Buscar

bacterias-a2-sintomas-2020 pdf (1)

Prévia do material em texto

Bactérias Fitopatogênicas 
AULA 2 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS 
FITOPATOLOGIA II 
Fitopatologia II 
DATA CONTEÚDO 
10/fev Bactérias fitopatogênicas: Morfologia e classificação. Penetração, colonização e sintomatologia. 
Disseminação e sobrevivência. 
17/fev Bactérias fitopatogênicas: Interações bactéria-planta. Variabilidade genética. Diagnose e 
controle. Bactérias de ocorrência mais comum no Brasil. PRÁTICA: Isolamento de bactérias. 
02/mar Bactérias fitopatogênicas: Diagnose e controle. 
AULA PRÁTICA: Teste de Gram em bactérias fitopatogênicas. 
09/mar Nematóides fitopatogênicos: 
Características gerais e classificação. Reprodução, sobrevivência e sintomas e doenças. Rotação 
de Cultura para o controle de Meloidogyne e Heterodera. AULA PRÁTICA: visualização MO 
16/mar Nematóides fitopatogênicos : Diagnose e manejo dos principais gêneros. 
Controle biológico e plantas antagonistas. AULA PRÁTICA 
30/mar PROVA 1 
27/abr 
 
RESISTÊNCIA DE PLANTAS ÀS DOENÇAS. 
Histórico da resistência. Definições e terminologia. Interação genética planta-patógeno. 
Interação patógeno hospedeiro - Teoria de Flor. 
04/mai 
 
Patologia de pós-colheita. Patologia de sementes. 
AULA PRÁTICA: visualização em microscopia de luz 
11/mai 
 
Vírus fitopatogênicos: Histórico da virologia. Conceito, características e estrutura dos vírus. 
Nomenclatura e classificação. Principais sintomas de viroses vegetais. Replicação e movimento 
na planta. Mecanismos de transmissão. Diagnose e manejo de doenças causadas por vírus. 
18/mai PROVA 2 
2008_CT 58_VIROSE EM MELÃO 
2011_CT 95_VIROSES EM CUCURBITACEAS 
Colonização 
Espaços 
intercelulares 
Agrobacterium 
Tecidos 
vasculares 
Manchas 
foliares 
Podridão 
mole 
Hipertrofia Murcha 
vascular 
Morte das 
pontas 
Cancro 
Erwinia 
Xanthomonas 
Pectobacterium 
Clavibacter 
Pseudomonas 
Xanthomonas 
Ralstonia 
Xanthomonas 
Leifsonia 
Erwinia psidii Xylella fastidiosa (QA2) 
Candidatus Liberibacter 
Leifsonia xyli 
Transmissão por vetor 
X. fastidiosa (12 spp. cigarrinha) 
C. Liberibacter (Diaphorina citri) 
Fastidiosas 
Bactérias Fitopatogênicas 
Doenças bacterianas 
Campo e pós-colheita 
 Folhas, flores, frutos e raízes 
X. campestris pv. vesicatoria. 
X. campestris pv. malvacearum. 
Hortaliças 
 alto teor de água 
 
 Mais sensíveis ao ataque de bactérias 
 
 
 
São altamente dependentes da água para sua 
infecção, colonização e disseminação. 
Modo de infecção 
• Não são capazes de penetrar direta e ativamente através 
da superfície da planta. 
 
• Após a entrada, atingem o xilema, multiplicam e 
translocam  infecção sistêmica 
 
• Podem atingir até a semente. 
São altamente dependentes de água para 
sua infecção, colonização e disseminação. 
Formas de penetração e colonização das bactérias 
Vetores 
Feixes vasculares 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=Cj_tIoAEHgl4EM&tbnid=aqzoAqYN4JrFOM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-70542008000100006&script=sci_arttext&ei=BHx_UuKkHpK4kQf8qoHQDQ&psig=AFQjCNFlVGiw3tcs7dbAt-CL4HKkksmPVw&ust=1384172910048766
Penetração por ferimentos Penetração pelos estômatos 
Colonização dos feixes vasculares 
Xylella fastidiosa 
• Disseminação: material propagativo, água, tratos culturais, 
vetores, solo e homem. 
 
