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CASOS CLINICOS 03 11

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ALUNA: Thaísa Ribeiro 
CASO CLÍNICO 1 
L.M., sexo feminino, 43 anos, trabalha ativamente em uma grande empresa de 
montagem de brinquedos. Buscou atendimento fisioterapêutico através do 
encaminhamento médico, com o diagnóstico de Síndrome do Túnel do 
Carpo. 
 
 
Na avaliação, relatou ter começado a sentir essa dor de forma bem leve, logo, 
continuou exercendo sua atividade normalmente. Entretanto, com o passar das 
semanas e com um aumento da demanda no trabalho, a dor foi se tornando um 
pouco mais forte e incapacitante, especialmente no período da noite. Diz que 
ao dirigir e digitar a dor se intensifica, mas reduz quando interrompe a atividade 
e o punho volta para uma posição de conforto. O quadro de dor evoluiu com 
uma sensação de “dormência e formigamento em uma parte da mão, nos três 
primeiros dedos”. 
 
Relata que tem acordado durante a noite com uma dor 
queimação no punho, que a impede de descansar adequadamente, 
atrapalhando toda a sua rotina e deixando
De acordo com o quadro descrito
responda: 
1) De acordo com o quadro e a sintomatologia descrita
a) Quais testes você realizaria para desenvolver o seu diagnóstico 
funcional? 
Teste de força musccular do oponente do po
comprimento muscular com uso doo goniômetro. Teste funcional para 
avaliar a função de pegar algum objeto, teste de sensibilidade na 
região que do nervo mediano e testes que avaliam a dor como o da 
escala EWA. Além disso, os testes
da Síndrome do túnel do carpo são a pontuação de Katz et al. e o sinal 
de Tinel. 
 
 
Relata que tem acordado durante a noite com uma dor latejante e uma 
, que a impede de descansar adequadamente, 
atrapalhando toda a sua rotina e deixando-a mentalmente esgotada.
De acordo com o quadro descrito pela paciente e com as informações acima, 
De acordo com o quadro e a sintomatologia descrita: 
Quais testes você realizaria para desenvolver o seu diagnóstico 
Teste de força musccular do oponente do polegar e teste de 
comprimento muscular com uso doo goniômetro. Teste funcional para 
avaliar a função de pegar algum objeto, teste de sensibilidade na 
região que do nervo mediano e testes que avaliam a dor como o da 
escala EWA. Além disso, os testes mais específicos para o diagnóstico 
da Síndrome do túnel do carpo são a pontuação de Katz et al. e o sinal 
latejante e uma 
, que a impede de descansar adequadamente, 
mentalmente esgotada. 
pela paciente e com as informações acima, 
Quais testes você realizaria para desenvolver o seu diagnóstico 
legar e teste de 
comprimento muscular com uso doo goniômetro. Teste funcional para 
avaliar a função de pegar algum objeto, teste de sensibilidade na 
região que do nervo mediano e testes que avaliam a dor como o da 
specíficos para o diagnóstico 
da Síndrome do túnel do carpo são a pontuação de Katz et al. e o sinal 
 
 
 
 
 
2) Qual seria o seu diagnóstico funcional? Quais condutas 
fisioterapêuticas você utilizaria nesse caso? De que forma? (Ex: 
conduta, motivo de utilização, tempo/repetição) 
Paciente sente dor muito intensa no período da noite o que acaba 
atrapalhando seu sono, piora ao digitar e ao dirigir. O quadro álgico evolui 
com sensação de formigamento e dormência nos três primeiro dedos e 
prejudica a sua realização das atividades do dia-a-dia. As condutas 
fisioterapêuticas a serem realizadas são: O laser de baixa intensidade age 
na lesão com efeito analgésico, além de proporcionar a redução da 
inflamação, é um procedimento que tem muita eficácia no tratamento de 
problemas onde predominam a dor e a incidência de inflamações; TENS 
com efeito analgésico; crioterapia com o intuito de alívio da dor é 
proveniente da combinação da alteração da transmissão neural, redução 
do espasmo muscular, alteração do fluxo sanguíneo aos músculos e 
nervos, bem como a liberação de substâncias pelo sistema nervoso 
central. A cinesioterapia é aplicada por meio do alongamento da 
musculatura envolvida nos movimentos da mão, promovendo diminuição 
do processo inflamatório por meio de aumento do fluxo sanguíneo local, 
redução da tensão e compressão das estruturas internas do túnel do 
carpo, o que diminui a parestesia e o quadro álgico, bem como a 
manutenção do arco de movimento, a qual previne o aparecimento de 
adesões teciduais. Além disso, exercícios de força muscular e controle 
motor da região de punho, mão e dedos. 
 
CASO CLÍNICO 2 
 
T.S., 48 anos, corredora, se dirigiu ao atendimento fisioterapêutico dias após 
passar por consulta com um médico ortopedista. Ao chegar, trouxe um exame 
de imagem e relatou que buscou o atendimento por orientação médica, com o 
diagnóstico médico de Síndrome do Impacto Femoroacetabularem estágio 
inicial, onde houve a orientação do tratamento conservador. 
 
