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(A2) 
Iniciado em quinta, 24 nov 2022, 19:41 
Estado Finalizada 
Concluída em quinta, 24 nov 2022, 21:15 
Tempo empregado 1 hora 33 minutos 
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Questão 1 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
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Texto da questão 
Como de costume, um mês antes de vencer o seguro de seu automóvel, Paulo foi 
procurado por sua corretora de seguros de veículos para renová-lo por mais um 
ano. Após cotar o preço do prêmio junto a três seguradoras, a corretora sugeriu a 
Paulo que renovasse o seguro com a mesma empresa, pois foi a que apresentou o 
melhor preço e os melhores benefícios. Paulo aceitou a sugestão, e a corretora 
enviou-lhe o formulário do contrato para que ele o preenchesse com seus dados 
pessoais (nome, endereço, CPF, RG, marca, modelo e ano de fabricação do 
veículo etc.), imprimisse-o, assinasse-o e o devolvesse a ela, para que ultimasse 
os trâmites de conclusão do contrato junto à seguradora. Assim foi feito, e assim 
se concluiu mais um contrato de seguro pelo período de um ano. 
 
Do ponto de vista do procedimento de formação, a que tipo de contrato o relato 
acima se refere? 
 
a. 
Contrato preliminar, de formação sucessiva. 
 
b. 
Contrato paritário, de formação progressiva. 
 
c. 
Contrato de adesão, de formação instantânea. 
Resposta correta. A sua resposta está correta. Geralmente, quando há grande 
disparidade de poder econômico entre as partes contratantes, a parte dominante 
se encarrega de redigir prévia e unilateralmente as cláusulas contratuais, sem dar 
chances à contraparte para promover mudanças textuais de monta. Celebram, 
então, um típico contrato de adesão, que, as mais das vezes, forma-se 
instantaneamente, pois ou a parte adere em bloco a todo o clausulado, ou desiste 
de contratar com a parte dominante. 
 
d. 
Contrato de adesão, de formação progressiva. 
 
e. 
Contrato paritário, de formação instantânea. 
Feedback 
A resposta correta é: Contrato de adesão, de formação instantânea. 
Questão 2 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Logo após ter comprado um micro-ônibus zero quilômetro na revendedora de uma 
marca, pagando a integralidade do preço à vista, José, dono de uma empresa de 
turismo, notou que havia algo estranho com o veículo: ao pisar no acelerador, 
sobretudo em subidas, o motor falhava e, em seguida, perdia muita potência. No 
dia seguinte, dirigiu-se à revendedora para reclamar do problema, quando foi 
constatado que a peça responsável pela injeção de combustível no motor estava 
com defeito, mas que bastava trocá-la por outra nova, sem qualquer custo, que o 
micro-ônibus voltaria a funcionar corretamente. Todavia, José alegou que a 
revendedora é obrigada a prestar-lhe garantia contra vícios redibitórios, e que com 
base no artigo 441 do Código Civil, queria redibir o contrato de compra e venda e 
reaver o preço que pagou à vista pelo veículo. A concessionária, porém, contra-
argumentou dizendo que o seu José somente teria direito de redibir o contrato se o 
defeito em questão não pudesse ser facilmente reparado, como seria pela simples 
troca da peça defeituosa. 
 
Quem você acha que está com a razão, José ou a revendedora de veículos? Por 
quê? 
 
a. 
A revendedora está com a razão, porque o contrato não é comutativo, de modo 
que não há como falar em garantia contra vícios redibitórios. 
 
b. 
A revendedora está com a razão, porque o defeito em questão é passível de ser 
removido ou facilmente corrigido por ela. 
Resposta correta. A sua resposta está correta. Não enseja a redibição do contrato 
o defeito visível aos olhos do adquirente no momento em que recebeu a coisa; o 
defeito ínfimo e de pequena monta, que não afeta a utilidade da coisa, tampouco 
diminui-lhe o valor; o defeito passível de ser removido ou facilmente corrigido pelo 
alienante; e o defeito superveniente ao momento da formação do contrato, que 
presume-se resultante do mau uso da coisa. 
 
c. 
José está com a razão, porque a compra do micro-ônibus é contrato bilateral, 
oneroso e comutativo, e o defeito era oculto. 
 
d. 
José está com a razão, pois o Código Civil estabelece em seu favor a garantia 
implícita contra a evicção. 
 