• Podem viver em contato com suas hospedeiras sem causar 
doença, na superfície aérea, caulinar e radicular. 
Doença 
 Fatores celulares, fisiológicos, metabólicos, 
bioquímicos, moleculares e genéticos. 
Modo de infecção 
 Injúria + ambiente favorável  infecção 
Modo de infecção 
• Penetração 
 
• Reconhecimento  interação gene a gene 
 
• Hospedeira: mecanismos morfológicos e bioquímicos  R ou S 
 
• Patogênese (multiplicação e invasão dos tecidos)  COLONIZAÇÃO 
 
• Estabelecimento da infecção 
 
• Aparecimento dos sintomas 
Mecanismos das bactérias 
• Exploração das moléculas de superfície para adesão. 
 
• Conservação das proteínas bacterianas envolvidas nos fatores de 
virulência. 
 
• Mecanismos para evitar as defesas do hospedeiro  EPS, ENZIMAS 
 
Bactérias mais estudadas 
• Foliar: P. syringae, Xanthomonas campestris, gênero Erwinia 
• Radicular: Agrobacterium spp. e Ralstonia 
 Coloniza a hospedeira 
para se nutrir 
e reproduzir 
Ralstonia solanacearum 
Murcha-bacteriana 
Ralstonia solanacearum 
• É favorecida por temperatura e umidade altas. 
• Está presente nos solos de quase todo o país, podendo atacar muitas 
espécies de plantas, embora a raça 3, predominante no sul e sudeste do 
Brasil, seja mais comum em batata. 
• Provoca murcha de planta e exsudação de pus bacteriano nos tubérculos. 
É responsável por perdas significativas em solos muito úmidos se não for 
feita adequada rotação de culturas ou se batata-semente contaminada for 
utilizada. 
 
 
 
Murcha de planta 
Exsudação de pus bacteriano nos tubérculos 
Fotos: Carlos Alberto Lopes 
Podridão-mole e canela-preta 
Pectobacterium spp. e Dickeya spp 
• São favorecidas por temperatura e umidade altas. 
• Se tornam sérias na presença de ferimentos dos tecidos. 
• Perdas consideráveis pelo apodrecimento da batata-semente (antes e 
após o plantio), das ramas e dos tubérculos no campo ou armazém. 
Podridão mole nas ramas 
Podridão mole 
nos tubérculos 
Fotos: Carlos Alberto Lopes 
Sarna-comum (Streptomyces spp.) 
• Mais de 10 espécies de Streptomyces podem causar a doença, o que 
torna difícil seu controle. 
• O patógeno é muito bem adaptado ao solo, onde pode estar presente 
antes do plantio, mas é transmitido também pela batata-semente. 
• A doença provoca perdas consideráveis especialmente em solos secos 
(por ocasião da tuberização), e com pH acima de 6,0. 
 
Somente os tubérculos são afetados, 
normalmente só é detectada na 
colheita, com depreciação da 
qualidade dos tubérculos. 
 
1. Enzimas degradadoras da parede celular 
2. Fitotoxinas 
3. Polissacarídeos 
4. Sideróforos 
5. Hormônios 
6. Sistema Avr 
7. Sistema Hrp 
8. Plasmídios 
9. Adesão 
 
Fatores de virulência 
1) Enzimas degradadoras da parede celular 
 
Burkholderia 
- Pectinases 
- Celulases 
- Xilases 
- Proteases 
1. Enzimas degradadoras da parede celular 
Podridões mole 
Erwinia carotovora e E. chrysanthemi 
Só o grupo carotovora produzem enzimas pectolíticas 
que degradam a lamela média das células. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIupakl567xwIViouQCh0jigBt&url=http://visualsunlimited.photoshelter.com/image/I0000BalElWaM80I&ei=t6fXVfreI4qXwgSjlILoBg&psig=AFQjCNEEsEvDKaSzBROHAE2ghSqFCscvTw&ust=1440282935715505
1) Enzimas degradadoras da parede celular 
 
Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIsKf__py7xwIVAn6QCh2PXQ0Q&url=http://agrifish.dk/plants/harmful-pests/bacteria/clavibacter-michiganensis-subsp-sepedonicus/&ei=eKbXVbCLDYL8wQSPu7WAAQ&psig=AFQjCNHOI35VSv7__ySHSRK37y3jWvH1Wg&ust=1440282616318287
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIkbnyqZ27xwIVxH6QCh1yKgGv&url=http://wiki.bugwood.org/Clavibacter_michiganensis_subsp._michiganensis&ei=0qbXVZGIC8T9wQTy1IT4Cg&psig=AFQjCNHqmROyjx10WZIAJukjIMNhUW9zew&ust=1440282706275979
2) Fitotoxinas 
Escaldadura-das-folhas 
Xanthomonas albilineans 
 Escaldadura: descoramento da epiderme e tecidos próximos. 
http://2.bp.blogspot.com/_chIs6R2Y5KE/Sv11FnPkPJI/AAAAAAAAACM/e91bch7s3Fw/s1600-h/Escaldadura+2.jpg
3) Hormônios 
Agrobacterium tumefaciens: Plasmídio Ti 
Distúrbios hormonais e crescimento exagerado de órgãos. 
http://microbewiki.kenyon.edu/index.php/File:Gall.jpg
Análise da expressão dos genes – Cancro cítrico 
Xanthomonas citri subsp. citri 
A. MEV de Xcc na superfície abaxial da folha. 
B. Folhas com lesõescircundadas por anel clorótico. 
C. MEV mostrando a erupção do mesófilo infectado. 
D. Crescimento da lesão resultando em aspecto corticoso em folhas. 
Xcc instala-se no espaço intercelular após adentrar no tecido vegetal 
por meio de estômatos, hidatódios ou ferimentos. 
Lança mão de seu arsenal de ataque  grupo específico de genes 
à planta hospedeira, possibilitando o seu estabelecimento 
 e consequente doença, levando a indução dos sintomas. 
Lesões típicas de Cancro Cítrico em ramos (A) e frutos (B) 
TESE: http://www.fcav.unesp.br/download/pgtrabs/gmp/m/3714.pdf 
Análise da expressão dos genes – Cancro cítrico 
Xanthomonas citri subsp. citri 
A) MEV de Xcc na superfície abaxial da folha. 
B) Folhas com lesões circundadas por anel clorótico . 
C) MET mostrando a erupção do mesófilo infectado. 
D) Crescimento da lesão resultando em aspecto corticoso em folhas 
Cancro cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri (Xcc): 
Bactéria aeróbica, gram negativa, monotriquia, forma de bastonete. 
Forma colônias amarelas e mucoides em meios de cultura 
artificiais, resultado da produção de xantomonadina. 
 
Doença com alto poder destrutivo em regiões citrícolas. 
 
OCORRÊNCIA: diversas regiões do mundo, como a América do Sul, 
Japão, África, Estados Unidos, ocasionando inúmeros prejuízos e 
reduzindo drasticamente a produção. 
Sistemas de secreção de macromoléculas 
envolvidos na patogênese 
• Os fitopatógenos Gram-negativos podem realizar a colonização de seus 
hospedeiros através de vários sistemas. 
• Enzimas  maceração e a necrose do tecido vegetal hospedeiro 
– Erwinia carotovora (batata e tabaco) 
– Erwinia amylovora (rosáceas, maça e pera) 
 
• Secreção de macromoléculas (proteínas) 
– Pseudomonas 
 
• Complexos núcleo-proteicos  para dentro da célula hospedeira 
– Agrobacterium tumefasciens) 
As interações Planta-Patógeno 
• A infecção de uma planta por um fitopatógeno pode ocasionar 
reação de hipersensibilidade (HR) ou o desenvolvimento da 
doença. 
 
• A ocorrência da HR ou da doença, depende da presença de pares 
de genes combinantes: 
– Resistência na planta e 
– Avirulência no patógeno. 
 
• Teoria de “gene-a-gene” de Flor 
– O Gene de resistência da planta (R) codifica um receptor para a 
proteína de avirulência (Avr) da bactéria, sinalizando o início de 
uma cascata de eventos que irá resultar na HR. 
 
• A HR é caracterizada por necrose tecidual e pela formação de 
compostos fenólicos e agentes antimicrobianos (fitoalexinas) no 
local de contato com o patógeno, nas plantas resistentes. 
Sintomas mais comuns em doenças bacterianas: 
 
 Cancro Encharcamento ou anasarca 
 Clorose Mancha e pinta 
 Crestamento Murcha 
 Descoloração vascular Podridão-mole 
Os sintomas podem variar de acordo com a resistência 
da cultivar, com o grau de virulência do patógeno e 
com as condições ambientais. 
O mesmo patógeno pode provocar 
mais de um sintoma 
Bactérias que colonizam 
os espaços intercelulares 
 
