Prévia do material em texto
Roteiros Bioquímica Metabólica Orientações gerais sobre as aulas práticas/relatório e atividades obrigatórias � Leia atentamente todos os roteiros. � As normas para entrada nos laboratórios devem ser respeitadas; caso contrário, o aluno não poderá participar das aulas (leia a seguir as normas de biossegurança). � Para elaboração do relatório, leia com atenção o manual de orientações de aulas práticas disponível no AVA. � O relatório deve ser elaborado segundo as normas da ABNT. � O prazo para postagem do relatório é de 7 dias a contar da última aula prática da disciplina, sendo realizada uma única postagem. � Observar se o arquivo do relatório foi corretamente anexado, se não está corrom- pido, em branco, se está disponível e se corresponde à disciplina correta. Relatórios com tais erros/falhas não serão considerados para a correção, e será atribuída nota zero. � Do relatório, fazem parte as atividades obrigatórias que só poderão ser anexadas após vistadas pelo professor responsável pela(s) aula(s) prática(s). � O aluno deve imprimir as folhas com as questões e responder no campo destinado e entregar ao docente para vistar durante a aula prática. � O professor responsável pela prática deve vistar as atividades sempre após o final do período de aula correspondente. � O professor não assinará folhas em branco sob nenhuma circunstância. � Folhas com assinaturas do docente rasuradas não serão aceitas. � Relatórios que não contarem com as atividades obrigatórias não serão validados. � O aluno deve anexar somente as atividades referentes às aulas práticas que participou, da mesma forma que deve descrever no relatório somente os procedimentos que participou. � O número de atividades obrigatórias varia de acordo com a carga horária de cada disciplina prática. � Serão confrontados o relatório e as questões entregues com a frequência registrada em sistema, por esse motivo, não deixar de registrar frequência no polo. A nota é proporcional à frequência registrada em sistema. � O relatório deve ser confeccionado na seguinte ordem: 1. Capa; 2. Atividades obrigatórias; 3. Resultados e discussão; 4. Referências. � Estão descritas na tabela a seguir as orientações para confecção de cada uma das etapas necessárias ao relatório. � Para maiores informações/orientações, consulte AVA>disciplina>manual de orien- tações para a prática. Itens Critérios Pontuação Atividades obrigatórias � Respostas devem estar à caneta. � Não apresentar rasuras. � Vistadas pelo docente. � Anexar somente as atividades obrigatórias referentes aos roteiros de prática que realizou. 4,0 Resultados e discussão � Descrever os resultados por roteiro realizado, relacionando os achados à teoria e referenciando-os. � Anexar desenhos, fotos, diagramas, esquemas, tabelas, entre outros recursos que melhor ilustrem e descrevam os resultados. 5,0 Elementos pré- textuais (capa) e pós-textuais (referências) � Apresentar capa conforme modelo disponibilizado, contendo nome, RA, polo de matrícula, polo de prática, data das aulas e nome do docente e disciplina. � Apresentar em ordem alfabética as referências utilizadas seguindo normas da ABNT. 1,0 Regras básicas de segurança no laboratório 1. Durante a aula prática, mantenha sempre atenção ao roteiro, tendo-o sempre próximo a você. Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado do experimento, de forma a não se perder durante a execução. 2. Leia sempre o roteiro antes de iniciar a prática e mesmo antes das explicações do professor. 3. Observe a localização do material e equipamentos de emergência (chuveiro, lava- olhos etc.). 4. Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo. 5. Não pipete líquidos diretamente com a boca, use pipetas adequadas. 6. Não tente identificar um produto químico pelo odor e nem pelo sabor. 7. Não deixe de utilizar os equipamentos de proteção. 8. Não adicione água aos ácidos, mas sim os ácidos à água. 9. Não trabalhe com sandálias, chinelos ou sapatos abertos e com salto no laboratório. 10. Sempre identifique o conteúdo presente nos frascos ou tubos utilizados no experimento com caneta para vidros. Isso facilita seu descarte adequado por parte dos responsáveis pelo laboratório. 11. Mantenha os solventes em recipientes adequados e devidamente tampados, bem como materiais inflamáveis longe de fontes de calor (bico de Bunsen). 12. Utilize a capela sempre que manipular reagentes ou solventes que liberem vapores. 13. Conheça as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de empregá-las pela primeira vez no laboratório. Caso tenha dúvidas, consulte o professor ou o técnico a respeito. 