e. 
José está com a razão, pois, mesmo que seja facilmente removível o defeito, o 
Código Civil lhe dá o direito de redibir o contrato. 
Feedback 
A resposta correta é: A revendedora está com a razão, porque o defeito em 
questão é passível de ser removido ou facilmente corrigido por ela. 
Questão 3 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
“Contrato de adesão não é patologia, algo a ser necessariamente coibido pelo 
julgador. Representa uma realidade de mercado, fruto de indispensável 
coordenação geral de esforços frente à acentuada circulação de bens e serviços. 
Servem as necessidades de rapidez da sociedade técnica: afinal, hoje não há que 
se perder tempo em negociações relativas a atos correntes [...]. Assim, a 
predeterminação do conteúdo contratual permite, por exemplo, a racionalização e 
a consequente redução dos custos de transação, uniformização de procedimentos, 
com reflexo sobre o preço cobrado do adquirente final (consumidor ou não)”. 
 
MELO, D. L. M. Contratos de adesão em relações de não consumo: lógica 
econômica e balizas para o ativismo jurisdicional. Revista do Advogado, São 
Paulo, n. 116, out. 2012. p. 71 (grifos do autor). 
 
Com base no texto acima, o que é correto afirmar? 
 
a. 
Os contratos de adesão existem somente nas relações de consumo, pois entre 
não consumidores os contratos são sempre precedidos de tratativas, ou 
negociações preliminares. 
 
b. 
O contrato de adesão representa um abuso do direito da parte economicamente 
mais forte em detrimento da parte mais frágil, razão pela qual é um contrato nulo. 
 
c. 
O contrato de adesão é considerado formal, porque a lei estabelece que somente 
podem ser celebrados por escrito, não havendo como falar em contrato de adesão 
verbal. 
 
d. 
O contrato de adesão é uma técnica de contratação que visa racionalizar e reduzir 
os custos de transação, propiciando inclusive a diminuição dos preços dos 
produtos e serviços que veicula. 
Resposta correta. A sua resposta está correta. O contrato de adesão é um 
fenômeno oriundo da economia de escala e de massa, constituindo uma técnica 
de formação do contrato mais ágil e eficiente do ponto de vista mercadológico e 
também econômico. 
 
e. 
Há contrato de adesão quando ambas as partes discutem prévia e exaustivamente 
todas as cláusulas e condições do contrato, até alcançarem o consenso sobre 
todas elas. 
Feedback 
A resposta correta é: O contrato de adesão é uma técnica de contratação que visa 
racionalizar e reduzir os custos de transação, propiciando inclusive a diminuição 
dos preços dos produtos e serviços que veicula. 
Questão 4 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
“O novo Código Civil brasileiro [...] positivou também soluções para a 
desproporção entre as prestações durante a vida do contrato [...]: a revisão 
prevista no art. 317, e a resolução por excessiva onerosidade, regulada nos arts. 
478 e seguintes. O art. 317 trata da revisão dos contratos, especificamente dirigido 
para as prestações pecuniárias que tenham se tornado desproporcionais durante a 
sua execução [...]. Outra peculiaridade dessa norma [...] é que a desproporção 
será da prestação em relação a ela própria, ou seja, a mesma prestação será 
analisada em momentos distintos: quando da formação do contrato e quando de 
sua execução. A norma ainda exige que o motivo causador dessa desproporção 
seja imprevisível para as partes”. 
 
FRANTZ, L. C. Revisão dos contratos: elementos para uma construção dogmática. 
São Paulo: Saraiva, 2007. p. 180. 
 
A partir deste texto de Laura Frantz, o que é correto afirmar, somente? 
 
a. 
Se as partes não convencionaram a correção monetária periódica do aluguel, o 
valor deste pode ser atualizado monetariamente por meio de revisão judicial. 
 
b. 
A revisão judicialda prestação pecuniária que vier a se tornar desproporcional, 
somente pode aumentar o valor da prestação, jamais reduzi-lo. 
 
c. 
A desproporção corrigível pela revisão judicial do contrato é entre o valor da 
prestação devida e o valor que ela assumiu no momento de sua execução. 
 
