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Apol - TEORIAS CONTEMPORÂNEAS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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Questão 1/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leio o texto a seguir: 
 
“Um dos pontos basilares do pensamento feminista, em que pese sua imensa diversidade 
interna, reside no questionamento dos papéis e das relações de gênero vigentes nas 
sociedades humanas ao longo da história, em especial no Ocidente”. 
 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
4 – Material para a Impressão. Tema 1: “O movimento e o pensamento feministas”. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais e o lugar central que o conceito de “gênero” ocupa no 
pensamento feminista, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as 
características desse conceito: 
 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 
A O conceito de gênero distingue-se da noção biologizante de “sexo”, na medida em que destaca como as características fisiológicas, morfológicas e 
anatômicas que diferenciam os corpos de mulheres e homens permitem explicar as desigualdades de acesso aos espaços de poder. 
 
B O conceito de gênero, no pensamento feminista, não possui diferenças profundas em relação à noção de “sexo”, já que ambos chamam a atenção 
para o aspecto socialmente construído das diferenças entre homens e mulheres. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
 
C O conceito de gênero rompe com as explicações biologizantes acerca das desigualdades de poder existentes entre homens e mulheres, 
destacando, em vez disso, o caráter cultural e historicamente contingente dessas desigualdades. 
O conceito de “gênero”, central a essa discussão, deve ser compreendido em sua diferença em relação à noção biologizante de “sexo”: este destaca as 
características fisiológicas, morfológicas e anatômicas que diferenciam os corpos de mulheres e homens (ou fêmeas e machos) pertencentes à espécie 
humana; o “gênero”, por outro lado, busca designar “comportamentos socialmente aprendidos, performances repetidas e expectativas idealizadas que são 
associadas com e distinguem entre os papéis de gênero [...] de masculinidade e feminilidade” (RUNYAN; PETERSON, 2014, p. 2). 
 
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 4 – Material para a Impressão. Tema 1: “O movimento e o 
pensamento feministas”. 
 
D O conceito de gênero visa a mostrar como todas as diferenças existentes entre homens e mulheres são efeitos de uma sociedade patriarcal e de 
uma cultura androcêntrica. 
 
E O conceito de gênero pode ser compreendido como sinônimo de “feminino”, já que se opõem à noção biologizante de “sexo”, ident ificada com o 
“masculino”. 
 
Questão 2/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leio o texto a seguir: 
 
“Como foi possivel observar nas aulas da disciplina de Teorias Contemporâneas das 
Relações Internacionais, a globalização não pode ser entendida apenas a partir do aumento 
das interações interestatais: ela se refere, também, ao incremento das interações entre 
atores societais”. 
 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
6 – Material para a Impressão. Tema 5: “Atores Transnacionais”. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais e o texto citado acima, assinale a alternativa que indica, 
corretamente, quatro atores societais que passaram a receber mais atenção das 
Teorias de Relações Internacionais no pós-Guerra Fria: 
Nota: 10.0 
 
A Agências de advocacy, bancos Internacionais, indivíduos e redes sociais. 
 
B Internet, indústria cultural, empresas transnacionais e blocos econômicos regionais. 
 
C Indivíduos, empresas, Organizações Não Governamentais (ONGs) e movimentos sociais. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
Como dito anteriormente, a globalização não pode ser entendida apenas a partir do aumento das interações interestatais: ela se refere, também, ao incremento 
das interações entre atores societais – como empresas, indivíduos, ONGs e movimentos sociais – de diferentes países. A denominação “atores transnacionais” 
procura justamente ressaltar essa diferenciação, salientando o quanto o aumento das trocas – informacionais, econômicas, migratórias, políticas – ocorrem 
muitas vezes para além do controle das instituições de governo que compõem o Estado. Foi por meio da tradição teórica liberal – especificamente a sociológica, 
de autores como Karl Deutsch e James Rosenau – que as relações transnacionais estabelecidas entre sociedades, grupos e indivíduos ganharam relevância 
como objetos de estudo das Relações Internacionais. 
 
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 6 – Material para a Impressão. Tema 5: “Atores 
Transnacionais”. 
 
 
D Classes sociais, movimentos musicais, Institutos de pesquisa independentes e indivíduos. 
 
E Estados, povos originários, empresas e Organizações Internacionais Intergovernamentais (OIIs). 
 
Questão 3/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leio o texto a seguir: 
 
“A globalização não é visível apenas em aspectos econômicos e culturais, como os da 
formação de uma cultura global ou do aumento dos fluxos de capital entre os países, ela 
também se faz presente em processos políticos de integração regional e nos regionalismos, 
que ganharam novo fôlego a partir do final da década de 1980”. 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
6 – Material para a Impressão. Tema 4: “Globalização e Integração Regional”. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais e o texto citado acima, assinale a alternativa que explica, 
corretamente, como podemos entender os processos de integração regional 
contemporâneos: 
Nota: 10.0 
 
A Os processos de integração regional podem ser entendidos como uma ação reativa, uma vez que eles são, majoritariamente, resultantes das 
decisões estratégicas tomadas pelos atores estatais diante da crescente competição global. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
Você acertou! 
A integração de Estados em blocos políticos regionais tem sido interpretada ao menos de duas formas distintas: como tentativa, por parte dos atores estatais, 
de realizar uma abertura mais gradual à globalização, criando assim condições preparatórias para movimentos futuros mais ambiciosos de integração no nível 
internacional; ou ainda, ao contrário, como uma estratégia de defesa, por parte dos Estados, contra as consequências econômicas geradas pela globalização 
(LIMA E COUTINHO, 2005). Em comum, ambas as interpretações enxergam os processos de integração como efeito das decisões estratégicas tomadas pelos 
atores estatais frente a um ambiente de crescente competição global: “O regionalismo é, nesse sentido, uma postura reativa, entregue à necessidade de se 
tornar mais competitivo justamente num momento em que diminui a capacidade dos Estados de individualmente formularem políticas e regularem mercados” 
(Lima e Coutinho, 2005, p. 3). 
 
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 6 – Material para a Impressão. Tema 4: “Globalização e 
Integração Regional”. 
 
B Os processos de integração regional podem ser compreendidos como ações afirmadas de uma nova lógica de interação internacional, baseada na 
superação dos conflitos e consolidação das instituições internacionais. 
 
C Os processos de integração regional podem ser entendidos como uma postura construtiva dos Estados, uma vez que eles permitem fortalecer as 
identidades nacionais pela via jurídica e diminuir as desconfianças com relação aos vizinhos. 
 
D Os processos de integração regional podem ser compreendidos como fenômenos históricos vinculados aos países do Sul Global, que buscam 
criar laços culturais fortes por meio da criação de instituições internacionais supranacionais.E Os processos de integração regional podem ser entendidos como ações ofensivas, uma vez que estão vinculados à construção de uma 
comunidade de segurança específica, capaz de impedir que a região sofra com as agressões de poderes externos. 
 
Questão 4/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leia o texto a seguir: 
 
“Outra importante abordagem a trazer, para o âmbito das Relações Internacionais, são as 
temáticas concernentes a sexo, gênero e sexualidade, da chamada teoria queer. Área 
desde sempre interdisciplinar, a teoria queer nasceu da confluência de contribuições 
oriundas de diferentes disciplinas acadêmicas, como Filosofia, Sociologia, Antropologia, 
Psicanálise, Teoria Literária, entre outras”. 
 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
4 – Material para a Impressão. Tema 4: “Alguns conceitos centrais da teoria queer”. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais e o conceito de queer, assinale a alternativa que 
apresenta, corretamente, as características desse conceito: 
Nota: 10.0 
 
A O conceito de queer serve ao questionamento político e intelectual da naturalização da heterossexualidade, bem como da estrutura binária de 
gênero baseada na visão essencialista e mutuamente excludente de “masculino” e “feminino”. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
Você acertou! 
O fio-condutor das reflexões reunidas sob o rótulo queer é o da crítica à naturalização e à normalização da heterossexualidade – como padrão de identidade e 
de orientação sexual – e da estrutura de gênero baseada no binarismo homem/mulher e na visão essencialista e mutuamente excludente de “masculino” e 
“feminino”. O interesse da teoria queer reside, portanto, na contestação das “identidades rígidas e compartimentadas, as quais classificam subjetividades e 
corpos [...]. Seu intuito é pôr em foco os padrões de normalidade” (RIBEIRO, 2020, p. 186-187). O que a abordagem queer, como teoria e como prática política, 
procura mostrar, assim, é o caráter eminentemente performativo do sexo, do gênero e da sexualidade; ou seja, como, em vez de essências fixas ou identidades 
imutáveis, eles são na verdade processos contínuos e nunca acabados, séries de performances ou atuações realizadas de acordo (ou em desacordo) com as 
expectativas normativas hegemônicas em uma dada sociedade e momento histórico. 
 
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 4 – Material para a Impressão. Tema 4: “Alguns conceitos 
centrais da teoria queer”. 
 
B O conceito de queer serve ao questionamento político e intelectual da naturalização da heterossexualidade, aceitando, contudo, o caráter biológico 
da estrutura binária de gênero baseada no par “masculino e feminino”. 
 
C O conceito de queer pretende romper radicalmente com a visão biologicista do gênero e do sexo, mantendo, contudo, a visão da 
heterossexualidade como o padrão normal de orientação sexual. 
 
D O conceito de queer descreve as identidades de gênero e de sexualidade como rígidas e bem delimitadas, ainda que questione o binarismo das 
visões convencionais sobre gênero e sexo. 
 
E O conceito de queer busca substituir a “heteronormatividade” pela “homonormatividade”, salientando o caráter rígido e compartimentado da 
primeira, e o caráter processual e fluído da segunda. 
 
Questão 5/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leia o texto a seguir: 
 
“O conceito de “gênero” é central à teorização e à prática política do feminismo 
contemporâneo, servindo a uma desnaturalização das normas e prescrições culturais. 
Pensar o gênero significa, assim, necessariamente abordar as relações de poder que se 
estabelecem com base nele.” 
 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
4 – Material para a Impressão. Tema 2: “Gênero e relações de poder”, adaptado. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais, o trecho citado acima e a abordagem feminista à 
categoria de gênero, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a relação 
entre ‘poder’ e ‘gênero': 
Nota: 10.0 
 
A As relações de poder construídas com base no gênero configuram-se em um instrumento sociopolítico superado na ordem internacional 
contemporânea, de modo que a sua utilização teórica e prática não contribui para a luta feminista. 
 
B As relações de poder construídas com base no gênero constituem uma força de ordenação social que não apenas categoriza os corpos a partir de 
uma lógica binária – a do feminino/masculino –, mas também hierarquiza tais corpos, dando privilégio ao masculino. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
A “ordem de gênero” cumpre a função não apenas de categorizar os corpos com base em uma lógica binária – naturalizada a partir da analogia com o sexo 
biológico –, mas também de hierarquizar tais corpos, dando privilégio ao homem e ao masculino sobre a mulher e o feminino: “estereótipos idealizados de 
gênero retratam homens/masculinidade como fortes, independentes, do mundo, assertivos, racionais, duros, e ‘sob controle’; [e as] mulheres/feminilidade são 
retratadas como o oposto: fracas, dependentes, ingênuas, pacíficas, emocionais, e frequentemente imprevisíveis”. Podem se identificar ao menos quatro 
pressupostos que sustentam tal ordem naturalizada de gênero: (i) primeiramente, que a diferença de sexo é inequivocamente binária, podendo-se determinar, 
sem ambiguidades, o pertencimento dos corpos às categorias de “mulher” e de “homem”; (ii) em segundo lugar, que o pertencimento a uma ou a outra categoria 
determina naturalmente um roteiro pré-estabelecido de comportamentos, emoções e atitudes para homens e mulheres e para o masculino e o feminino; (iii) tais 
maneiras de se comportar, pensar e sentir são estruturantes o suficiente para determinar também esferas de atividade “naturais” para cada sexo, no lazer, no 
trabalho, na política etc.; (iv) pessoas que se desviem de tais roteiros, constituídos como norma e como “normal”, são identificadas como desviantes e anormais, 
necessitando de alguma forma de intervenção. 
 
Referências: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 4 – Material para a Impressão. Tema 2: “Gênero e relações 
de poder”. 
 
C As relações de poder construídas com base no gênero funcionam como um indicador das diferentes capacidades biológicas existente entre 
homens e mulheres, possibilitando uma divisão do trabalho mais coerente e adequada para cada um dos sexos. 
 
D As relações de poder construídas com base no gênero são especialmente visíveis nas esferas privadas – as da casa, da família e do parentesco –, 
mas seus efeitos são anulados na escala internacional, dado o predomínio dos Estados nacionais como atores principais dessa esfera 
 
E As relações de poder construídas com base no gênero ordenam as interações entre os diferentes sexos biológicos, facilitando uma interação mais 
harmoniosa entre eles e a própria reprodução da espécie humana. 
 
Questão 6/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leio o texto a seguir: 
 
“A partir do final da década de 1970, as Relações Internacionais assistiram a uma reedição 
do primeiro grande debate teórico da disciplina, aquele entre realistas e liberais. O contexto 
dessa reedição ocorreu na esteira das crises do petróleo (em 1973 e 1979) e da fase final 
da Guerra Fria, com uma relativa diminuição das tensões entre as duas superpotências, 
Estados Unidos e União Soviética”. 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
6 – Material para a Impressão. Tema 1: “O debate entre neorrealismo e neoliberalismo”. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais e o texto citado acima, assinale a alternativaque 
apresenta, corretamente, qual é o principal ponto de concordância entre as 
abordagens neorrealistas e neoliberais no contexto pós-Guerra Fria: 
Nota: 10.0 
 
A O principal ponto de concordância entre as abordagens do “debate neo-neo” diz respeito aos efeitos da globalização na balança de poder global, 
que causou uma ampliação do poder dos líderes autoritários. 
 
B O principal ponto de concordância entre as abordagens do “debate neo-neo” refere-se ao fato de que a capacidade militar não deve ser vista como 
a única fonte de poder relevante no sistema internacional. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
Waltz, principal expoente do neorrealismo, concorda com a posição de neoliberais como Keohane e Nye Jr. em um ponto importante: o recurso bélico não deve 
ser pensado como única fonte relevante de poder no sistema internacional, nem a segurança pode ser colocada como o tema dominante da agenda dos 
Estados. De acordo com ele: “os Estados usam meios econômicos para fins militares e políticos; e meios militares e políticos para alcançar interesses 
econômicos” (Waltz, 2002, p. 133-134 apud PEREIRA, 2016, p. 188). Esse ponto de concordância entre os autores do debate “neo-neo” é importante, pois 
reflete um processo de convergência gradual entre as duas abordagens. Posteriormente, o próprio Kehoane irá reconhecer, em sua teoria neoliberal 
institucionalista, que os Estados nacionais possuem centralidade como atores das relações internacionais, ainda que o autor não abandone a premissa liberal 
da importância crescente dos regimes e organismos internacionais na definição da política mundial (PEREIRA, 2016, p. 193-194). Como será visto nas próximas 
seções, muitas das questões levantadas pelo debate “neo-neo” continuarão relevantes para a análise da ordem mundial pós-Guerra Fria. 
 
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 6 – Material para a Impressão. Tema 1: “O debate entre 
neorrealismo e neoliberalismo”. 
 
C O principal ponto de concordância entre as abordagens do “debate neo-neo” diz respeito ao aumento da importância das instituições 
internacionais, tornando-as mais poderosas do que os Estados. 
 
D O principal ponto de concordância entre as abordagens do “debate neo-neo” refere-se à estrutura do sistema internacional, que deixou de ser 
anárquica e passou a ser hierárquica. 
 
