Prévia do material em texto
Fitopatologia II Bactérias Fitopatogênicas UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS CURSO DE AGRONOMIA Prof. Dra. Liamar M. Anjos Liamar.md@unitins.br 98142-7070 mailto:Liamar.md@yahoo.com.br EMENTA Carga horária: 15 horas teóricas 15 h prática Créditos: 04 Faltas: 25% Bacteriologia e bactérias fitopatogênicas. Virologia e fitovírus. Nematologia e nematóides fitopatogênicos. Técnicas laboratoriais de diagnose de doenças de plantas causadas por bactérias, vírus e nematóides. Doenças das principais culturas agrícolas regionais, causadas por bactérias, vírus e nematóides e seu controle. Resistência de plantas às doenças. Patologia de sementes. Patologia de pós-colheita. OBJETIVO • Proporcionar ao estudante do Curso de Agronomia um conhecimento básico de Fitopatologia quanto a conceitos, importância e sintomatologia de doenças de plantas, etiologia, interações patógeno-hospedeiro e controle de doenças de plantas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Bacteriologia e bactérias fitopatogênicas - PROVA 1 - Morfologia e estrutura da célula bacteriana - Bactérias Fitopatogênicas - Características celulares das bactérias fitopatogênicas - Reprodução e crescimento bacteriano - Classificação das bactérias fitopatogênicas - Sintomas comuns provocados por bactérias - Doenças de plantas induzidas por bactérias - Manejo de fitobactérias 2. Nematologia e nematóides fitopatogênicos – PROVA 2 - Nematóides fitoparasitas - Constituição do corpo dos fitonematóides - Tipos de estilete - Tipos de esôfago - Classificação dos nematóides de acordo com o parasitismo - Reprodução dos fitonematóides - Sobrevivência dos fitonematóides - Sintomas e doenças provocadas por fitonematóides - Manejo de doenças causadas por fitonematóides CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3. Virologia e fitovírus – PROVA 3 - Histórico da virologia - Conceito, características gerais e estrutura dos vírus - Nomenclatura e classificação dos vírus fitopatogênicos - Principais sintomas de viroses vegetais - Replicação viral e movimento do vírus na planta - Mecanismos de transmissão dos vírus fitopatogênicos - Detecção e identificação dos vírus vegetais - Manejo das doenças causadas por vírus 4. Técnicas laboratoriais de diagnose de doenças de plantas causadas por bactérias, vírus e nematóides. 5. Doenças das principais culturas agrícolas regionais, causadas por bactérias, vírus e nematóides e seu controle. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 6. Resistência de plantas às doenças – PROVA 3 - Histórico da resistência - Definições e terminologia - Interação genética entre planta hospedeira e o patógeno - Interação patógeno hospedeiro - Teoria de Flor 7. Patologia de sementes 8. Patologia de pós-colheita PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas. Estudos dirigidos. Textos técnicos para discussão. Exibição de filmes. Seminários. Bibliografia Básica NR BERGAMIN FILHO A., KIMATI H., AMORIM L. Manual de Fitopatologia. V.1: Princípios e Conceitos. 4. ed. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 2011. 4 ZERBINI, F. M., CARVALHO, M. G.; ZAMBOLIM, E. M. Introdução à Virologia Vegetal. Viçosa: Editora UFV, 2002. 7 ZAMBOLIM, L. Controle biológico pragas e doenças. UFV. 2009. 4 ROMEIRO, R. S. Bactérias Fitopatogênicas. 2ª. ed. Viçosa: Editora UFV, 2005. 7 ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas: guia prático de produtos fitossanitários para uso agrícola. 8ª ed. Editora Andrei. 2009 13 Bibliografia Complementar NR 1. ROMEIRO, R.S. Controle biológico de plantas. Fundamentos. Viçosa: UFV. 2007. 4 2. BETTIOL, W. Biocontrole de doenças de plantas. 1ª Ed. EMBRAPA. 2009. 2 3. LEMES, E.; CASTRO,L.; ASSIS, R. Doenças da soja: melhoramento genético e técnica de manejo. 1ª ed. Millennium Editora. 2015. 384 p. 5 4. ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas: guia prático de produtos fitossanitários para uso agrícola. 9ª ed. Editora Andrei. 2013 6 5. ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas: guia prático de produtos fitossanitários para uso agrícola. 7ª ed. Editora Andrei. 2005 1 6. SABATO, E.O. Identificação e controle de doenças na cultura do milho. EMBRAPA. 2013. 1 Primeiro Bimestre Prova 80% Aula prática (desenho e relatório) 20% Segundo Bimestre Prova 80% Resenha de Artigos Científicos – Virologia 20% AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DATA CONTEÚDO 10/fev Bactérias fitopatogênicas: Morfologia e classificação. Penetração, colonização e sintomatologia. Disseminação e sobrevivência. 17/fev Bactérias fitopatogênicas: Interações bactéria-planta. Variabilidade genética. Diagnose e controle. Bactérias de ocorrência mais comum no Brasil. AULA PRÁTICA: Isolamento de bactérias fitopatogênicas. 02/mar Bactérias fitopatogênicas: Diagnose e controle. AULA PRÁTICA: Teste de Gram em bactérias fitopatogênicas. 09/mar Nematóides fitopatogênicos: Características gerais e classificação. Reprodução, sobrevivência e sintomas e doenças. Rotação de Cultura para o controle de Meloidogyne e Heterodera. AULA PRÁTICA: visualização em microscopia de luz 16/mar Nematóides fitopatogênicos Diagnose e manejo dos principais gêneros. Controle biológico e plantas antagonistas. AULA PRÁTICA: visualização em microscopia de luz 23/mar Prova 1 DATA CONTEÚDO 30/mar RESISTÊNCIA DE PLANTAS ÀS DOENÇAS. Histórico da resistência. Definições e terminologia. Interação genética planta-patógeno. Interação patógeno hospedeiro - Teoria de Flor. 27/abr Patologia de pós-colheita. Patologia de sementes. AULA PRÁTICA: visualização em microscopia de luz 11/mai Vírus fitopatogênicos: Histórico da virologia. Conceito, características dos vírus. Nomenclatura e classificação. Principais sintomas de viroses vegetais. Replicação e movimento na planta. Mecanismos de transmissão. Diagnose e manejo de doenças causadas por vírus. 18/mai Prova 2 2008_CT 58_VIROSE EM MELÃO 2011_CT 95_VIROSES EM CUCURBITACEAS Bactérias • São micro-organismos procariotos (sem membrana nuclear), unicelulares com cromossomo livre no citoplasma, possuindo parede celular e cápsula (exopolissacarídeos). • Heterotróficos (desenvolvem-se em substratos ricos em nutrientes). • Vistas apenas em microscópio. Bactérias • Robert Koch: Pai da bacteriologia • Bacteriologista alemão. • O primeiro a demonstrar que uma bactéria era um patógeno. • Postulados de Koch. • Bacteriologia como ciência. • Prêmio Nobel de Medicina em 1905. Foi um dos fundadores da microbiologia, responsável pela atual compreensão da epidemiologia das doenças transmissíveis. http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI36zIlsjBxwIVAoaQCh3DwQzm&url=https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Koch&ei=DvnaVd_tMIKMwgTDg7OwDg&psig=AFQjCNFa-yGdxpSYHv-uUZd9gMOV3uxIRw&ust=1440500366918998 Bacteriologistas Erwin Smith • Norte-Americano • Trabalhos com a queima da maciera (Erwinia amylovora). • Comprovação de que várias doenças plantas eram etiologia bacteriana (1889). Pai da bacteriologia de plantas. Por ter ficado mais famoso que os outros; ter adquirido projeção internacional; ter publicado livros pioneiros sobre doenças de plantas causadas por bactérias. http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIhoKsgsnBxwIVC5KQCh2dZQcr&url=http://www.apsnet.org/publications/apsnetfeatures/Pages/CentennialMeeting.aspx&ei=8PnaVYbKMoukwgSdy53YAg&psig=AFQjCNF9XSR7LPrFSWRPyTzEa0v10KYlcA&ust=1440500592899883 BACTERIOLOGISTAS NO BRASIL Charles Robbs Pai da bacteriologia de plantas no Brasil Professor na UFRRJ Faleceu em 2012 com 92 anos Estudos da podridão negra das crucíferas. Estudos sobre insetos transmissores de bactérias. Controle biológico de pragase doenças. A célula bacteriana DNA nuclear Plasmídio (DNA) Célula procariota Morfologia Fitopatogênicas http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIxo6Sxe25xwIVS4qQCh1U2QF8&url=http://www.infoescola.com/biologia/reino-monera-bacterias-cianobacterias/&ei=fu7WVcbXKcuUwgTUsofgBw&psig=AFQjCNG6FX30x29pDncqoZ5Wg6B0OdgewA&ust=1440235518760648 A parede celular Peptídeoglicano: rigidez à parede Gram (+): 1 camada grossa de Peptídeoglicano + acido teicóico Gram (-): 2 camadas finas de Peptídeoglicano + Lipopolissacarídeo (LPS) Uma camada grossa de Peptídeoglicano + ácido teicóico Membrana plasmática Complexo de membrana externa, com inclusões Lipopoliproteínas e lipopolissacarídeos (LPS) Uma camada fina de Peptídeoglicano Membrana plasmática http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=lGF1cqrdeXwzsM&tbnid=09k3HjriYA-_KM:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc253.4shared.com/doc/io-1dt7O/preview.html&ei=BS9-UrKyF8T6kQez8oCwDA&bvm=bv.56146854,d.dmg&psig=AFQjCNE09ikPiPUMERnhNdTBeIJZ-PDRSw&ust=1384087634348120 Parede celular Gram + Gram - Espessura 20-80nm 10-25nm Nº Camadas 1 2 Peptídioglicana >50% 10-20% Ácido teicóico Presente Ausente Lipoproteínas 0-3% 58% Proteínas 0 9% Lipopolissacarídeo (LPS) 0 13% Espaço periplasmático Proteínas: Digestão extracelular Transporte de moléculas Movimento flagelar Membrana Citoplasmática Membrana externa Lipoproteína Peptídeoglicana Lipopolissacarídeos Porina Bactéria Gram negativa Parede celular Gram + Gram - Espessura 20-80nm 10-25nm Nº Camadas 1 2 Peptídioglicana >50% 10-20% Ácido teicóico Presente Ausente Teste de Gram Gram-positiva Gram-negativa Na reação de Gram: O álcool descolore o complexo entre o cristal violeta e o iodo. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=-bUVaWLpDDeDAM&tbnid=12uv5fpn4E5jpM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/07/06/&ei=bjJ-UsHlKsbWkQeHgYG4BQ&bvm=bv.56146854,d.dmg&psig=AFQjCNHY-hugce9uYrFHpcKTX8EVhjUEOw&ust=1384088469566137 • Reprodução assexuada: divisão binária ou cissiparidade. • Duplicação do material hereditário • A célula cresce e os mesossomos afastam-se, levando um cromossomo. • Logo após, a célula se divide, dando origem a duas células- filhas idênticas à célula-mãe. • O processo dura aproximadamente 20 minutos. Reprodução das bactérias Oxigênio Livre Exigência de Temperatura • Psicrófilas 15-20°C • Mesófilas: 25-40°C • Termófilas: 45-60°C Reprodução das bactérias Fissão binária (assexuada) ou bipartição Não há formação de gametas, nem plasmogamia, nem meiose Reprodução assexuada por divisão binária ou bipartição Reprodução das bactérias Genoma das bactérias DNA de fita dupla fechado (circular) e encontra-se multidobrado. Possuem apenas uma cópia do seu cromossomo haploides O DNA bacteriano divide-se em: - Cromossomal (com informações essenciais) e - Extra-cromossomal (Plasmídeos, Transposons, Integrons) Plamídeo: fita dupla Os PLASMÍDEOS são pequenas moléculas de DNA circular que são encontradas em bactérias e também em leveduras. Plamídeos Relembrando conceitos... Genoma – informação genética de uma célula (cromossomo e plasmídeos) Estruturas contendo DNA que transportam fisicamente a informação hereditária, contém os genes Segmentos de DNA que codificam produtos funcionais (proteínas) Genoma das bactérias Plasmídeos Plasmídeos circulares (E. coli) Cromossomo bacteriano • Molécula de DNA de dupla fita circular (maioria); • Disperso no citoplasma (nucleoide); • 1 cromossomo (maioria); • Haploides – um único conjunto de genes; • Todas as informações essenciais para a sobrevivência da célula; • Genes organizados na forma de operon (regulados em conjunto). Cromossomo bacteriano O DNA da E. coli, tem cerca de 4,6 milhões de pares de bases e possui cerca de 1 mm de comprimento – mil vezes maior que toda a célula. O cromossomo ocupa cerca de 10% do volume celular . DNA é superenovelado! Genoma das bactérias Plasmídeos: Genes de resistência múltipla a antibióticos, bacteriocinas e toxinas. Replicação do DNA é bidirecional A TRANSCRIÇÃO e TRADUÇÃO ocorrem simultaneamente • Elemento genético além do cromossomo; • Moléculas de DNA dupla fita; • Circulares; • Menores que os cromossomos; • Replicam independentemente do cromossomo; • Podem estar presentes em muitas cópias em uma única célula; • Bactérias Gram positivas e Gram negativas; • Carregam informação genética não essencial a célula, mas podem conferir uma vantagem adaptativa. Plasmídeos bacterianos Agrobacterium tumefaciens é a única bactéria que possui o genoma com cromossomos de DNA linear e DNA circular Plasmid (Ti) indutor de tumor em plantas Curva de crescimento das bactérias http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HBIrYZecIviDFM&tbnid=OufLFwei4ocV1M:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc339.4shared.com/doc/7sx4cYGv/preview.html&ei=XG9_Uq2mDomUkQfY5IHADQ&bvm=bv.56146854,d.dmg&psig=AFQjCNE3Gt7etbCxrfEsgYi23GqIffZnbw&ust=1384168591916985 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIh5Tv9r27xwIVyR6QCh093g5J&url=http://microbiologiaja.blogspot.com/2013/03/crescimento-microbiano_28.html&ei=AcnXVcePIcm9wAS9vLvIBA&psig=AFQjCNHTgMSs3yiMnoF7_3tafB7PVTFhnw&ust=1440291457625969 Crescimento bacteriano A fissão binária origina células em progressão geométrica. A curva de crescimento de uma bactéria é dividida em quatro fases: a) Fase de adaptação ou lag: é a fase de adaptação ao meio, com crescimento lento. b) Fase logarítimica ou exponencial: a população bacteriana cresce exponencialmente, o número de células que cresce é maior do que o número de células que morre. c) Fase estacionária: o número de células que nasce é igual ao número de células que morre, devido à redução de nutrientes do meio e ao acúmulo de metabólicos tóxicos. d) Fase de morte ou declínio: o número de bactérias que morre é maior que o número de células que nasce. A taxa de morte cresce até alcançar um máximo devido à exaustão de nutrientes. BACTÉRIAS BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICASFITOPATOGÊNICAS Bactérias Fitopatogênicas ~80 espécies causam doenças em plantas Erwin Smith nos EUA (década de 90) Principais gêneros Gram negativa Agrobacterium Erwinia Pseudomonas Ralstonia Xanthomonas Xylella Clavibacter (G+) Streptomyces (G+) Leifsonia (G+) Estrutura Constituição Função Obs Flagelo Proteína flagelina Mobilidade Critério taxonômico Quimiotropismo: positivo (atração) negativo (repulsão) Fimbria ou Pelos Proteína fimbrina ou pilina - adesão ao hospedeiro - pili sexual - adsorção de bacteriófagos - Crescem na presença de oxigênio. - Pseudomonas e Agrobacterium Capsula Polissacarídeos – EPS (exopolissacaride os) - adesão - proteção contra dessecamento - choque brusco Tº, prod. quimico - EPS (função toxina) - Agrobacterium, Pseudomonas, Xanthomonas e Erwinia Citoplasma Água, carboidrato aminoácidos, proteínas, lipídios, pigmentos Reações metabólicas da célula Produção de pigmentos - Xantomonadina (amarelo) Xanthomonas - Pioverdina ou fluorescina - Pseudomonas - Carotenóides-Curtobacterium/Clavibacter Ribossomos RNA e proteínas (no citoplasma) Síntese de proteínas Tipo 70S (30S e 50S) – RNA 16S Visado pelo antibióticos (tetraciclina, neomicina e estreptomicina) Material genético DNA (no citoplasma) 1 cromossomo circularde fita dupla, condensado e multidobrado Tamanho do genoma: Erwinia 4,5 Mb; Pseudomonas 5,5 Mb Estrutura da célula bacteriana Estrutura da célula bacteriana Estrutura Constituição Função Obs Plasmídeos Filamentos circulares de DNA Possui Genes: - Autoreplicação - Resistência, - Produção toxinas - Patogenicidade - Virulência - Sintese de fitormônios - Pigmentos - Encontrados no citoplasma Plasmidio Ti A. tumefaciens: induz tumor Inclusões Enxofre, amido, glicogênio, polifosfato - depósitos de material de reserva Pseudomonas e Agrobacterium Mesossomos Prolongamento da Membrana - secreção de enzimas - atividades respiratórias - geração de energia Oxigênio Livre • Aeróbias (maioria) • Anaeróbias facultativas (Erwinia, Pantoea, Bacilus) Ralstonia solanacearum Aeróbia Erwinia carotovora Anaeróbia Facultativa Pantoea Agglomerans Anaeróbia Facultativa http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIn72nnt24xwIVxY2QCh3ebADx&url=https://iant.toulouse.inra.fr/R.solanacearum&ei=LlfWVZ_uIMWbwgTe2YGIDw&psig=AFQjCNH2Eg-aegSXWskyOnjbl2x1-LtWcQ&ust=1440196782650163 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI9K6sm-C4xwIVCyCQCh1SKgyu&url=http://fineartamerica.com/featured/2-erwinia-bacteria-sem-power-and-syred.html&ei=TVrWVbTUJovAwATS1LDwCg&psig=AFQjCNEXT1jtmwHSMBWGPQtRMa8XgPW7Hw&ust=1440197581700249 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIi66sgOPBxwIVRYaQCh28UAqK&url=http://www.suggestkeyword.com/cGFudG9lYSBhZ2dsb21lcmFucw/&ei=LxXbVcvaOsWMwgS8oanQCA&psig=AFQjCNEl3JgF5V0CtBxhdF6AFntuK3X3FA&ust=1440507568063516 FLAGELO • Constituído de proteína flagelina • Penetração na planta • Contribui para o movimento • Taxonomia: presença, número e posição Morfologia das bactérias fitopatogênicas Morfologia das bactérias fitopatogênicas Fitobactérias: bastonetes curtos com FLAGELOS Monotriquia Lofotríquia Anfitríquia Peritríquia FLAGELOS: proteína flagelina Atríquia http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIvtnk3-TBxwIVCxiQCh1cEwcu&url=http://www.oltrefreepress.com/2015/07/07/xylella-fastidiosa-massima-attenzione-e-controlli/&ei=BBfbVb7HIYuwwATcppzwAg&psig=AFQjCNFMH3dPFhmYc02uxvqwVdJZex-K_A&ust=1440508036623708 Mobilidade • Peritríquias: – Rotação anti-horário (CCW) empurra a célula. – Rotação horária (CW) faz a célula parar. – Polares: Inverte a rotação e muda de direção Morfologia das bactérias fitopatogênicas Fímbrias ou cílios e pilus (singular) ou pili (plural): Fímbrias: adesão a superfícies, processo de recombinação (conjugação), reconhecimento por bacteriófagos. São constituídos de fimbrina. São menores que flagelos. Cápsula: composta de exopolissacarídeos (EPS), é uma camada viscosa que recobre a célula. A maioria das fitobactérias apresenta. Funções: 1-Aderência 5-Receptor para bacteriófagos 2-Patogenicidade 6-Resistência à fagocitose 3-Toxina 7-Reconhecimento bactéria-planta 4-Proteção contra dessecamento ESTRUTURAS EXTERNAS • Bastonetes curtos com flagelos (a maioria) Morfologia Atríquia Xylella fastidiosa Lofotríquia Pilus: participam nos processos de recombinação http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIvtnk3-TBxwIVCxiQCh1cEwcu&url=http://www.oltrefreepress.com/2015/07/07/xylella-fastidiosa-massima-attenzione-e-controlli/&ei=BBfbVb7HIYuwwATcppzwAg&psig=AFQjCNFMH3dPFhmYc02uxvqwVdJZex-K_A&ust=1440508036623708 Morfologia Ralstonia Lofotríquia Peritríquia Peritríquia Atríquia http://www.apsnet.org/edcenter/intropp/PathogenGroups/Article Images/BacteriaEspanol01.jpg http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIn72nnt24xwIVxY2QCh3ebADx&url=https://iant.toulouse.inra.fr/R.solanacearum&ei=LlfWVZ_uIMWbwgTe2YGIDw&psig=AFQjCNH2Eg-aegSXWskyOnjbl2x1-LtWcQ&ust=1440196782650163 Erwinia carotovora Morfologia Xanthomonas Monotríquia http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI9K6sm-C4xwIVCyCQCh1SKgyu&url=http://fineartamerica.com/featured/2-erwinia-bacteria-sem-power-and-syred.html&ei=TVrWVbTUJovAwATS1LDwCg&psig=AFQjCNEXT1jtmwHSMBWGPQtRMa8XgPW7Hw&ust=1440197581700249 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIsenSq4O6xwIVBI6QCh0a8wB4&url=http://ecoport.org/ep?SearchType=pdb&PdbID=1654&ei=WgXXVbHUMIScwgSa5oPABw&psig=AFQjCNFvNWeETR7eutesycQ7sKtxa7IiCA&ust=1440241370896350 Fatores de VIRULÊNCIA na cápsula (EPS - exopolissacarídeos) Função da cápsula: - Adesão - Proteção contra dessecamento, choque brusco de temperatura - Produção de toxinas -EPS - Avirulentas (sem cápsula) Cápsula LPS (membrana) Membrana celular Flagelos Fimbrias Produção de toxinas http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI8PTU0tDBxwIVwouQCh16EAZ5&url=https://www.3tres3.com.pt/diarreias-pos-desmame/diarreia-pos-desmame-por-e-coli-etiologia-sinais-clinicos-e-risco_8545/&ei=8AHbVfC8E8KXwgT6oJjIBw&psig=AFQjCNFZJM8QvyrCHpn1EHCAdsLushpQ_A&ust=1440502640421466 Bactérias mais estudadas De parte aérea: Pseudomonas syringae Xanthomonas campestris Erwinia Pectobacterium De solo: Agrobacterium Ralstonia Ralstonia solanacearum Erwinia carotovora http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI9K6sm-C4xwIVCyCQCh1SKgyu&url=http://fineartamerica.com/featured/2-erwinia-bacteria-sem-power-and-syred.html&ei=TVrWVbTUJovAwATS1LDwCg&psig=AFQjCNEXT1jtmwHSMBWGPQtRMa8XgPW7Hw&ust=1440197581700249 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIoJGb3N24xwIVBYyQCh0H6wrh&url=http://www.extension.org/pages/18337/managing-diseases-of-organic-tomatoes-in-greenhouses-and-high-tunnels&ei=sFfWVaD5FYWYwgSH1quIDg&psig=AFQjCNGbEFA65cRDL5pmk6vOvLDetxp7_Q&ust=1440196912454129 INTERAÇÃO PLANTA-BACTÉRIA • EPÍFITAS: Ocupação ambiente externo à planta – Filosfera (aérea): potencial para controle biológico – Rizosfera (solo): envolvidos com absorção nutrientes e estimulantes crescimento vegetal Rhizobium • Epífitas: podem apresentar características saprofíticas ou patogênicas. • Rhizobium é um gênero de bactérias gram-negativas que vivem no solo e fixam nitrogênio, sendo essenciais no ciclo do nitrogênio. Vivem nas células das raízes de leguminosas. • As bactérias colonizam células dentro dos nódulos radiculares das raízes da planta, onde elas convertem o nitrogênio atmosférico em amônia (este processo é denominado fixação do nitrogênio é um processo anaeróbico), em seguida fornecem compostos nitrogenados orgânicos para a planta. • As plantas fornecem às bactérias compostos orgânicos produzidos pela fotossíntese. Este relacionamento é denominado MUTUALISMO, é benéfico e ocorre com o gênero Rhizobium. https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Fixa%C3%A7%C3%A3o_de_nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Fixa%C3%A7%C3%A3o_de_nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Fixa%C3%A7%C3%A3o_de_nitrog%C3%AAniohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Fixa%C3%A7%C3%A3o_de_nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Fixa%C3%A7%C3%A3o_de_nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotoss%C3%ADntese Aberturas Naturais - Estomatos - Flores - Lenticelas Ferimentos - Podas - intempéries - Capinas - Insetos Vetores (algumas) Formas de penetração na planta Agrobacterium tumefaciens aderindo às células vegetais Formas de penetração e colonização das bactérias Vetores Feixes vasculares http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=Cj_tIoAEHgl4EM&tbnid=aqzoAqYN4JrFOM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-70542008000100006&script=sci_arttext&ei=BHx_UuKkHpK4kQf8qoHQDQ&psig=AFQjCNFlVGiw3tcs7dbAt-CL4HKkksmPVw&ust=1384172910048766 Agrobacterium tumefaciens aderindo às células vegetais Pseudomonas syringae Manchas e cancros em frutos Penetração pelos estômatos Formas de penetração pelas bactérias Clorose-variegada-dos-citros - CVC (Xylella fastidiosa) Transmissão: 12 espécies de cigarrinhas que alimentam no xilema Formas de penetração pelas bactérias http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI_vicy7W3xwIVBH-QCh3O9gpI&url=http://www.fundecitrus.com.br/doencas/cigarrinhas/19&ei=Y6fVVb67I4T-wQTO7avABA&psig=AFQjCNFKbVUJ-dBlCjbQrpt6lBTGEsYcZQ&ust=1440151779738753 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI1ZnL0bW3xwIVA3-QCh1MgQ8S&url=http://www.fundecitrus.com.br/doencas/cigarrinhas/19&ei=cKfVVdWhOIP-wQTMgr6QAQ&psig=AFQjCNGMJDzbzzH4ZjF_0isQH-jTRrsLdw&ust=1440151792986632 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMImeT43LW3xwIVAQuQCh0pngwO&url=http://www.fundecitrus.com.br/doencas/cigarrinhas/19&ei=iKfVVZmALYGWwASpvLJw&psig=AFQjCNE0foxhpcJKIMrJahoB7iuGGVxwyA&ust=1440151816804039 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI3vfNs7W3xwIVxQ2QCh0tgQYC&url=http://www.agrofit.com.br/portal/citros/54-citros/111--manejo-de-pragas-nos-pomares-em-formacao&ei=MqfVVd6WA8WbwAStgpoQ&psig=AFQjCNEkFppfEg3GmPVp6QgzP8Z1dRFaFQ&ust=1440151730133907 Colonização e multiplicação ESPAÇOS INTERCELULARES - galhas - podridões - manchas - morte das pontas Colonização Espaços intercelulares Agrobacterium Tecidos vasculares Manchas foliares Podridão mole Hipertrofia Murcha vascular Morte das pontas Cancro Erwinia Xanthomonas Pseudomonas Pectobacterium Clavibacter Pseudomonas Xanthomonas Ralstonia Xanthomonas Leifsonia Erwinia psidii Xylella fastidiosa (QA2) Candidatus Liberibacter Leifsonia xyli Transmissão por vetor X. fastidiosa (12 spp. cigarrinha) C. Liberibacter (Diaphorina citri) Fastidiosas SINTOMAS Qual a forma de penetração? http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=0mQ1XtCU02vlxM&tbnid=3K1d-gqLMRC7zM:&ved=0CAUQjRw&url=http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Tomate/TomateIndustrial_2ed/doencas_bacteria.htm&ei=Y02SUsPdBdK5kQeRm4CwDA&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNHkoPB4o0jzVHd-Tc8kjH5_xtczYQ&ust=1385406107693831 FEIXES VASCULARES - Murcha - Morte das pontas Morte dos ponteiros (Erwinia psidii) Murcha Bacteriana R. solanacearum Colonização e multiplicação http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=Cj_tIoAEHgl4EM&tbnid=aqzoAqYN4JrFOM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-70542008000100006&script=sci_arttext&ei=BHx_UuKkHpK4kQf8qoHQDQ&psig=AFQjCNFlVGiw3tcs7dbAt-CL4HKkksmPVw&ust=1384172910048766 Forma de Colonização Bactérias X Vírus ESPAÇOS INTERCELULARES BACTÉRIAS ESPAÇOS INTRACELULARES VÍRUS Doença Patógeno Vetor Local e data Huanglongbing dos citros Candidatus Liberibacter (asiaticus, africanus e americanus) Diaphorina citri (Hemíptera: Psilidea) Asia - 1984 África - 1984 Basil - 2004 (SP) Clorose variegada dos citros (CVC) Xylella fastidiosa (Hemiptera: Cicadellidae) 12 spp. de cigarrinhas Década 1980 Brasil – 1987 (SP e MG) Raquitismo da soqueira Cana-de-açúcar Leifsonia xyli Toletes contaminados --- Bactérias Fastidiosas Não-fastidiosa: não formam esporos ou estruturas de resistência Fastidiosa: parasita obrigatória (não cultivada em meio de cultura) 1- FATORES ABIOTICOS DISSEMINAÇÃO BACTERIANA http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=k6zNBHyB2g75JM&tbnid=S29eyGhYnqviVM:&ved=0CAUQjRw&url=http://ambientalsustentavel.org/2011/chuva-forte-fecha-aeroporto-de-congonhas-por-quase-uma-hora/&ei=xa1_UoLmHYLdkQeA6IHYDQ&bvm=bv.56146854,d.dmg&psig=AFQjCNFqhwotmrMvhO8kSr-VIkW3-iHq6g&ust=1384185641046857 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=k6zNBHyB2g75JM&tbnid=S29eyGhYnqviVM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.minhastempestades.com.br/2011_10_01_archive.html&ei=CK5_UrygDtGMkAeyuYD4DQ&bvm=bv.56146854,d.dmg&psig=AFQjCNFqhwotmrMvhO8kSr-VIkW3-iHq6g&ust=1384185641046857 2- FATORES BIÓTICOS DISSEMINAÇÃO BACTERIANA http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=m5fYpUkt7UnmVM&tbnid=ybOOnJJx_Kgo9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.jornaldiariodonorte.com.br/detalhes-impresso.php?tipo=722&cod=1334&ei=QrB_UsuEMM7wkQfM24HoDQ&psig=AFQjCNHlhSQ_Z1STQ-fuwtobZnvUDAc5Cg&ust=1384185933797181 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=0uFCiz7NGg-1qM&tbnid=euMR7Gwl7lbofM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.grupoescolar.com/pesquisa/abelhas.html&ei=trF_UrisB4HWkQfcwYDgDQ&psig=AFQjCNHiMyfQ3UssLz0fzBseaoMZWyOfkw&ust=1384186627577635 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=8-pnV4AsXTlIqM&tbnid=Zz3PGQUlYCXMJM:&ved=0CAUQjRw&url=http://dalvaamaral.blogspot.com/2012/06/importancia-dos-insetos-na-natureza.html&ei=6LJ_UrGMA8iPkAfA9IGIDg&psig=AFQjCNGFKKnAiZyuu4oStuhL461pDUOdlw&ust=1384186862307504 Sobrevivência bacteriana de acordo com o ciclo de vida 1 - FASE PATOGENICA: infectando e colonizando os tecidos. 2 - FASE LATENTE: internamente no tecido suscetível, em baixas populações, sem sintomas. 3 - FASE RESIDENTE: multiplicação na superfície de plantas sadias, sem infectá-las. 4 - FASE SAPROFITICA: crescem e multiplicam-se na ausência do hospedeiro. Multiplica em material vegetal morto e em decomposição. Têm capacidade de vida saprofítica e podem se multiplicar em matéria orgânica. 5 - FASE HIPOBIÓTICA: mecanismos de sobrevivência por longos períodos em hipobiose. Sobrevivência eficiente para a próxima estação de plantio. Sobrevivência bacteriana Sementes e mudas Plantas daninhas Em restos culturais No solo Na rizosfera • Carl Linneaus (Carlos Lineu) • O pai da taxonomia • Nomeou e descreveu vários tipos de plantas e animais. • Nomenclatura Binomial O sistema de classificação Naturalista sueco que dedicou-se às áreas da Botânica e Zoologia, além de ser médico. http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIkIDw1fGwxwIVBSKQCh0miwfs&url=http://www.cnwhite.org/?p=1997&ei=3TrSVdCdNYXEwASmlp7gDg&psig=AFQjCNHnhdz9PGE_KBApdiwRqiWom3eQtA&ust=1439927389983802 O sistema de classificação dos seres vivos Taxonomia de Cavalier-Smith (2004) 6 grupos http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI4vHG5pm1xwIVCY-QCh3EzQ79&url=https://naturezaterraquea.wordpress.com/tag/cavalier-smith/&ei=0X3UVaLFDYmewgTEm7voDw&psig=AFQjCNHD-OM0t_3vyqlygal9WTuvxiXGLg&ust=1440075601312735 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI4vHG5pm1xwIVCY-QCh3EzQ79&url=https://naturezaterraquea.wordpress.com/tag/cavalier-smith/&ei=0X3UVaLFDYmewgTEm7voDw&psig=AFQjCNHD-OM0t_3vyqlygal9WTuvxiXGLg&ust=1440075601312735São extremófilas, ou seja, viverem em condições adversas extremas (altíssimas temperaturas, salinidade extrema, pH, entre outros meios). As bactérias do Reino Archaea não possuem peptideoglicanos na parede celular, conseguem produzir metano como resíduo do metabolismo e têm capacidade de sobreviver em ambientes extremos de vida: Crateras de vulcões Regiões extremamente salinas Reino Archeae Posicionamento Taxonômico de Fitobactérias Domínio Bactéria Filo Gracilicutes Gram negativa Acidovorax Agrobacterium Burkholderia Erwinia Pantoea Pseudomonas Ralstonia Xanthomonas Xylella Filo Firmicutes Gram positiva Bacillus Clostridium Streptomyces Grupo Corineforme - Clavibacter - Curtobacterium - Leifsonia Atualmente, a classificação é baseada na homologia de rRNA 16 S (classificação filogenética) Regras de nomenclatura Código Internacional de Nomenclatura Botânica Esse código vale para todos os seres vivos? Xanthomonas axonopodis pv. citri Xanthomonas campestris pv. passiflorae Ralstonia solanacearum Raça 2 Ralstonia solanacearum biovar 2, raça 3 Candidatus Liberibacter Nomenclatura binominal latina: Gênero + espécie + subespécie (algumas) Exemplo de nomenclatura Patovar Variabilidade em Patogenicidade a um hospedeiro específico. Ex: Xantomonas