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ALUNA: Thaísa Ribeiro CASO CLÍNICO 1 L.M., sexo feminino, 43 anos, trabalha ativamente em uma grande empresa de montagem de brinquedos. Buscou atendimento fisioterapêutico através do encaminhamento médico, com o diagnóstico de Síndrome do Túnel do Carpo. Na avaliação, relatou ter começado a sentir essa dor de forma bem leve, logo, continuou exercendo sua atividade normalmente. Entretanto, com o passar das semanas e com um aumento da demanda no trabalho, a dor foi se tornando um pouco mais forte e incapacitante, especialmente no período da noite. Diz que ao dirigir e digitar a dor se intensifica, mas reduz quando interrompe a atividade e o punho volta para uma posição de conforto. O quadro de dor evoluiu com uma sensação de “dormência e formigamento em uma parte da mão, nos três primeiros dedos”. Relata que tem acordado durante a noite com uma dor queimação no punho, que a impede de descansar adequadamente, atrapalhando toda a sua rotina e deixando De acordo com o quadro descrito responda: 1) De acordo com o quadro e a sintomatologia descrita a) Quais testes você realizaria para desenvolver o seu diagnóstico funcional? Teste de força musccular do oponente do po comprimento muscular com uso doo goniômetro. Teste funcional para avaliar a função de pegar algum objeto, teste de sensibilidade na região que do nervo mediano e testes que avaliam a dor como o da escala EWA. Além disso, os testes da Síndrome do túnel do carpo são a pontuação de Katz et al. e o sinal de Tinel. Relata que tem acordado durante a noite com uma dor latejante e uma , que a impede de descansar adequadamente, atrapalhando toda a sua rotina e deixando-a mentalmente esgotada. De acordo com o quadro descrito pela paciente e com as informações acima, De acordo com o quadro e a sintomatologia descrita: Quais testes você realizaria para desenvolver o seu diagnóstico Teste de força musccular do oponente do polegar e teste de comprimento muscular com uso doo goniômetro. Teste funcional para avaliar a função de pegar algum objeto, teste de sensibilidade na região que do nervo mediano e testes que avaliam a dor como o da escala EWA. Além disso, os testes mais específicos para o diagnóstico da Síndrome do túnel do carpo são a pontuação de Katz et al. e o sinal latejante e uma , que a impede de descansar adequadamente, mentalmente esgotada. pela paciente e com as informações acima, Quais testes você realizaria para desenvolver o seu diagnóstico legar e teste de comprimento muscular com uso doo goniômetro. Teste funcional para avaliar a função de pegar algum objeto, teste de sensibilidade na região que do nervo mediano e testes que avaliam a dor como o da specíficos para o diagnóstico da Síndrome do túnel do carpo são a pontuação de Katz et al. e o sinal 2) Qual seria o seu diagnóstico funcional? Quais condutas fisioterapêuticas você utilizaria nesse caso? De que forma? (Ex: conduta, motivo de utilização, tempo/repetição) Paciente sente dor muito intensa no período da noite o que acaba atrapalhando seu sono, piora ao digitar e ao dirigir. O quadro álgico evolui com sensação de formigamento e dormência nos três primeiro dedos e prejudica a sua realização das atividades do dia-a-dia. As condutas fisioterapêuticas a serem realizadas são: O laser de baixa intensidade age na lesão com efeito analgésico, além de proporcionar a redução da inflamação, é um procedimento que tem muita eficácia no tratamento de problemas onde predominam a dor e a incidência de inflamações; TENS com efeito analgésico; crioterapia com o intuito de alívio da dor é proveniente da combinação da alteração da transmissão neural, redução do espasmo muscular, alteração do fluxo sanguíneo aos músculos e nervos, bem como a liberação de substâncias pelo sistema nervoso central. A cinesioterapia é aplicada por meio do alongamento da musculatura envolvida nos movimentos da mão, promovendo diminuição do processo inflamatório por meio de aumento do fluxo sanguíneo local, redução da tensão e compressão das estruturas internas do túnel do carpo, o que diminui a parestesia e o quadro álgico, bem como a manutenção do arco de movimento, a qual previne o aparecimento de adesões teciduais. Além disso, exercícios de força muscular e controle motor da região de punho, mão e dedos. CASO CLÍNICO 2 T.S., 48 anos, corredora, se dirigiu ao atendimento fisioterapêutico dias após passar por consulta com um médico ortopedista. Ao chegar, trouxe um exame de imagem e relatou que buscou o atendimento por orientação médica, com o diagnóstico médico de Síndrome do Impacto Femoroacetabularem estágio inicial, onde houve a orientação do tratamento conservador. Na coleta de informações durante a anamnese, a paciente relatou que pratica o esporte há 15 anos, porém nos últimos anos passou a dedicar mais tempo para a atividade, pois começou a participar de competições amadoras de corrida. Relata que “tudo começou com uma sensação de fisgada” quando praticava