E O principal ponto de concordância entre as abordagens do “debate neo-neo” está relacionado à interpretação do papel da cultura, que a partir da 
globalização informacional tornou-se a principal fonte de poder. 
 
Questão 7/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leio o texto a seguir: 
 
Ainda que se possam elencar manifestações bastante antigas dessa prática e desse 
pensamento político-social ao longo da história, convencionou-se apontar a metade do 
século XIX como o início do feminismo contemporâneo. Lembrando que, como movimento 
político-social, a historiografia tem periodizado o desenvolvimento histórico do feminismo 
contemporâneo em três grandes ‘ondas’”. 
 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
4 – Material para a Impressão. Tema 1: “O Movimento e o Pensamento Feministas”. 
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais, o trecho citado acima e a periodização do movimento 
feminista contemporâneo, assinale a alternativa que explique, corretamente, as 
principais características da segunda onda do movimento feminista: 
Nota: 10.0 
 
A A segunda onda do movimento feminista teve início na Europa após a Primeira Guerra Mundial, incluindo as discussões sobre igualdade de 
gênero na agenda de segurança internacional. 
 
B A segunda onda do movimento feminista teve início na década de 1940, no Reino Unido, abordando a temática dos direitos civis e políticos das 
mulheres, em especial o direito ao voto e ao divórcio. 
 
C A segunda onda do movimento feminista teve início em meados do século XX na Europa e nos Estados Unidos, trazendo consigo a discussão 
acerca dos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
A segunda onda do feminismo data de meados do século XX, tendo atingido seu ápice nas décadas de 1960 e 1970, na Europa e nos Estados Unidos, com 
ramificações em várias outras partes do mundo. Naquele momento, o feminismo inseriu-se em um contexto mais amplo de mudanças culturais e 
comportamentais iniciadas no pós-guerra, momento crítico de contestação à ordem social e política imposta pelas gerações anteriores. A segunda onda, 
profundamente marcada pelos escritos de autoras como Virginia Woolf (1882-1941) e Simone de Beauvoir (1908-1986), caracteriza-se por uma extensão da 
crítica feminista ao campo das relações privadas, da moral e da sexualidade: “o pessoal é político”, frase da ativista Carol Hanisch, tornou-se um dos motes 
dessa fase do movimento (ibidem, p. 88), expressando a politização de esferas até então naturalizadas, como é caso do corpo feminino e dos direitos 
reprodutivos e sexuais a ele ligados, ambos revolucionados pela chegada da pílula anticoncepcional e pela consequente ruptura entre reprodução e prazeres 
sexuais (ibidem). 
 
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 4 – Material para a Impressão. Tema 1: “O Movimento e o 
Pensamento Feministas”. 
 
D A segunda onda do movimento feminista teve início nos anos 1960 no Brasil e na Argentina, denunciando o preconceito e a falta de proteção dos 
direitos humanos de mulheres trans na América Latina. 
 
E A segunda onda do movimento feminista teve início no final dos anos 1990, no Leste Europeu, pautando debates a respeito das limitações 
impostas pelo neoliberalismo ao avanço das mulheres no mercado de trabalho. 
 
Questão 8/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leia o trecho a seguir: 
 
“No que diz respeito à disciplina de Relações Internacionais, a visibilidade do feminismo 
ocorreu de maneira tardia quando comparada a outras áreas das ciências humanas, o que 
não significa que, desde os primórdios da área, não tenha havido contribuições de diferentes 
autoras à análise da realidade internacional”. 
 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
4 – Material para a Impressão. Tema 2: “Gênero e relações de poder”, adaptado. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, duas 
contribuições das teorias feministas para as teorias das Relações Internacionais: 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 
A O feminismo contribuiu para a sofisticação metodológica das teorias em Relações Internacionais ao trazer o uso contínuo de análise estatística 
para a compreensão da violência contra a mulher e implementar o teste de hipótese como o modelo analítico disciplinar. 
 