Espaços 
intercelulares 
Agrobacterium 
Manchas 
foliares 
Podridão mole Hipertrofia 
Erwinia 
Xanthomonas 
Pectobacterium 
Cancro cítrico (Xanthomonas campestris pv. citri) 
Quarentenária A2 
 Xanthomonas campestris pv. citri 
Sintomas nas folhas 
Cancro cítrico 
(Xanthomonas campestris pv. citri) 
Sintomas nos frutos 
Cancro cítrico 
Xanthomonas campestris pv. citri 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI3_Lu5qPPxwIVRRiQCh3vHwCl&url=http://www.clubeamigosdocampo.com.br/artigo/manejo-e-controle-do-cancro-citrico-1341&ei=9yniVZ-bGsWwwATvv4CoCg&psig=AFQjCNHKyzZTeM85UsRJ2pcNm1UXOqnThw&ust=1440971639540160
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIiJO1y763xwIVypSQCh2Oegtk&url=http://www.fundecitrus.com.br/busca/&ei=07DVVcjdNsqpwgSO9a2gBg&psig=AFQjCNG_TgrAxMCfC_UwbZZvlUE4E8hNNQ&ust=1440154195989897
Sintomas nos ramos 
Cancro cítrico (Xanthomonas campestris pv. citri) 
Sobrevivência bacteriana 
de acordo com o ciclo de vida 
1 - FASE PATOGENICA: infectando e colonizando os tecidos. 
 
2 - FASE LATENTE: internamente no tecido suscetível, em baixas 
 populações, sem sintomas. 
 
3 - FASE RESIDENTE: multiplicação na superfície de plantas sadias, sem 
 infectá-las. 
 
4 - FASE SAPROFITICA: crescem e multiplicam-se na ausência do hospedeiro. 
 Multiplica em material vegetal morto e em decomposição. Têm capacidade 
 de vida saprofítica e podem se multiplicar em matéria orgânica. 
 
5 - FASE HIPOBIÓTICA: mecanismos de sobrevivência por longos períodos em 
 hipobiose. Sobrevivência eficiente para a próxima estação de plantio. 
Pectobacterium carotovorum 
Podridão mole em couve-flor 
Patógeno: Pectobacrerium carotovorum (Erwinia Carotovorum) 
 
Colônias de Pectobacterium sp. 
em meio 523. 
Enzimas pectolíticas 
 Podridão: Desintegração dos tecidos devido a necrose e extravasamento do 
 conteúdo celular. 
 
 Produzem toxinas e enzimas pectolíticas (degradam a lamela média) 
Podridão-mole em tomateiro 
Pectobacterium carotovorum 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI_qmr_MXPxwIVyYyQCh1pdQgB&url=http://wiki.bugwood.org/Pectobacterium_carotovorum&ei=y03iVb6YEMmZwgTp6qEI&psig=AFQjCNEZjHwQvL05YMTc2mZ9L0RSFG4Z0w&ust=1440980811383809
 Colonização nos espaços intercelulares: 
 Podridão: Desintegração dos tecidos devido a necrose 
 e extravasamento do conteúdo celular. 
Podridão-mole em batata 
Pectobacterium spp. e Dickeya spp 
Estômatos 
Ferimentos 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI3vz6upK7xwIVQ42QCh09PQ2E&url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052007000300019&ei=bZvXVZ6SC8OawgS9-rSgCA&psig=AFQjCNH4p7hSpz5d5lu4ZFEO9DoYvIpvJQ&ust=1440279789269520
Podridão mole em pimentão 
Pectobacterium carotovorum 
Podridão-aquosa em melão 
Pectobacterium carotovorum 
Pectobacterium carotovorum 
 Colonização nos espaços intercelulares: 
 Podridão mole: desintegração dos tecidos devido a necrose 
 e extravasamento do conteúdo celular. 
http://2.bp.blogspot.com/-2QtYtoAnrDE/UjNqM1AoLrI/AAAAAAAAEJc/wGFRAjLOz-o/s1600/Piment%C3%A3o+-+Erwinia+carotovora+(2).JPG
Podridão-mole em tomateiro 
Pectobacterium carotovorum 
 Colonização nos espaços intercelulares: 
 Podridão: Desintegração dos tecidos devido a necrose 
 e extravasamento do conteúdo celular. 
A bactéria penetra na planta pelo pescoço 
e atinge o bulbo, iniciando o processo de 
apodrecimento, que é mais rápido em 
altas temperaturas. 
 
Ferimentos nas plantas e nos bulbos 
facilitam a penetração da bactéria e 
aceleram a deterioração do produto. 
Podridão mole em cebola - Pectobacterium e Dickeya 
 
É uma das principais doenças de pós-colheita, ocorrendo com maior 
frequência quando a colheita ocorre em épocas quentes e chuvosas. 
 