d. 
Seja qual for a causa da manifesta desproporção do valor originário e final da 
prestação pecuniária, esta pode ser corrigida por meio da revisão judicial. 
Incorreto 
 
e. 
O contrato de permuta de imóveis com condição suspensiva, em que o valor de 
mercado de um dos imóveis valorizou-se desproporcionalmente em relação ao 
valor de mercado do outro, pode ser objeto de revisão judicial. 
Feedback 
A resposta correta é: A desproporção corrigível pela revisão judicial do contrato é 
entre o valor da prestação devida e o valor que ela assumiu no momento de sua 
execução. 
Questão 5 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
“Consiste a evicção na perda, pelo adquirente (evicto), da posse ou propriedade da 
coisa transferida, por força de uma sentença judicial ou ato administrativo que 
reconheceu o direito anterior de terceiro, denominado evictor. Note-se, portanto, 
que a sua previsão legal decorre especialmente da necessidade de se resguardar 
o adquirente de uma eventual alienação a non domino, ou seja, alienação de coisa 
não pertencente ao alienante. Em tal caso, poderá o alienatário (adquirente) voltar-
se contra aquele, se vier a perder a coisa para terceiro”. 
 
GAGLIANO, P. S.; PAMPLONA FILHO, R. Novo curso de direito civil: contratos. v. 
4. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 199. 
 
À luz desta passagem de Pablo Gagliano e Rodolfo Pamplona sobre a garantia 
legal contra a evicção, assinale com V as afirmativas verdadeiras, e com F as 
falsas. 
 
( ) A garantia contra a evicção é cabível apenas nos contratos aleatórios. 
( ) A garantia contra a evicção é cabível apenas nos contratos comutativos. 
( ) As partes podem convencionar validamente que o alienante não responderá 
por eventual evicção sofrida pelo adquirente. 
( ) O evicto exerce o seu direito de regresso contra o alienante do bem que 
perdeu para o evictor, levando a protesto o contrato de alienação. 
( ) O evicto exerce o seu direito de regresso contra o alienante do bem que 
perdeu para o evictor, denunciado a lide ao alienante. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
 
a. 
F, V, F, V, F. 
 
b. 
V, V, V, F, F. 
 
c. 
F, F, F, V, V. 
 
d. 
F, V, V, F, V. 
Resposta correta. A sua resposta está correta. A evicção é a garantia legal ao 
adquirente de bens em contratos comutativos, e a forma correta de este exercer 
seu direito de regresso contra o alienante é denunciar-lhe a lide ajuizada pelo 
terceiro que reivindica a posse da propriedade do bem. 
 
e. 
V, F, V, F, V. 
Feedback 
A resposta correta é: F, V, V, F, V. 
Questão 6 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
“O princípio da liberdade de contratar torna-se mais inteligível à luz da distinção 
entre leis coativas e supletivas. As primeiras ordenam ou proíbem algum ato, 
determinando o que se deve e o que não se deve fazer [...]. Destinam-se as leis 
supletivas a suprir ou completar a vontade do indivíduo, aplicando-se quando ele 
não a declara. Ora, o Direito Contratual constitui-se, predominantemente, de 
normas supletivas, deixando, portanto, larga margem à vontade dos que agem em 
sua esfera. Nesse território, a liberdade de contratar domina amplamente.” 
 
GOMES, O. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 1983. p. 26. 
 
À luz desta passagem de Orlando Gomes, reflita sobre as afirmações a seguir. 
 
As normas do Código Civil que estabelecem garantias ao adquirente contra os 
vícios redibitórios são normas cogentes, também chamadas de coativas. 
As normas do Código Civil que estabelecem garantias ao adquirente contra a 
evicção são normas cogentes, também chamadas de coativas. 
As normas do Código Civil que estabelecem garantias ao adquirente contra a 
evicção são normas dispositivas, também chamadas de supletivas. 
As normas do Código Civil que estabelecem garantias ao adquirente contra os 
vícios redibitórios são normas dispositivas, também chamadas de supletivas. 
 
Agora, responda: das afirmações acima, quais são corretas? 
 
a. 
III, apenas. 
 
b. 
I e III. 
Resposta correta. A sua resposta está correta. As normas jurídicas coativas ou 
cogentes não podem ser afastadas por disposição expressa das partes, por 
envolverem interesses do Estado ou da coletividade, prevalescentes sobre os 
interesses individuais das partes. Assim, as regras sobre os vícios redibitórios são 
consideradas coativas ou cogentes, em razão do dever de agir com boa-fé que 
pesa sobre o alienante de bem, via contrato comutativo, mas as regras sobre a 
evicção são supletivas ou dispositivas, porque podem ser afastadas pela vontade 
expressa das partes. 
 
c. 
II e III. 
 
d. 
I e IV. 
 
