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Aula2TCC-RelaçãoterapêuticaeEstruturadassessõesdepsicoterapia (1)

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Relação terapêutica e Estrutura das sessões em 
psicoterapia baseada na Terapia Cognitivo-
Comportamental
Luiz Alves Ferreira Junior
Disciplina Terapia Cognitivo-Comportamental
Sumário
• A relação terapêutica
• A sessão de avaliação
• A primeira sessão de terapia
• Programação das atividades
Relação Terapêutica
Relação terapêutica
• Ênfase nas habilidades de aconselhamento rogeriano de 
acolhimento, acurácia, empatia e autenticidade, juntamente com 
confiança básica e rapport
• Adequar relação ao cliente específico, buscando concordância 
quanto aos objetivos e tarefas do tratamento, compartilhando um 
vínculo pessoal e prestando atenção às reações negativas dos 
clientes aos terapeutas e vice-versa
Diretrizes essenciais
Diretrizes essenciais
• Construir confiança e rapport desde o primeiro contato com o 
paciente
• Alianças positivas estão correlacionadas a resultados positivos no 
tratamento
• Objetivos da relação terapêutica: pacientes se sentirem seguros, 
respeitados, compreendidos e cuidados
• Aliança terapêutica é fortalecida quando os clientes percebem 
melhora de uma sessão para a próxima
Diretrizes essenciais
• Pacientes com transtorno de personalidade: focar mais 
intensamente na relação terapêutica devido às crenças negativas 
extremas sobre si mesmo e sobre os outros ativadas em terapia
Demonstrando boas habilidades de 
aconselhamento
• Colaboração, consenso quanto aos objetivos, empatia, valorização positiva e 
afirmação, além de obtenção e fornecimento ao cliente de feedback positivo, 
são efetivos
• Congruência/autenticidade, expressão emocional, desenvolvimento de 
expectativas positivas, promoção de credibilidade quanto ao tratamento, manejo 
da contratransferência e reparo de rupturas são provavelmente efetivos
• Autoexposição e imediatismo são promissores, mas ainda não foram 
suficientemente pesquisados
• Humor do terapeuta, dúvida/humildade e prática deliberada também carecem de 
pesquisa suficiente
Demonstrando boas habilidades de 
aconselhamento
• Habilidades de aconselhamento rogeriano de empatia, autenticidade 
e valorização positiva têm especial importância
• Demostrar continuamente seu comprometimento e a compreensão 
dos clientes por meio de afirmações empáticas, escolha das 
palavras, tom de voz, expressões faciais e linguagem corporal
Demonstrando boas habilidades de 
aconselhamento
• “Eu me preocupo com você e o valorizo.”
• “Quero entender o que você está experimentando e ajudá-lo.”
• “Estou seguro de que podemos trabalhar bem juntos e de que a TCC 
irá ajudar.”
• “Não estou sobrecarregado pelos seus problemas, ainda que você 
possa estar.”
• “Já ajudei outros clientes com problemas como os seus.”
Demonstrando boas habilidades de 
aconselhamento
• Empatia (“Deve ser difícil para você quando sua ex-mulher está com raiva”).
• Aceitação do cliente (“Faz sentido para mim, considerando o quanto você estava 
abalado, que você [tenha se engajado em uma estratégia de enfrentamento 
disfuncional] esta semana”).
• Validação (“Pode ser muito complicado começar conversas difíceis com as pessoas”).
• Compreensão acurada (“Eu entendi direito? Ela disse: _____; você se sentiu _____; 
você então [fez _____]”).
• Transmissão de confiança (“A razão por eu estar tão esperançoso por você é _____”).
• Acolhimento genuíno (“Estou feliz por você ter conseguido sair do seu apartamento 
tantas vezes esta semana!”).
Demonstrando boas habilidades de 
aconselhamento
• Interesse (“Conte-me mais sobre seus netos”).
