o neurônio motor está mantido, enquanto na pata de trás não chega informação, tendo na pata de 
trás lesão de neurônio motor superior. 
Se eu pegar uma pessoa tetraplégica, se eu fizer reflexo no joelho dele, vai ter reflexo normal ou aumentado porque o 
arco reflexo depende do neurônio motor inferior. O neurônio motor inferior é o vermelho, se a lesão é no pescoço, o 
neurônio motor inferior esta integro, uma pessoa que é paralisada do pescoço pra baixo. Temos que pensar que o arco 
reflexo responde ao neurônio motor superior e quando não temos o neurônio motor superior, o reflexo fica aumentado 
porque tirei sua inibição, mas ele continua ocorrendo independente da lesão. 
Um animal que fica paralisado do pescoço pra baixo, ele fica com atrofia dos membros? Sim porque não tem estímulo. 
Essa atrofia acontece rápido ou devagar? É progressivo, é um processo que leva um tempo. 
Imagine que eu lesionei o paciente bem onde tem a seta preta do membro torácico e onde tem a inervação da seta 
vermelha, nesse caso lesionei o neurônio motor superior e inferior, porque lesionei bem na conexão onde faz o arco 
reflexo: nesse caso, se tive lesão nessa região, o membro torácico, o mais importante é que to lesionando o inferior e 
pro membro pélvico é que eu lesionei o neurônio motor superior, porque não lesionei o neurônio motor inferior do 
membro pélvico e sim lesionei o do membro torácico. O tônus no membro pélvico estará espástico porque não tem 
superior pra inibir o inferior no membro pélvico. No membro torácico eu lesionei o superior (preto) e o inferior 
(vermelho), quem mantem o tônus muscular é o inferior, se lesionei ele, não vai ter ônus reflexo/ausente/diminuído e 
o tônus muscular estará flácido porque o nervo foi lesionado, perdendo sua função. Quando a gente lesiona esse nervo 
diretamente, a atrofia que acontece é muito rápida, porque não tem mais ação nenhuma sobre essa musculatura 
porque é um quadro neurogênico porque lesionei o nervo responsável por isso, atrofia em 7 dias, diferente do membro 
pélvico que vai atrofiar por não usar. 
O neurônio motor superior é modular que inibe o inferior e quando ocorre lesão, ocorre espasticidade, reflexos normais 
a aumentados e ocorre atrofia lenta por desuso. 
O neurônio motor inferior, mantem o tônus e reflexos e quando ocorre lesão no inferior, os membros ficam flácidos 
reflexos ficam reduzidos a ausentes e tem atrofia rápida porque é devido lesão neurogenica (nervo responsável pelo 
arco reflexo está lesionado. 
Ambos quando são lesionados podem gerar ataxia, paresia ou plegia. Ataxia é animal que anda como se estivesse fraco 
(alteração locomotora de origem neurológica); paresia é dificuldade de movimentação (perda de propriocepção) e 
plegia é paralisia do membro. 
Lesionei o pescoço, tenho paralisia do pescoço pra baixo 
ou fraqueza do pescoço pra baixo. Quando tenho os 4 
membros acometidos, chamamos de tetraparesia 
(apenas fraqueza) ou tetraplegia (paralisado 
completamente). Se fizermos lesão na área amarela 
torácica da medula, tenho paralisia só do membro 
pélvico, o membro torácico vai estar preservado tenho 
paraparesia (dificuldade nos membros pélvicos) ou 
paraplegia (paralisia dos membros pélvicos total) 
Vou na pata do cachorro e corto a seta vermelha no 
membro, ele movimenta as patas de trás? Não, porque 
fiz lesão direta no neurônio motor inferior, também 
causa paraparesia ou paraplegia. 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
 
Alem de avaliar parte neurologica, avaliamos pitros criteiros: estado mental (sistema reticular ativador), 
comportamento (cortex cerebral), postura (animal em head tilt tem alteração especifica de uma regiao), se tenho um 
paciente com head tilt e andar em circulos (tem alteração vestibular), animal com andar plantigrado é alteração de 
nervo periferico, entao alteraçãoes posturais estao relacionada a diferentes regioes. Locomoção pode ser avaliada que 
pode ser ligada por alterações de tronco e alterações cerebelares (hipemetria, dismetria). Nervos cranianos: avalaiamos 
prinpalmente o tronco encefalico porque surgem de la; propriocepção: quando mexemos na pata do animal e ele 
corrige a posição, sabemos que ele tem sensibilidade ambiental, avaliando a parte do SNC; reflexos espinhais (quando 
fazemos reflexo no nervo femoral, avaliamos o arco reflexo, mas se ele estiver auemntado, alaio neuronio motorsuperior também, mostrando que ele ta ruim ou se o reflexo femoral estiver normal, significa que o superior ta integro); 
dor na regiao acometida também é importante e por isso palpamos coluna, moviemntação de pescoco, plexo braquial, 
entao isso também é etapa a ser feita. 
Entao, um animal paralisado, precisamos cumprir essas 7 etapas, porque pode ser que o animal paralisou por cinomose, 
podendo ter lesao em cortex, cerebelo, etc, vendo que o animal tem alteração multifocal, podendo pensar em 
diferentes doenças, porque num caso desse, não vamos pensar em protrusao de disco por exemplo, se o animal tiver 
alteração de nervos cranianos e comportamento. (obs: 2 coisas podem acontecer com paciente, mas associar andar em 
circulos com problema de disco, é errado, por isso fazemos o exame completo). 
• Propriocepção 
• 
• Saltitamento ou hemisaltitamento 
• Posicionamento tatil 
• Carrinho de mão 
Deficits proprioceptivos indicam alteração neurologica mas não localizam a 
lesao. 
 
Realizar a propriocepção, saltitamento, hemisaltitamento (hemiplegia ou hemiparesias, alteraçao de um lado do corpo); 
posicionamento tatil (coloca o gato com rosto tampado, chega na mesa e ve se ele poe a mao em cima mesmo sem 
enxergar); carrinho de mao. 
Um defictit de propircepção indica lesao neurolica, mas não indica onde é, entao não é porque um animal tem 
diminuição nas patas de tras que tenho alteração em lombar, as vezes pode ser na toraco-lombar, ela tem um longo 
segtmento na qual pode estar inserida. 
 
 
 
 
 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
Reflexos espinhais 
Membro toracico 
• Tono extensor – nervo radial (C7-T1) 
• Reflexo flexor – plexo braquial 
Membro pelvico 
• Tono extensor 
• Reflexo patelar: nervo femoral (L4-L6) 
• Reflexo flexor medial – nervo femoral (L4-L6) 
• Reflexo flexor lateral – nervo isquiatico (L6-s1) 
Outros 
• Reflexo perineal – n.pudendo (S1-S3) 
• Reflexo cutaneo do tronco (paniculo – T2-L4) 
 
Os outros reflexos requerem um pouco mais de esperiencai e uma coisa importante é: como avaliar tonus muscular? 
Se pegarmos o cao de lado deitado na mesa, ao esticar a pata do animal, o animal fica com a pata rigida, ele tera certa 
resistencia, mas se esse animal esticar a apata antes de fazer o exame e tivermso deificildade de flexicar, tem tonus 
aumentado e um animal com tonus aumentado, a pata fica extremamente dura, sendo dificil da dobrar a pata, ma 
snuma flacidez, ao mexer nela, parece que a pata esta mosrta, o animal não tem tonus nenhum. 
 
Sensibilidade dolorosa 
Palpação epaxial da coluna, podemos palpar com os dois dedos fazendo compressao. Quando tiver animal muito grande 
ou musculoso, usamos as duas maos, desde a rregaio cervical ao final da coluna e na cauda, movimentamos a cauda 
pra ver se tem dor na regiao e a mesma coisa com a regiao cervical do animal, fazendo extensao, flexao do pescoço, é 
importante fazer esse exame bem feito porqeu num animal grande, substimamos a dor do paciente. 
 
 
Nocicepção: Dor superficial (aperta a membrana interdigital), dor profunda (pinçamos o osso). Ao ter dor superficial, 
não precisa ver se tem dor profunda, mas se ele não tem dor superficial, avalio se ele tem dor profunda. 
Não é porque pincei a pata do gato que o animal puxou a pata 
que ele tem dor profunda ou superficial, pode ser só reflexo 
de retirada, porque podemos ter uma lesão em superior e o 
inferior estar aumentado, ai ao fazer o exame, ele tira a pata 
mesmo sem dor, então, pra sinalizar dor, ele tem que olhar 
pra pata, tentar morder, chorar, porque apenas retirar a pata 
não é o suficiente. 
 