possui mais de 100 pv Raça Diferenciação dentro do nível patovar (pela gama de hospedeira) Raça 1 – solanáceas + heliconia Raça 2 – banana + heliconia Raça 3 – batata + tomate Ex: Ralstonia solanacearum raça 2 (moko bananeira) Biovar Características bioquímicas: oxidação de açúcares e álcoois em meio de cultura. Variabilidade do biotipo. Usado em Ralstonia solanacearum Serovar Variabilidade sorológica. Para ver qual tipo de antibiótico vai usar. Usado em Salmonela. Nomenclatura binominal latina Gênero + espécie + subespécie (algumas) Diferença entre subespécies Podridão mole - Amolecimento de decomposição dos tecidos - Odor desagradável devido à invasão de organismos secundários. Bactérias penetram por ferimentos e secretam enzimas pectolíticas que destroem a parede celular. Colônias de Pectobacterium sp. em meio 523. Enzimas pectolíticas Pectobacrerium carotovorum (Erwinia Carotovorum) Podridão mole em couve-flor Patógeno: Pectobacrerium carotovorum (Erwinia Carotovorum) Colônias de Pectobacterium sp. em meio 523. Enzimas pectolíticas Podridão: Desintegração dos tecidos devido a necrose e extravasamento do conteúdo celular. Produção de enzimas pectolíticas. Podridão-mole em tomateiro (Pectobacterium sp.) Podridão-mole em batata (Pectobacterium spp. e Dickeya spp) Pectobacterium carotovorum Podridão (mole, aquosa, seca): Desintegração dos tecidos da parede celular Podridão mole em pimentão Pectobacterium carotovorum Podridão-aquosa em melão Pectobacterium carotovorum Pectobacterium carotovorum http://2.bp.blogspot.com/-2QtYtoAnrDE/UjNqM1AoLrI/AAAAAAAAEJc/wGFRAjLOz-o/s1600/Piment%C3%A3o+-+Erwinia+carotovora+(2).JPG Mancha bacteriana do maracujazeiro Xanthomonas campestris pv. passiflorae Sintoma típico de infecções provocadas por bactérias. Sintoma plesionecrótico (ocorrem antes da morte do protoplasma) Encharcamento ou anasarca: Liberação de água das células para os espaços intercelulares. Manchas: São áreas necróticas de formatos variados, resultante de destruição total ou parcial das células e tecidos afetados. Mancha bacteriana em maracujazeiro Xanthomonas campestris pv. passiflorae Pigmento xanthomonadinas Xanthomonas campestris pv. passiflorae em meio de cultura Sintomas de bacteriose em folha do maracujazeiro Manchas: Lesões necróticas resultante de destruição total ou parcial das células e tecidos afetados. A bactéria penetra pelos estômatos e multiplica-se nos espaços intercelulares Lesões grandes nos frutos Queima das folhas Lesões nos frutos Mancha-bacteriana em tomateiro Xanthomonas campestris pv. vesicatoria Pintas: São áreas necróticas resultante da destruição total ou parcial das células e tecidos afetados. Pinta-bacteriana em tomateiro Xanthomonas campestris pv. vesicatoria Sarna: áreas rugosas, corticosas e escuras. Ocorrem em frutos, tubérculos e raízes. Sarna comum em batata (Streptomyces scabies) Pseudomonas - Pigmento fluorescente - Lofotríquia - Aeróbia Forma de bastonete http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIhP7Gh727xwIVS4qQCh1U2QF8&url=http://blogs.scientificamerican.com/lab-rat/dawn-attack-how-plants-anticipate-pathogen-infection/&ei=GMjXVYSSBsuUwgTUsofgBw&psig=AFQjCNFzQLfHqXeHwrV6xPAR7_Af_61yZQ&ust=1440291224222902 Clavibacter Xanthomonas Crestamento - Xanthomonas http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=0mQ1XtCU02vlxM&tbnid=3K1d-gqLMRC7zM:&ved=0CAUQjRw&url=http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Tomate/TomateIndustrial_2ed/doencas_bacteria.htm&ei=TU2SUtGVJZK-kQf-5IDgBw&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNHkoPB4o0jzVHd-Tc8kjH5_xtczYQ&ust=1385406107693831 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=0mQ1XtCU02vlxM&tbnid=3K1d-gqLMRC7zM:&ved=0CAUQjRw&url=http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Tomate/TomateIndustrial_2ed/doencas_bacteria.htm&ei=Y02SUsPdBdK5kQeRm4CwDA&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNHkoPB4o0jzVHd-Tc8kjH5_xtczYQ&ust=1385406107693831 http://2.bp.blogspot.com/-vKQzidGEr9o/TjLuEOduLCI/AAAAAAAAAN0/fwn6veHdSWQ/s1600/Figura+3.+Podrid%C3%A3o+negra+doen%C3%A7a+das+br%C3%A1ssicas+causada+por+bact%C3%A9ria.jpg Bacterioses importantes no Brasil Citros: Clorose-variegada-dos-citros - CVC (Xylella fastidiosa) Cancro cítrico (Xanthomonas Campestris pv. citri) – QA2 Solanáceas: Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum) Bananeira: Moko da bananeira (Ralstonia solanacearum Raça 2) - QA2 Clorose-variegada-dos-citros - CVC (Xylella fastidiosa) A bactéria causa obstrução dos vasos do xilema; Afeta o transporte de água e nutrientes da raiz para todas as partes da planta; Os frutos amadurecem precocemente, ficando pequenos e duros, inviáveis para o consumo e produção de suco concentrado. Clorose-variegada-dos-citros - CVC (Xylella fastidiosa) Sintomas nos frutos http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIuoPO7rW3xwIVwpWQCh3eSQFP&url=https://sites.google.com/site/defesafitossanitaria/quarentenariaspresentes/xylella-fastidiosa&ei=rafVVfr4L8KrwgTek4X4BA&psig=AFQjCNEtCkgFQoaYNb7IBiDh1elWH8J-yw&ust=1440151853880599 