• Valorização positiva (“Ajudar o seu vizinho foi uma coisa muito gentil! Não sei se todos estariam 
dispostos a se envolver como você fez”).
• Zelo (“É realmente importante para mim que eu faça esta terapia dar certo para você”).
• Encorajamento (“Sabe, o fato de você ter se sentido um pouco melhor quando passou algum 
tempo com seus amigos é um ótimo sinal”).
• Reforçamento positivo (“Que ótimo que você finalmente conseguiu pagar seus impostos!”).
• Apresentação de uma visão positiva sobre o cliente (“Parece que foi muito complicado descobrir 
o que havia de errado com o carro do seu primo. Você é muito bom nessas coisas”).
• Compaixão (“Lamento que você tenha tido uma conversa tão perturbadora com sua ex-mulher”).
• Humor (“Você devia ter me visto quando eu _____”).
Demonstrando boas habilidades de 
aconselhamento
• Usar habilidades básicas ajuda o paciente a:
• sentirem-se amados quando você é acolhedor, amigável e interessado
• sentirem-se menos sozinhos quando você descreve o processo de 
trabalhar juntos como uma equipe para resolver seus problemas e 
trabalhar em direção aos seus objetivos
• sentirem-se mais otimistas quando você se mostra realisticamente 
esperançoso de que o tratamento irá ajudar
• sentirem um maior senso de autoeficácia quando você os ajuda a 
verem o quanto merecem crédito por resolverem os problemas, 
concluírem Planos de Ação e se engajarem em outras atividades 
produtivas
Monitorando o afeto dos clientes e obtendo 
feedback
• Observar expressões faciais e linguagem corporal, escolha de 
palavras e tom de voz
• “Você parece um pouco incomodado...”, “como está se sentindo 
nesse momento?”
• Trabalhar possíveis pensamentos negativos sobre si mesmo 
[paciente], sobre o processo de terapia ou sobre você [terapeuta] → 
abordar de forma empática e reforçadora
• “O que você achou da sessão?”
Colaborando com os clientes
• Tomar decisões em conjunto
• Objetivos da sessão
• Tempo empregado em cada objetivo na sessão
• PA, emoções, comportamentos ou respostas psicológicas a focar
• Intervenções a tentar
• Atividades de autoajuda para fazer em casa
• Frequência dos encontros
• Quando começar a reduzir a frequência das sessões e encerrar o 
tratamento
Adaptando a relação terapêutica ao indivíduo
• Essencial a sua própria capacidade de avaliar e adaptar o grau em 
que habilidades de aconselhamento essenciais com cada cliente
• Alguns clientes podem gostar do acolhimento, enquanto outros 
considerarem-no juntamente da empatia como algo negativo e sentir 
desconfiança, tratados com indulgência ou desconfortáveis
• Observar as reações emocionais do cliente em terapia pode alertá-lo 
sobre problemas que você pode trabalhar com o paciente, inclusive 
relacionados ao trabalho em conjunto
Usando a autoexposição
• Na TCC, você não quer ser uma tela em branco. Você quer que os 
clientes o percebam acuradamente como uma pessoa receptiva e 
autêntica que quer e é capaz de ajuda-lo
• Autoexposição criteriosa
• Propósito definido → fortalecer a relação terapêutica, normalizar as 
dificuldades do cliente, demonstrar como as técnicas da TCC podem 
ajudar, mostrar uma habilidade ou servir como modelo
• Redes sociais: posso usar? 
Usando a autoexposição
• Assuntos desconfortáveis → voltar para o paciente
• Vida amorosa e uso de álcool/substâncias → exemplos de temas 
geralmente inapropriados
• Falar de problemas já vivenciados → bom exemplo de tema
• Transtornos de personalidade e possível desinteresse em narcisistas
• 1º “Lamento que isso tenha acontecido a você” → [após vínculos] 
“Fico triste quando escuto sobre o que seu pai fez quando você era 
criança”→ ser genuíno
Usando a autoexposição
• JUDITH: Algumas vezes também tenho esse problema. Quer que eu lhe diga o 
que faço?