A doença pode ser muito agressiva em T° > 25°C, e pode ocorrer durante o 
armazenamento e a comercialização, confundindo-se com outras podridões 
bacterianas. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI_ZHk3LfPxwIViByQCh2VdQv5&url=http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cebola/arvore/CONT000gnnmz1al02wx5ok0cdjvscnzujt1r.html&ei=2j7iVf28PIi5wASV663IDw&psig=AFQjCNHusHwtr7P5foSEoP7UWKYem3jiOQ&ust=1440976987065351
 Colonização nos espaços intercelulares: 
 Manchas: São áreas necróticas, resultante de destruição total 
 ou parcial das células e tecidos afetados. 
Mancha bacteriana 
Xanthomonas campestris pv. passiflorae 
Mancha bacteriana em maracujazeiro 
Isolamento da bactéria 
em cultura pura 
 Colonização nos espaços intercelulares: 
Encharcamento: Liberação de água das células para 
 os espaços intercelulares. 
Mancha bacteriana do maracujazeiroXanthomonas campestris pv. passiflorae 
Distúrbios hormonais e crescimento exagerado de órgãos. 
 Galha: excessos na produção de auxina, citocinina, que provocam 
 hiperplasia e hipertrofia. 
Galha da coroa em roseira 
Agrobacterium tumefaciens 
Galha da coroa em macieira 
Agrobacterium tumefaciens 
Galha da coroa 
 
http://www.apsnet.org/publications/apsnetfeatures/Article Images/Agrobacterium_Fig02.jpg
Distúrbios hormonais e crescimento exagerado de órgãos. 
Galha em roseira 
(Agrobacterium tumefaciens) 
 
 
http://microbewiki.kenyon.edu/index.php/File:Gall.jpg
Galha da coroa em videira 
Agrobacterium vitis 
Quarentenária A2 
Restrita no Rio Grande do Sul (veio de Israel) 
http://www.apsnet.org/publications/apsnetfeatures/Article Images/Agrobacterium_Fig03.jpg
Agrobacterium tumefaciens: Plasmídio Ti 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIrPOpuP25xwIVBYiQCh1MIAG8&url=http://www.science.leidenuniv.nl/index.php/ibl/mdg/profile&ei=Kv_WVay2L4WQwgTMwITgCw&psig=AFQjCNGLwyiVbPvqSBqN113AFBDhqQOt1g&ust=1440239786880451
Agrobacterium tumefaciens: Plasmídio Ti 
Transformação via Agrobacterium tumefaciens 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI2YXp7P25xwIVQ4yQCh1XIQCq&url=http://slideplayer.com.br/slide/1749193/&ei=mP_WVdnZNMOYwgTXwoDQCg&psig=AFQjCNGeFinPDr79kt0At06PkYnJOG8onQ&ust=1440239896964744
 Galha: excessos na produção de auxina e citocinina, 
 que provocam hiperplasia e hipertrofia. 
Galha da coroa em roseira 
Agrobacterium tumefaciens 
Galha da coroa em macieira 
Agrobacterium tumefaciens 
Galha da coroa em videira 
Agrobacterium vitis 
http://www.apsnet.org/publications/apsnetfeatures/Article Images/Agrobacterium_Fig02.jpg
Bactérias que colonizam 
o sistema vascular 
 
Tecidos 
vasculares 
Murcha 
vascular 
Morte das 
pontas 
Cancro 
Clavibacter 
Pseudomonas 
Xanthomonas 
Ralstonia 
Xanthomonas 
Leifsonia 
Erwinia psidii 
Principais doenças causadas por 
bacterioses no Brasil 
Murcha em solanáceas (Ralstonia solanacearum) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Batata Tomate 
Teste do copo 
Exsudação de pus bacteriano 
em caule de tomateiro afetado 
pela murcha bacteriana 
 Colonizam os feixes vasculares: 
 - Dificuldade na absorção e translocação de água. 
 - Distúrbios nos tecidos vascular e/ou radicular. 
Murcha bacteriana em tomateiro 
Ralstonia solanacearum 
Murcha bacteriana em batata 
Ralstonia solanacearum 
Dificuldade na absorção e translocação de água, 
provocados por distúrbios no xilema. 
Raça 3, predominante no 
Sul e Sudeste do Brasil 
Tolerância zero, em campos de 
produção de batata-semente 
No campo e em pós-colheita 
 Folhas, flores, frutos e raízes 
X. campestris pv. vesicatoria. 
X. campestris pv. malvacearum. 
Murcha bacteriana em batata 
Ralstonia solanacearum 
Murcha do 
tomateiro 
Fusarium 
Verticilium 
Ralstonia 
Qual o agente causal 
dos sintomas? 
Devemos ter cuidado na diagnose com patógenos de solo 
Teste do copo 
Diagnose de murcha vascular (Ralstonia solanacearum) 
 Exsudação de pus bacteriano 
 em caule de tomateiro afetado 
 pela murcha bacteriana 
Observação do fluxo bacteriano 
Murcha bacteriana em tomateiro 
Ralstonia solanacearum 
 Colonizam os feixes vasculares: 
Morte progressiva das extremidades dos ramos e brotos. 
 