Laranja sadia e infectada Clorose-variegada-dos-citros CVC (Xylella fastidiosa) Quarentenária A2: DF, BA, GO, MG, MS, MT, PA, RJ, RS, SC e SP http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI-PPakre3xwIVyoeQCh3LSQE2&url=http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/sanidade-vegetal/clorose-variegada-dos-citros-cvc&ei=BanVVbjdOMqPwgTLk4WwAw&psig=AFQjCNGGcHjh65jeM0Y1agS-OPk0fgN37A&ust=1440152198026741 Clorose-variegada-dos-citros - CVC (Xylella fastidiosa) Transmissão: 12 espécies de cigarrinhas que alimentam no xilema http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI_vicy7W3xwIVBH-QCh3O9gpI&url=http://www.fundecitrus.com.br/doencas/cigarrinhas/19&ei=Y6fVVb67I4T-wQTO7avABA&psig=AFQjCNFKbVUJ-dBlCjbQrpt6lBTGEsYcZQ&ust=1440151779738753 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI1ZnL0bW3xwIVA3-QCh1MgQ8S&url=http://www.fundecitrus.com.br/doencas/cigarrinhas/19&ei=cKfVVdWhOIP-wQTMgr6QAQ&psig=AFQjCNGMJDzbzzH4ZjF_0isQH-jTRrsLdw&ust=1440151792986632http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMImeT43LW3xwIVAQuQCh0pngwO&url=http://www.fundecitrus.com.br/doencas/cigarrinhas/19&ei=iKfVVZmALYGWwASpvLJw&psig=AFQjCNE0foxhpcJKIMrJahoB7iuGGVxwyA&ust=1440151816804039 http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI3vfNs7W3xwIVxQ2QCh0tgQYC&url=http://www.agrofit.com.br/portal/citros/54-citros/111--manejo-de-pragas-nos-pomares-em-formacao&ei=MqfVVd6WA8WbwAStgpoQ&psig=AFQjCNEkFppfEg3GmPVp6QgzP8Z1dRFaFQ&ust=1440151730133907 O Greening (Huanglongbing/HLB) dos citros O Greening (Huanglongbing/HLB) dos citros Bactérias: Candidatus Liberibacter asiaticus e C. Liberibacter americanus Transmissão: psilídeo Diaphorina citri. Controle: + de 20 milhões de plantas erradicadas http://www.hungrypests.com/the-threat/citrus-greening.php http://www.hungrypests.com/the-threat/citrus-greening.php http://www.hungrypests.com/the-threat/citrus-greening.php http://www.hungrypests.com/the-threat/citrus-greening.php http://www.fundecitrus.com.br/doencas/24-Diaphorinacritri http://www.fundecitrus.com.br/doencas/24-Diaphorinacritri http://www.fundecitrus.com.br/doencas/24-Diaphorinacritri O Greening (Huanglongbing/HLB) dos citros Pode viver até 6 meses 600 – 800 Ovos por fêmea Ovo e adulto: 13 a 47 dias Ciclo de vida de Diaphorina citri Crestamento Bacteriano comum - Xantomonas http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=ZYRlSaEeTcjtGM&tbnid=Q7N5jYe_fPLAcM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.revide.com.br/agrovip/ameaca-no-campo/&ei=UVaSUuKpJcGSkQes2oHwCA&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNGXOy7IVR-LlSadm0Lin7YzBvazog&ust=1385408385929359 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=ZYRlSaEeTcjtGM&tbnid=Q7N5jYe_fPLAcM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=87760&ei=aVaSUvrMK9TqkQfW1YGQBQ&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNGXOy7IVR-LlSadm0Lin7YzBvazog&ust=1385408385929359 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=ZYRlSaEeTcjtGM&tbnid=Q7N5jYe_fPLAcM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.ufrgs.br/agrofitossan/galeria/tipos.asp?id_nome=3&Pagina=5&ei=kVaSUuSdBMm3kQeGjYHYBA&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNGXOy7IVR-LlSadm0Lin7YzBvazog&ust=1385408385929359 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=P2diDtNorhshGM&tbnid=A0kYhg1iiLifFM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.sistemafaep.org.br/noticia.aspx?id=432&ei=olaSUrq_KcSHkQfy14CoBw&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNGXOy7IVR-LlSadm0Lin7YzBvazog&ust=1385408385929359 Cancro cítrico em laranjeira Xanthomonas axonopodis pv. Citri Cancro-bacteriano Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis Ocorre nos vasos do floema Cancro Lesões necróticas de caules, raízes e tubérculos. Murcha em solanáceas (Ralstonia solanacearum) Batata Tomate Tolerância zero, em campos de produção de batata-semente Murcha bacteriana em tomateiro: Ralstonia solanacearum Dificuldade na absorção e translocação de água provocados por distúrbios no xilema. A bactéria penetra pelas raízes e multiplica-se nos vasos do xilema. MOKO DA BANANEIRA Ralstonia solanacearum Raça 2 Doença vascular causada pela ação de enzimas e/ou toxinas da bactéria Escurecimento dos feixes vasculares Erradicação das plantas Glifosato injetado no pseudocaule Deixar a área erradicada em pousio 1 ano Moko da bananeira (Ralstonia solanacearum – Raça 2) Quarentenária A2: presente AP, AM, PA, RO, RR, PE e SE Escurecimento dos feixes vasculares Murcha das folhas baixeiras e cartucho com necrose e murcha Sintoma semelhante ao do mal-do-panamá (Fusarium oxysporum f. sp. cubense Moko da bananeira (Ralstonia solanacearum – Raça 2) Quarentenária A2 Cancro-Bacteriano (Xanthomonas campestris pv. viticola) Quarentenária A2 (Restrita no Vale do São Francisco) Pontos necróticos Lesões e cancros nos ramos Lesões nas bagas e Cancros no ráquis do cacho Galha em roseira (Agrobacterium tumefaciens) http://microbewiki.kenyon.edu/index.php/File:Gall.jpg