• ABE: Sim.
• JUDITH: Em vez de duas pilhas, faço três. Uma para as coisas que com certeza 
quero manter, uma segunda para as coisas das quais com certeza quero me livrar 
e a terceira é para coisas sobre as quais estou indecisa. Coloco todas as coisas 
indefinidas em uma caixa por alguns meses e depois retorno a elas. Tudo o que 
não usei naquele período provavelmente significa que posso eliminar. ( pausa ) 
Você acha que isso poderia funcionar com você também? 
Reparando rupturas
• Crenças sobre si mesmos, as outras pessoas e relações → motivo 
de haver dificuldades com alguns clientes
• “As outras pessoas costumamser confiáveis e úteis” e “Problemas 
em um relacionamento geralmente podem ser resolvidos” → à 
vontade para revelar suas dificuldades, erros, fraquezas e medo; 
expressam suas opiniões e preferência; fácil de formar uma equipe 
colaborativa com esses pacientes
Reparando rupturas
• “As outras pessoas vão me magoar” e “Problemas em 
relacionamento não podem ser resolvidos” → sentem-se vulneráveis 
e estão sempre de guarda quando começam a terapia, presumindo 
que você será crítico, desinteressado, manipulador ou controlador → 
resistência a revelar comportamentos negativos etc. → evitam 
determinados tópicos, insistem em controlar ou dominar a sessão
• Feedbacks negativos podem ser diretos ou indiretos (“talvez eu não 
esteja me expressando claramente”) → questionar paciente → “o 
cliente está certo?”
Reparando rupturas
• Erros típicos: apresentar ao cliente uma folha de exercícios confusa; 
dar uma sugestão que ele acha inapropriada; propor itens no plano 
de ação que são muito difíceis; entender mal o que ele disse ou ser 
diretivo demais ou de menos; e interromper demais
Reparando rupturas
• JUDITH: Você parece um pouco angustiado. O que estava pensando quando lhe perguntei sobre 
o Plano de Ação?
• ABE: Acho que não consigo falar com minha ex-mulher sobre nossa filha. Ela só iria me criticar.
• JUDITH: Que bom que você me disse isso. Cometi um erro em sugerir. Podemos tentar descobrir 
outra maneira de ajudar sua filha?
• Depois que encontramos outra solução, questionei Abe mais um pouco para aumentar as 
chances de que ele estivesse disposto a me falar sobre outros mal-entendidos:
• JUDITH: Abe, há outras coisas que você acha que eu não entendo? ABE: ( Pensa .) Não, acho que 
não.
• JUDITH: Caso eu cometa outro erro, acha que conseguiria me dizer imediatamente? 
Reparando rupturas
• Expressar empatia.
• Pedir informações adicionais no contexto do modelo cognitivo. 
• Buscar concordância em testar a validade do pensamento. 
Ajudando os clientes a generalizarem para outros 
relacionamentos
• Visão de você e relação com você → visão e acontecimentos com 
outras pessoas semelhantes
• [Ver fragmento no livro. Pág 67]
Manejando reações negativas em relação aos 
pacientes
• Você e seus clientes têm uma influência recíproca um sobre o outro 
• Crenças negativas do terapeuta ativadas numa sessão → pode agir 
de forma inútil e os pacientes podem então se engajar em uma 
estratégia de enfrentamento inútil
• “Que clientes eu gostaria que não viessem hoje?”
• Preparar-se para reagir de modo não defensivo
Manejando reações negativas em relação aos 
pacientes
• Avalie e responda às suas cognições sobre o cliente; crie um cartão 
de enfrentamento para ler.
• Verifique suas expectativas em relação aos seus clientes. Trabalhe 
na aceitação deles e de seus valores como eles são.