B O feminismo possibilitou o aumento de estudantes em Relações Internacionais, uma vez que a sua inclusão na área acabou atraindo 
pesquisadoras mulheres e permitiu a inclusão dos estudos sociológicos sobre violência doméstica na alta política internacional. 
 
C O feminismo ampliou as possibilidades analíticas nas Relações Internacionais com o estudo dos mecanismos de invisibilização das mulheres na 
política internacional e com a operacionalização do gênero como categoria analítica fundamental na disciplina. 
Resumidamente, o feminismo ampliou as possibilidades analíticas da disciplina em duas direções: primeiramente, na do estudo dos mecanismos de 
invisibilização das mulheres na política internacional; em segundo lugar, na operacionalização do gênero como categoria analítica fundamental para as 
Relações Internacionais. Em relação ao primeiro ponto, Cynthia Enloe (1989, p. 1) lança uma pergunta e uma provocação à área:onde estariam as mulheres na 
política internacional? Tal ausência leva a autora a questionar os pressupostos das teorias dominantes e a maneira como elas constroem a noção de 
“internacional”, objeto de reflexão da disciplina. Ao excluir aquilo que é considerado “privado”, “doméstico”, “local” ou “trivial”, tais teorias apagam as mulheres – 
suas experiências, ações e ideias – das análises presentes na disciplina. A contribuição feminista, aqui, reside justamente na inclusão do “pessoal” e do 
“privado” nas agendas de pesquisa, mostrando como eles constituem e são também constituídos pelo internacional (ENLOE, 1989, p. 343). Uma segunda 
direção em que a abordagem feminista ampliou as possibilidades analíticas da área, diz respeito à operacionalização da categoria “gênero” como dimensão 
central da política internacional. Os trabalhos guiados por essa preocupação compõem o que Jacqui True denominou como “segunda geração” dos estudos 
feministas na disciplina (TRUE, 2005, p. 216), centrados no desvelamento do caráter genderizado das estruturas e dinâmicas internacionais (TICKNER, 2001, p. 
278). 
 
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 4 – Material para a Impressão. Tema 2: “Gênero e relações de 
poder”, adaptado. 
 
 
D O feminismo pluralizou a atuação política das teorias de Relações Internacionais por conta da inclusão de mulheres pesquisadoras nas Relações 
Internacionais e pela criação de grupos de apoio para mulheres vítimas de violência de guerra. 
 
E O feminismo fomentou o tom revolucionário das teorias das Relações Internacionais por meio da inclusão do termo subalterno para a pesquisa e a 
crítica ao papel dos processos de colonização para a constituição do patriarcado burguês. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
 
Questão 9/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leia o texto abaixo: 
 
“Nas Relações Internacionais, foi no início da década de 1990 que a abordagem pós-
colonialista começou a se inserir de maneira mais consistente e regular. Apesar do 
colonialismo ser um processo estruturante da realidade internacional, a problematização a 
respeito desse tema, surpreendentemente, nunca havia encontrado centralidade na 
disciplina”. 
 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
5 – Material para a Impressão. Tema 2: “Pós-Colonialismo e Relações Internacionais”. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais e o texto citado acima, assinale a alternativa que 
apresenta, corretamente, uma das principais contribuições da teoria pós-colonial às 
Relações Internacionais: 
Nota: 10.0 
 
A A abordagem pós-colonial das Relações Internacionais permite a problematização a respeito do eurocentrismo da área, questionando a Europa (e 
o Ocidente) como centro definidor das normas e valores internacionais. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
Você acertou! 
Um dos principais objetivos da agenda pós-colonialista nas Relações Internacionais, portanto, tem sido o da problematização do eurocentrismo da área, 
procurando questionar a Europa – e o Ocidente em geral – como centro definidor das normas e valores internacionais, bem como dos entendimentos legítimos a 
respeito da realidade internacional e da história mundial. Problematiza-se, assim, a noção de que o Ocidente é o único locus habilitado a produzir conhecimento 
legítimo – a respeito de si e, sobretudo, a respeito das sociedades não ocidentais (PEREIRA; BLANCO, 2021). Para o alcance de tal objetivo, as abordagens 
inspiradas pelo pensamento pós-colonial operam uma inversão analítica: em vez de analisar a realidade internacional pelo ponto de vista do dominante – ou do 
colonizador –, elas procuram problematizá-la por meio do olhar do subalternizado – aquele ou aquela tornado “subalterno” por um processo histórico 
internacional de dominação e exploração. Dessa forma, é o subalternizado – suas práticas, visões, linguagens e resistências – que se torna o foco das 
abordagens pós-colonialistas em Relações Internacionais. 
 