14. Se tiver cabelos longos, leve-os presos ao realizar qualquer experiência no laboratório. Não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação da glicemia AULA 1 ROTEIRO 1 OBJETIVO Relembrar a fórmula de Harworth da D- α-glicose e diferenciar da D- β-glicose. Estudar a importância da determinação quantitativa da glicose no sangue, líquor e líquidos ascítico, pleural e sinovial. Para os animais, em especial para seres humanos, relacionando com hipoglicemia e hiperglicemia fisiológicas e patológicas, principalmente diabetes mellitus. Nesse método de ponto final, geralmente usando enzima glicose oxidase (GOD) e peroxidase (POD), formando, ocorrem reações gerando um complexo de cor vermelha cuja absorbância é medida em 505 nm. Segundo a Lei de Lambert-Beer, a cor é diretamente proporcional à concentração de glicose na amostra, por essa razão, é utilizado o espectrofotômetro. Explicar o funcionamento do espectrofotômetro e o uso de micropipetas focando possíveis erros de leitura e de pipetagem. PROCEDIMENTO O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação enzimática da glicemia e, com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Kit de determinação de glicemia Suficiente para 1 grupo Soro (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Cubetas 2 unidades Papel absorvente 1 rolo Pipetas automáticas com ponteiras 1 pipeta de 20 ul ou 100 ul 1 pipeta de 1 ml ou 5 ml Tubos de ensaio 4 tubos por grupo Estante 1 por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Espectrofotômetro 1 por bancada Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação da glicosúria AULA 1 ROTEIRO 2 OBJETIVO Relembrar a função renal e o limiar de reabsorção renal para glicose (quando ultrapassado, entre 160 mg/dL e 180 mg/dL, o excesso de glicose será encontrado na urina, chamado de glicosúria). Como a urina fica acumulada na bexiga, dependendo se a pessoa ingeriu muito ou pouco líquido, não reflete a glicose sanguínea no momento do teste. Geralmente, está relacionada com diabetes mellitus, mas pode estar relacionada com outras doenças. Relacionar com cetonemia e cetonúria. Explicar o uso de fita para uroanálise (tira de teste para glicosúria). PROCEDIMENTO O aluno deverá receber a tira de teste de urina. Emergir a fita na urina, tirar o excesso, fazer a leitura colorimétrica usando o padrão de cores. Observar o tempo correto de leitura e discutir influências pré-analíticas como uso de medicamentos. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Tira de teste para glicosúria Suficiente para 1 grupo Urina (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. A urina deverá ser desprezada na pia, com água corrente, e as fitas, descartadas em lixo para material infectante. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula:Determinação de colesterol total no sangue AULA 1 ROTEIRO 3 OBJETIVO Relembrar a fórmula geral do colesterol, sua origem e destinos. Estudar as funções do colesterol e discutir as dislipidemias. Explicar a fisiopatologia da aterosclerose/arteriosclerose. Geralmente, os kits de determinação de colesterol usam as enzimas colesterol esterase (CHE) e colesterol oxidase (CHOD), que, após reações, formam produto de cor vermelha, que pode ser dosado em absorbância 500 nm. Segundo a Lei de Lambert-Beer, a cor é diretamente proporcional à concentração de colesterol na amostra, por essa razão, é utilizado o espectrofotômetro. Relembrar o funcionamento do espectrofotômetro e das micropipetas. PROCEDIMENTO O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação enzimática e, com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Kit de determinação de colesterol Suficiente para 1 grupo Soro (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Cubetas 2 unidades Papel absorvente 1 rolo Pipetas automáticas 1 pipeta de 20 ul ou 100 ul 1 pipeta de 1 ml ou 5 ml Tubos de ensaio 4 tubos por grupo Estante 1 por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Espectrofotômetro 1 por bancada Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação de TG no sangue AULA 2 ROTEIRO 1 OBJETIVO Relembrar a fórmula estrutural dos triglicerídeos, de onde provêm e sua função no corpo humano. Para dosá-los, a maioria dos kits usa a enzima lipase lipoproteica, liberando-os das lipoproteínas, e, após reações, o produto final tem cor vermelha. A absorbância do complexo medida em 505 nm é diretamente proporcional à concentração de triglicérides, segundo a Lei de Lambert-Beer. Relembrar o