• Verifique suas expectativas em relação a si mesmo. Certifique-se de 
que elas são realistas. Especifique sua preocupação e conceitualize: 
O que o cliente faria ou diria (ou não faria ou não diria) na sessão 
(ou entre as sessões) que poderia ser um problema? Que crenças 
estariam subjacentes a esse comportamento?
Manejando reações negativas em relação aos 
pacientes
• Cultive uma posição não defensiva de curiosidade.
• Resolva os problemas sozinho ou com um colega/supervisor.
• Defina limites apropriados com os clientes.
• Trabalhe na aceitação do seu próprio desconforto emocional.
• Tenha bons autocuidados durante o dia (p. ex., respirar 
profundamente, dar uma caminhada, ligar para um amigo, fazer uma 
prática curta de mindfulness, comer de forma saudável). 
Sessão de avaliação
Objetivos da sessão de avaliação
• Coletar informações (positivas e negativas) para fazer um 
diagnóstico acurado e criar uma conceitualização cognitiva inicial e 
um plano de tratamento
• Determinar se você será um terapeuta apropriado e poderá fornecer 
a “dose” adequada de terapia (nível de assistência, frequência das 
sessões e duração do tratamento)
• Descobrir se serviços ou tratamento adjuvante (como medicação) 
podem ser indicados
Objetivos da sessão de avaliação
• Descobrir se serviços ou tratamento adjuvante (como medicação) 
podem ser indicados;
• Dar início a uma aliança terapêutica com o cliente (e com familiares, 
se for relevante)
• Familiarizar o cliente com a TCC
• Estabelecer um Plano de Ação fácil
Estrutura da sessão de avaliação
• Cumprimentar o cliente
• Decidir colaborativamente se um familiar ou amigo deve participar 
da sessão
• Definir a pauta e transmitir expectativas apropriadas para a sessão
• Conduzir a avaliação psicossocial
• Definir objetivos amplos
Estrutura da sessão de avaliação
• Relatar seu diagnóstico provisório e seu plano de tratamento amplo 
e familiarizar o cliente com a TCC
• Estabelecer colaborativamente um Plano de Ação
• Definir as expectativas para o tratamento
• Resumir a sessão e obter feedback
Sessão de avaliação
• Iniciando a avaliação – buscar informações prévias possíveis de 
acessar [quando existem]
• Definindo sobre o que falarão – adaptável
• Avaliar aspectos biopsicossociais do paciente
• Obter a descrição de um dia típico → conhecer variações de humor, 
interações com outras pessoas próximas, nível geral de 
funcionamento em vários âmbitos, atividades prazerosas, atividades 
de autocuidado, atividades que está evitando
Sessão de avaliação
• Envolver outras pessoas? Decidir com o paciente
• Relatar impressões diagnósticas e possibilidades para o tratamento
• Definir objetivos para o tratamento geral
• Plano de ação fácil? Verificar possibilidades e adaptações
Sessão de avaliação
Sessão de avaliação
• Resumindo e obtendo feedback do paciente
• Atividades entre a avaliação e a primeira sessão de 
terapia/tratamento
Primeira sessão de terapia
Estrutura da primeira sessão de terapia
Estrutura da primeira sessão de terapia
• Verificação do humor – quantitativa ou qualitativamente
• Verificação da medicação/outros tratamentos
• Definição da pauta inicial
• Atualização e revisão do plano de ação
• Reforçando o modelo cognitivo
• Revisando plano de ação
Estrutura da primeira sessão de terapia
• Diagnóstico e psicoeducação sobre depressão
• Fazer analogias entre depressão [e outros transtornos] e algo 
[ex.: depressão e pneumonia]
• Psicoeducando sobre depressão e pensamento negativo
• Psicoeducação adicional sobre o plano de tratamento e 
pensamento deprimido
• Psicoeducação sobre o modelo cognitivo
Estrutura da primeira sessão de terapia
Estrutura da primeira sessão de terapia
• Diagnóstico e psicoeducação sobre depressão
• Definir um item do plano de ação para reforçar modelo cognitivo
Estrutura da primeira sessão de terapia
• Identificando valores e aspirações
• Identificando valores
• Identificando aspirações
• “O que você quer para a sua vida?”