 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
 
• Neurônio motor superior: a função motora tem paresia/plegia do membro afetado, atrofia muscular é 
demorada ou leve porque desuso. 
• Neurônio motor inferior: paresia ou plegia também. Lesão com atrofia muscular grave/rápida. 
• Reflexos: neurônio motor superior, o reflexo esta normal ou aumentado porque lesionei o neuronioque modula 
ou inibe o reflexo, se eu lesionar direto o inferior, o reflexo vai estar diminuído ou ausente porque perdi o arco 
reflexo. 
Se a lesão for na coluna, normalmente temos alteração em superior e inferior. 
Lesão onde tem a região da 
seta, o neurônio motor 
superior foi alterado, a 
função motora do membro 
pélvico estará alterada, não 
vai conseguir movimentar, 
estando em paresia ou 
plegia e o membro torácico 
também não estará 
movimentando (porque o 
superior passa por toda 
medula). Temos então, um 
animal com 
tetraplegia/tetraparesia. Reflexo no membro pélvico estará aumentado ou normal e no membro torácico, estará 
normal/aumentado. Atrofia muscular estará presente de maneira lenta. E membro torácico vai ter atrofia de maneira 
lenta também por desuso. Mas veja que o neurônio motor estará integro. O tônus muscular estará aumentado, 
tendendo a espasticidade. 
 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
• Lesão entre C6-C2 
(intumescência cervical), pode ter 
lesão de superior e inferior. A 
função motora no membro pélvico 
estará em paresia/plegia e no 
membro torácico também estará 
assim, tendo 
tetraparesia/tetraplegia); 
• Reflexo no MP é aumentado/ 
e no membro torácico é 
diminuído/ausente porque 
lesionou apenas o inferior do 
membro superior. 
• Atrofia no membro pélvico é 
lenta. E no membro torácico será 
rápida, no pélvico é lenta porque apenas o superior está lesionado e a atrofia ocorre por desuso e no torácico 
e rápida porque tem lesão neurogênica. 
• Tônus muscular no membro pélvico é aumentado e no membro torácico vai estar ausente. Tônus muscular 
aumentado é espasticidade e o diminuído ou ausente é flácido. 
 
Lesão de L4 A S2, o neurônio 
acometido é o inferior e pode 
acometer o superior dali, no 
membro torácico estará normal a 
função e no membro pélvico, vai 
ter paralisia ou paresia (paresia 
ou paraplegia); reflexo em MP 
estará normal e no membro 
pélvico estará diminuído (porque 
lesão é no inferior) e atrofia no 
membro pélvico será rápida 
porque é no inferior e no MT não 
tem atrofia muscular e o tônus no 
membro torácico está normal e 
no pélvico estará diminuído tendendo a flacidez. 
Quando o animal parar de andar, não saberemos onde é o problema e por isso vamos fazer todo o exame e vamos 
montar essa tabela e preencher pra identificar onde é o problema, pra saber onde pedir uma radiografia, por exemplo. 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
Postura de Schiff- Sherrington 
 
é a única situação, onde a situação onde o exame físico anterior não vai ser obedecida. É uma lesão em torácico-lombar 
grave que atinge neurônios do centro da medula e normalmente associada a traumas graves gerando extensão dos 
membros torácicos e plegia dos membros pélvicos, o que não faz sentido nenhum teoricamente, isso não se encaixa 
em nenhuma possibilidade. É perda da inibição do neurônio superior no membro torácico, apesar de ser alteração na 
coluna, essa inibição é no neurônio motor torácico, tenho um quadro que lembre lesão em neurônio motor superior 
(mas não é em região cervical). Então ele tem alteração central na coluna e tem extensão no membros torácicos. 
Avaliamos o animal sempre em decúbito lateral. Ao ver o MT esticado e MP tendendo a paresia e SS, relacionado a 
trauma, normalmente. 
• Lesão na coluna toracolombar 
• Normalmente pós trauma 
• Extensão dos membros torácicos e plegia (paralisia) de membros pélvicos 
• Perda da inibição do NMS no membro torácico 
• Avaliar animal em decúbito lateral 
 
Diagnósticos diferenciais medulares 
• Vasculares: Embolia fibrocartilaginosa (gera isquemia da vertebra), normalmente causa hemiplegia ou 
hemiparesia avaliado pelo hemisaltitamento; infarto e hemorragia; 
• Infecciosas: Cinomose, PIF, infecções bacteriana/fúngica/protozoário, piogranulomatosa 
• Inflamatória: MEG, MEN, meningoencefalites decausas desconhecidas 
• Trauma: Trauma medular, avulsão de plexo braquial 
• Toxinas 
• Anomalias congênitas: Cisto em aracnoide, subluxação atlantoaxial, mal forção de Chiari (má conformação da 
calota craniana, podendo ter herniação de cerebelo,), espinha bífida, seringomielia, hidromielia, hemivertebra 
• Metabólicas: não são causas comuns de síndromes medulares 
• Idiopáticas: Não são causas comuns de síndromes medulares 
• Neoplasias: primarias ou metástases 
• Nutricional: Hipovitaminose A 
• Degenerativa: doenças de acúmulo lisossomal; Mielopatia degenerativa, Doença de disco intervertebral e 
espondilomielopatia cervical 
 
Doença degenerativa do disco intervertebral – DDIV 
É uma doença onde verificamos como alteração neurológica medular comum em cães, mas é menos frequente em 
gatos, representando nos gatos cerca de 0,12% as alterações neurológicas, mas em persa normalmente é 1,83%. 
O disco intervertebral faz amortecimento entre os ossos, é um material fibrocartilaginosos que faz amortecimento do 
impacto entre vertebra e outra. 
Temos uma medula dentro do canal e embaixo tem disco hígido. O canal medular da segunda foto esta comprometido, 
tem um material saindo do disco e empurrando a medula, sendo uma extrusão, uma Hansen tipo 1, fazendo compressão 
medular; na segunda foto tem compressão medular pelo anel fibroso, é a Hansen tipo 2 que é protrusão de disco. Tem 
uma outra lesão que é chamada de Missil. 
• Afecção mais comum na medula dos cães, mas pouco frequente em gatos (0,12% das doenças neurológicas, 
mas em persas 1,83%) 
• Extrusão (tipo 1), Protusão (tipo 2) e missil (tipo 3) 
 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
 
Hansen tipo 1 é uma degeneração condroide, onde o núcleo pulposo deixa de se ligar a agua e calcifica, o conteúdo 
rompe o anel fibroso e o material é sai pra dentro do canal vertebral que pode ter um dano de acordo com a velocidade, 
força de impacto (concussão), quanto tempo o material fica ali, quantidade de material extrusado, sendo que quanto 
mais, maior a lesão. Os animais condrodistróficos, são mais predispostas e podem ter o acometimento dessas lesões a 
partir de dois anos, e os bull dogs, podem ter com apenas um ano de idade. Comum em raças pequenas. 
 
Hansen tipo 1 – Extrusão 
• Degeneração condroide 
• Núcleo pulposo (gelatinoso) perde capacidade de se ligar a água e endurece (pode 
calcificar) 
• Conteúdo rompe o anel fibroso e é estruído para dentro do canal vertebral 
• Dano a medula relacionado a velocidade de extrusão (força de impacto/concussão), 
duração da compressão e quantidade de material. 
• Condrodistróficos (teckel, beagle, shih-tzu, lhasa), >2 anos (buldogues com 1 ano). 
 
 
Sintomatologia 
O canal vertebral cervical é um pouco maior que o toracolombar, então a tendência é que a sintomatologia seja mais 
grave quando acomete região torácica, sendo mais comum animais com paraparesia do que animais com tetraparesia 
por conta da hérnia, isso porque quando extrusa na região cervical, como o canal é mais largo, a tendência é mais dor, 
mas dificilmente causa uma tetraparesia. 
Hansen 1 - Acometimento de C2-C3/C6-C7 (Grandes) 
• Como o animal cai e chora a pessoa confunde com convulsão 
• Dor intensa 
• Ventroflexão com cifose (mas não é dor toracolombar) 
• Não flexionam o pescoço 
• Fasciculações musculares 
• Vocalização e queda 
• Sinal de raiz (claudica por irritação, flexiona para não estirar raízes) 
Hansen 1 - Acometimento de T12-L1/ L1-L3 (Grandes) e L4-L5 (Gatos) 
• Dor no local da lesão 
• Paraplegia/paresia aguda (espaço epidural menor que cervical) 
 
O material extrusa de maneira rápida, então, é um quadro que pode acontecer do dia pra noite. 
 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
Hansen tipo 2 
Degeneração fibroide, onde o anel fibroso dorsal sofre espessamento progressivo e protui para 
dentro do canal, tendo evolução crônica, o animal vai apresentando dor na coluna e com os 
anos sem tratamento, o animal pode paralisar. 
• Degeneração fibroide 
• Anel fibroso dorsal sofre espessamento progressivo e protui para dentro do canal 
vertebral 
• Cães maiores e não-condrodistroficos, 5 anos ou mais, evolução cronica (semanas a 
anos) 
 
Manifestações clínicas 
Hansen tipo II (Protusão) 
- Cervical é menos comum 
• Dor cervical mais leve 
• Paresia lentamente progressiva 
- Toracolombar (mais comum) 
• Dor leve a moderada 
• Paresia lentamente progressiva 
• Relutancia para adotar a postura de defecação 
• Gatos relutam para saltar 
 
Doenças medulares – DDIV tipo 3 (Missil) 
O disco estoura e pequenos volumes de material são jogados na medula em alta velocidade, fazem um lesão bem 
profunda e intensa, não tem predisposição, pode ser por um pacto muito forte, trauma etc. Pode gerar paresia ou 
paraplegia aguda. 
• Degeneração explosiva 
• Pequeno volume e alta velocidade 
• Invasao do tecido medular 
• Não há predisposição 
• Dor no local da lesao 
• Paresia/plegia aguda 
 
Diagnostico 
• Raças grandes, pensamos em Hansen tipo 2, raças pequenas, pensamos em tipo 1. 
• RX: diminuição de espaço intervertebral, material calcificado em região medular. 
• Mielografia: quase não fazemos porque não traz muita informação quanto a tomo, porque precisa anestesiar e 
não tem tanta informação. 
 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
 
Como o animal sente dor, para fazer o exame, o ideal é sedar porque o animal precisa ser esticado pra realizar, além 
disso, o animal fica tenso e atrapalha o diagnóstico. 
Então o animal chegou pra mi, tem dor e indico raio-x, pois a tomografia só indicamos de cara se estivermos pensando 
em cirurgia, porque se for apenas tratamento clínico, não vale a pena gastar muito, então tomo, RM vão ser essenciais 
pra planejamento cirúrgico. 
Quando estivermos pensando em doenças medulares, como cisto aracnoide, tumor, hemorragia, talvez a ressonância 
magnética traga mais informação, por oferecer mais diferenciais (edema, por exemplo). 
Posso fazer também um raio-x de triagem, mesmo não trazendo outra informação no caso de doenças de disco, mas 
ele já elimina outros diferenciais. Ex: dash pensamos em extrusão de disco, mas na radiografia pode ser um 
osteossarcoma de vertebra, mostrando no raio-x lise, periósteo com proliferação óssea etc. 
 
Raio-x mostrando diminuição de espaço intervertebral; Falha de preenchimento na mielografia. 
 
Tomografia, canal vertebral sem alteração na primeira e na última imagem vemos a medula deslocada dorsalmente, 
provavelmente um quadro de extrusão de disco. 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
 
Ressonância magnética, mostrando a protrusão e extrusão desviando a medula 
 
Tratamento – Clínico 
Pode ser clínico, a indicação é pra animal de dor, com quadros progressivos ou antes de realizar a cirurgia (a cirurgia é 
não se faz do dia pra noite, fazemos planejamento pra cirurgia) 
• Confinamento em gaiola pra restringir o movimento ao máximo; 
• Prednisona (anti-inflamatório) ou maxicam, nunca combinar AINES com AIES porque são potencialmente 
tóxicos, principalmente pra TGI 
• Nunca combinar AI com AINES 
• Inaceitável sem confinamento 
 
• Anti-inflamatórios (mabacoxibe)de deposito podem ser utilizados, mas o problema é que tem ação por longos 
dias, mas se o animal tiver alteração hepática/renal, pode piorar, se o animal tiver efeito colateral do anti-
inflamatório, vai perpetuar. 
• Tramadol (2-4mg/kg/VO tid 
• Dipirona 
• Gabapentina: não é um protocolo, nem todo animal com problema de coluna toma gaba 
• Diazepam: quadros de dor muito grave com contração, normalmente fazemos em ambiente hospitalar, pra ter 
relaxamento muscular momentânea, pode sedar o animal, então as vezes precisa entubar 
• Relaxante muscular (coltrax) 
• Ômega 3 – reduzir inflamação ao longo do tempo 
 
• Compressão vesical mínimo 3x/dia (porque pode fazer retenção)ou cateter urinário 
• Cama bem acolchoada (colchão de casca de ovo, ele impede a formação de escara) 
• Limpeza frequente porque tendem a ter escaras, lesão por dermatite úmida, fezes e urina 
• Fisioterapia passiva e ativa – após quadro agudo 
• Acupuntura 
15/05/2020 – Clínica médica de pequenos – Jr 
Tratamento – cirúrgico 
Indicação: 
• Pacientes que pioram durante o confinamento ou não melhoram a dor 
• Hansen 1 cervical e tetraplegia ou paresia (tetraplegia é emergência) 
• Hansen 1 toracolombar sem capacidade deambulatória (paresia ou plegia) 
• Eventualmente em Hansen tipo II agravado 
Inúmeras técnicas (sempre fenestrar) 
• Hemilaminectomia 
• Pediculectomia 
• Laminectomia dorsal 
• Fenda ventral 
• Corpectomia 
Tratamento cirúrgico é pra pacientes que pioram a cada dia mais mesmo fazendo uso de anti-inflamatório; 
Antigamente dizia que só adianta operar se houvesse dor profunda ou se tivesse perdido em 48h, mas hoje em dia 
sempre opera, porém, quanto mais rápido, melhor pra reestabelecimento da função motora e sensitiva. 
 
Compressão medular 
 
Os neurônios responsáveis pela propriocepção estão localizados em trator medulares externos e conforme vai indo pra 
parte central, vamos tendo outros neurônios. O neurônio da dor profunda é bem interno, então pra ter perda de dor 
profunda é somente com algo muito intenso e por isso vai sendo perdido de acordo com a progressão. E quando 
retiramos o material de compressão, os tecidos vão se recuperando de dentro pra fora, então o animal recupera dor 
profunda, depois dor superficial, depois movimento e depois propriocepção. 
 
• Propriocepção 
• Movimento voluntário 
• Dor superficial 
• Dor profunda 
 
Se o animal tem propriocepção ele vai ter dor superficial e dor profunda, mas se ele perdeu a dor profunda, ele não 
tem propriocepção. 
 