Na coleta de informações durante a anamnese, a paciente relatou que pratica o 
esporte há 15 anos, porém nos últimos anos passou a dedicar mais tempo para 
a atividade, pois começou a participar de competições amadoras de corrida. 
Relata que “tudo começou com uma sensação de fisgada” quando praticava a 
corrida. O quadro evoluiu com dor na região anterior da virilha que piora 
quando a mesma fica muito tempo sentada, faz a sua atividade física por muito 
tempo, sobe muitos lances de escada ou faz atividades que exigem 
agachamentos sucessivos. Quando questionada, durante a avaliação física, 
acerca do local da dor, a mesma identificou uma dor 5/10 na Escala Visual 
Analógica no seguinte local: 
 
 
Na avaliação da amplitude de movimento, foi constatada uma redução de 
mobilidade de quadril nos últimos graus, com restriçãode rotação medial.Foi 
observada, durante a avaliação da marcha, umainclinação posterior da pelve 
com extensão do quadril.Na mensuração de força muscular, foi confirmada a 
fraqueza muscular do grupo estabilizador do quadril e também de isquiotibiais. 
 
1) De que forma você complementaria a avaliação? 
Além dos testes já realizados, faria o teste de sensibilidade, inspeção da região 
acometida para observar se há alteração nas articulações subjacentes e 
palpação. 
 
 
 
 
2) Quais os objetivos fisioterapêuticos para essa paciente? 
Livrar o paciente da sintomatologia dolorosa, recuperar a funcionalidade e 
dar uma melhor qualidade de vida para que retorne às suas atividades sem 
dor. Desta forma, realizando condutas para alívio da dor, exercícios de 
fortalecimento muscular e ganho de ADM. 
 
3) Explique de que forma você abordaria a educação em saúde com essa 
paciente. 
Conversaria com a paciente sobre a sua situação/ seu problema e 
incentivaria a realizar atividades que não causem impactos e que esteja 
sempre respeitando as suas limitações. Mostraria a importância de continuar 
se movimentando e realizando as atividades de forma correta. 
 
CASO CLÍNICO 3 
E.D, sexo feminino, 60 anos, se dirigiu ao atendimento fisioterapêutico da 
Clínica Escola da UNEB em busca de tratamento conservador para a sua 
condição. Trabalhou como faxineira por quase 30 anos em uma grande 
empresa corporativa e também em residências. Começou a sentir dores no 
ombro direito cerca de 2 anos atrás, mas nada muito incômodo, e continuou 
exercendo suas atividades normalmente. Entretanto, a dor piorou 
significativamente após carregar uma caixa de objetos e colocá-la em cima do 
guarda-roupa. Na mesma semana, incomodada com a dor, se dirigiu até a 
emergência ortopédica mais próxima, onde o médico coletou algumas 
informações, fez algumas avaliações e solicitou uma ressonância magnética 
para um possível diagnóstico por imagem. 
 
Através da ressonância, foi identificada uma ruptura completa do tendão 
supraespinhoso. Analisando o quadro, e sabendo da importância e eficácia 
da fisioterapia nesses quadros, o médico então sugeriu que a mesma fosse 
em busca do tratamento conservador. 
Durante a anamnese no consultório fisioterapêutico, a paciente trouxe toda a 
história clínica da lesão e relatouque está aposentada há 1 ano, mas que se 
mantém muito ativa para compensar “a falta da correria do dia-a-dia”. Relata 
sentir uma dor incômoda no ombro (em vermelho), como uma espécie de 
queimação, 6/10 na Escala Visual Analógica, com uma irradiação (em laranja) 
para a parte lateral do braço. Relata também dificuldade em levantar o braço 
para fazer atividades domésticas, como limpar as janelas e pegar objetos em 
prateleiras altas; sente o braço “sem força”. 
 
Na avaliação funcional foi identificada diminuição considerável da ADM ativa 
para o movimento de abdução (75°), alteração da ADM para flexo-extensão e 
rotação externae força grau 3 na musculatura do manguito rotador. Na 
palpação foram encontrados pontos-gatilho nos músculos infraespinhal e 
supraespinhal. 
 
1) Qual o diagnóstico fisioterapêutico? 
Paciente apresenta alteração da amplitude de movimento para flexo-
extensão e rotação externa. Na musculatura do manguito rotador houve uma 
diminuição da força que está no grau 3. Diz ter dificuldade em fazer 
atividades de vida diária que envolva o ombro, como limpar janelas e pegar 
objetos em prateleiras altas. Na palpação foram encontrados pontos-gatilho 
nos músculos infraespinhal e supraespinhal. 
2) O que justifica a alteração da ADM para a flexo-extensão? 
A fraqueza pela diminuição de força por causa da ruptura (menos tendões 
inseridos) do manguito e também devido à dor. 
 
 
3) Cite três objetivos fisioterapêuticos para o quadro e as condutas 
que seriam utilizadas para cada um. 
Tratar o quadro álgico; devolver a função ao paciente; aumentar a flexibilidade 
e ADM, já que estão alteradas. Condutas: Massoterapia, TENS com seu 
efeito analgésico e a crioterapia com a aplicação de gelo no local das 
substâncias capazes de retirar calor do corpo para reduzir a dor, temperatura 
tecidual, o fluxo sanguíneo, a inflamação, o edema e o espasmo muscular. 
Aplicação de exercícios para reabilitar os movimentos comprometidos 
fortalecendo a musculatura do ombro e exercícios de alongamento com o 
objetivo do aumento da flexibilidade muscular, promovendo o estiramento das 
fibras musculares e fazendo com que elas aumentem o seu comprimento.

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