• “Quais são suas esperanças para o futuro?”
• “Como você quer que seja seu futuro?”
• “Quando você era criança, como queria que fosse a sua vida? O que 
você desejava?”
Estrutura da primeira sessão de terapia
• Identificando valores e aspirações
• Tirando conclusões sobre as aspirações
• “O que seria especialmente bom sobre [atingir suas aspirações e 
objetivos]?”
• “Como você se sentiria em relação a si mesmo? O que isso diria sobre 
você? Como outras pessoas poderiam vê-lo ou como elas o tratariam de 
modo diferente?”
• “O que isso sugeriria sobre seu futuro?”
• “Como você se sentiria [emocionalmente] se tudo isso se tornasse 
realidade? Você consegue captar esse sentimento neste momento?”
Estrutura da primeira sessão de terapia
• Identificando valores e aspirações
• Criando uma imagem de ter atingido as aspirações
• Definindo objetivos
• Abordando PAs que interferem na definição de objetivos [R+]
• Seu pensamento pode ser enviesado e impreciso
• Trabalharemos juntos como uma equipe
• Tenho boas razões para esperar que o tratamento ajude
• Vir parao tratamento é um sinal de força
Estrutura da primeira sessão de terapia
• Definindo objetivos
• Lista de objetivos
Estrutura da primeira sessão de terapia
• Definindo objetivos
• Dificuldades na definição de objetivos
• O cliente tem dificuldade para elaborar os objetivos.
• O cliente define objetivos muito amplos.
• O cliente define objetivos para outras pessoas.
• Programar atividades
• Resumo final da sessão
• Feedback
Estrutura da primeira sessão de terapia
Programação das atividades
Programação das atividades
• “É importante agir de acordo com os seus valores, com o que é 
realmente importante para você, e não com o que você gostaria de 
fazer – pois a depressão o deixa cansado e então você vai querer 
evitar. Mas a evitação só deixa a depressão pior. Não espere até 
que se sinta com energia ou motivado para iniciar uma atividade ou 
tarefa. Faça-a primeiro. Você provavelmente descobrirá que se 
sente com mais energia e motivação em algum momento depois que 
começa.”
Programação das atividades
• “Quando estiver engajado em uma atividade, esteja atento a 
pensamentos negativos que podem reduzir seu sentimento de 
competência, propósito e conexão com os outros. Como você está 
deprimido, ao menos alguns desses pensamentos provavelmente serão 
incorretos, ou pelo menos parcialmente incorretos. Depois que você tiver 
terminado a tarefa ou atividade, não deixe de dar o crédito a si mesmo – 
você pode dizer apenas algo como: ‘bom’. Reconheça que esforçar-se 
para fazer alguma coisa significa que você está assumindo o controle, 
mesmo que em pequena escala, da sua depressão.”
Conceitualização de inatividade
PA de pacientes deprimidos
Conceitualização de inatividade
• Inatividade contribui para humor deprimir e se tornar mais ativo e 
reconhecer crédito em geral melhora o humor
Conceitualização da falta de domínio ou prazer
• Mesmo se engajando, 
pacientes podem ter PA 
autocríticos e, 
consequentemente, baixos 
níveis de satisfação
Programando as atividades
• Pacientes deprimidos → alteração das atividades diárias ou 
semanais
• Importante ajudar o paciente a se reengajar mais plenamente na 
vida 
• Técnicas estruturadas (quadro de atividades) vs. Técnicas menos 
estruturadas (verificar dia típico e identificar evitações)
Programando as atividades
Programando as atividades
Programando as atividades
• Exemplo de Maria com dificuldade e resistência a programar as 
atividades → simplificar os planos de ação
Usando um quadro de atividades
• Alguns executam, outros pacientes, não
• Pode-se avaliar as atividades
Usando um quadro de atividades
• Tipos de atividades
• “Considerando as aspirações do meu cliente...
