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Gestão oeprações e Logistica

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Gestão de Operações 
e Logística I 
Disciplina na modalidade a distância
Créditos
Unisul – Universidade do Sul de Santa Catarina
UnisulVirtual – Educação Superior a Distância
Reitor Unisul
Ailton Nazareno Soares
Vice-Reitor 
Sebastião Salésio Heerdt 
Chefe de Gabinete da Reitoria
Willian Máximo
Pró-Reitora Acadêmica
Miriam de Fátima Bora Rosa
Pró-Reitor de Administração
Fabian Martins de Castro
Pró-Reitor de Ensino
Mauri Luiz Heerdt
Campus Universitário de Tubarão 
Diretora: Milene Pacheco Kindermann
Campus Universitário da
Grande Florianópolis 
Diretor: Hércules Nunes de Araújo
Campus Universitário UnisulVirtual
Diretora: Jucimara Roesler
Diretora Adjunta: Patrícia Alberton
Equipe UnisulVirtual
Gerência Acadêmica 
Márcia Luz de Oliveira (Gerente) 
Fernanda Farias
Gerência Administrativa 
Renato André Luz (Gerente)
Marcelo Fraiberg Machado
Naiara Jeremias da Rocha
Valmir Venício Inácio
Gerência de Ensino, 
Pesquisa e Extensão
Moacir Heerdt (Gerente)
Clarissa Carneiro Mussi
Letícia Cristina Barbosa (Auxiliar)
Gerência Financeira
Fabiano Ceretta (Gerente)
Alex Fabiano Wehrle
Sheyla Fabiana Batista Guerrer
Gerência de Logística
Jeferson Cassiano Almeida
da Costa (Gerente)
Abraão do Nascimento Germano
Carlos Eduardo Damiani da Silva
Fylippy Margino dos Santos
Geanluca Uliana 
Guilherme Lentz
Pablo Darela da Silveira
Rubens Amorim
Gerência de Produção e Logística
Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
Francini Ferreira Dias 
Gerência Serviço de Atenção 
Integral ao Acadêmico
James Marcel Silva Ribeiro (Gerente)
Adriana da Costa
Andiara Clara Ferreira
André Luiz Portes
Bruno Ataide Martins
Emanuel Karl Feihrmann Galafassi
Gisele Terezinha Cardoso Ferreira
Holdrin Milet Brandão
Jenniffer Camargo
Jonatas Collaço de Souza
Juliana Cardoso da Silva
Maria Isabel Aragon
Maurício dos Santos Augusto
Maycon de Sousa Candido
Micheli Maria Lino de Medeiros
Nidia de Jesus Moraes
Priscilla Geovana Pagani
Rychard de Oliveira Pires
Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Taize Muller
Tatiane Crestani Trentin
Vanessa Trindade
Avaliação Institucional 
Dênia Falcão de Bittencourt (Coord.)
Rafael Bavaresco Bongiolo
Biblioteca 
Soraya Arruda Waltrick (Coord.)
Paula Sanhudo da Silva
Renan Cascaes
Rodrigo Martins da Silva
Capacitação e Assessoria 
ao Docente
Angelita Marçal Flores (Coord.)
Adriana Silveira
Caroline Batista 
Cláudia Behr Valente
Elaine Surian
Patrícia Meneghel 
Simone Perroni da Silva Zigunovas 
Coordenação dos Cursos
Adriana Ramme
Adriano Sérgio da Cunha 
Aloísio José Rodrigues 
Ana Luisa Mülbert 
Ana Paula Reusing Pacheco 
Bernardino José da Silva
Carmen Maria Cipriani Pandini 
Charles Cesconetto 
Diva Marília Flemming 
Eduardo Aquino Hübler 
Eliza Bianchini Dallanhol Locks
Fabiana Lange Patrício (Auxiliar) 
Itamar Pedro Bevilaqua
Jairo Afonso Henkes 
Janete Elza Felisbino 
Jorge Alexandre Nogared Cardoso
José Carlos Noronha de Oliveira
Jucimara Roesler 
Karla Leonora Dahse Nunes 
Luiz Guilherme Buchmann Figueiredo 
Luiz Otávio Botelho Lento 
Marciel Evangelista Catâneo
Maria Cristina Schweitzer Veit
Maria da Graça Poyer 
Maria de Fátima Martins (Auxiliar) 
Mauro Faccioni Filho
Moacir Fogaça 
Nazareno Marcineiro
Nélio Herzmann 
Onei Tadeu Dutra 
Raulino Jacó Brüning 
Roberto Iunskovski
Rose Clér Estivalete Beche
Rodrigo Nunes Lunardelli
Tania Regina Goularte
Waltemann (auxiliar)
Criação e Reconhecimento 
de Cursos
Diane Dal Mago 
Vanderlei Brasil
Desenho Educacional 
Carolina Hoeller da Silva Boeing (Coord.)
Design Instrucional 
Ana Cláudia Taú
Carmen Maria Cipriani Pandini 
Cristina Klipp de Oliveira
Daniela Erani Monteiro Will
Flávia Lumi Matuzawa 
Lucésia Pereira
Luiz Henrique Milani Queriquelli
Márcia Loch
Marina Cabeda Egger Moellwald
Michele Correa
Nagila Cristina Hinckel
Silvana Souza da Cruz 
Viviane Bastos 
Acessibilidade 
Vanessa de Andrade Manoel 
Avaliação da Aprendizagem
Márcia Loch (Coord.) 
Eloísa Machado Seemann
Gabriella Araújo Souza Esteves
Lis Airê Fogolari
Simone Soares Haas Carminatti
Núcleo Web Aula
Célio Alves Tibes Júnior
Design Visual 
Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.) 
Adriana Ferreira dos Santos 
Alex Sandro Xavier
Alice Demaria Silva 
Anne Cristyne Pereira
Diogo Rafael da Silva
Edison Rodrigo Valim
Frederico Trilha 
Higor Ghisi Luciano
Jordana Schulka
Nelson Rosa
Patrícia Fragnani de Moraes
Vilson Martins Filho
Multimídia 
Sérgio Giron (Coord.)
Célio Alves Tibes Júnior
Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
Dandara Lemos Reynaldo
Fernando Gustav Soares Lima 
Sérgio Freitas Flores 
Portal
Rafael Pessi 
Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Disciplinas a Distância 
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.)
Franciele Arruda Rampelotti (auxiliar)
Luiz Fernando Meneghel
Gestão Documental
Lamuniê Souza (Coord.)
Clair Maria Cardoso
Janaina Stuart da Costa
Josiane Leal
Marília Locks Fernandes
Ricardo Mello Platt
Logística de Encontros Presenciais 
Graciele Marinês Lindenmayr (Coord.) 
Ana Paula de Andrade
Aracelli Araldi Hackbarth
Cristilaine Santana Medeiros
Daiana Cristina Bortolotti
Edesio Medeiros Martins Filho
Fabiana Pereira
Fernando Oliveira Santos
Fernando Steimbach
Marcelo Jair Ramos
Formatura e Eventos 
Jackson Schuelter Wiggers 
Monitoria e Suporte
Rafael da Cunha Lara (Coord.)
Andréia Drewes 
Anderson da Silveira 
Angélica Cristina Gollo 
Bruno Augusto Zunino 
Claudia Noemi Nascimento 
Cristiano Dalazen 
Débora Cristina Silveira 
Ednéia Araujo Alberto 
Karla Fernanda Wisniewski Desengrini 
Maria Eugênia Ferreira Celeghin 
Maria Lina Moratelli Prado 
Mayara de Oliveira Bastos 
Patrícia de Souza Amorim 
Poliana Morgana Simão 
Priscila Machado 
Produção Industrial
Francisco Asp (Coord.)
Ana Paula Pereira 
Marcelo Bittencourt
Relacionamento com o Mercado 
Walter Félix Cardoso Júnior 
Secretaria de Ensino a Distância 
Karine Augusta Zanoni (Secretária de 
ensino) 
Andréa Luci Mandira 
Andrei Rodrigues
Bruno De Faria Vaz Sampaio
Daiany Elizabete da Silva
Djeime Sammer Bortolotti 
Douglas Silveira
Giane dos Passos
Luana Borges Da Silva
Luana Tarsila Hellmann 
Marcelo José Soares
Miguel Rodrigues Da Silveira Junior
Patricia Nunes Martins 
Rafael Back
Rosângela Mara Siegel 
Silvana Henrique Silva 
Vanilda Liordina Heerdt 
Vilmar Isaurino Vidal 
Secretária Executiva 
Viviane Schalata Martins
Tenille Nunes Catarina (Recepção) 
Tecnologia 
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) 
André Luis Leal Cardoso Júnior
Felipe Jacson de Freitas
Jefferson Amorin Oliveira
José Olímpio Schmidt 
Marcelo Neri da Silva 
Phelipe Luiz Winter da Silva
Rodrigo Battistotti Pimpão
Campus UnisulVirtual
Avenida dos Lagos, 41 | Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-100 
Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br
Site: www.unisul.br/unisulvirtual
5ª edição revista e atualizada 
Design instrucional
 Dênia Falcão de Bittencourt
Flavia Lumi Matuzawa
José Roberto Sampaio
Moacir Fogaça
Palhoça
UnisulVirtual
2010
Gestão de Operações
e Logística I
Livro didático
Edição – Livro Didático
Professor Conteudista
José Roberto Sampaio 
Moacir Fogaça
Design Instrucional
Dênia Falcão de Bittencourt
Flávia Lumi Matuzawa 
Michele Antunes Corrêa (5ª edição rev. e atual.) 
Projeto Gráfico e Capa
Equipe UnisulVirtual
Diagramação
Sandra Martins 
Alice Demaria Silva (5ª edição rev. e atual.)
Jordana Paula Schulka (5ª edição rev. e atual.)
Revisão Ortográfica
B2B
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul
Copyright © UnisulVirtual 2010
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição. 
658.78
S18 Sampaio, José Roberto
Gestão de operações e logística I : livro didático / José Roberto 
Sampaio, Moacir Fogaça ; design instrucional Dênia Falcão de Bittencourt, 
Flavia Lumi Matuzawa ; [assistente acadêmico Michele Antunes Corrêa]. – 
5. ed. rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual, 2010.
280 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
1. Logística empresarial. I. Fogaça, Moacir. II. Bittencourt, DêniaFalcão 
de. III. Matuzawa, Flavia Lumi. IV. Corrêa, Michele Antunes. V. Título.