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 5 – Material para a Impressão. Tema 3: “A América Latina e o 
‘giro decolonial’”. 
 
B A abordagem pós-colonial das Relações Internacionais levou a um debate mais profundo acerca da centralidade do Estado na disciplina, 
introduzindo a importância da consideração dos efeitos da luta de classes para a conformação do sistema-mundo. 
 
C A abordagem pós-colonial das Relações Internacionais permite a conscientização a respeito das injustiças legadas pelo processo de globalização, 
uma vez que se concentra na análise das relações econômica entre centro e periferia. 
 
D A abordagem pós-colonial das Relações Internacionais possibilitou a visualização dos processos históricos modernos como constitutivos da 
política internacional, deixando de lado a concepção a-histórica dos realistas. 
 
E A abordagem pós-colonial das Relações Internacionais permite o questionamento acerca do papel das instituições internacionais no combate à 
fome e à pobreza, deslocando o debate sobre estes temas para o campo jurídico-internacional. 
 
 
Questão 10/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais 
- Leio o texto a seguir: 
 
Ainda que se possam elencar manifestações bastante antigas dessa prática e desse 
pensamento político-social ao longo da história, convencionou-se apontar a metade do 
século XIX como o início do feminismo contemporâneo. Lembrando que, como movimento 
político-social, a historiografia tem periodizado o desenvolvimento histórico do feminismo 
contemporâneo em três grandes ‘ondas’”. 
 
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 
4 – Material para a Impressão. Tema 1: “O Movimento e o Pensamento Feministas”. 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas 
das Relações Internacionais, o trecho citado acima e a periodização do movimento 
feminista contemporâneo, assinale a alternativa que explique, corretamente, as 
principais características da primeira onda do movimento feminista: 
Nota: 10.0 
 
A A primeira onda do movimento feminista eclodiu na China e na União Soviética dos anos 1950, sendo caracterizada pela participação das 
mulheres na luta anticomunista nesses países. 
 
B A primeira onda do movimento feminista eclodiu nos Estados Unidos e no Reino Unido em meados do século XIX, sendo caracterizada pela luta 
pelos direitos civis e políticos das mulheres. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
A primeira onda do feminismo localiza-se em meados do século XIX e estende-se até o início do século seguinte, eclodindo sobretudo nos Estados Unidos e no 
Reino Unido. Essa primeira onda caracteriza-se pela luta por direitos civis e políticos, como o direito à herança e à abertura de conta em bancos, o direito ao 
divórcio e a oposição aos casamentos arranjados. De maneira ainda mais notória, esse feminismo inicial foi o responsável pela luta por participação política e 
pela extensão do direito de voto às mulheres, constituindo-se em momento fundamental da criação dos sufrágios universais contemporâneos e, portanto, das 
democracias atuais (RIBEIRO, 2020, p. 37). 
 
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 4 – Material para a Impressão. Tema 1: “O Movimento e o 
Pensamento Feministas”. 
 
C A primeira onda do movimento feminista eclodiu nos países Nórdicos em meados do século XX, sendo caracterizada por trazer a pauta dos 
direitos reprodutivos das mulheres para o debate público. 
 
D A primeira onda do movimento feminista eclodiu na França e na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, sendo caracterizada pela discussão 
em torno dos direitos trabalhistas das mulheres. 
 
E A primeira onda do movimento feminista eclodiu na América Latina no início do séculoXVII, sendo caracterizada pelo amplo engajamento das 
mulheres indígenas do continente que buscavam melhores condições de existência.

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