Morte dos ponteiros em goiabeira 
Erwinia psidii 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRwwAGoVChMIrabdlYS7xwIVyI2QCh1FHA8-&url=http://www.incaper.es.gov.br/sistemas/servicos/images/bacteriose_goiabeira.pdf&ei=cYzXVe0pyJvCBMW4vPAD&psig=AFQjCNHnCHhmxZ4Az6mLClHm6h9Qu7achA&ust=1440275953089688
Cancro cítrico em laranjeira 
Xanthomonas axonopodis pv. Citri 
Colonização nos tecidos vasculares: 
Lesões necróticas nos tecidos corticais de caules, 
raízes e tubérculos. 
Pragas Quarentenárias A2 
(presentes no Brasil) 
Crinipellis perniciosa cacau e cupuaçu 
(vassoura-bruxa) 
AC, AM, AP, BA, GO, MS, 
MT, PA, RO, RR e TO 
Cydia pomonella Maçã e frutas família rosácea RS e SC 
Guignardia citricarpa citros RJ e SP 
Mycosphaerella fijiensis Banana (sigatoka-negra) AC, AM, MT e RO 
Sirex noctilio Pinus spp. PR, RS e SC 
Fungos 
Bactérias 
Agrobacterium vitis Uva (Galha) RS (veio de Israel) 
Ralstonia solanacearum raça 2 Banana e Heliconia (moko) AL, AM, AP, PA, RO, RR, PE e SE 
Xanthomonas axonopodis pv. citri Citros (cancro cítrico) SP, MS, PR, RS e SC 
Xanthomonas campestris pv. passiflorae Maracujá PA 
Xanthomonas campestris pv. viticola Uva (cancro bacteriano) BA, PE e PI (vale São Fco) 
X. campestris pv. manihotis Mandioca Região centro sul. 
Não chegou Norte e Nordeste 
Xylella fastidiosa Citros (CVC) DF, BA, GO, MG, MS, MT, 
PA, RJ, RS, SC e SP 
MEIO DE CULTURA 
• BDA: Em meio de cultura, como batata-dextrose-ágar (BDA) fungos como 
Magnaporthe grisea cresce satisfatoriamente e também em muitos 
outros meios contendo extratos vegetais, como: aveia, farelo de arroz, 
farelo de milho e concentrado de tomate. 
• Características culturais de M. grisea em meio de cultura BDA, 
apresentando diferenças de coloração. 
• Pyricularia oryzae  Teleomorfo: Magnaporthe grisea 
 
MEIO DE CULTURA 
BDA: Em meio de cultura, como batata-dextrose-ágar (BDA). 
 
BDA: 
• 250g batata 
• 20g dextrose 
• 15g Agar por litro de água 
• 250mg de antibiótico (Ampicilina Anidra) após autoclavagem 
 
Modo de fazer: 
• Cozinhar a batata em 1 litro de água, coar e misturar a dextrose 
e o agar no caldo da batata. 
• Autoclavar 
• Misturar o antibiótico antes de verter. 
• Verter em placas de petri esterelizadas. 
Teste de Hipersensibilidade 
Planta hospedeira Planta não-hospedeira 
A reação de hipersensibilidade (HR) mostra-se como uma resposta 
celular extrema por parte da planta, podendo levar a um alto grau de 
resistência à doença. 
 
A reação de hipersensibilidade resulta na morte repentina das células 
do hospedeiro que circunda os sítios de infecção. 
Prática 
• Trazer uma plantinha em um vaso 
• Diluir a bactéria em água 
• Inocular bactéria 
• Avaliar a reação de HR 
• Em dupla 
• 0,5 ponto bônus 
Teste de Hipersensibilidade

Continue navegando