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Palavras do professor conteudista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
UNIDADE 1 – Logística Empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
UNIDADE 2 – Previsão de demanda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
UNIDADE 3 – Papel Estratégico da Gestão Patrimonial e 
de Material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
UNIDADE 4 – Logística Reversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
UNIDADE 5 – Conceitos de Qualidade Aplicados à Logística e 
Nível de Serviço ao Cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
UNIDADE 6 – Fundamentos da Logística Internacional e 
Operadores Logísticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
UNIDADE 7 – Localização de Fábricas e Centros de Distribuição e 
Sistemas de Informação Aplicados à Logística . . . . . . . . 173
UNIDADE 8 – Gestão de Estoques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
UNIDADE 9 – Princípios da Gestão da Cadeia de Suprimentos . . . . . . . 215
UNIDADE 10 – Gestão de Compras e Negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
Para concluir o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259 
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 261
Sobre os professores conteudistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265
Respostas e comentários das atividades de autoavaliação . . . . . . . . . . . . . 267
Sumário
Apresentação
Este livro didático corresponde à disciplina Gestão de Operações 
e Logística I. 
O material foi elaborado, visando a uma aprendizagem 
autônoma. Com este objetivo, aborda conteúdos especialmente 
selecionados e relacionados à sua área de formação. Ao adotar 
uma linguagem didática e dialógica, objetivamos facilitar-lhe 
o estudo a distância, proporcionando condições favoráveis às 
múltiplas interações e a um aprendizado contextualizado e eficaz.
Lembre-se que sua caminhada, nesta disciplina, será 
acompanhada e monitorada constantemente pelo Sistema 
Tutorial da UnisulVirtual, por isso a “distância” fica 
caracterizada somente na modalidade de ensino que você optou 
para sua formação, pois na relação de aprendizagem professores e 
instituição estarão sempre conectados com você.
Então, sempre que sentir necessidade, entre em contato. Você tem 
à sua disposição diversas ferramentas e canais de acesso, tais como 
telefone, e-mail e o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem, este 
que é o canal mais recomendado, pois tudo o que for enviado e 
recebido fica registrado para seu maior controle e comodidade. 
Nossa equipe técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe 
atender, pois sua aprendizagem é o nosso principal objetivo.
Bom estudo e sucesso!
Equipe UnisulVirtual
Palavras do professor
Caros acadêmicos, 
A disciplina Gestão de Operações Logística I 
traz conceitos importantíssimos para a perfeita 
compreensão deste campo de estudos. 
Com esse nome, a Logística é um campo de trabalho 
bem novo no Brasil, embora de forma inominada, a 
Logística vinha sendo trabalhada há muito tempo. 
Veja, por exemplo, transportes, compras etc, já eram 
feitos mesmo que com nomes diferentes. 
Mas, enfim, só mudou o nome? Não. Houve mudanças 
significativas em termos estratégicos e que levaram 
a mudanças na operacionalização propriamente dita. 
Foram verificadas reduções de custo na medida em que 
se trabalhava a integração logística, o nível de serviço 
ao cliente, ECR (Efficient Consumer Response), 
CPFR (Collaborative Planning Forecasting and 
Replenishment), EDI (Eletronic Data Interchange). 
Novos conceitos como cadeia de abastecimento, 
logística reversa etc, passaram a ser bem conhecidos. 
Procure assimilar os conteúdos aqui apresentados para 
que você possa ampliar sua base de conhecimentos 
e com isso disputar as melhores oportunidades 
oferecidas aos bons profissionais, pelo mercado de 
trabalho. 
Espero que você tire o máximo proveito do assunto 
aqui tratado.
Professor Moacir Fogaça
Plano de estudo
O plano de estudos visa orientá-lo/a no desenvolvimento 
da Disciplina. Nele, você encontrará elementos que 
esclarecerão o contexto da Disciplina e sugerirão formas 
de organizar o seu tempo de estudos. 
O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual 
leva em conta instrumentos que se articulam e se 
complementam. Assim, a construção de competências 
se dá sobre a articulação de metodologias e por meio das 
diversas formas de ação/mediação.
São elementos desse processo:
 � o livro didático; 
 � o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem - 
EVA; 
 � as atividades de avaliação (complementares, a 
distância e presenciais). 
Ementa
O papel estratégico da Gestão Patrimonial e de 
Materiais. Compras e novas tendências em compras. 
Negociação. Previsão de Demanda. Gestão dos 
Estoques. Controle de Inventário. Origem e Evolução 
da Logística. Logística Reversa. Processamento de 
Pedidos. Conceitos da Qualidade aplicados à Logística. 
Gestão da Cadeia de Suprimentos. Fundamentos 
da Logística Internacional. Gestão da Distribuição 
Física. Nível de Serviço ao Cliente. Localização de 
Fábricas e Centros de Distribuição. Armazenagem, 
Movimentação e Equipamentos para a movimentação de 
materiais. Sistemas de Informação aplicados a Logística. 
Operadores Logísticos. 
12
Universidade do Sul de Santa Catarina
Carga Horária
60 horas – 4 créditos
Objetivos
Geral:
Estabelecer as bases para a compreensão da logística Empresarial 
em todos os seus aspectos e nuances.
Específicos:
 � Entender e possibilitar aplicações das técnicas de previsão 
de demanda.
 � Conhecer as principais técnicas de Gestão Patrimonial.
 � Assimilar e trabalhar com o conceito de Logística 
Reversa.
 � Reconhecer os princípios conceituais da Qualidade.
 � Aprender as bases para entender a Logística 
Internacional e os Operadores Logísticos.
 � Entender as formas básicas como são estudadas a 
Localização de fábricas e Cd’s.
 � Pesquisar e entender os principais sistemas de informação 
aplicados a Logística.
13
Gestão de Operações e Logística I
Conteúdo programático/objetivos
Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de 
conhecimentos que você deverá deter para o desenvolvimento de 
habilidades e competências necessárias à sua formação. Neste 
sentido, veja a seguir as unidades que compõem o livro didático 
desta disciplina, bem como os seus respectivos objetivos. 
Unidades de estudo: 10
Unidade 1 – Logística Empresarial
Esta unidade irá abordar a evolução histórica da Logística, 
seu relacionamento com o Marketing e seu papel na empresa 
moderna. Você irá conhecer também como a Logística melhora o 
nível de serviço ao cliente.
Unidade 2 – Previsão de demanda
O objetivo básico desta unidade é oportunizar ao aluno as 
técnicas de se fazer previsão de compras ou de vendas (demanda).
Unidade 3 – Papel Estratégico da Gestão Patrimonial e de Material
Esta unidade tem o objetivo de mostrar ao aluno detalhes sobre a 
Gestão Patrimonial e forma de efetuar alguns cálculos.
Unidade 4 – Logística Reversa
Esta unidade permitirá entender os aspectos fundamentais 
envolvidos com a devolução e ou reciclagem de produtos / 
matérias-primas.
14
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 5 – Conceitos de Qualidade Aplicados à Logística e Nível de Serviço 
ao Cliente
Nesta unidade será apresentada a base conceitualda qualidade, 
de forma genérica, no sentido de que se possa mensurar a 
importância da qualidade na atualidade.
Unidade 6 – Fundamentos da Logística Internacional e Operadores 
Logísticos
Esta unidade tem como finalidade entender o que acontece em 
termos de Logística em outros países e suas implicações em 
nosso País.
Unidade 7 – Localização de Fábricas e Centros de Distribuição e Sistemas de 
Informação aplicados à Logística
O objetivo desta unidade é estudar as decisões relativas à localização 
das fábricas e CDs. Também serão estudados alguns dos aspectos 
ligados aos sistemas de informações aplicados à Logística.
Unidade 8 – Gestão de Estoques
Esta unidade tratará dos objetivos e funções dos estoques nas 
organizações, das políticas de estoque, do custo de manter 
estoques e das técnicas de reposição destes.
Unidade 9 – Princípios da Gestão da Cadeia de Suprimentos
Nesta unidade você irá entender como se formam e as formas de 
gestão das cadeias de suprimentos.
Unidade 10 – Gestão de Compras e Negociação
Esta unidade tem o objetivo de estudar a gestão de compras nas 
empresas e as técnicas de negociação.
15
Gestão de Operações e Logística I
Agenda de atividades/ Cronograma
 � Verifique com atenção o EVA, organize-se para acessar 
periodicamente o espaço da Disciplina. O sucesso nos 
seus estudos depende da priorização do tempo para a 
leitura; da realização de análises e sínteses do conteúdo; e 
da interação com os seus colegas e professor tutor.
 � Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço 
a seguir as datas, com base no cronograma da disciplina 
disponibilizado no EVA.
 � Use o quadro para agendar e programar as atividades 
relativas ao desenvolvimento da Disciplina.
16
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades
 
Demais atividades (registro pessoal)
1UNIDADE 1Logística empresarial
Objetivos de aprendizagem
 � Conhecer a evolução histórica da função da Logística; 
 � Identificar o relacionamento entre Logística e Marketing;
 � Entender o papel estratégico da Logística 
na empresa moderna;
 � Conhecer como a Logística melhora o nível 
de serviço ao cliente.
Seções de estudo
Seção 1 O que é Logística empresarial?
Seção 2 Como são constituídas as atividades Logísticas?
Seção 3 Qual o relacionamento entre Logística e 
Marketing?
Seção 4 O que é serviço ao cliente?
18
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo
Quando você atende um cliente, atende simultaneamente 
um objetivo da empresa (vender, prestar serviço, etc.). E este 
processo de atendimento às necessidades do cliente externo e aos 
objetivos do “negócio” precisa ser feito com eficácia. Neste ponto 
é que aparece a Logística.
SEçãO 1 - O que é Logística Empresarial?
A resposta e o grau de sua importância você já obterá ao 
responder algumas perguntas-problema citadas por Lambert et al 
(1998), acompanhe:
 � quantas vezes você foi adquirir um produto anunciado 
em promoção e não o encontrou?
 � já aconteceu de encomendar uma mercadoria (por fone 
ou pedido) e receber a entrega errada?
 � você já enviou uma mercadoria e o destinatário não 
recebeu ou chegou trocada?
E assim poderiam ser citados outros tantos problemas 
que, felizmente, são minoria, pois a maioria das vezes 
conseguimos encontrar a promoção, receber e enviar os 
produtos com sucesso. 
Então a Logística cuida disto tudo? Logística é isso?
