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bacterias-a3-variabilidade-diagnose-controle-2020 pdf


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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS 
CURSO DE AGRONOMIA 
1. Variabilidade Genética de Bactérias 
2. Diagnose de Fitobactérias 
3. Manejo de Fitobactérias 
A reação de hipersensibilidade (HR) mostra-se como uma resposta 
celular extrema por parte da planta, podendo levar a um alto grau de 
resistência à doença. 
 
A reação de hipersensibilidade resulta na morte repentina das células 
do hospedeiro que circunda os sítios de infecção. 
Prática 
• Trazer uma plantinha em um vaso 
• Diluir a bactéria em água 
• Inocular bactéria 
• Avaliar a reação de HR 
• Em dupla 
• 0,5 ponto bônus 
Teste de Hipersensibilidade 
Liamar M. Anjos 
Dra. em Fitopatologia 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=P83ZcmoFxa5IFM&tbnid=zTlfYiGR_01NhM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://www.infoescola.com/reino-monera/estrutura-celular-das-bacterias/&ei=IzB-Uqb3GJWv4AOahoHQDA&psig=AFQjCNHitT2UaT7v2XI2tmEN_VuT55LduA&ust=1384087971435930
Reprodução das bactérias 
Reprodução assexuada por 
fissão binária ou bipartição 
Como ocorre a variabilidade? 
Variabilidade Genética 
Mutação: alteração na sequência de 
bases do DNA sem aquisição de genes 
de outro microrganismo. 
Ocorre durante 
 a replicação do 
cromossomo 
Recombinação genética: alteração 
no genótipo que ocorre pela 
aquisição de material genético 
de outro microrganismo. 
Ocorre durante 
transformação, 
transdução e 
conjugação 
Mutação nas sequencias de DNA 
 - permanente e herdável 
 - induzida ou espontâneas 
 - micro (2pb) ou macrolesões (fragmentos inteiros de DNA) 
 
Recombinação genômica: 
1) Transformação: incorporação de fragmento de DNA no genoma. 
 
2) Conjugação: transferência direta de genes  plasmídeo de conjugação 
 
3) Transdução: transferência fragmento DNA  bacteriófago 
Variabilidade Genética em bactérias 
Variabilidade Genética em bactérias 
1) Mutação 
• É o principal mecanismo de geração de novos genes porque permite 
 a criação de novas sequências de nucleotídeos. 
 
• Ocorrem devido a erros de duplicação cromossômica durante a 
 meiose ou mitose (fungos, bactérias e nematóides). 
Mutações gênicas (macrolesões) 
Mutação em bactérias 
Mutação 
do DNA 
DNA é estável e a replicação é precisa. Mesmo assim 
mudanças e erros acontecem. 
 
Mutações: Alteração herdada da informação genética. 
A substituição da 
Base nitrogenada 
altera o código e 
altera o aminoácido 
Causa das mutações 
• Mudanças espontâneas naturais na estrutura do DNA. 
 
• Erros durante a replicação. 
 