a corrida. O quadro evoluiu com dor na região anterior da virilha que piora quando a mesma fica muito tempo sentada, faz a sua atividade física por muito tempo, sobe muitos lances de escada ou faz atividades que exigem agachamentos sucessivos. Quando questionada, durante a avaliação física, acerca do local da dor, a mesma identificou uma dor 5/10 na Escala Visual Analógica no seguinte local: Na avaliação da amplitude de movimento, foi constatada uma redução de mobilidade de quadril nos últimos graus, com restriçãode rotação medial.Foi observada, durante a avaliação da marcha, umainclinação posterior da pelve com extensão do quadril.Na mensuração de força muscular, foi confirmada a fraqueza muscular do grupo estabilizador do quadril e também de isquiotibiais. 1) De que forma você complementaria a avaliação? Além dos testes já realizados, faria o teste de sensibilidade, inspeção da região acometida para observar se há alteração nas articulações subjacentes e palpação. 2) Quais os objetivos fisioterapêuticos para essa paciente? Livrar o paciente da sintomatologia dolorosa, recuperar a funcionalidade e dar uma melhor qualidade de vida para que retorne às suas atividades sem dor. Desta forma, realizando condutas para alívio da dor, exercícios de fortalecimento muscular e ganho de ADM. 3) Explique de que forma você abordaria a educação em saúde com essa paciente. Conversaria com a paciente sobre a sua situação/ seu problema e incentivaria a realizar atividades que não causem impactos e que esteja sempre respeitando as suas limitações. Mostraria a importância de continuar se movimentando e realizando as atividades de forma correta. CASO CLÍNICO 3 E.D, sexo feminino, 60 anos, se dirigiu ao atendimento fisioterapêutico da Clínica Escola da UNEB em busca de tratamento conservador para a sua condição. Trabalhou como faxineira por quase 30 anos em uma grande empresa corporativa e também em residências. Começou a sentir dores no ombro direito cerca de 2 anos atrás, mas nada muito incômodo, e continuou exercendo suas atividades normalmente. Entretanto, a dor piorou significativamente após carregar uma caixa de objetos e colocá-la em cima do guarda-roupa. Na mesma semana, incomodada com a dor, se dirigiu até a emergência ortopédica mais próxima, onde o médico coletou algumas informações, fez algumas avaliações e solicitou uma ressonância magnética para um possível diagnóstico por imagem. Através da ressonância, foi identificada uma ruptura completa do tendão supraespinhoso. Analisando o quadro, e sabendo da importância e eficácia da fisioterapia nesses quadros, o médico então sugeriu que a mesma fosse em busca do tratamento conservador. Durante a anamnese no consultório fisioterapêutico, a paciente trouxe toda a história clínica da lesão e relatouque está aposentada há 1 ano, mas que se mantém muito ativa para compensar “a falta da correria do dia-a-dia”. Relata sentir uma dor incômoda no ombro (em vermelho), como uma espécie de queimação, 6/10 na Escala Visual Analógica, com uma irradiação (em laranja) para a parte lateral do braço. Relata também dificuldade em levantar o braço para fazer atividades domésticas, como limpar as janelas e pegar objetos em prateleiras altas; sente o braço “sem força”. Na avaliação funcional foi identificada diminuição considerável da ADM ativa para o movimento de abdução (75°), alteração da ADM para flexo-extensão e rotação externae força grau 3 na musculatura do manguito rotador. Na palpação foram encontrados pontos-gatilho nos músculos infraespinhal e supraespinhal. 1) Qual o diagnóstico fisioterapêutico? Paciente apresenta alteração da amplitude de movimento para flexo- extensão e rotação externa. Na musculatura do manguito rotador houve uma diminuição da força que está no grau 3. Diz ter dificuldade em fazer atividades de vida diária que envolva o ombro, como limpar janelas e pegar objetos em prateleiras altas. Na palpação foram encontrados pontos-gatilho nos músculos infraespinhal e supraespinhal. 2) O que justifica a alteração da ADM para a flexo-extensão? A fraqueza pela diminuição de força por causa da ruptura (menos tendões inseridos) do manguito e também devido à dor. 3) Cite três objetivos fisioterapêuticos para o quadro e as condutas que seriam utilizadas para cada um. Tratar o quadro álgico; devolver a função ao paciente; aumentar a flexibilidade e ADM, já que estão alteradas. Condutas: Massoterapia, TENS com seu efeito analgésico e a crioterapia com a aplicação de gelo no local das substâncias capazes de retirar calor do corpo para reduzir a dor, temperatura tecidual, o fluxo sanguíneo, a inflamação, o edema e o espasmo muscular. Aplicação de exercícios para reabilitar os movimentos comprometidos fortalecendo a musculatura do ombro e exercícios de alongamento com o objetivo do aumento da flexibilidade muscular, promovendo o estiramento das fibras musculares e fazendo com que elas aumentem o seu comprimento.
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