19
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1
Segundo o CLM (Council of Logistics Management), 
Conselho de Gerenciamento da Logística (1988), um 
dos mais famosos grupos de profissionais de Logística 
e com milhares de associados, a definição diz que 
gestão Logística é:
“O processo de planejamento, implementação e 
controle do fluxo e armazenamento eficiente e 
econômico de matérias-primas, materiais semi-
acabados e produtos acabados, bem como as 
informações a eles relativas, desde o ponto de 
origem até o ponto de consumo, com o propósito 
de atender às exigências dos clientes” 
Para compreender melhor, a seguir acompanhe em detalhe o que 
quer dizer alguns trechos desta definição: 
 � fluxo e armazenamento eficiente e econômico: quer 
dizer que toda a movimentação (fluxo) dos produtos, 
inclusive sua armazenagem temporária, deve ocorrer de 
modo eficiente (alta produtividade) e ao custo adequado;
 � matérias-primas: insumos que são partes integrantes de 
um produto final, por exemplo, o fio que faz a malha; 
 � materiais semi-acabados: insumos que estão em 
processo; por exemplo, uma gola de camisa;
 � produto acabado: por exemplo, a camisa pronta;
 � informações relativas: a Logística é 50% fluxo de 
mercadorias e 50% fluxo de informações; por exemplo, 
quando faz um pedido, você precisa confirmar a data que 
vai receber;
 � ponto de origem: geralmente inicia no fornecedor da 
matéria prima;
 � ponto de destino: cliente direto do produto;
 � exigências do cliente: toda a Logística gira em torno da 
exigência do cliente.
20
Universidade do Sul de Santa Catarina
Existem críticas as definições de ponto de origem e ponto de 
destino, Ballou (2001) por exemplo, que entende que elas 
restringem a visão da Logística à área da empresa, sendo que 
atualmente busca-se transpor as fronteiras da organização na 
busca pela colaboração entre as mesmas.
Qual é a origem da Logística?
A palavra Logística sempre esteve ligada à atividade da 
guerra: manter as tropas abastecidas (armas, munição e 
comida) para vencer o inimigo. 
Hoje a competição entre as empresas não deixa de ser uma 
“batalha” na qual o vendedor precisa colocar o produto 
para o cliente de modo eficaz e econômico.
SEçãO 2 - Como são constituídas as atividades 
Logísticas?
Bom, agora que você já sabe o que é Logística e para que ela 
serve, já está preparado para avançar na investigação de quais 
atividades são exercidas pela administração da Logística. A 
próxima pergunta a fazer é:
Quais são as principais atividades da administração 
Logística?
Muitas empresas tratam a Logística como um processo voltado 
unicamente para a redução dos custos operacionais, pois ficam 
atentas no potencial de economia que uma boa gestão da 
21
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1
Logística pode viabilizar. Mas, todos os especialistas desta área 
bem sabem que:
A Logística é um conjunto de atividades integradas. 
As economias obtidas pontualmente numa atividade podem gerar 
uma queda de performance em outra.
Por exemplo: através de uma consolidação (acúmulo) 
de cargas mais voltadas para aproveitamento do 
caminhão, você pode reduzir o custo do transporte 
e gerar uma significativa economia para a empresa. 
No entanto, pode haver um aumento do prazo de 
entrega dos pedidos aos clientes e estes começarem a 
procurar outro fornecedor.
Lamber et al (1998) citam que:
Em empresas que não adotarem uma abordagem 
integrada de sistemas, a Logística pode tornar-se um 
conjunto de atividades fragmentadas, sem coordenação e 
pulverizadas em diversas funções organizacionais.
O objetivo deve ser os custos logísticos total, que é a somatória 
de todos os custos logísticos. Isto pode significar eventualmente 
um aumento, por exemplo, no custo do frete, porém gerando um 
ganho de market share significativo (mais clientes, mais volume) 
que reduzirá o custo de produção. 
Para entender melhor esta integração das atividades Logísticas, 
conheça a seguir quais são os seus principais componentes.
22
Universidade do Sul de Santa Catarina
Quais são os componentes da administração da Logística?
Uma vez que a Logística é um conjunto de atividades integradas, 
são diversos os componentes da administração Logística. A seguir, 
acompanhe com atenção os componentes da administração da 
Logística segundo Lambert, Stock e Vantine (1998). 
1. Serviço ao cliente: cada elemento do sistema logístico de 
uma empresa pode impactar o recebimento pelo cliente, 
do produto certo, no lugar certo, nas condições certas, ao 
custo certo e no momento certo. 
2. Processamento de pedidos: a velocidadedo processamento 
de pedidos tem muito a ver com o nível de serviço ao cliente 
e pode ser um grande diferencial competitivo. 
3. Controle de inventário: atividade crítica, em função da 
necessidade financeira de manter um nível de estoque em 
quantidade adequada para satisfazer clientes e produção.
4. Previsão de demanda: consiste na determinação da 
quantidade de produtos e serviços que os clientes (internos 
e externos) necessitarão em determinado momento. 
5. Tráfego e transporte: consiste no gerenciamento da 
movimentação dos produtos desde o ponto de origem até 
o ponto final (cliente). Envolve:
a) escolha do meio de transporte (aéreo, ferroviário, 
rodoviário, marítimo, dutoviário, etc.);
b) escolha do(s) fornecedores (negociação, qualificação e 
treinamento);
c) escolha da rota especifica buscando agilidade e 
redução de custos;
d) conhecimento das leis e normas regulamentadoras de 
trânsito e transportes (municipais, estaduais, nacionais 
e internacionais).
6. Armazenagem e estocagem: determinação dos volumes 
e localização dos estoques, em função da política 
definida. Atividades típicas:
a) escolher entre atividades próprias, alugadas ou 
terceirizadas;
23
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1
b) layout do armazém e fluxo de movimentação; 
c) equipamentos e dispositivos de armazenagem.
7. Localização de fábricas, armazéns/depósitos: a localização 
pode melhorar o serviço ao cliente, porém pode aumentar 
demasiadamente os custos operacionais. Fatores a considerar:
a) custo e qualidade da mão de obra;
b) serviços de transportes e armazenagem (operadores logísticos);
c) impostos municipais e estaduais; incentivos; 
d) segurança e outras disponibilidades (água, energia, etc.)
8. Movimentação de materiais: manuseio e controle do fluxo 
total de produtos, com os seguintes objetivos:
a) eliminar, reduzir ou mecanizar o manuseio;
b) minimizar as distâncias;
c) reduzir os produtos semi-acabados em processo.
9. Compras e suprimentos: atividades de aquisição e manutenção 
das disponibilidades de materiais e serviços necessários. 
Atividades típicas:
a) escolha das fontes de fornecimento;
b) forma de aquisição dos insumos;
c) negociação e programação das compras.
10. Suporte de peças de reposição e serviços: envolve atividades 
ligadas ao pós-vendas e que visam proporcionar suporte 
adequado ao cliente. Constitui parte da Logística reversa e são 
atividades típicas:
a) manutenção de estoques estratégicos de peças de reposição;
b) acionamento de serviços de assistência técnica;
c) movimentação de equipamentos e retirada de produtos com 
defeito;
d) medição e avaliação de performance.
24
Universidade do Sul de Santa Catarina
11. Embalagem: a embalagem adequada deve atender as 
funções básicas do Marketing e da Logística, sendo para 
esta, as principais aplicações: 
a) proteção do produto contra avarias da movimentação e 
armazenagem;
b) melhorar a armazenagem e o manuseio, reduzindo 
custos;
c) facilitar a separação e a expedição de produtos, 
garantindo acuracidade.
12. Reaproveitamento e remoção de refugos: controle 
e destinação dos subprodutos dos processos visando 
completar o fluxo total de materiais. Constitui parte da 
Logística reversa e são atividades típicas:
a) identificação e mapeamento de todos os refugos 
gerados na atividade;
b) desenvolver fornecedores ou depósitos para os 
subprodutos;
c) conhecer a legislação vigente para cada tipo de 
destinação; 
d) recebimento de embalagens de produtos perigosos 
(práticas ambientais).
13. Administração de devoluções: trata do retorno dos 
produtos rejeitados ou para troca e assistência técnica 
pelos clientes. Constitui outra parte da Logística reversa 
e procura considerar os seguintes aspectos:
a) custo elevado do retorno de produtos; 
b) clientes exigem cada vez mais flexibilidade nas 
devoluções (satisfação);
c) estratégia de Marketing definida para o mercado.
25
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1
14. Gestão da cadeia de suprimentos: a cadeia de 
suprimentos constitui o conjunto de empresas que 
participam do atendimento ao cliente, desde a extração 
da matéria-prima, fabricante, transportador, distribuidor, 
lojista, etc. A Logística não pode ficar restrita à empresa, 
sendo necessário então:
a) parcerias com os fornecedores e clientes;
b) colaboração entre as empresas (planejamento 
integrado);
c) visualização em conjunto de oportunidade de redução 
de custos.
Uma vez conhecido quais são os componentes da administração 
Logística, o próximo passo será estudar o relacionamento entre a 
Logística e o Marketing.
SEçãO 3 - Qual o relacionamento entre Logística e 
Marketing?
Um dos fatores críticos de sucesso das empresas tem 
relação direta com o sucesso das ações de Marketing, 
que visam conquistar e manter os clientes. Costuma-se 
dizer que os clientes (e não os patrões) que pagam os 
salários dos funcionários da empresa de quem compram. 
Pois considere o seguinte: são realmente os clientes 
que pagam esses salários, mas fazem-no comprando os 
produtos que lhes são disponibilizados. 
Ou seja, se o produto estiver disponível quando desejarem, estiver 
de acordo com as especificações e ao preço combinado, ocorre a 
compra. Caso contrário, o cliente procura outra opção de compra.
26
Universidade do Sul de Santa Catarina
Segundo Lambert et al (1998),
o objetivo de uma empresa é alocar recursos aos 
componentes: produto, preço, promoção e lugar 
(posse), de maneira que leve ao maior nível de lucros 
em longo prazo.
Veja no quadro o relacionamento de cada componente de 
Marketing com a Logística:
Produto 
É cada vez mais difícil diferenciar uma empresa com base no produto, pois 
com a disseminação da informação e tecnologia, muitas organizações têm 
condições e acesso a know-how antes indisponível. Para algumas empresas 
existe um alto custo de desenvolvimento de novos produtos () por exemplo 
- equipamentos mídia), mas para outras, novos produtos serão apenas 
extensões da linha atual () por exemplo - um novo sabor de biscoitos). A 
Logística será um dos diferenciais para decisão nos lançamentos de novos 
produtos, e decisões de mercado.
Preço
O preço que o fabricante recebe por seus produtos difere, dependendo do 
canal de distribuição utilizado. A empresa sabe que o preço é o montante 
de dinheiro que o fabricante recebe pelo produto, considerando ainda o 
tempo (prazo) que leva para recebê-lo. Variações no preço dos produtos, 
combinadas com variações no preço do mesmo produto ou similar promovidos 
pela concorrência, podem alavancar as vendas e aumentar o lucro, mesmo 
reduzindo o preço. A Logística contribui fortemente para competitividade dos 
preços, através de uma redução integrada de custos.
Promoção
A promoção consiste em alocar recursos como propaganda e oferta para 
atingir determinados objetivos de venda. Nem sempre a resposta do mercado 
será proporcional a este esforço, pois existe uma capacidade absorção do 
mesmo à demanda potencial existente do produto. Neste caso, a Logística 
pode proporcionar um diferencial à medida que possibilita capacidade de 
operar com custos menores.