• Mudanças induzidas no DNA causadas por substâncias 
ambientais ou radiação. 
– Nitrosoguanidina 
– Óxido nitroso 
– Radiação UV 
Contribui para o aumento da diversidade 
genética. Fonte de variações para evolução. 
1) Transformação 
 Incorporação de fragmento de DNA no genoma 
Recombinação Genômica 
 Ex: Clonagem e expressão de gene de Thermus aquaticus em Eschericia coli. 
 Objetivo: produção da enzima Taq DNA polimerase (72°C) 
- Bactéria em estado competente 
- O DNA liga-se a proteínas presentes externamente à célula bacteriana 
- O DNA é transportado para o interior da célula 
- O DNA é incorporado ao genoma da bactéria  Expressão do novo gene 
1) Transformação 
 Incorporação de fragmento de DNA no genoma 
https://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMImrfA5P32xwIVh4SQCh14Uwbt&url=https://djalmasantos.wordpress.com/2014/03/10/transformacao-bacteriana/&psig=AFQjCNHZRUwpKDCU6S8b46elyOJR8r2x9g&ust=1442335823537225
Recombinação Genômica 
Pili 
sexual 
 Conjunção Bacteriana 
2) Conjugação 
  Transferência direta de genes através de um plasmídeo de conjugação. 
  Transferência genética envolvendo contato célula-célula. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=2oOd8sd87rNvvM&tbnid=ZEHK3U3Rz8sthM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/monera2.php&ei=JHB_UuyrCYvfkQfR2ID4DQ&psig=AFQjCNF-upp94dDH4AP8G4wAo948SqmH6A&ust=1384169809651062
Ex: Técnica de DNA recombinante 
  transformação de E. coli (plasmídeo) 
  produção artificial de insulina humana 
 antes produzida em pâncreas de bovinos e suínos 
Plamídeos de conjugação 
- Genes Tra (transferência) 
- Pilus (pilus de conjugação) 
- pareamento de células realizado pelo pilus 
- A conjugação pode ocorrer entre espécies e entre gêneros diferentes 
2) Conjugação 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=2oOd8sd87rNvvM&tbnid=ZEHK3U3Rz8sthM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/monera2.php&ei=JHB_UuyrCYvfkQfR2ID4DQ&psig=AFQjCNF-upp94dDH4AP8G4wAo948SqmH6A&ust=1384169809651062
2) Conjugação 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=2oOd8sd87rNvvM&tbnid=ZEHK3U3Rz8sthM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/monera2.php&ei=JHB_UuyrCYvfkQfR2ID4DQ&psig=AFQjCNF-upp94dDH4AP8G4wAo948SqmH6A&ust=1384169809651062
Técnica do DNA Recombinante 
DNA 
CÉLULA Humana 
DNA 
bacteriano Bactéria Plasmídeo 
Técnica do DNA Recombinante 
Corta o GENE 
de interesse 
Enzima de 
Restrição 
Plasmídeo 
Célula 
 Humana 
DNA 
Técnica do DNA Recombinante 
Enzima DNA ligase 
Pedaço do 
plasmídeo 
Pedaço do 
DNA humano 
Processo de 
CONJUGAÇÃO 
Bactérias conjugadas 
com plasmídeo 
Multiplicação por fissão binária 
Bactérias E. coli 
transgênicas 
Técnica do DNA Recombinante 
Processo de 
TRANSFORMAÇÃO 
PRODUÇÃO DE INSULINA 
Transformação: 
Incorporação de fragmento 
de DNA no genoma de 
bactérias E. coli . 
Técnica do DNA Recombinante 
Transgênicos: uso de bactérias para produção de 
insulina usada no tratamento de diabetes. 
Escherichia coli 
tratamento de diabetes 
3) Transdução 
 Transferência de um fragmento DNA através de um bacteriófago 
Recombinação Genômica 
Material genético 
Capa proteica 
Bacteriófago 
Tipos de bacteriófagos 
Ciclo Lítico e ciclo Lisogênico O DNA do 
bacteriofago 
liga-se ao 
cromossomo 
 bacteriano 
Em função 
de algum 
Estímulo 
radiação, 
quimioterapia 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=S7_qhsl86cGAhM&tbnid=IUutt_PmfHACaM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus2.php&ei=nHF_UvieO4uqkAeE5YCQDg&psig=AFQjCNF-upp94dDH4AP8G4wAo948SqmH6A&ust=1384169809651062
Transdução 
 
• CICLO LISOGÊNICO: O vírus invade a bactéria ou a célula 
hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. 
 
 
 
• O DNA viral torna-se parte do DNA 
da célula infectada. A célula 
continua suas operações normais, 
como reprodução e ciclo celular. 
 
• Durante a divisão celular, o DNA e o 
vírus sofrem duplicação e são 
divididos entre as células-filhas. 
Ciclo 
 Lítico 
Transdução 
CICLO LISOGÊNICO: 
 
• Uma vez infectada, uma célula começará a transmitir o vírus sempre que 
passar por mitose e todas as células estarão infectadas. 
 
• Em função de algum estímulo, a fase lítica é induzida e o fago multiplica 
no interior da célula hospedeira, causando a LISE e liberando novas 
partículas virais. 
Doenças causadas por 
vírus lisogênico tendem a ser 
incuráveis (AIDS e herpes) e 
pode "DESPERTAR" por Radiação, 
quimioterapia e todas as celulas 
contaminadas terminarão o ciclo 
em forma de ciclo lítico. 
Transdução 
CICLO LÍTICO: 
• O vírus invade a bactéria, onde as funções normais desta são 
interrompidas na presença de ácido nucléico do vírus (DNA ou RNA). 
 
• O DNA viral passa a COMANDAR o metabolismo bacteriano e a fazer 
várias cópias que se transcrevem mRNA virais. 
 
• Com essa reprodução exagerada ocorre uma lise na célula, liberando os 
novos vírus que podem infectar outras células. 
 
• Os sintomas causadospor um vírus aparecem imediatamente. 
 
• Os vírus utilizam os Ribossomos da célula para fabricar sua proteína 
(Capsídeo). 
 
O vírus pode "DESPERTAR" 
por radiação, quimioterapia e 
induzir para o CICLO LÍTICO. 
Plasmídeos 
Bacteriófagos 
Diagnose de 
doenças causadas por 
Fitobactérias 
Diagnose de Bactérias 
Diagnose de 
Bactérias 
Identificação 
clássica 
Microscópio de luz 
(fluxo bacteriano) 
- Sintomas 
- Sinais 
- Fluxo bacteriano 
Em campo 
Em laboratório 
Isolamento em 
cultura pura 
Testes bioquímicos 
Testes sorológicos 
Testes Moleculares 
PCR 
Diagnose em Laboratório 
1. Infra-estrutura de laboratórios especializados 
2. Meios de culturas apropriados 
3. Microscópios 
4. Câmaras de crescimento com temperatura controlada 
 5. Casas de vegetação, etc 
A diagnose definitiva requer: 
- Observação do fluxo bacteriano em microscópio 
- Isolamento da bactéria em cultura pura 
- Testes de patogenicidade e 
- Testes bioquímicos específicos 
Várias etapas: 
Manchas foliares 
 
O fluxo só é visto sob 
microscópio ótico 
 
Observação do fluxo bacteriano 
Os sintomas podem variar de acordo com a resistência 
da cultivar, com o grau de virulência do patógeno e 
com as condições ambientais. 
Fazer uma observação 
criteriosa dos sintomas 
Diagnose em Fitobactérias 
O mesmo patógeno pode 
provocar mais de um sintoma 
Murcha do 
tomateiro 
Fusarium 
Verticilium 
Ralstonia 
 Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum) 
 Murcha-de-verticílio (Verticillium dahliae) 
 Murcha-de-fusário (Fusarium oxysporum fsp. lycopersici) 
Qual o agente causal 
dos sintomas? 
Devemos ter cuidado na diagnose com patógenos de solo 
Murcha do 
tomateiro 
Fusarium 
Verticilium 
Ralstonia 
Qual o agente causal 
dos sintomas? 
Devemos ter cuidado na diagnose com patógenos de solo 
Teste do copo 
Exsudação de pus bacteriano 
em caule de tomateiro afetado 
pela murcha bacteriana 
Cancro cítrico em laranjeira 
Xanthomonas axonopodis pv. Citri 
Cancro-bacteriano 
Clavibacter michiganensis 
subsp. michiganensis 
Ocorre nos vasos do floema e nos tecidos adjacentes da superfície, 
após a morte do protoplasma (sintoma holonecrótico) 
 Cancro: lesões necróticas nos tecidos corticais de caules, raízes e tubérculos. 
 
Sintomas nos frutos 
Cancro cítrico 
Xanthomonas campestris pv. citri 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI3_Lu5qPPxwIVRRiQCh3vHwCl&url=http://www.clubeamigosdocampo.com.br/artigo/manejo-e-controle-do-cancro-citrico-1341&ei=9yniVZ-bGsWwwATvv4CoCg&psig=AFQjCNHKyzZTeM85UsRJ2pcNm1UXOqnThw&ust=1440971639540160
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIiJO1y763xwIVypSQCh2Oegtk&url=http://www.fundecitrus.com.br/busca/&ei=07DVVcjdNsqpwgSO9a2gBg&psig=AFQjCNG_TgrAxMCfC_UwbZZvlUE4E8hNNQ&ust=1440154195989897
Cancro: lesões necróticas erupentes formadas de células mortas. 
Um halo clorótico geralmente circunda a lesão. 
Doença quarentenária A2 
SP, MS, PR, RS e SC 
Cancro cítrico: Xanthomonas campestris pv. citri 
https://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI4Zej9M72xwIVRhaQCh3BwwmU&url=http://www.jornal.uem.br/2011/index.php?option=com_content&view=article&id=27:biotecnologia-a-servido-campo&catid=14:jornal-28-janeiro-de-2006&Itemid=2&psig=AFQjCNG37PFrB6ah8WkTRIYezB_BduyaEA&ust=1442323240204068
Progressão do cancro 
Cancro cítrico: Xanthomonas campestris pv. citri 
Lagarta minadora 
Cancro cítrico: Xanthomonas campestris pv. citri 
Cancro cítrico: Xanthomonas campestris pv. citri 
Controle de Xanthomonas campestris pv. citri 
Sintomas nos ramos 
Cancro cítrico (Xanthomonas campestris pv. citri) 
Cancro cítrico (Xanthomonas axonopodis pv. citri) 
https://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIgoiOocH2xwIVQxCQCh2GugSG&url=http://www.apsnet.org/edcenter/intropp/lessons/prokaryotes/Pages/CitrusCankerPort.aspx&psig=AFQjCNGYszlV_dgPCxMJJ5NAcf9Kf0wAMA&ust=1442319576082428
Sobrevivência 
Xanthomonas axonopodis pv. citri 
• Alguns dias: no solo 
• Alguns meses: incorporada no solo no tecido vegetal 
• Vários anos: tecidos vegetais dessecados e livres de solo. 
• Morre rapidamente quando exposta diretamente à luz do sol e/ou 
ao dessecamento na superfície do órgão vegetal. 
 
 Aparecimento dos sintomas 
 Em condições ideais de infecção 
  Temperaturas entre 25 e 30 °C 
  Presença de lâmina de água na superfície das folhas 
  Sintomas de 5 a 7 dias após a inoculação 
https://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRwwAGoVChMI17frvPv2xwIVAoSQCh2E5AD_&url=http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/92707/ferreira_cb_me_jabo.pdf?sequence=1&psig=AFQjCNHKn-7vl54lrKunFXwOihqUUgGGqA&ust=1442335203684567
Fase 
patogênica 
Fase hipobiótica 
Fase 
saprofítica 
Fase residente 
Sobrevivência de Xanthomonas campestris pv. citri 
Eliminação de plantas infectadas 
e suspeitas num raio mínimo 
 de 30 metros a partir do foco 
Controle 
Cancro cítrico (Xanthomonas axonopodis pv. citri) 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=bUmByuseSiBMvM&tbnid=--RbzWx7R_6KrM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.redetec.org.br/inventabrasil/xanto.htm&ei=XVeSUu6RM4fOkQfJwYH4Cw&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNGXOy7IVR-LlSadm0Lin7YzBvazog&ust=1385408385929359
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=bUmByuseSiBMvM&tbnid=--RbzWx7R_6KrM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.redetec.org.br/inventabrasil/xanto.htm&ei=XVeSUu6RM4fOkQfJwYH4Cw&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNGXOy7IVR-LlSadm0Lin7YzBvazog&ust=1385408385929359
Cancro cítrico: Xanthomonas axonopodis pv. citri 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=ZYRlSaEeTcjtGM&tbnid=Q7N5jYe_fPLAcM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/agosto2005/ju297pag03.html&ei=JVaSUv-xH5TIkAexiICABg&bvm=bv.56988011,d.eW0&psig=AFQjCNGXOy7IVR-LlSadm0Lin7YzBvazog&ust=1385408385929359
 Manchas: Lesões necróticas localizadas, resultante de destruição total ou 
 parcial das células e tecidos afetados. 
A bactéria penetra pelos estômatos e multiplica-se 
na câmara subestomatal e nos espaços intercelulares 
Mancha-bacteriana em tomateiro 
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria 
Lesões grandes nos frutos Queima das folhas 
Lesões nos frutos 
Manchas são lesões maiores 
Pintas são lesões pequenas 
Murcha bacteriana em batata 
Ralstonia solanacearum 
 Murcha: Dificuldade na absorção e translocação de água, 
 provocados por distúrbios na xilema. 
A bactéria penetra pelas raízes e multiplica-se nos vasos do xilema. 
Tolerância 0 em batata semente 
Raça 3, predominante no 
Sul e Sudeste do Brasil 
Murcha bacteriana em tomateiro (Ralstonia solanacearum) 
Dificuldade na absorção e translocação de água provocados por distúrbios no 
xilema. A bactéria penetra pelas raízes e multiplica-se nos vasos do xilema. 
Diagnose de doenças bacterianas 
Podridão mole em couve-flor 
Patógeno: Pectobacrerium carotovorum (Erwinia Carotovorum) 
Domínio: Bactéria Filo: Proteobacteria 
Classe: Gamma Proteobacteria Ordem: Enterobacteriales 
 
Colônias de Pectobacterium sp. 
em meio 523. 
Enzimas pectolíticas 
Folhas de couve com sintomas da doença 
Observação do fluxo 
Bacteriano em microscópio 
Xc pv. campestris 
em placa de petri 
Diagnose de doenças bacterianas 
Podridão Negra das crucíferas 
Patógeno: Xanthomonas campestris pv. campestris 
Domínio: Bactéria Filo: Proteobacteria 
Classe: Gammaproteobacteria Ordem: Xanthomonadales 
 
Repicagem da lesão e montagem de lâmina e 
Isolamento em cultura pura 
 Morte dos ponteiros: morte progressiva das extremidades dos ramose brotos. 
Sintomas parecidos, quem é o agente causal? 
Morte dos ponteiros 
Erwinia psidii 
 Manchas: São áreas necróticas de formatos variados, resultante de 
 destruição total ou parcial das células e tecidos afetados. 
Mancha bacteriana em maracujazeiro 
Xanthomonas campestris pv. passiflorae 
Xanthomonas campestris pv. passiflorae 
em meio de cultura Sintomas de bacteriose em folha do maracujazeiro 
Manejo Integrado 
de Fitobactérias 
• O controle de doenças de plantas é o mais importante objetivo da 
 Fitopatologia; 
 
• Sem controle, doenças de plantas podem ocasionar epidemias e 
 enormes prejuízos; 
 
• Estima-se que mais de 30% da produção mundial agrícola são perdidos 
 anualmente por problemas fitossanitários. 
 
Combinação de várias medidas (controle integrado) 
que vão desde antes do plantio até a fase 
de comercialização. 
Importância do controle de doenças 
O controle de doenças plantas não pode ser 
abordado isoladamente, mas integrado a outros 
fatores que compõem a equação da produção. 
Como combater as bactérias? 
• EXCLUSÃO (evitar o problema – sempre) 
• ERRADICAÇÃO 
• Contínua aplicação de táticas de manejo integrado 
 na propriedade  SUSTENTABILIDADE 
Evasão 
Regulação 
Proteção 
Imunização 
Terapia 
Evasão 
Exclusão 
Erradicação 
 AMBIENTE 
HOSPEDEIRO PATÓGENO 
Triângulo da doença
Evasão Táticas de fuga à doença 
Regulação Alterar o ambiente visando 
desfavorecer a doença 
Evasão Táticas de fuga à doença 
Exclusão Evitar a entrada do patógeno 
em área livre do mesmo 
Erradicação Eliminar o patógeno 
Proteção Proteger o hospedeiro do 
contato direto com o patógeno 
Terapia Recuper a planta doente 
Imunização Promover a resistência da planta 
 DOENÇA 
Fungicidas 
M I D 
Agricultura 
moderna 
São ferramentas valiosas e confiáveis 
para o manejo de doenças 
Busca reduzir a dependência 
por agrotóxicos 
Manejo integrado de doenças de plantas 
Cultivares 
Resistentes 
Ciclo da relação patógeno-hospedeiro 
Sobrevivência - Sementes e mudas 
 - Restos de cultura 
 - Plantas daninhas 
 - No solo 
 - Na rizosfera 
Disseminação A água é o principal agente de dispersão das bactérias com orvalho ou 
respingos (chuva ou irrigação). 
Agentes diversos: sementes, mudas, estacas, tubérculos, bulbos, 
ferramentas, etc 
Insetos vetores: xilema (Xylella fastidiosa) ou floema (C. Liberibacter). 
 
Penetração Ferimentos, estômatos, hidatódios, vetores, nunca diretamente 
 
Reprodução Fissão binária (assexuada) ou bipartição 
Não há formação de gametas, nem plasmogamia, nem meiose
 
Multiplicação (PG) Período de Geração (PG): 20-120 minutos 
Temperatura Ótima = 25-28°C. Em laboratório 28°C 
 
pH ótimo 7,0 
 
Oxigênio livre Aeróbias (maioria) 
Anaeróbias facultativas (Erwinia, Pantoea, Bacilus) 
Colonização 
Espaços
intercelulares
Agrobacterium
Tecidos 
vasculares
Manchas
foliares 
Podridão 
mole
Hipertrofia Murcha
vascular 
Morte das 
pontas 
Cancro 
Erwinia
Xanthomonas
Pectobacterium
Clavibacter
Pseudomonas
Xanthomonas
Ralstonia Erwinia psidii
Xylella fastidiosa (QA2)
Candidatus Liberibacter
Leifsonia xyli
Transmissão por vetor
X. fastidiosa (12 spp. cigarrinha)
C. Liberibacter (Diaphorina citri) 
Fastidiosas
Os sintomas podem variar de acordo com a resistência 
da cultivar, com o grau de virulência do patógeno e 
com as condições ambientais. 
Fazer uma observação 
criteriosa dos sintomas 
Diagnose em Fitobactérias 
O mesmo patógeno pode 
provocar mais de um sintoma 
Diagnose de doenças bacterianas 
Identificação do seu agente causal 
Em campo 
Observação dos sintomas 
Observação do fluxo bacteriano 
Coleta de amostras 
Em laboratório 
Isolamento da bactéria em cultura pura 
Teste de patogenicidade 
Testes bioquímicos específicos 
Várias etapas 
1º passo em campo: 
 Reconhecimento dos sintomas 
 típicos de doenças bacterianas 
Sintomas mais comuns: 
Cancro Encharcamento ou anasarca 
Clorose Mancha e pinta 
Crestamento Murcha 
Descoloração vascular Podridão-mole 
Sobrevivência bacteriana 
de acordo com o ciclo de vida 
1 - FASE PATOGENICA: infectando e colonizando os tecidos. 
 
2 - FASE LATENTE: internamente no tecido suscetível, em baixas 
 populações, sem sintomas. 
 
3 - FASE RESIDENTE: multiplicação na superfície de plantas sadias, sem 
 infectá-las. 
 
4 - FASE SAPROFITICA: crescem e multiplicam-se na ausência do hospedeiro. 
 Multiplica em material vegetal morto e em decomposição. Têm capacidade 
 de vida saprofítica e podem se multiplicar em matéria orgânica. 
 
5 - FASE HIPOBIÓTICA: mecanismos de sobrevivência por longos períodos em 
 hipobiose. Sobrevivência eficiente para a próxima estação de plantio. 
Medidas de controle de bactérias 
Antibióticos: não são absorvíveis nem translocáveis na planta 
 
 
Fungicida cúprico (mancozeb): usado de forma preventiva 
 
 
 
Tratamento de sementes? 
 
 
 
Para as murchas? 
 
 
 
Antibióticos são lavados por chuvas , contamina o meio 
ambiente e prejudica a harmonia do ecossistema. 
Não desenvolveram produtos químicos eficientes contra 
infecções bacterianas 
Depois que uma planta é infectada por uma bactéria, não há 
mais como curá-la. A solução é erradicar as plantas doentes 
ou a cultura. 
Cúpricos oferecem alguma proteção para bacterioses 
do filoplano. 
PREVENÇÃO DA DISSEMINAÇÃO 
 
1. MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS 
2. TRATAMENTO DO MATERIAL DE PLANTIO 
3. MUDAS CERTIFICADAS 
4. LEIS E QUARENTENAS 
Práticas Culturais 
• Escolha da área de Plantio 
 
• Plantio de sementes e mudas de boa qualidade 
 
• Desinfecção ou desinfestação de sementes: 
 a) Termoterapia (água quente, calor seco e calor úmido); 
 b) Tratamento químico (hipoclorito de sódio ou cálcio); 
 c) Antibiótico: elimina apenas bactérias externas  ação fitotóxica 
 d) Fermentação: extração de sementes de tomate contra cancro 
 bacteriano (Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis); 
 
Práticas Culturais 
• Rotação de culturas; 
• Plantio de cultivares resistentes; 
• Preparo de solo e adubação; 
• População de plantas; 
 
• Sanitação 
 - Eliminar plantas doentes e restos culturais 
 - Desinfestação de máquinas, implementos, caixas, etc, 
 
• Manejo da água: 
 - Irrigação por aspersão favorece doenças de parte aérea 
 - Irrigação por sulco favorece doenças de solo 
 
• Controle químico: produtos a base de cobre (preventivo) 
 
 
Cancro-Bacteriano 
(Xanthomonas campestris pv. viticola) 
 
Quarentenária A2 
(Restrita no Vale do São Francisco) 
Pontos necróticos Lesões e cancros nos ramos 
Lesões nas bagas e 
Cancros no ráquis do cacho 
Controle: 
Utilizar mudas e material vegetativo sadio; 
Eliminar todos os ramos infectados; 
Desinfestação das ferramentas após o uso em plantas doentes; 
Utilizar pasta cúprica após a poda; 
Arrancar e incinerar as plantas severamente atacadas; 
Incinerar os restos culturais; 
Aplicação de produtos a base de cobre (preventivo). 
Cancro-Bacteriano 
Xanthomonas campestris pv. viticola (QA2) 
Clorose-variegada-dos-citros (CVC) 
Patógeno: Xylella fastidiosa 
Domínio: Bactéria Filo: Proteobacteria 
Classe: Gammaproteobacteria Ordem: Xanthomonadales 
 
12 espécies de cigarrinhas que alimentam no xilema de árvores contaminadas 
Clorose-variegada-dos-citros - CVC 
Xylella fastidiosa 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI472qqL-3xwIVwSGQCh2N3Af4&url=http://www.paraiba.pb.gov.br/governo-cria-alternativas-para-combater-mosca-negra-dos-citros-sem-agrotoxicos/&ei=lrHVVeOaLsHDwASNuZ_ADw&psig=AFQjCNFll00jy5MBMCbWFLlKkThWoFhshg&ust=1440154390941570
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIyYiVzL-3xwIVQkKQCh2gOwwY&url=http://quero-comprar-vender.vendadepulverizadores.com.br/pulverizadores-1061/pulverizador-litros-twister-citros-novo-de-fabrica/181625&ei=4bHVVYmUN8KEwQSg97DAAQ&psig=AFQjCNF76BbcLqbFuhC55KFRj66Fu6kxtA&ust=1440154466035648Raquitismo da soqueira 
Leifsonia xyli 
 
 
Considerada uma das mais importantes doenças da cana, foi 
descrita, pela primeira vez, na Austrália, em 1944 e, em 1989, já havia 
sido relatada em 61 países produtores de cana. 
 
 
• A mais importante doença da cana-de-açúcar em todo o mundo. Pode causar 
prejuízos de 5 a 30% da produtividade e infeccionar até 100% do canavial. 
 
• Não existe qualquer sintoma externo. O produtor pode não saber que seu 
campo está infectado. 
 
• Subdesenvolvimento dos colmos rebrotados da touceira depois da 
colheita. Crescimento retardado das touceiras, tornando o canavial 
desuniforme. Colmos mais finos e internódios curtos  redução da 
produtividade. 
 
• A bactéria sobrevive no solo após a colheita para re-infectar plantas sadias. 
 
Controle: 
• Resistência varietal 
• Tratamento térmico de toletes - duas horas a 50o C. 
• Desinfecção de todos os equipamentos com produtos químicos ou pelo calor. 
Raquitismo da soqueira 
Leifsonia xyli 
MOKO DA BANANEIRA 
Ralstonia solanacearum – Raça 2 
 
Quarentenária A2: presente AP, AM, PA, RO, RR, PE e SE 
Escurecimento dos 
feixes vasculares 
Erradicação das plantas 
Glifosato injetado no pseudocaule 
Deixar a área erradicada em pousio 1 ano 
Moko da bananeira (Ralstonia solanacearum – Raça 2) 
 
Quarentenária A2: presente AP, AM, PA, RO, RR, PE e SE 
Controle 
 
Erradicação das plantas 
Herbicida glifosate, injetado no pseudocaule 
 
Deixar a área erradicada em pousio 1 ano 
Princípio da exclusão 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMI__ud06i7xwIVBn-QCh2c3QXa&url=http://www.freshfruitportal.com/news/2013/01/28/moko-disease-a-threat-to-colombian-banana-costs/&ei=sbLXVb_fKIb-wQScu5fQDQ&psig=AFQjCNGmUq3S6qsMyLUyY2mfdpur1Z0LYg&ust=1440285745779510
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAkQjRwwAGoVChMIx-Gz0qi7xwIVxIOQCh3b7QVM&url=http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Banana/BananaAmazonas/doencas.htm&ei=r7LXVYfOOMSHwgTb25fgBA&psig=AFQjCNGVrhR9v0CNk5Gmi2W2mE-iKUDrXw&ust=1440285744004283
Escurecimento dos 
feixes vasculares 
Murcha das folhas baixeiras e 
cartucho com necrose e murcha 
Doença vascular causada pela ação de enzimas e/ou toxinas da bactéria. 
Sintoma semelhante ao 
do mal-do-panamá 
(Fusarium oxysporum 
f. sp. cubense 
Moko da bananeira (Ralstonia solanacearum – Raça 2) 
 
Quarentenária A2