 
 
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Complexo respiratório felino 
É conjunto de doença respiratório que acomete o trato inferior ou superior, são doenças muito comum entre 
os felinos e estão associadas a um ambiente com a vários indivíduos como colônia, gatils, abrigos, criatórios. 
A principal causa de visita a veterinários de gatos que moram nessas condições ambientais provavelmente 
vai se deparar com essa doença. 
É uma doença multifatorial e diversos agente infecciosos pode estar envolvido. Praticamente 80% das 
queixas respiratórias estão envolvidas nessas doenças como: herpevírus, calicivírus, chlamydia felis, 
mycoplasma sp, bordetella bronchiseptica, fora esses têm a influenza. 
 
HERPEVÍRUS 
Ela é do tipo I, DNA vírus de fita dupla envelopado. Por ser envelopado saber que é um vírus sensível. 
O herpesvírus é responsável pelo quadro de rinotraqueíte viral felina. É um vírus que tem tropismo pelo epitélio 
nasal, traqueal e de córnea. Durante a infecção aguda o vírus vai atingir neurônio dos gânglios trigeminal 
podendo ficar com latência neste sitio. O herpevírus pode não se manifestar se tiver imunidade adequada, 
porem o vírus pode ficar em latência e ele vai fazer isso em região de neurônio e normalmente tem a 
localização da latência nesse nervo trigemio. 
90% dos animais vão se tornar carreadores por toda a vida, são aqueles animais que vão continuar 
eliminando o vírus que fica escondido no organismo e vão servir de fonte de infecção para outros gatos. Por 
isso que essa doença é um problema tão sério em ambiente onde tem alta densidade populacional, porque 
se tem um gato carreador pode contaminar toda a população de gato. 
Fatores como estresse, prenhez, introdução de novo gato, uso de corticoides pode ser fatores 
desencadeantes de manifestação clínica. Após a infecção primária o vírus vai ser liberado por secreção 
nasal, orofaringeas e oculares por um período de 1 a 3 semanas. O vírus por ser envelopado é sensível a 
ambiente. E a transmissão é contato direto por essa secreção ou saliva. 
A maioria dos primoinfectados é animal jovem. E a infecção aguda vai ser lise epitelial que gera necrose e 
exsudação propiciando infecção bacteriana secundaria na própria microbiota. Então é muito comum que 
esses gatos tenham infecção secundaria (por isso faz uso de antibiótico no tratamento). 
→ Manifestação clínica: 
 Febre 
 Anorexia 
 Prostração 
 Secreção nasal e ocular 
 Quemose 
 Blefarroespasmo 
 Tosse: úlceras orais/complexo gengivite estomatite, ceratite estromal/sequestro de córnea – são 
quadros menos comuns que os demais 
 Associação com quadro de rinite crônica 
 
CALICIVÍRUS 
Ele é um RNA vírus de fita simples e não é envelopado. Sendo assim, é um vírus mais resistente ao ambiente 
(podendo ficar de 2 a 4 semanas) e por ser vírus de fira simples tem maior chance de mutação (produz 
maior variação genica gerando sintomatologia distinta). 
O vírus é eliminado por secreção orofaringe. Não faz latência então sua eliminação é permanente. A 
eliminação viral acontece por 30 a 150 dias, mas dependendo da situação do paciente pode se perpetuar 
por mais tempo. Pode se infectar por outras variantes, ou seja, pode se infectar novamente. 
Tem alta prevalência em ambientes de colônia. E 80% dos gatos que sobrevivem a infecção pode ser 
carreador, e desses 80% alguns deles podem eliminar o vírus por toda vida, então 25% dos gatos são de 
criatório e 10% dos gatos são domiciliados individuas. 
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O hipoclorito de sódio é eficiente para eliminar o vírus do ambiente. 
→ Manifestação clínica: 
 Febre 
 Anorexia 
 Úlcera orais 
 Vesícula na borda da língua 
 Secreção nasal 
 Espirro 
As manifestações menos comuns são: claudicação decorrente de poliartrite gerada por ação 
imunomediada pelo vírus, bronquite, pneumonia e complexo gengivite estomatite. 
80% dos filhotes vão evoluir para alta taxa de mortalidade, e essa mortalidade está relacionada a quadro 
de vasculite grave decorrente do vírus e necrose hepatocelular que pode evoluir para quadro de 
coagulação intravascular disseminada (CID). Então por conta da ação do vírus ocorre essa inflamação dos 
vasos que pode evoluir para necrose do hepatócito e consequentemente evolução para CID que é quadro 
de hipo e hipercoagubalidade acontecendo por concomitante ou por maneira intermitente que faz com 
que o animal evolua para quadro de trombos e sangramentos. 
 
CLAMIDIOSE 
É uma bactéria gram-negativa e parasita intracelular obrigatório. Sendo assim, não é um agente 
extremamente resistente ao ambiente, porque ele precisa da célula para sobreviver. 
Tem predileção pelo epitélio conjuntival, mas pode se replicar em epitélio respiratório, gastrointestinal e 
genito-urinário. Os principais agente causadores de conjuntivite em gatos. 
Os animais acometidos são jovens de 2 meses a 1 ano. É transmitido por secreção conjuntival contaminadas, 
sendo o contato direto a principal fonte, já que é uma bactéria intracelular obrigatório ela não sobrevivendo 
muito no ambiente. 
→ Manifestação clínica: 
 Conjuntive 
 Secreção ocular 
 Hiperemia conjuntival 
 Quemose 
 Blefaroespasmos 
• Só que aqui os quadros de ceratite e úlceras não são comuns, logo quando vê essas 
características tem que pensar mais em herpevírus (importante). 
Alteração respiratório são raras, então é uma doença que causa alteração oftálmicas. E é um agente 
zoonótico, mas não é comum. 
 
BORDETELLA 
Bactéria gram-negativa. Pode acometer diversas espécies como cães, gatos, suínos e seres humanos. Existe, 
portanto, um potencial zoonótico. 
Pode estar associada a doenças respiratórias em gatos de colônias, então é muito comum como agente 
secundário de uma herpevírus ou calicivírus por exemplo. Alta densidade populacional, estresse e manejo 
higiênico ineficiente são fatores que favorece o aparecimento da doença. 
O agente é eliminado em secreção nasal e ocular de gatos infectados. 
→ Manifestação clínicas: 
 Tosse 
 Espirro 
 Secreção nasal e ocular – associação a herpevíruse calicivírus. Pode ocorrer pneumonia em filhotes 
com menos de 10 meses de idade. 
Lesão na cavidade oral já pode 
pensar em paciente com calicivirus 
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MICOPLASMOSE 
É uma bactéria do gênero Mycoplasma, bactéria comum no trato respiratório por isso ela é considerada 
uma bactéria comensal por existir ali e se aproveitar de outros agentes para se proliferar. Pode estar 
associada a quadro de conjuntivite e rinite. 
 
DIAGNÓSTICO: 
É presuntivo, porque são gatos que vão vir com pessoas que não tem condições. Então gato que vive em 
condições precárias. Vai fazer o diagnóstico baseada no histórico clínico e manifestação clínica, anamnese 
em que tem presença de outros animais enfermos ou inclusão de novos gatos na casa. Mas o principal fator 
é lembrar o que o agente costuma causar. 
Então o herpevírus acomete principalmente o trato respiratório e manifestações oculares podendo ter 
acometimento de córnea ocasionando uma úlcera, ceratites. No caso do calicivírus gera infecção 
respiratório e lesão em cavidade oral. No caso da clamidiose tem acometimento conjuntival sem muito 
comprometimento respiratório, então é uma doença que não acomete a córnea. 
É difícil determinar o agente. A tendência é que o herpesvírus tem quadro mais agressivo que o calicivírus. 
O calicivírus é mais brando, mas pode acometer a cavidade oral. A clamidiose tem associação com a 
conjuntivite e sem associação a respiratório. A bordetella é manifestação respiratório principalmente com 
outros animais doentes. 
Em gatos de abrigo raramente vai ser empregado testes de diagnósticos, porque o tratamento é muito 
semelhante para todos os agentes e como são muitos animais para fazer o teste o custo será alto, logo se 
faz o diagnóstico com as manifestações clínicas. 
Quando for fazer o diagnóstico definitivo vai recorrer ao teste moleculares, como PCR reação polimerase 
em cadeia. Utiliza-se secreção nasal ou orofaríngea no acaso do herpevírus, bordetella e micoplasmose. 
Para clamidiose é preferencial a secreção ou swab conjuntival. E para os casos de calicivírus faz swab da 
cavidade oral. 
Existe laboratório que faz pacote com vários PCR que vai fazer a classificação desses agentes. A 
desvantagem é que as vezes pode ter animais hígidos positivos para mycoplasma, porque é uma bactéria 
comensal. Animais assintomáticos ter a presença do agente não significa que aquele determinado agente 
é causador da doença no momento, então, por exemplo, o animal ter tido um quadro de rinotraqueíte 
quando filhote e ter o herpevirus no organismo não necessariamente é o agente causador da doença no 
momento. 
A sorologia é limitada e pode sofre interferência de agente vacinas como calicivirose, rinotraqueite, 
panleucopenia e clamidiose estão presentes na V4. Logo após a vacinação eles podem ser encontrados 
nos títulos sorológico encontrado na vacina. 
 
TRATAMENTO: 
• Influenza – não muito comum identificar como agente infeccioso relacionado a essas doenças 
respiratórias, mas existe relatos de gatos que foram acometidos pelo vírus da influenza. Existe 
relato no mundo de gato que contraíram H1N1, mas não tem relatos de gato que transmitiram a 
H1N1 para seres humanos. O mais comum o vírus da influência é o H5N1 e existem associação 
que o gato pode adquirir isso tanto de seres humanos como de aves. Então por hora não tem 
risco de transmissão para ser humano. É muito semelhante com quadro de coronavírus em que o 
gato adquiriu o SARS-CoV-2, mas não houve nenhuma relação desses gatos transmitir a doença 
para o ser humano e todo gato que teve a manifestação clínica foi gato que teve contato com 
uma pessoa que teve o coronavírus. Eles podem ser carreadores (fômite), ou seja, pode ter o vírus 
na superfície corpórea, o homem colocar a mão no gato e depois colocar a mão nos olhos. 
O tratamento do complexo respiratório felino é sintomático tem relação com cuidados nutricionais. 
Normalmente a antibioticoterapia vai ser indicado principalmente para infecções oportunistas, então 
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amoxicilina com cavalunato de potássio, cefalosporinas e azitromicina. Nos quadros de conjuntivite 
bacteriana secundário a quadro herpéticas necessita de colírios de antibiótico como colírio a base de 
tobramicina e ofloxacino, mas pode ser realizado a cultura para escolha do ATB adequado. Os gatos com 
conjuntivite causada por clamidiose deve-se utilizar antibiótico oral de escolha a doxiciclina, mas ela não é 
indiciada para gatos muitos jovens que não houve a troca de dentição por poder acometer essa formação 
dos dentes. Nesse caso utiliza amoxicilina com clavunato de potássico. Importante que quando tiver 
clamidiose tem que tratar todos os animais da casa. 
A bordetella e mycoplasma são sensíveis a doxiciclina tendo dose de 5 g/kg BID ou 10mg/kg SID por 3 
semanas, e tem que ter preferência por doxiciclina liquida devido a exposição a processo inflamatório 
esofágica. E sempre utilizar a administração de água após a administração do ATB. 
Estimulante de apetite como ciporptadina ou mirtazapina, sendo que a mirtazapina é de 15mg e utiliza 1/8 
ou ¼ de comprimido a cada 72horas. Alimentos palatáveis como úmidos alguns gatos têm tanta secreção 
nasal que gera uma falta de apetite e eles não consegue sentir o cheiro do alimento por isso é interessante 
aquecer o alimento. 
Oxigenioterapia para paciente que evolua para quadro ais graves. 
Nebulização com solução fisiológica 0,9% pode ser interessante para esses gatos – como os gatos chegam 
com muita secreção nasal, é comum eles terem obstrução de via aérea superior. 
Acetilcisteina pode ser usada oral na dose de 3mg por ml – por via inalatória em gato NÃO pode ser 
realizada porque ele é irritativa e gera um quadro de broncoespasmos agudo (importante) 
Manter esse gato hidratado – é muito importante 
Infecção herpética ativa nos quadros visíveis podem se beneficiar no uso de famciclovir que é um antiviral 
na dose de 62,5 a 125mg/gato SID a TID, alguns gatos melhoram bastante. O uso de ribavirina ou aciclovir 
não são recomendados para gatos, eles são tóxicos. No caso de infecção crônica por herpesvírus o 
famciclovir não vai funcionar. A l-lisina pode ajudar na redução de replicação viral no herpesvírus na dose 
de 500mg/gato em jejum, porém alguns estudos demonstram controversas. 
O uso de anti-inflamatório esteroides não é recomendado nos quadros agudos, porque pode agravar a 
sintomatologia. A única situação na qual teria a recomendação de utilizar o corticoide são nos quadros de 
rinite crônica onde não tem ação direta do agente. 
 
PREVENÇÃO: 
É uma doença de difícil controle em ambiente com muitos gatos, então é importante diminuir o número de 
gatos. Programa vacinal, apesar de ter na vacina o calicivírus e herpesvírus, eles não são considerados 
agente esterilizantes, ou seja, o gato mesmo vacinado pode adquirir calicivírus ou herpesvírus a diferença é 
que gato que vacinado ele não vai ter manifestação clínica e se tiver vai ser muito branda, então existe 
recomendação sim de vacinar. 
Higiene do ambiente principal com uso de hipoclorito. 
Quarentena com os gatos e fazer o teste de outros agentes infecciosos como FIV e FELV ainda mais 
pensando que esses agente infecciosos pode piorar o quadro do animal que tenha esse complexo 
respiratório. 
Minimização do estresse em ambiente altamente populoso é complicado, mas se faz necessário.

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