funcionamento do espectrofotômetro e das micropipetas. PROCEDIMENTO O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação enzimática e, com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Kit de determinação de triglicérides Suficiente para 1 grupo Soro (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Cubetas 2 unidades Papel absorvente 1 rolo Pipetas automáticas 1 pipeta de 20 ul ou 100 ul 1 pipeta de 1 ml ou 5 ml Tubos de ensaio 4 tubos por grupo Estante 1 por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Espectrofotômetro 1 por bancada Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação de proteínas totais e albumina sanguínea AULA 2 ROTEIRO 2 OBJETIVO Relembrar a fórmula geral dos aminoácidos e proteínas. Explicar a importância da determinação das proteínas totais e o papel fisiológico da albumina para os seres humanos, bem como na função do fígado. As proteínas no sangue são detectadas pela reação das ligações peptídicas das proteínas (-HN-CO-) com íons de cobre em meio alcalino (presente no reagente do biureto), formando um complexo de coloração violeta, cuja absorbância é medida em 545 nm, que é diretamente proporcional à concentração de proteínas na amostra. A albumina, geralmente, na amostra, reage com o verde de bromocresol em meio ácido, formando um complexo colorido que, entre as absorbâncias 600 e 640 nm, pode ser medido, e sua cor é diretamente proporcional à concentração da albumina na amostra, por essa razão, deveremos usar o espectrofotômetro. Relembrar o funcionamento do espectrofotômetro e das micropipetas. PROCEDIMENTO O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação enzimática e, com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Kit de determinação de proteínas séricas Kit de determinação de albumina sérica Suficiente para 1 grupo Soro (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Cubetas 2 unidades Papel absorvente 1 rolo Pipetas automáticas 1 pipeta de 20 ul ou 100ul 1 pipeta de 1 ml ou 5 ml Tubos de ensaio 4 tubos por grupo Estante 1 por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Espectrofotômetro 1 por bancada Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação de proteínas totais e albumina na urina AULA 2 ROTEIRO 3 OBJETIVO Relembrar a função renal e as substâncias que são reabsorvidas e excretadas pelos rins. Explicar por que a proteinúria (“urina espumosa”) é um marcador da doença renal, especificando a microalbuminúria e macroalbuminúria. Explicar o exame de urina, também conhecido como exame de urina tipo 1 ou exame EAS (elementos anormais do sedimento), incluindo o uso de fita para uroanálise. PROCEDIMENTO O aluno deverá receber a tira de teste e urina. Emergir a fita na urina, tirar o excesso, fazer a leitura colorimétrica usando o padrão de cores. Observar o tempo correto de leitura e discutir influências pré-analíticas como uso de medicamentos. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Tira de teste para uroanálise ou kit colorímetro Suficiente para 1 grupo Urina (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. A urina deverá ser desprezada na pia, com água corrente, e as fitas, descartadas em lixo para material infectante. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação de ácido úrico no sangue (uricemia) AULA 3 ROTEIRO 1 OBJETIVO Relembrar a fórmula geral dos nucleotídeos e das bases nitrogenadas. Explicar a importância da determinação do ácido úrico e suas implicações para a saúde dos seres humanos. Explicar a fisiopatologia da gota úrica. Geralmente, para determinação da concentração de ácido úrico no sangue, o kit apresenta a enzima uricase (UOD), que, após algumas reações, gera um complexo de cor vermelha que pode ser quantificado usando espectrofotômetro ajustando a absorbância em 505 nm. Segundo a Lei de Lambert-Beer, a cor é diretamente proporcional à concentração de glicose na amostra, por essa razão, é utilizado o espectrofotômetro. Explicar o funcionamento do espectrofotômetro e o uso de micropipetas, focando possíveis erros de leitura e de pipetagem. PROCEDIMENTO O aluno deverá receber a bula de instruções do fabricante do kit de determinação enzimática e, com o auxílio do professor, interpretá-la: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Kit de determinação de ácido úrico Suficiente para 1 grupo Soro (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Cubetas 2 unidades Papel absorvente 1 rolo Pipetas automáticas Tubos de ensaio 4 tubos por grupo Estante 1 por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Espectrofotômetro 1 por bancada Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação de ácido úrico no sangue (uricemia) AULA 3 ROTEIRO 2 OBJETIVO Relembrar a função renal e o limiar de reabsorção renal para ácido úrico. Como a urina fica acumulada na bexiga, dependendo se a pessoa ingeriu muito ou pouco líquido, não reflete o ácido úrico sanguíneo no momento do teste. Explicar o uso de fita para uroanálise. PROCEDIMENTO O aluno deverá receber a tirade teste e urina. Emergir a fita na urina, tirar o excesso, fazer a leitura colorimétrica usando o padrão de cores. Observar o tempo correto de leitura e discutir influências pré-analíticas como uso de medicamentos. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Tira de teste para glicosúria Suficiente para 1 grupo Urina (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. A urina deverá ser desprezada na pia, com água corrente, e as fitas, descartadas em lixo para material infectante. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação de bilirrubinas no sangue AULA 3 ROTEIRO 3 OBJETIVO Quantificação das bilirrubinas total (BT), direta (BD) e indireta (BI) em amostra de soro. Correlacionar os valores obtidos com as patologias associadas ao predomínio de hiperbilirrubinemia direta e hiperbilirrubinemia indireta. A quantificação da bilirrubina ocorre a partir da clássica reação diazo: bilirrubina (soro) na presença de sal diazotado (reagente) produz cromóforos de azobilirrubina. A quantificação do produto final será realizada por espectofotometria. A bilirrubina direta (diglicurônide) é quantificada em meio aquoso, por ser um composto polar que reage rapidamente com o sal diazotado, produzindo a azobilirrubina (um complexo de cor vermelha), o que não ocorre com a BI (insolúvel em água). Assim, a bilirrubina total (direta e indireta) é quantificada por ação de potente solubilizador de ação catalisadora (cafeína, benzoato de sódio etc.). E os valores da BI são determinados pela diferença entre a total e a BD, isto é, indiretamente calculada, o que justifica o nome: BT = BD+ BI. Assim, BI = BT – BD. PROCEDIMENTO O aluno deverá seguir as etapas de procedimento descritas na bula do kit. E, com o auxílio do professor, interpretar os resultados obtidos. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Kit de determinação de bilirrubinas Suficiente para 1 grupo Soro (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Cubetas 2 unidades Pipetas automáticas (verificar na bula quais serão utilizadas) Suficiente para 1 grupo Tubos de ensaio 4 tubos por grupo Estante 1 por grupo Papel absorvente 1 rolo Descarte para tubos e ponteiras 1 por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Espectrofotômetro 1 por bancada Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação de bilirrubina em amostra de urina AULA 4 ROTEIRO 1 OBJETIVO Quantificação da bilirrubina em amostra de urina utilizando-se fita reagente de uroanálise. Comparação entre os princípios empregados no kit para determinação de bilirrubinas em amostra de sangue e o utilizado para quantificação em amostra de urina. PROCEDIMENTO Transferir 10 mL de urina para um cônico (tubo Falcon). Retirar uma tira de teste da embalagem e usar imediatamente. Fechar a embalagem contendo as tiras imediatamente após retirar o número de tira(s) para uso. Inserir completamente a área reagente da tira na urina e retirar rapidamente a tira para evitar a dissolução dos reativos. Ao retirar a tira do tubo, escorrer a urina em excesso na ponta do recipiente. Segurar a tira na posição horizontal e colocar em contato com um papel absorvente (por exemplo, um papel toalha) para retirar o excesso de urina e evitar mistura com substâncias químicas na área reagente. Comparar a área reagente com a etiqueta na embalagem correspondente ao tempo especificado para o campo correspondente à bilirrubina. Segurar a tira perto do rótulo colorido impresso e examinar cuidadosamente. Os resultados podem ser lidos até 2 minutos após os tempos especificados. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Amostra de urina 1 frasco coletor Fita para urinálise 2 Pipeta Pasteur 1 Tubo cônico (Falcon) 1 Estante para tubos 1 Papel absorvente 1 rolo Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação do ferro no sangue AULA 4 ROTEIRO 2 OBJETIVO Relembrar as funções, metabolismo e fontes alimentares do ferro. Correlacionar os valores (diminuídos ou aumentados) de ferro no sangue com os estados de anemia e hemocromatose, respectivamente. PROCEDIMENTO O aluno deverá seguir as etapas de procedimentos descritas na bula do kit. E, com o auxílio do professor, interpretar os resultados obtidos. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Kit de determinação de ferro sérico Suficiente para 1 grupo Soro (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Pipetas automáticas (verificar na bula quais serão utilizadas) Suficiente para 1 grupo Cubetas 2 unidades Tubos de ensaio 4 tubos por grupo Estante 1 por grupo Papel absorvente 1 rolo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Espectrofotômetro 1 por bancada Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. Disciplina: Bioquímica Metabólica Título da Aula: Determinação do cálcio no sangue AULA 4 ROTEIRO 3 OBJETIVO Relembrar as funções, metabolismo e fontes alimentares do cálcio. Correlacionar o metabolismo do cálcio com a vitamina D. Comparar diferentes metodologias que podem ser utilizadas na quantificação do cálcio. Identificar os interferentes na determinação do cálcio por colorimetria. PROCEDIMENTO O aluno deverá seguir as etapas de procedimentos descritas na bula do kit. E, com o auxílio do professor, interpretar os resultados obtidos. MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Kit de determinação de cálcio sérico Suficiente para 1 grupo Soro (normal ou patológico) Suficiente para 1 grupo Pipetas automáticas (verificar na bula quais serão utilizadas) Suficiente para 1 grupo Cubetas 2 unidades Tubos de ensaio 4 tubos por grupo Estante 1 por grupo Papel absorvente 1 rolo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Espectrofotômetro 1 por bancada Descarte Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança. As soluções presentes nos tubos deverão ser desprezadas na pia, com água corrente. Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 1 01 – Homem de 50 anos, 70 kg, altura 1,60 m, portador de dislipidemia, sem histórico familiar de DM. Relatou em consulta em um serviço de emergência polidipsia, poliúria, cansaço e cãibras. No exame físico, verificou-se pele seca, acanthosis nigricans no pescoço, normotensa e perda de peso de 8 quilos em um mês. Notou-se hálito cetônico. Discutir como o exame de glicemia poderá nortear a consulta médica. 02 – GFD, feminino, 30 anos, acima do peso correto para sua altura, foi fazer a segunda consulta após ter engravidado. Feito o exame de glicemia em jejum, que teve como resultado 150 mg/dL. Discutir o possível diagnóstico e sua futura dieta alimentar e estilo de vida. Visto do docente: Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 2 01 – Mulher, 50 anos, com diabetes mellitus, hematúria macroscópica, foi diagnosticada com doença renal crônica (DRC) e hipertensão arterial controlada com atenolol e hidroclorotiazida, apresentava proteinúria de 616 mg/24h (referência até 150 mg/24h). Relacionar síndrome nefrótica, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e proteinúria. 02 – Um paciente apresentou microalbuminúria. Isso significa o que com relação ao paciente? Visto do docente:Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 3 01 – Homem, 70 anos, pardo, que fazia uso de álcool cronicamente, com diagnóstico prévio de gota há seis anos, não fazia acompanhamento médico e, como já sabia das medicações a serem usadas, usava irregularmente (sem indicação médica). Com crises de dor e edema no joelho direito e no tornozelo direito após passar férias na praia, onde ingeria muitos frutos do mar, foi ao médico, que verificou surgimento de nódulos (tofos) nos cotovelos, que ainda não estavam doloridos. Discutir a hiperprodução de uratos (gota úrica), sua dieta e progressão da doença. 02 – Mulher, após fazer quimioterapia e radioterapia, fez dosagem de ácido úrico no sangue, que resultou num valor mais alto que o de referência. O médico indicou o uso de profilático de alopurinol. Discutir por que usar este medicamento neste caso e por que a uricemia estava elevada. Visto do docente: Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 4 01 – Quais são as diferenças entre as metodologias empregadas na determinação de bilirrubina na amostra de sangue e na urina? 02 – Um paciente relata que, há 15 dias, começou a apresentar dor abdominal do lado direito após refeição rica em alimentos gordurosos. Apresenta náusea e vômitos. Ele apresenta icterícia, colúria e acolia fecal. O exame de sangue indicou bilirrubina total de 10,1 mg/dL, o exame de urina foi positivo para bilirrubina e o exame de imagem indicou a presença de cálculos na vesícula biliar. Como é possível explicar a presença de bilirrubina no sangue e na urina do paciente? Visto do docente: