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QUÍMICA FORENSE NO ENSINO MÉDIO – CIÊNCIA QUE DESVENDA CRIMES ABORDADOS DE UMA FORMA DIFERENTE Susy Esterfany da Silva – Discente em Licenciatura em Química/Ifac *susy-gv@hotmail.com RESUMO: Tem por objetivo mostrar que é possível integrar a Química Forense (no âmbito da pericia criminal) com o ensino dirigido aos alunos de ensino médio, utilizando por intermédio à contextualização da historia da Química Forense; pretendendo mudar a visão do aluno a respeito da forma de aprendizagem de Química do ensino médio, tentando utilizar de práticas relacionadas ao seu dia a dia, contribuindo assim para a construção de um olhar critico com o mundo ao seu redor e tentar mostrar que a compreensão da Química é importante para a formação do cidadão. PALAVRAS CHAVE: Química forense, abordagem temática, aprendizagem, contextualização. ABSTRACT: It aims to show that it is possible to integrate the Forensic Chemistry (under the criminal skill) with education aimed at high school students, through using the context of the history of Forensic Chemistry; intending to change the view of the student about the shape learning of chemistry in high school, trying to use practices related to their everyday life, thus contributing to building a critical look at the world around you and try to show that the understanding of chemistry is important for the formation of the citizen. KEYWORDS: Forensic Chemistry, thematic approach, learning contextualization. 1. INTRODUÇÃO Encontrasse um grande obstáculo no ensino de Química no âmbito escolar. Mesmo utilizando-se de temas específicos e muitas vezes relacionados ao crescimento da tecnologia por meio da Química, é muito difícil elaborar um material didático que desperte o interesse do aluno pelas Ciências. A solução do problema seria se nas aulas de Química houvesse uma contextualização e problematização que salientasse a importância dela para a sociedade em si. “A Química Forense é a área da ciência forense que encarregasse com a análise, determinação e classificação dos elementos e substâncias encontradas no local do crime a ser investigado. Ela vem a dar suporte nas investigações judiciais criminais e civis; é um meio eficaz e seguro na elucidação de crimes, com o uso de diferentes técnicas para qualquer natureza criminal”. (FOLTRAN&SHIBATTA, 2011) Como já citado anteriormente a “Q.F” é essencial no desvendamento de um crime; utilizando-se de meios investigativos e teóricos. Sendo assim as mais importantes descobertas cientificas podem ser aplicadas à criminalística para desvendar crimes, isto tornaria importante à aproximação do aluno com essa realidade. Essa aproximação é feita associando o tema exposto a temas do curriculum escolar (assuntos específicos que são abordados no ensino da Química do ensino médio, como a “separação de misturas” – com a cromatografia - e como a “analítica”- cálculos). “A partir do momento que o educador traz para a sala de aula situações com as quais o educando se identifica, consegue uma das condições fundamentais para o aprendizado: a contextualização e, consequentemente, a interação”. (TAFNER, 2008) Diariamente os canais de televisão aguçam o nosso interesse sobre o tema “Q.F”, pois a cada dia que passa surge mais programas sobre o assunto, um exemplo disso é o CIS, seriado americano que é muito conhecido aqui no Brasil. E despertam uma curiosidade dos alunos sobre o assunto, levar a “Q.F” para um ambiente escolar não é fácil, mas tornasse um trabalho diversificado e que geraria muita visão diferente sobre a Química tanto para os alunos quanto para os professores que participam do estudo dessa Ciência. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Os materiais utilizados foram livros, artigos, sites de internet, e outros meios de informação em periódicos. (relacionados ao tema, “Q.F”). Como parte inicial a pesquisa bibliográfica e documental a respeito do tema Q.F, que é feita de forma indireta, gerando assim um banco de informações tanto para a transposição didática necessária como para futuras necessidades. Analise de dados já existentes e de novos dados há serem obtidos, elaboração de questionários e possíveis debates (ou entrevistas), e outros métodos que podem ser necessários para o desenvolvimento da pesquisa; que é feita na forma direta. Após toda a montagem do banco de dados, foi feita uma palestra com objetivo de avaliar o projeto, nela foram apresentados o material – histórico e temático – sobre Química Forense; com uso de um questionário semiestruturado que viria a ser usado como instrumento principal para analise de dados no resultado final. A palestra foi destinada a alunos do Ensino Médio, e os questionários foram metodologicamente qualitativos. Como é um tema abrangente tornasse muito fácil montar “um caso” para aguçar visualmente os alunos, para que na pratica eles possam visualizar o que foi exposto na palestra e ressaltado no questionário. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para obter-se sucesso e conseguir contextualizar optar por um tema atual e interessante que venha desperta a curiosidade do aluno, é papel fundamental. Muitos alunos citaram já conhecer sobre o assunto, mas mesmo assim o interesse dos mesmos manteve-se pela curiosidade. A apresentação da palestra vem a ser uma forma de fácil entendimento a assimilação do tema, e o aluno vem a ter um entendimento dinâmico e facilitado pela forma de exposição e esse método de apresentação mostra que ao levar os alunos a ver temas atuais relacionados à Química, pode vim a mostrar sua real importância no cotidiano. Onde quer que pise tudo que toque, tudo que deixe, até mesmo inconscientemente, servirá como evidência silenciosa contra ele. Não só suas impressões digitais ou pegadas, mas também o seu cabelo, as fibras das roupas, o copo que ele quebra a marca de ferramenta que ele deixa a pintura que ele arranha o sangue ou sêmen que ele deposita ou coleta - todos estes e outros são testemunhas ocultas contra ele. Esta é a evidência que não se esquece. Não fica confusa pela excitação do momento. Não é ausente, porque testemunhas humanas são. É a evidência efetiva. Evidência física não pode estar equivocada; não pode se perjurar; não pode estar completamente ausente. Só a sua interpretação poderia estar errada. Só o fracasso humano em encontrá-la, estudá-la e entendê-la pode diminuir o seu valor. (KIRK, 1953) A palestra tinha seguinte estrutura: o O porquê do estudo da Química? o Conceitos básicos de Química Forense o Subdivisões da Química Forense o Conceitos Químicos relacionados às subdivisões da “Q.F” A contextualização serve para que os alunos venham a se interessar em aprender sobre Química, podendo relacionar o seu cotidiano com o que é ministrado na escola, dando um sentido real ao conteúdo para o aluno. O principal gerador de aprendizagem é a curiosidade, sendo assim a contextualização tem que ser capaz de estimulá-la para proporcionar a real aprendizagem. CONCLUSÕES A conturbada fase que os alunos se encontram juntando-se com a real dificuldade do ensino dos conteúdos de Química, torna-se cada vez mais difícil a compreensão da disciplina. Mais através da contextualização, da utilização do “cotidiano” e experimentações, podemos pelo menos amenizar a dificuldade de aprendizagem dos alunos, com o intuito de resolvê-las. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 - TAFNER, Elisabeth Penzlien. A Contextualização do Ensino como fio condutor do processo de aprendizagem. Disponível em: < http://www.icpg.com.br/artigos/rev03-08.pdf>. 2 - Material do minicurso INICIAÇÃO A QUÍMICA FORENSE ocorrido na semana de Química - UFAC, ministrado pelo Perito Ronaldo – PF Rio Branco/AC, 2011. 3 - MALDANER, O. A. A Formação inicial e continuada de professores de Química: professores/pesquisadores. 2ª ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. Coleção educação em química. 4 - http://br.librosintinta.in/química-forense-pdf.html 5 - http://www.icpg.com.br/artigos/rev03-08.pdfhttp://br.librosintinta.in/qu%C3%ADmica-forense-pdf.html
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