Lugar (posse)
A disponibilidade do produto representa a conclusão do processo de venda 
(não o financeiro) e isto ocorre com o acesso do cliente ao produto. Além 
disso, os outros componentes de Marketing (produto, preço e promoção) 
podem ser facilmente copiados pela concorrência, porém o serviço ao cliente 
resultante das operações logísticas (o produto certo, no local certo, no tempo 
certo, quantidade e especificações certas e ao preço acordado) certamente 
constitui um diferencial difícil de ser copiado.
Quadro 1.1 : Componentes do Marketing e a Logística 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2008
27
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1
Quais são os canais de distribuição ou de Marketing? 
Segundo a Associação Americana de Marketing, citada 
por Lambert et al (1998), são as estruturas de unidades 
organizacionais dentro da empresa e seusagentes, as firmas 
comerciais fora da empresa, atacado e varejo, através dos quais 
uma mercadoria, produto ou serviço é comercializado. 
Clientes podem ser atendimentos por canais distintos, 
como distribuidores e varejistas, ou até pela própria 
indústria (dependendo do volume adquirido).
Recentemente pequenas empresas no ramo supermercadista 
e farmácias, têm se organizado para aumentar seu volume de 
compras e ter condições de comprar diretamente da indústria. Por 
outro lado, a indústria tem buscado novas formas de atender outros 
níveis do varejo, sem comprometer as suas iniciativas e planos.
É certo que existem vantagens para o pequeno varejista, em 
comprar de um distribuidor, assim como outras vantagens 
existem para a indústria vender ao distribuidor. 
O importante agora é você saber que todos os “atores” 
da economia (indústria, distribuidor, atacadista, 
varejista e consumidor final) estão buscando formas 
colaborativas de melhorar sua competitividade. 
28
Universidade do Sul de Santa Catarina
SEçãO 4 - O que é serviço ao cliente?
Até agora você ficou sabendo que a Logística “faz” acontecer 
o processo de atendimento ao cliente (interno e externo) e está 
fortemente ligada ao Marketing da empresa. Em outras palavras, 
os clientes percebem através da Logística o nível de serviços que 
recebem. Mas o que é mesmo “nível de serviço ao cliente”?
Segundo Lambert et al (1998), o conceito varia de uma 
empresa para outra, e muitas vezes fornecedores e clientes têm 
expectativas diferentes (no mesmo mercado). Significa então 
o parâmetro do desempenho do sistema (logístico) em criar 
utilidade de tempo e lugar, incluindo o pós venda.
Serviço ao cliente representa o resultado do sistema 
de Logística e o componente de “lugar” do mix de 
mercado da empresa. O nível de serviço tem um 
impacto direto em sua fatia de mercado, em seus 
custos totais e sua rentabilidade.
Segundo um estudo realizado por LaLonde e Zinszer (Customer 
Service), citado por Lambert et at (1998), as principais definições 
apresentadas pelos executivos consultados sobre o que é “serviço 
ao cliente” foram as relacionadas a seguir:
Quanto: Serviço ao cliente:
as atividades Aceitação e entrada do pedido, localização (do produto), processamento 
do pedido (tempo) e contato com o intermediário (representante); 
follow-up de erros e faturamento do pedido.
ao desempenho Expedição (embarque) ao cliente dos produtos solicitados no prazo e 
atendimento completo do pedido (sem itens pendentes).
a filosofia da empresa Como a empresa define e dá importância ao nível de serviço desejado 
pelos clientes.
Quadro 1.2: Serviço ao cliente 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
29
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1
Síntese
Nesta unidade você pôde aprender como a Logística surgiu e 
como as organizações buscam a melhoria contínua dos serviços 
que são oferecidos aos clientes.
Você acompanhou que a definição de Logística, conforme a CLM, 
é “o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo 
e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, 
materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as 
informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto 
de consumo, com o propósito de atender as exigências dos clientes”. 
As principais atividades da administração da Logística são: 
serviço ao cliente, processamento de pedidos, elementos 
operacionais, comunicações de distribuição, controle de 
inventario, previsão de demanda, tráfego e transporte, 
armazenagem e estocagem, localização de fábricas, armazéns/
depósitos, movimentação de materiais, compras e suprimentos, 
suporte de peças de reposição e serviços, embalagem, 
reaproveitamento e remoção de refugos, administração de 
devoluções, gestão da cadeia de suprimentos. 
Quanto ao relacionamento entre Logística e Marketing, estudou 
como os 4 “P’s” (produto, preço, promoção e posse) estão 
relacionados com o nível de serviços ao cliente, cujos elementos 
são: disponibilidade do produto, serviço e apoio pós-vendas, 
tratamento eficiente de pedidos e consultas, facilidade nos 
pedidos, representantes técnicos competentes, prazo de entrega, 
confiabilidade, demonstração e equipamentos, e disponibilidade 
de literatura técnica.
30
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
Após você ter realizado uma leitura criteriosa desta unidade, 
leia os enunciados com atenção e responda as questões a seguir.
1. Por que Marketing e Logística apresentam uma dependência mútua? 
2. Defina com suas palavras o que consiste o serviço ao cliente?
31
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1
3. No seu ponto de vista, qual a atividade mais importante na expectativa 
de atendimento do cliente (nível de serviço)?
Saiba mais
Para você estudar mais os conteúdos abordados nesta unidade 
sugere-se que você leia o artigo: “Escavando Dados no Varejo”, 
de Alexandre Medeiros Rodrigues, disponível na Midiateca do 
EVA. Fonte: <http://ilos.com.br>. Acesso em: 09 dez. 2009.
2UNIDADE 2Previsão de demanda
Objetivos de aprendizagem
 � Entender a previsão de demanda numa empresa.
 � Conhecer as principais técnicas de previsão.
 � Perceber a importância do uso da planilha Excel para 
efetuar as previsões.
Seções de estudo
Seção 1 Cálculo da previsão pelo método do último 
período
Seção 2 Cálculo da previsão pelo método da média 
móvel simples
Seção 3 Cálculo da previsão pelo método da média 
móvel ponderada
Seção 4 Cálculo da previsão pelo método dos 
mínimos quadrados
Seção 5 Cálculo da previsão pelo método da média 
com suavização exponencial
34
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo
As técnicas de previsão estabelecem estimativas das quantidades 
a serem produzidas e, portanto, definem as quantidades de 
materiais que deverão ser compradas. Essas técnicas variam 
de acordo com o porte da empresa, entretanto, mesmo nas 
pequenas empresas é uma atividade estratégica, pois está ligada 
ao resultado. Se a quantidade comprada de materiais for pequena, 
pode-se colocar em risco o atendimento aos clientes e prejudicar 
a imagem da empresa. Se a quantidade comprada for grande 
demais, ocorrerá uma imobilização excessiva de capital de giro e 
também aumento nos custos de estocagem. 
Você estudará nesta unidade algumas técnicas que poderá seguir 
para efetuar a previsão de compras com menores riscos.
Um dos métodos que é muito empregado por pequenas empresas 
é o de comprar conforme o consumo do último período, ou seja, 
repete-se o valor apresentado pela demanda anterior. No entanto, 
existem ainda outros métodos que serão discutidos a seguir. 
Cabe ainda uma observação, a discussão foi iniciada como 
compras para a empresa, mas lembre-se que essas compras 
deverão atender às vendas realizadas pela empresa. 
Siga em frente e bom estudo!
Seção 1 – Cálculo da previsão pelo método do último 
período
Este método de previsão é o mais simples pelo fato de prever 
para o período seguinte a quantidade que ocorreu no período 
anterior. Ele é muito utilizado por pequenas empresas, pois basta 
olhar o que foi vendido, por exemplo, no último mês para saber 
quanto deverá ser comprado para repor o estoque. (DIAS, 1993). 
Observe no Quadro 2.1 esta forma de efetuar a previsão.
35
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
PERÍODOS QTD
Janeiro 380
Fevereiro 382
Março 376
Abril 382
 
Repetiu a quantidade do mês de ABRIL
Maio 382

Previsão
Quadro 2.1: Previsão pelo método do último período 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
A previsão para o mês de maio, por esta técnica, significa repetir 
a quantidade consumida em abril.
Seção 2 – Cálculo da previsão pelo método da média 
móvel simples
A obtenção da previsão para o próximo período, por este método, 
é feita freqüentemente, pois seu cálculo é muito simples de ser 
efetuado. Consiste na média aritmética aplicada ao consumo 
dos períodos anteriores. Ou seja, somam-se todas as parcelas e 
divide-se pelo número de períodos. 
De acordocom Martins e Laugeni (2005), o cálculo é feito da 
seguinte forma:
Onde: 
P1 a Pn ⇒ Períodos (em meses, anos etc.)
n ⇒ Quantidade de períodos
MMS ⇒ Média Móvel Simples
Observe o exemplo a seguir.
36
Universidade do Sul de Santa Catarina
Certa empresa vendeu um de seus produtos nas 
quantidades e períodos indicados no quadro 2.2. O 
procedimento de cálculo utilizado para encontrar a 
média móvel simples pode ser observado no quadro 2.3.
PERÍODOS QTD
Janeiro 380
Fevereiro 382
Março 376
Abril 382
MMS = 380  Previsão
Quadro 2.2: Previsão pela média móvel simples 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Janeiro = 380
Fevereiro = 382
Março = 376
Abril = 382
MÉDIA = 380
MÉDIA = ( P1 + P2 + P3 + P4) / 4
Quadro 2.3: Cálculo da média móvel simples 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Para a obtenção da média móvel foram somadas 
as quantidades entre janeiro e abril dividindo-se 
o resultado por quatro (número de meses), este 
resultado será o valor previsto para o mês de maio.
Seção 3 – Cálculo da previsão pelo método da média 
móvel ponderada
Esta técnica consiste em aplicar pesos maiores aos últimos 
períodos da série. Desta forma, o resultado fica tendendo aos 
valores com maior peso e que vem a ser aqueles mais próximos 
do último período considerado (DIAS, 1993). Nesta técnica, de 
certa forma, atribue-se pouco peso aos valores mais distantes do 
37
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
momento atual e, com isto, a tendência é a de tornar o resultado 
da previsão mais parecido com o valor do último período. A 
seguir, é apresentada a fórmula com a qual se efetua a previsão. O 
somatório dos pesos deve ser igual a 100%.
Onde:
Ci = Peso atribuído ao i - ésimo
Segundo Dias (1993), “a determinação dos pesos ou fatores de 
importância deve ser feita de tal forma que a soma perfaça 100%”.
Exemplo de aplicação:
PERÍODOS QTD % VALORES
Janeiro 380 10% 38
Fevereiro 382 20% 76,4
Março 376 30% 112,8
Abril 382 40% 152,8
MMP = 100% 380  Previsão
Quadro 2.4: Cálculo efetuado no Excel 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
No Quadro 2.4, na coluna VALORES, encontramos os valores 
que correspondem à multiplicação do percentual pela quantidade, 
exemplo: (10% x 380 = 38). Na última linha é feito o somatório 
da coluna VALORES, que indica como previsão para o mês 
de MAIO a quantidade de 380 unidades. Esta média poderia 
também ser escrita de outra forma. Veja como:
Onde: V1, V2, V3 e V4 correspondem às quantidades 
apresentadas no quadro. 
38
Universidade do Sul de Santa Catarina
Seção 4 – Cálculo da previsão pelo método dos 
mínimos quadrados
O método dos mínimos quadrados pode ser 
empregado sempre que a série de valores do histórico 
disposto num gráfico parecer seguir uma reta. A reta 
a ser traçada é aquela que passe o mais perto possível 
de todos os pontos. Esta linha fica de tal forma 
posicionada que minimiza as diferenças entre a reta e 
cada ponto correspondente no gráfico.
Conforme RIGGS (1981), 
Onde:
Y = valor real e
YP = valor dos mínimos quadrados
A equação da reta é definida por
Y = a + bx
Para determinar os valores de “a” e “b” serão necessárias duas 
equações que serão obtidas multiplicando-se a equação da 
reta pelo coeficiente de “a” e somando-se os termos. Sendo o 
coeficiente de “a” = 1 e que “N” é o número de pontos (períodos) 
do histórico encontra-se:
A segunda equação é encontrada multiplicando-se todos os 
termos da equação da reta por “x” e somando-os.
39
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Finalmente, a previsão para o período desejado é obtida pela 
aplicação dos valores de “a” e “b”, resolvidos, na equação da 
reta. A demonstração gráfica pode ser vista no gráfico 2.1. Já no 
quadro 2.5 é apresentada uma forma de facilitar a obtenção dos 
dados necessários aos cálculos.
Onde “x”, nesta equação é igual a “n”, ou 
seja, o número de períodos.
�
O gráfico apresenta as quantidades da série e os períodos em que 
elas aconteceram. Aparece também a reta que melhor representa 
os pontos considerados. Por meio da reta apresentada no gráfico 
pode-se supor que a quantidade esperada para 2008 será maior 
que a obtida em 2007.
Gráfico 2.1: Quantidades realizadas em função dos períodos
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Observe o exemplo a seguir.
40
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para encontrar a previsão para o mês de maio deve-se, 
inicialmente, montar um quadro como o que segue.
PERÍODOS Y X X2 X . Y
Janeiro 380 0 0 0
Fevereiro 382 1 1 382
Março 376 2 4 752
Abril 382 3 9 1146
SOMAtóRIOS • Y = 1520 • X = 6 • X2 = 14 • X . Y = 2280
Quadro 2.5: Obtenção das equações pelo método dos mínimos quadrados 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Estabelece-se X= 0 para o primeiro valor de Y (380), depois X=1 
para o próximo valor de Y (382) e assim por diante. Observe que 
os somatórios que se fez correspondem aos valores necessários 
à resolução das equações dadas acima e o N da equação I é o 
número de meses (períodos). 
De posse destes valores, é possível fazer sua substituição como 
mostrado a seguir.
Resultando em:
Efetuando a soma 
algébrica encontramos:
Substituindo o valor encontrado de "b" na Eq. I
 onde (0) corresponde ao valor de “b”
Onde “x=n” é o número de meses considerados = 4
41
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Lembre-se que é possível resolver o sistema de equações com 
duas incógnitas “a” e “b”de várias formas. No exercício, o sistema 
foi resolvido multiplicando todos os termos da primeira equação 
por (-1,5) o que não altera seu valor, mas produz outra equação, 
em que aparece -6a que, posteriormente, ao ser efetuada a soma 
algébrica das equações, acontecerá a anulação de “a” permitindo 
encontrar o valor de “b”. 
Observe mais um exemplo.
Inicialmente, monte um quadro com os dados dos 
meses anteriores (histórico). 
MESES Y X X2 X . Y
Janeiro 1 380 0 0 0
Fevereiro 2 396 1 1 396
Março 3 384 2 4 768
Abril 4 405 3 9 1215
Maio 5 390 4 16 1560
Junho 6 406 5 25 2030
Julho 7 420 6 36 2520
Agosto 8 398 7 49 2786
Setembro 9 425 8 64 3400
Outubro 10 405 9 81 3645
Novembro 11 435 10 100 4350
Dezembro 12 430 11 121 4730
13
SOMAtóRIOS 4874 66 506 27400
PREVISãO 433,12
Quadro 2.6: Obtenção das equações 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
42
Universidade do Sul de Santa Catarina
Estas informações irão gerar o seguinte gráfico:
Gráfico 2.2: Quantidades em função do tempo com linha de tendência
Fonte: Elaboração do autor, 2008
O valor da previsão para o próximo período (janeiro do ano 
seguinte) pode ser calculado como no exemplo anterior, 
algebricamente, ou usando-se o Excel da seguinte forma:
Algebricamente
4874 = 12a + 66b ← x (-5,5)
27400 = 66a + 506b } Soma algébrica (+)-26807 = -66a - 363b
593 = + 143b b = 4,1468
Substituindo “b” na primeira equação temos
4874 = 12a + 66 * (4,1468) a = 383,3589
YP = 383,4 + 4,1468 . 12
YP = 433,16
43
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Usando a planilha Excel no cálculo de previsões
A planilha Excel permite uma série de cálculos bastante 
interessantes, como, por exemplo, o dos mínimos quadrados. 
Anteriormente, fizemos o cálculo da previsão “manualmente”, 
vamos agora efetuar o mesmo cálculo utilizando a planilha Excel.
Inicialmente, você deve digitar as quantidades e os meses conforme 
figura a seguir.
Figura 2.1: Inserção das quantidades e dos meses
Fonte: Elaboração do autor, 2008
O passo seguinte é digitar na célula onde está o ponto de interrogação 
o sinal de igual, conforme a figura a seguir.
Figura 2.2: Inserção do sinal de igual
Fonte: Elaboração do autor, 2008
44
Universidade do Sul de Santa Catarina
A próxima etapa é marcar a célula com o mouse (C15), apontar 
e clicar na barra de ferramentas em “Inserir” e depois em 
“Função”. Este procedimento provocará o aparecimento de uma 
caixa de diálogo, Inserir Função. 
Figura 2.3: Inserção da função
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Na caixa de diálogo que abriu, você deve selecionar “estatística”, 
conforme mostrado na figura a seguir.Figura 2.4: Seleção da função estatística e previsão
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Selecionar a categoria 
"Estatística", e no box 
seguinte, selecione a 
função "PREVISÃO".
45
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Na mesma caixa, na parte inferior, você deve marcar “previsão” e 
clicar em “ok”. Surgirá, então, uma nova caixa de diálogo como 
mostrado na figura 2.5.
Figura 2.5: Seleção da célula para a previsão desejada
Fonte: Elaboração do autor, 2008
A seleção da célula B15, mostrada na figura 2.5, tem o objetivo 
de informar ao programa que você deseja conhecer a previsão 
para o 13º mês.
Figura 2.6: Seleção da coluna com os valores conhecidos
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Selecionar a célula B15, 
onde aparece o número 13, 
posicionando o mouse para 
esta célula
A seguir, com o mouse, 
selecionar a coluna C3 à C14
46
Universidade do Sul de Santa Catarina
A seleção dos valores conhecidos de Y informará ao programa 
quais os valores que conhecemos na série.
Figura 2.7: Seleção da coluna de valores de X
Fonte: Elaboração do autor, 2008
A seleção dos valores de X indica ao programa, de forma análoga 
ao mostrado anteriormente, quais são os valores conhecidos de X. 
A seguir, clique em “ok”. Observe que aparecerá na célula C15 o 
valor da previsão.
Figura 2.8: Valor da previsão calculado no Excel pelo método dos mínimos quadrados
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Finalmente, aparece o resultado correspondente à previsão para o 
próximo período, ou seja, janeiro do próximo ano.
A seguir, com o mouse, 
selecionar a coluna B3 à B14
47
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Cálculo de previsão pelo método dos mínimos quadrados 
mediante o uso da HP-12c
Outra possibilidade para calcular esta previsão é dada pela 
calculadora HP-12C, como mostrado na figura a seguir.
 
Calcular a Previsão
Para o próximo 
Período de uma 
série pelo Método 
dos Mínimos 
Quadrados
380
396
384
405
390
406
420
398
425
405
435
430
Mês
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Histórico
Previsão
Enter Σ +1
Enter Σ +2
Enter Σ +3
Enter Σ +4
Enter Σ +5
G
Tecla 2
433,12Resultado
ŷ,r
13
Enter Σ +6
Enter Σ +7
Enter Σ +8
Enter Σ +9
Enter Σ +10
Enter Σ +11
Enter Σ +12
3 8 0
3 9 6
3 8 4
4 0 5
3 9 0
4 0 6
4 2 0
3 9 8
4 2 5
4 0 5
4 3 5
4 3 0
Figura 2.9: teclado da HP-12C
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Digitar no teclado da HP-12C a seqüência de teclas acima.
48
Universidade do Sul de Santa Catarina
Seção 5 – Cálculo da previsão pelo método da média 
com suavização exponencial
A previsão de demanda pelo método chamado de suavização 
exponencial pode ser obtida mediante a previsão do último 
período, o consumo ocorrido também no último período e por 
uma constante que determina o valor ou a ponderação dada aos 
valores mais recentes. 
Esta constante tem seu valor em geral situado entre 0 e 1, mas 
poderá variar de 0,1 até 0,3, na prática. Conforme Dias (1993), 
este método elimina desvantagens das médias, móvel e ponderada. 
A previsão pode ser encontrada pela fórmula apresentada a seguir. 
Y3 = α. YR2 + (1 - α) . YP2
Onde:
Y3 = Previsão para próximo período
α = Constante de suavização exponencial
YR2 = Consumo real no período anterior
YP2 = Previsão do período anterior
Observe o exemplo a seguir.
Inicialmente, monte um quadro com os dados dos 
meses anteriores na planilha Excel:
MESES DEMANDA PREV ERRO MESES
Março 70 1
Abril 75 70,0 2
Maio 65 71,0 3
Junho 80 69,8 4
Julho 78 71,8 7,4 5
Agosto 71 73,1 7,7 6
Setembro 70 72,7 7,0 7
Outubro 75 72,1 4,1 8
Novembro 72,7 9
2,6
Quadro 2.7: Quadro com os dados dos meses anteriores 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
49
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
O cálculo no Excel poderá ser feito conforme sintaxe abaixo.
MESES DEMANDA PREV ERRO MESES
2 MARÇO 70 3
3 ABRIL 75 =C2 4
4 MAIO 65 5
5 JUNHO 80 =0,2*C4+0,8*D4 6
6 JULHO 78 =0,2*C5+0,8*D5 =RAIZ(SOMAXMY2(C3:C5;D3:D5)/3) 7
7 AGOSTO 71 =0,2*C6+0,8*D6 =RAIZ(SOMAXMY2(C4:C6;D4:D6)/3) 8
8 SETEMBRO 70 =0,2*C7+0,8*D7 =RAIZ(SOMAXMY2(C5:C7;D5:D7)/3) 9
9 OUTUBRO 75 =0,2*C8+0,8*D8 =RAIZ(SOMAXMY2(C6:C8;D6:D8)/3) 10
10 NOVEMBRO =0,2*C9+0,8*D9 11
=RAIZ(SOMAXMY2(C7:C9;D7:D9)/3)
Quadro 2.8: Cálculo realizado no Excel e as fórmulas que a planilha utiliza para efetuar o cálculo 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
O quadro 2.9, apresentada abaixo, demonstra as operações realizadas pelo 
computador.
A B C
1 MESES DEMANDA PREV
2 MARÇO 70
3 ABRIL 75 70,0
4 MAIO 65 71,0
5 JUNHO 80 69,8
6 JULHO 78 71,8
7 AGOSTO 71 73,1
8 SETEMBRO 70 72,7
9 OUTUBRO 75 72,1
10 NOVEMBRO 72,7
= 70 = B2
= 0,2 X 75 + ( 1 - 0,2) X 70
= 0,2 X 65 + (1 - 0,2) X 71
= 0,2 X 80 + (1 - 0,2) X 69,8
= 0,2 X 78 + (1 - 0,2) X 71,8
= 0,2 X 71 + (1 - 0,2) X 73,1
= 0,2 X 70 + (1 - 0,2) X 72,7
Quadro 2.9: Operações realizadas pelo Excel 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Estas informações irão gerar o seguinte gráfico:
 
AJUSTE EXPONENCIAL
60
65
70
75
80
85
0 2 4 6 8 10
PONTO DE DADOS
Va
lo
r
REAL
PREVISÃO
Gráfico 2.3: Previsão com suavização exponencial
Fonte: Elaboração do autor, 2008
50
Universidade do Sul de Santa Catarina
A linha fina, no gráfico 2.3, apresenta a demanda real. Já a linha 
grossa representa a previsão suavizada exponencialmente. Como 
você pode perceber pelo gráfico, a linha da previsão fica mais 
suave com variações menos abruptas do que as variações reais. 
O procedimento utilizado para cálculo pode ser realizado no 
Excel conforme as figuras que serão apresentadas a seguir, com 
automatização do processo copiando fórmulas sem ter que refazê-las.
Digite novamente no Excel conforme demonstrado na figura 
2.10, repetindo o que foi feito anteriormente. 
Figura 2.10: Cálculo da previsão com suavização exponencial usando o Solver
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Em seguida, você deve digitar o sinal “=” na célula D3 e clicar 
com o botão esquerdo do mouse na célula C2. Em seguida, 
digitar “enter”. Este procedimento fará com que a célula D3 fique 
igual à célula C2, conforme a figura acima. Na célula A12 digite 
α= e na célula B12 digite 0,2. Na célula A13 digite (1 – α)= e na 
célula B13 digite 1 – B12. 
α= e (1 – α)= devem ser inseridos como texto. A equação 
apresentada foi inserida como desenho.
51
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Figura 2.11: Cálculo da previsão com suavização exponencial com automatização do processo
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Vamos agora introduzir o recurso de arrastar as fórmulas para 
outras células. Para tal será necessário indicar ao Excel quais as 
células que estarão fixas. O aparecimento do cifrão entre a letra 
da coluna e o número da linha pode ser obtido colocando-se o 
cursor do mouse antes da letra da coluna e, em seguida, clicar na 
tecla “F4”, este procedimento colocará cifrão antes e depois da 
letra da coluna, fixando linha e coluna.
Figura 2.12: Automatização de cálculo mediante o uso da tecla F4
Fonte: Elaboração do autor, 2008
= $B$12*C3 + $B$13*D3
52
Universidade do Sul de Santa Catarina
O próximo passo é preparar a célula D4 para automatizar o cálculo da 
previsão. Para isto, você deve colocar o mouse na alça ativa (canto 
inferior direito) da célula selecionada, isto fará aparecer uma “cruz 
preta”. Veja na figura 2.13.
Figura 2.13: Apresentação do cálculo da previsão
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Quando formar uma “cruz preta”, no canto inferior direito da célula, 
arraste-a com o botão esquerdo do mouse acionado até a célula “D9”. 
Este procedimento calculará automaticamente os demais valores de 
previsão procurados, como pode ser observado na figura 2.14.
Figura 2.14: Cálculo da previsão no Excel
Fonte: Elaboração do autor, 2008
53
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Os procedimentos descritos até aqui devem ter sanado suas dúvidas 
completamente, mas o que você acha de fazer um exercício?
Faça o exercício e o gráfico como estudado anteriormente. 
MÊS DEMANDA PREVISãO
1 JAN 118  
2 FEV 120 118
3 MAR 130 118,4
4 ABR 125 120,7
5 MAI 128 121,6
6 JUN 132 122,9
7JUL 133 124,7
8 AGO 127 126,4
9 SEt 125 126,5
10 OUt 122 126,2
11 NOV 129 125,3
12 DEZ 130 126,1
13 JAN   126,9
Resposta
Gráfico
116
118
120
122
124
126
128
130
132
134
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Aproveite e faça uma simulação com números fictícios 
para testar seus conhecimentos!
54
Universidade do Sul de Santa Catarina
Considerações sobre o valor alfa (α) 
De acordo com o que você já estudou, a constante de alisamento 
exponencial varia entre 0 e 1.
O estudo realizado até agora permitirá a execução de cálculos 
de previsão, com valores de alfa previamente estabelecidos, 
entretanto, cabe uma interrogação, qual o valor ideal para o alfa? 
Veja a seguir uma discussão com o objetivo de encontrar este valor.
Mas qual seria o valor ideal? 
O valor de alfa a ser utilizado deve ser tal que gere o menor erro 
de previsão possível. Para minimizar o erro padrão, levou-se em 
conta a soma dos quadrados dos desvios de todas as previsões, o 
que foi feito mediante o uso da seguinte fórmula:
 n
Σ (Yi - Yi)
i=2
^
n - 1
S =
 erro
2
Vamos modificar a planilha que vínhamos utilizando, calculando 
a previsão agora até o mês de novembro. Aproveite e inclua mais 
uma coluna para numerarmos os meses. Observe também que foi 
desenhada uma fórmula de que necessitamos para calcular o erro, 
mas você não precisa fazê-la. O que você fará é introduzir essa 
fórmula na planilha e também fará linha a linha da planilha, o 
cálculo do erro da seguinte forma:
 � para iniciar, na célula C11 escreva 0,1 e na célula C9 
escreva (1- C11); (Figura 2.15)
 � depois, coloque o cursor do mouse na célula E14 e digite = 
C14 – D14, adicionando o cifrão, mediante “F4”, antes da 
letra C e depois, antes da letra D, como já vimos; 
 � a seguir, arraste com o mouse até E20. A fórmula será 
copiada automaticamente. 
Sua planilha deverá ficar semelhante a da figura 2.15.
55
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Figura 2.15: Inserção das fórmulas para o cálculo do erro
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Posicione agora o mouse na célula E22 e digite:
=RAIZ(SOMAXMY2(C14:C20;D14:D20)/F20-1)
Deverá aparecer um número próximo daquele que está na planilha 
da figura 2.16 (erro padrão). Caso o número que apareça seja um 
pouco diferente, não se preocupe, pois o solver irá modificá-lo. 
Vamos, a partir deste momento, usar uma das principais ferramentas 
da planilha Excel, o SOLVER. Mas antes será necessária sua 
instalação. Esta ferramenta vem incorporada no Microsoft Office, 
mas em geral não está disponível até que se solicite. 
Inicialmente, vá até a barra de menus, selecione Ferramentas e, 
a seguir, suplementos, na caixa de diálogo que irá surgir marque 
a opção Solver. Este procedimento instalará o solver em sua 
máquina. A partir deste momento, em Ferramentas aparecerá 
como disponível o Solver. 
No cálculo efetuado a seguir foi levado em conta alfa = 0,1 e 
utilizada a ferramenta solver do Excel, para determinar o melhor 
valor para alfa. 
 0,9
0,1α = 
(1-α )= 
A opção Solver no Excel 
pode ser utilizada para 
resolver problemas de 
otimização lineares e 
não-lineares. As restrições 
de inteiros podem ser 
colocadas nas variáveis 
de decisão. O Solver pode 
ser utilizado para resolver 
problemas com até 200 
variáveis de decisão, 100 
restrições implícitas e 400 
restrições simples (limites 
inferior e superior e/ou 
restrições de inteiros nas 
variáveis de decisão).
56
Universidade do Sul de Santa Catarina
Uma vez inseridas as alterações (observe-as na figura a seguir), 
clique em “ferramentas”, depois selecione “solver”, com o cursor 
do mouse na célula E22 apontada pela seta. 
Figura 2.16: Início do cálculo pelo SOLVER
Fonte: Elaboração do autor, 2008
A seguir, aparecerá uma caixa de diálogo. Na opção “Definir 
célula de destino” marque E22. Na linha de baixo marque “Min.” 
Em seguida, na posição “Estimar” clicar com o mouse conforme a 
seta, selecione a célula C11 com o mouse e dê um ENTER.
Figura 2.17: Definindo os parâmetros para o SOLVER
Fonte: Elaboração do autor, 2008
57
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
A nova tela que surgirá será como mostra a figura 2.18.
Figura 2.18: Definindo os parâmetros para o SOLVER
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Clique agora em adicionar. Surgirá uma nova caixa de diálogo 
como mostrado na figura 2.19.
Figura 2.19: Referenciando a célula variável
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Agora iremos impor restrições para o cálculo. Na próxima figura 
trabalharemos as restrições.
58
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 2.20: Definindo a célula variável
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Clique com o mouse no ponto indicado pela seta 1, em seguida, 
selecione a célula C11. Com o mouse no ponto indicado pela 
seta 2, escolha <= e no espaço restrição escreva 1 (um) e dê um 
adicionar. 
Figura 2.21: Definindo a célula variável
Fonte: Elaboração do autor, 2008
59
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Observe que a nova caixa que surgiu é igual à anterior. Selecione 
com o mouse o ponto indicado pela seta 1, e marque a célula 
C11, dê um ENTER e com o mouse selecione = > e escreva 
zero no campo da restrição. Dê um OK. O resultado deverá ser 
semelhante ao mostrado na figura 2.22.
Figura 2.22: Inserção das restrições
Fonte: Elaboração do autor, 2008
O próximo passo é clicar em resolver, procedimento que abrirá 
uma nova caixa de diálogo como mostrado na figura 2.23. 
Figura 2.23: Resultados do Solver
Fonte: Elaboração do autor, 2008
60
Universidade do Sul de Santa Catarina
Com o mouse selecione: Resposta, Sensibilidade, Limite e 
clique em OK. O resultado deverá ser similar à figura 2.24.
Figura 2.24: Resultado final do Solver
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Assim, a previsão para o mês de novembro deverá ficar em 
72,2, conforme quadro abaixo, e o melhor valor de alfa é igual 
0,139746104. 
MESES DEMANDA PREVISãO ERRO MESES
MARÇO 70     1
ABRIL 75 70,0 5,0 2
MAIO 65 70,7 -5,7 3
JUNHO 80 69,9 10,1 4
JULHO 78 71,3 6,7 5
AGOStO 71 72,2 -1,2 6
SEtEMBRO 70 72,1 -2,1 7
OUtUBRO 75 71,8 3,2 8
NOVEMBRO   72,2    
ERRO PADRãO     5,15205  
Quadro 2.10: Previsão. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2008.
Após efetuar os cálculos, o solver fornecerá três relatórios como 
mostrados a seguir. 
61
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
1 - Relatório de resposta 
Este relatório é importante para que se tenha por escrito as condições 
e os resultados encontrados pelo solver. Assim, no relatório de resposta 
são mostrados o valor original e o valor final para o erro calculado. São 
mostradas também as células ajustáveis e as restrições impostas ao cálculo. 
Cabe salientar que esses relatórios são gerados automaticamente pelo Excel. 
Figura 2.25: Relatório de resposta
Fonte: Elaboração do autor, 2008
2 - Relatório de sensibilidade
Este relatório é importante para demonstrar as células ajustáveis e o 
valor final para o alfa obtido pela máquina. E como pode ser observado, 
não apresenta restrições dentro da faixa. 
Figura 2.26: Relatório de sensibilidade
Fonte: Elaboração do autor, 2008
62
Universidade do Sul de Santa Catarina
3 - Relatório de limites
Este relatório permite observar os limites da variável em estudo, 
bem como o resultado atingido e o valor do erro encontrado. 
Figura 2.27: Relatório de limites
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Ao escrever este capítulo, possibilitamos além do conhecimento 
em logística a oportunidade de você aprofundar um pouco mais 
os conhecimentos na utilização do Excel. A inclusão desta 
ferramenta e seu uso em nosso curso têm o objetivo de prepará-lo 
cada vez mais para o mercado de trabalho em logística.
Na próxima unidade, você irá estudar a curva ABC e suas 
aplicações em logística.
63
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
Síntese
Foram vistas nesta unidade diferentes formas de se fazer uma 
previsão de vendas ou de compras. Foram apresentadas técnicas 
que poderão ser colocadas imediatamente em prática no seu 
trabalho e emseus controles pessoais. Quando se trata de 
previsão, deve-se utilizar os métodos apresentados, tais como 
a média móvel, os mínimos quadrados ou, ainda, a suavização 
exponencial. Mas cabe um alerta, sempre após calcular a previsão 
para o próximo período, faça uma reflexão sobre a situação de sua 
empresa e das condições de mercado, pois nada substitui o nosso 
feeling (sentimento) sobre o assunto.
Foram apresentadas duas ferramentas importantes para trabalhar 
com logística, a calculadora HP-12C e o Excel. Nos próximos 
capítulos, conforme a necessidade, outras funções do Excel e da 
HP-12C serão utilizadas. 
64
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
1) Com base na série de valores de vendas da companhia PREVER LTDA. 
indicada a seguir, calcule. 
MÊS REALIZADO PREVISãO
1 1000
2 1500
3 1400
4
a) Calcule pelo método do último período qual a previsão para o mês 4. 
b) Calcule pelo método da média móvel simples qual a previsão para o 
mês 4.
 
X Y PREVISÃO
1 1000
2 1500
3 1400
4
c) Calcule pelo método da média móvel ponderada qual a previsão para o 
mês 4 sabendo-se que os percentuais desejados na ponderação são os 
seguintes:
Mês 1  20%
Mês 2  30%
Mês 3  50%
MÊS REALIZADO % VALORES
1 1000 20%
2 1500 30%
3 1400 50%
4 PREVISÃO
65
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2
d) Calcule pelo método dos mínimos quadrados qual a previsão para o 
mês 4.
 PERÍODOS
1 1.000
2 1.500
3 1.400
4
SOMATÓRIOS ΣY = Σ X = Σ Σ X . Y = X =
2
2
XY X X . Y
e) Calcule pelo método da média com suavização exponencial qual a 
previsão para o mês 4.
66
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
Detalhes adicionais poderão ser encontrados em:
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais. 
Uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 1996.
MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. 
Administração de materiais e recursos patrimoniais. São 
Paulo: Saraiva, 2000.
Excel
3UNIDADE 3Papel estratégico da gestão patrimonial e de material
Objetivos de aprendizagem
 � Conhecer o princípio de Pareto aplicado à Logística.
 � Entender a importância da aplicação da curva ABC na 
Administração.
 � Desenvolver técnicas de construção da curva e tabela ABC.
 � Aplicar a planilha Excel na elaboração da curva e tabela ABC.
 � Entender a importância da gestão patrimonial e de materiais.
 � Perceber os significados de vida útil e econômica de um bem.
 � Compreender o significado da depreciação de um bem.
 � Conhecer as principais técnicas aplicadas à gestão 
patrimonial.
 � Desenvolver habilidades no uso da planilha Excel para efetuar 
cálculos e gráficos ligados ao patrimônio e a materiais.
Seções de estudo
Seção 1 Apresentação do princípio de Pareto aplicado 
a materiais 
Seção 2 Método de montagem da tabela e curva ABC
Seção 3 Elaboração manual da tabela e curva ABC
Seção 4 Elaboração no Excel da tabela e curva ABC
Seção 5 Administração e controle patrimonial
68
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo
A curva e a tabela ABC permitem que se percebam dentre 
uma grande quantidade de itens os poucos mais significativos 
do ponto de vista dos custos. Por exemplo, em um estoque. 
Imagine um almoxarifado com 30.000 produtos diferentes, como 
controlar? Em princípio, se não se estabelecer algum sistema 
de prioridade, todos os produtos serão iguais do ponto de vista 
de controle, sejam eles um alfinete ou um motor de carro. Uma 
primeira idéia seria a de se escolher os mais caros dentre eles, mas 
surge a pergunta: “Em que quantidade?”.
Outro exemplo: como distinguir os clientes mais importantes de 
um banco e quais aqueles que teriam menor importância caso 
encerrassem suas contas? 
É para solucionar estas interrogações que estudaremos o princípio 
de Pareto.
Seção 1 – Apresentação do princípio de Pareto 
aplicado a materiais
Vilfredo Pareto foi um italiano, político, sociólogo e economista 
que no século XIX, apresentou uma teoria interessante, mas que 
não tinha muita aplicação prática na época. Sua idéia era a de 
verificar a distribuição de dinheiro em uma certa região da Itália. 
Descobriu que 80% do dinheiro estavam nas mãos de 20% da 
população. Este fato ficou conhecido como lei 80-20. Algum 
tempo depois, este princípio foi aplicado aos estoques com o 
objetivo de conhecer os itens (20%) mais significativos do ponto 
de vista dos custos. Atualmente, este princípio é usado em uma 
infinidade de aplicações. Por exemplo, conhecer os 20% dos 
clientes que respondem por 80% do resultado de um banco, 
considerando-se a movimentação de suas contas correntes.
69
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 3
Seção 2 – Método de montagem da tabela e curva ABC
A curva e tabela ABC, oriundas do estudo de Pareto, podem 
ser entendidas como uma das principais ferramentas de análise 
disponíveis ao administrador. O desenvolvimento da técnica, 
como vimos, é atribuído a Pareto e permite a realização de 
trabalhos nas mais diversas áreas do conhecimento humano. 
No presente caso, ela será usada para demonstrar os custos dos 
estoques em relação à quantidade de itens estocados. Segundo 
Fogaça (2003, p. 29):
É atribuída a Pareto a elaboração desta teoria. No ano de 
1897, Vilfredo Pareto, fazia estudos sobre a distribuição 
de renda e riqueza na Itália. Ele descobriu que uma 
grande porcentagem da riqueza estava concentrada 
nas mãos de pequena parcela da população. Os valores 
observados foram 80% da riqueza nas mãos de apenas 
20% da população.
Como já vimos, este princípio posteriormente foi usado pelos 
administradores na análise de estoques, em cargos e salários etc. 
Segundo Pozo (2001), a curva ABC foi utilizada pela primeira 
vez na General Electric por F. Dixie, com o objetivo de avaliar 
estoques. Ainda segundo este autor, Dixie adotou para “A” 8% 
dos itens e 75% do valor de todo o estoque, os “B” representavam 
25% dos itens com 20% do valor total do estoque e, finalmente, 
os “C” representavam 67% dos itens com 5% dos custos totais 
do estoque considerado. Mediante esta pesquisa foi observado 
que não existe consenso entre os diversos autores pesquisados em 
relação à proporção ideal, ficando a critério do administrador o 
estabelecimento dos valores desejados. 
Cabe ainda ressaltar que esta técnica poderá ser usada para 
avaliar o grau de criticidade dos itens de estoque, ou seja, 
determinado item pode custar pouco, mas impactar no 
funcionamento de uma linha de produção. Alguns autores 
apresentam os custos na horizontal e a criticidade na vertical, 
formando uma matriz em que os itens podem ser vistos 
simultaneamente. Esta outra análise permite que os itens sejam 
vistos pela dificuldade de obtenção ou seu impacto na atividade. 
70
Universidade do Sul de Santa Catarina
Veja a tabela e a curva ABC para um estoque hipotético 
obtidas mediante o uso de um simulador disponível no 
endereço: <http://www.engmoacir.pro.br>. 
Atenção: Exemplos de curva e tabela ABC são mostrados 
respectivamente no gráfico 3.1 e na tabela 3.1.
Segundo DIAS (1993), a obtenção da tabela e curva ABC é 
uma tarefa que poderá ser realizada mediante cálculos manual, 
mecanizado ou eletrônico. Veja a seguir a forma da curva e da 
tabela ABC realizadas em um simulador.
A tabela e a curva representam, hipoteticamente, um estoque 
existente na farmácia de um hospital.
71
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 3
Tabela 3.1: Tabela ABC aplicada a um exemplo de estoque de um hospital
Cód. Estoque Qtd.