• Que atividades o cliente está fazendo demais?
• Que atividades ele está fazendo de menos ou evitando completamente?
• Ele tem um bom equilíbrio entre domínio, prazer, autocuidado e experiências 
sociais?
• O que ele pode fazer que seja significativo e levará a emoção positiva, 
conexão e empoderamento?
• O que ele pode fazer que o ajude a tirar conclusões positivas, especialmente 
sobre si mesmo?”
• Avaliar previsões com o quadro de atividades
Referências
• Beck, J. S. (2022). Terapia Cognitivio-Comportamental: Teoria e 
Prática (3o ed). Artmed. (Capítulos 4, 5, 6 e 7)
OBRIGADO!
	Slide 1: Relação terapêutica e Estrutura das sessões em psicoterapia baseada na Terapia Cognitivo-Comportamental
	Slide 2: Sumário
	Slide 3: Relação Terapêutica
	Slide 4: Relação terapêutica
	Slide 5: Diretrizes essenciais
	Slide 6: Diretrizes essenciais
	Slide 7: Diretrizes essenciais
	Slide 8: Demonstrando boas habilidades de aconselhamento
	Slide 9: Demonstrando boas habilidades de aconselhamento
	Slide 10: Demonstrando boas habilidades de aconselhamento
	Slide 11: Demonstrando boas habilidades de aconselhamento
	Slide 12: Demonstrando boas habilidades de aconselhamento
	Slide 13: Demonstrando boas habilidades de aconselhamento
	Slide 14: Monitorando o afeto dos clientes e obtendo feedback
	Slide 15: Colaborando com os clientes
	Slide 16: Adaptando a relação terapêutica ao indivíduo
	Slide 17: Usando a autoexposição
	Slide 18: Usando a autoexposição
	Slide 19: Usando a autoexposição
	Slide 20: Reparando rupturas
	Slide 21: Reparando rupturas
	Slide 22: Reparando rupturas
	Slide 23: Reparando rupturas
	Slide 24: Reparando rupturas
	Slide 25: Ajudando os clientes a generalizarem para outros relacionamentos
	Slide 26: Manejando reações negativas em relação aos pacientes
	Slide 27: Manejando reações negativas em relação aos pacientes
	Slide 28: Manejando reações negativas em relação aos pacientes
	Slide 29: Sessão de avaliação
	Slide 30: Objetivos da sessão de avaliação
	Slide 31: Objetivos da sessão de avaliação
	Slide 32: Estrutura da sessão de avaliação
	Slide 33: Estrutura da sessão de avaliação
	Slide 34: Sessão de avaliação
	Slide 35: Sessão de avaliação
	Slide 36: Sessão de avaliação
	Slide 37: Sessão de avaliação
	Slide 38: Primeira sessão de terapia
	Slide 39: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 40: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 41: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 42: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 43: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 44: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 45: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 46: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 47: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 48: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 49: Estrutura da primeira sessão de terapia
	Slide 50: Programação das atividades
	Slide 51: Programação das atividades
	Slide 52: Programação das atividades
	Slide 53: Conceitualização de inatividade
	Slide 54: Conceitualização de inatividade
	Slide 55: Conceitualização da falta de domínio ou prazer
	Slide 56: Programando as atividades
	Slide 57: Programando as atividades
	Slide 58: Programando as atividades
	Slide 59: Programando as atividades
	Slide 60: Usando um quadro de atividades
	Slide 61: Usando um quadro de atividades
	Slide 62: Referências
	Slide 63: OBRIGADO!

Outros materiais