Valor 
Unitário
Valor Total 
(Consumo) % % Acumulado Classificação
Tienam 500mg 100 ml Frasco 1 21949,0 21949,0 17,4 17,4
Oxigênio 1 18782,3 18782,3 14,9 32,3
Ceclane 20mg 0,2 ml seringa 1 17587,5 17587,5 13,9 46,2
Triaxin 1g frasco ampola 1 14830,5 14830,5 11,8 57,9
Keflin 1g frasco ampola 1 12057,1 12057,1 9,6 67,5
dersani 200 ml emulsão frasco 1 11927,4 11927,4 9,5 76,9
Luva de procedimento 1 10646,7 10646,7 8,4 85,4
Dermodex pomada tubo 1 1856,8 1856,8 1,5 86,8
Kit obstet. catgut simples 1 1828,21828,2 1,5 88,3
Agua destilada 250 ml 1 1826,0 1826,0 1,5 89,7
Kolagenase pom. tubo 1 1817,1 1817,1 1,4 91,2
Coletor urina 1 1815,8 1815,8 1,4 92,6
Diprospan 1ml ampola 1 1805,0 1805,0 1,4 94,0
Triclosan Sabonete liquido 1 1791,8 1791,8 1,4 95,5
agulha 1 1637,9 1637,9 1,3 96,8
Recipiente descartavel p/material 1 1632,7 1632,7 1,3 98,0
Agulha surecan 20x25 1 191,8 191,8 0,2 98,2
Catgut simples 4-0 1 191,4 191,4 0,2 98,3
Insulina mistaNPH 100 UI 1 191,2 191,2 0,2 98,5
Dormonid 15 mg - comp. 1 191,1 191,1 0,2 98,7
Pulmocare 1000 ml - L 1 189,1 189,1 0,2 98,8
Renitec 10 mg - comp. 1 189,0 189,0 0,2 99,0
Cloridrato de dopamina 50 ml 1 187,9 187,9 0,2 99,1
Scalp 25 1 187,4 187,4 0,2 99,2
Rinossoro gotas frasco frasco 1 186,6 186,6 0,2 99,4
ccompressa de gaze 7,5 x 7,5 1 185,7 185,7 0,2 99,5
Lâmina de bisturi 23 1 183,6 183,6 0,2 99,7
Disquete 1 183,4 183,4 0,2 99,8
Stilamin 250 mcg - ampola 1 183,0 183,0 0,1 100,0
Timoptol 0,25% - frasco 1 7,3 7,3 0,0 100,0
Sonda gastrica longa 12 1 6,2 6,2 0,0 100,0
Violeta genciana 1000 ml 1 5,5 5,5 0,0 100,0
Bamifix 300 g - drageas 1 5,2 5,2 0,0 100,0
Talofilina 200 mg - cápsula 1 4,1 4,1 0,0 100,0
Bricanyl cprs - comprimidos 1 3,9 3,9 0,0 100,0
Pasta 0 0,0 0,0 0,0 100,0
Drenex 1021 0 0,0 0,0 0,0 100,0
A
B
C
Fonte: Adaptado de Barbieri e Machline, 2005
72
Universidade do Sul de Santa Catarina
Gráfico 3.1: Simulação de curva ABC aplicada ao exemplo de estoque de um hospital
Fonte: Simulação disponível em <www.engmoacir.pro.br>, acesso em: 02/05/2008
A curva ABC é de suma importância para o administrador, como já 
foi dito, pois permite classificar e estudar de forma geral as minorias 
mais significativas. Por exemplo: os clientes vip de um banco; os 
produtos mais significativos dentro do portfólio de produtos de uma 
empresa; os clientes mais representativos dentro do faturamento de 
uma empresa; os maiores salários de uma organização etc. 
Seção 3 – Elaboração manual da tabela e curva ABC
Vejamos como a curva ABC poderá ser feita manualmente. 
Considere os seguintes produtos cujos códigos, quantidades 
e valores unitários em estoque numa certa empresa são 
apresentados na tabela 3.2.
Tabela 3.2: Estoque de uma empresa hipotética
 Código do Produto Quantidade Valor unitário Valor total
1 135 10 1.350
2 100 10 1.000
3 40 100 4.000
4 400 20 8.000
5 2.000 10 20.000
6 10.000 10 100.000
7 120 50 6.000
8 135 10 1.350
Fonte: Elaboração do autor, 2008
73
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 3
Observe que na tabela o valor total é igual à quantidade 
multiplicada pelo valor unitário do item considerado. 
A quantidade do produto 1 foi multiplicada por seu valor 
unitário, resultando no valor total. Os demais valores foram 
encontrados da mesma forma. Entretanto, após calcular estes 
valores, deve-se ordenar todas as linhas, tomando como critério 
o valor total encontrado, com os valores aparecendo em ordem 
decrescente, ou seja, do maior para o menor. Veja na tabela 3.3:
Tabela 3.3: Estoque de uma empresa hipotética, com os produtos 
ordenados segundo os valores totais (sentido decrescente)
 
Código do Produto Quantidade Valor unitário Valor total % % Acumulada
6 10.000 10 100.000
5 2.000 10 20.000
4 400 20 8.000
7 120 50 6.000
3 40 100 4.000
1 135 10 1.350
8 135 10 1.350
2 100 10 1.000
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Veja que a linha inteira iniciada pelo código 6 do produto foi 
mudada de sua posição original para ocupar a primeira linha da 
tabela. Pode-se constatar que o item de maior valor nesse estoque é 
o que corresponde ao produto com código 6. Na tabela 3.4 mostra-
se o somatório que deverá ser feito na coluna do valor total.
Tabela 3.4: Cálculo do valor total do estoque
 Código do Produto Quantidade Valor unitário Valor total % % Acumulada
6 10.000 10 100.000
5 2.000 10 20.000
4 400 20 8.000
7 120 50 6.000
3 40 100 4.000
1 135 10 1.350
8 135 10 1.350
2 100 10 1.000
141.700
Fonte: Elaboração do autor, 2008
74
Universidade do Sul de Santa Catarina
O próximo passo é calcular quanto o valor total de 100.000 
(produto 6) representa no valor de 141.700 (soma dos valores 
totais), que é o total do estoque. Esse cálculo é feito mediante o 
uso de uma regra de três.
Logo, o valor encontrado foi de 70,6%, que deverá ficar na coluna 
%. Os demais valores que aparecem na tabela 3.5 foram também 
assim calculados.
Tabela 3.5: Cálculo dos percentuais dos itens
 Código do Produto Quantidade Valor unitário Valor total % % Acumulada
6 10.000 10 100.000 70,6
5 2.000 10 20.000 14,1
4 400 20 8.000 5,6
7 120 50 6.000 4,2
3 40 100 4.000 2,8
1 135 10 1.350 1,0
8 135 10 1.350 1,0
2 100 10 1.000 0,7
141.700 100
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Na coluna % acumulada, adiciona-se a cada item a soma das 
porcentagens anteriores, conforme a tabela a seguir.
Tabela 3.6: Obtenção da porcentagem acumulada
 Código do Produto Quantidade Valor unitário Valor total % % Acumulada
6 10.000 10 100.000 70,6 70,6
5 2.000 10 20.000 14,1 84,7
4 400 20 8.000 5,6 90,3
7 120 50 6.000 4,2 94,6
3 40 100 4.000 2,8 97,4
1 135 10 1.350 1,0 98,3
8 135 10 1.350 1,0 99,3
2 100 10 1.000 0,7 100,0
141.700
+
+
Fonte: Elaboração do autor, 2008
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Gestão de Operações e Logística I
Unidade 3
Com a coluna % acumulada concluída, cabe neste momento uma 
análise dos dados obtidos. Deve-se escolher a proporção desejada 
para os itens A, B e C. Esta proporção deverá ser feita considerando-
se o seguinte:
1. A > B > C;
2. a soma de A, B e C deverá ser 100%;
3. se A for muito maior que B e C (por exemplo, 90%), a 
curva que resultará será dita de alta concentração. Se A 
estiver próximo de 50%, a curva resultante será dita de baixa 
concentração;
4. não existe uma definição clara para os valores desta 
proporção. No caso de estoques, existe interesse em 
relacionar os percentuais dos custos com os percentuais dos 
itens, por exemplo:
Quadro 3.7: Porcentagens dos custos x itens, conforme a classificação ABC 
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Sendo escolhida a proporção (70x20x10) para os custos, poderiam 
ser encontrados os valores (10x30x60) para os itens. O significado é o 
seguinte: 10% dos itens estariam representando 70% dos custos. Por outro 
lado, 60% dos itens representariam apenas 10% dos custos do estoque.
Voltando ao exemplo da tabela 3.6, deve-se separar na coluna % 
acumulada o valor que estiver o mais próximo possível de 70%, a 
menor ou a maior. Veja na tabela 3.7. 
Tabela 3.7: Estabelecendo a classificação ABC
Código do Produto Quantidade Valor unitário Valor total % % Acumulada
6 10.000 10 100.000 70,6 70,6 A
5 2.000 10 20.000 14,1 84,7 B
4 400 20 8.000 5,6 90,3 B
7 120 50 6.000 4,2 94,6 C
3 40 100 4.000 2,8 97,4 C
1 135 10 1.350 1,0 98,3 C
8 135 10 1.350 1,0 99,3 C
2 100 10 1.000 0,7 100,0 C
141.700
Fonte: Elaboração do autor, 2008
 A B C
CUSTOS 70 20 10
ITENS 10 30 60
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Universidade do Sul de Santa Catarina
A próxima marcação a ser feita é a dos valores de B, ou seja, deve-se 
somar 20% acima dos 70% da proporção adotada. Assim, o valor 
mais próximo de 90% é 90,3%, valor sublinhado na tabela 3.6. 
Finalmente, deve-se somar 10% acima de 90%, ou seja, 100%. Os 
valores entre 90% e 100% serão aqueles marcados como C.
Deve-se calcular agora a relação entre os itens e os valores já 
calculados dos custos. No nosso hipotético estoque, o total de itens 
é 8, ou seja, 8 corresponde a 100% dos itens em estoque.
 8 itens 100% Estoque
1 item x%
X = 0,125 ou 12,5%
8 itens 100% Estoque
2 itens x%
X = 0,25 ou 25%
8 itens 100% Estoque
5 itens x%
X = 0,625 ou 62,5%
A
B
C
Figura 3.1: Cálculo do percentual de cada parte em relação ao total do estoque
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Com os cálculos efetuados acima, encontrou-se que 12,5% dos 
itens correspondem a 70% dos custos (1 item A). Já os itens C 
(5 itens) respondem por 62,5% do total dos itens do estoque, 
entretanto, representam apenas 10% dos custos. 
Finalmente, agora se deve fazer a curva ABC baseada na tabela 
que foi construída.
CURVA ABC 
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