e. 
I, apenas. 
Feedback 
A resposta correta é: I e III. 
Questão 7 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Hipócrates, 95 anos, médico aposentado, dedicando-se, atualmente, à criação de 
cavalos de raça em sua fazenda em Ribeirão Preto, soube com alegria que Lucas, 
seu sobrinho, decidira prestar o vestibular da Fuvest para ingressar na Faculdade 
de Medicina da USP. Como prêmio pela decisão e estímulo para que perseverasse 
neste intento, o tio prometeu ao sobrinho que se ele fosse aprovado na Fuvest, 
daria de presente a ele um dos melhores cavalos de seu haras. Dito e feito: Lucas 
passou na Fuvest e seu tio lhe doou um belo cavalo. Ocorre, porém, que o animal 
adoeceu gravemente, e um mês depois veio a óbito, sendo diagnosticado que 
pouco antes de ser presenteado, contraíra uma grave infecção bacteriana. 
 
Considerando as circunstâncias do caso relatado acima, em que se constitui a 
doença apresentada pelo animal? 
 
a. 
Em um vício redibitório, porque oculto aos olhos de todos e preexistente à doação, 
razão pela qual Lucas teria direito a compelir o tio a pagar-lhe uma quantia 
correspondente ao preço de mercado do cavalo. 
 
b. 
Em um vício redibitório, porque oculto aos olhos de todos e preexistente à doação, 
razão pela qual Lucas teria direito a compelir o tio a pagar-lhe uma quantia 
correspondente ao preço de mercado do cavalo, mais indenização por danos 
morais decorrentes da morte do cavalo. 
 
c. 
Em um vício redibitório, porque oculto aos olhos de todos e preexistente à doação, 
razão pela qual Lucas teria direito a compelir o tio a doar-lhe outro cavalo. 
 
d. 
Em um vício redibitório, porque oculto aos olhos de todos e preexistente à doação, 
razão pela qual Lucas teria direito a compelir o tio a doar-lhe outro cavalo, além de 
indenizar-lhe pelos danos morais sofridos pela morte do cavalo. 
 
e. 
Em um vício oculto aos olhos de todos e preexistente à doação, mas não em um 
vício redibitório, porque somente os contratos bilaterais e comutativos podem ser 
redibidos por vício oculto da coisa alienada. 
Resposta correta. A sua resposta está correta. Em razão da gratuidade implícita ao 
contrato de doação, não é justo obrigar a parte que realiza a liberalidade em favor 
da outra que reponha a coisa doada que pereceu em razão de um vício oculto. 
Somente nos contratos bilaterais, onerosos e comutativos há a possibilidade de se 
falar em garantia legal implícita contra os vícios ocultos à coisa alienada, ou seja, 
os vícios redibitórios. 
Feedback 
A resposta correta é: Em um vício oculto aos olhos de todos e preexistente à 
doação, mas não em um vício redibitório, porque somente os contratos bilaterais e 
comutativos podem ser redibidos por vício oculto da coisa alienada. 
Questão 8 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Antônio chegou muito perto do sonho da casa própria: com a chegada de sua 
aposentadoria e o saque integral de seu FGTS, conseguiu comprar um pequeno 
terreno em Mariana, MG, e contratar seu amigo Paulo – respeitadoempreiteiro da 
região – para construir uma pequena casinha para ele. Antônio e Paulo assinaram 
o contrato de empreitada em 30 de julho de 2015, avençando que o preço total da 
construção seria de R$ 30 mil, dividido em 24 parcelas mensais de R$ 1.250. 
Antônio pagou a primeira parcela ao assinar o contrato, e Paulo iniciou a 
construção no dia seguinte. Três meses depois, mais exatamente em 5 de 
novembro daquele ano, sobreveio o trágico rompimento da barragem de Fundão, 
espalhando um “mar de lama” por todo o município de Mariana, “tragando” o 
terreno de Antônio, e arrastando, rio abaixo, três meses de trabalho de Paulo e de 
sua equipe de pedreiros. 
 
Considerando o contexto acima relatado, qual a solução preconizada pelo Código 
Civil para essa crise surgida no contrato de empreitada entre Antônio e Paulo? 
 
a. 
Revisão do contrato por desproporcionalidade superveniente da prestação. 
 
b. 
Resolução do contrato por onerosidade excessiva da prestação. 
 
c. 
Manutenção do contrato em suas condições originárias. 
 
d. 
Redibição do contrato por vício oculto da obra. 
 
e. 
Extinção do contrato por inexecução involuntária das prestações. 
Resposta correta. A sua resposta está correta. A resolução do contrato pode 
decorrer de fatos não imputáveis ao devedor, como o caso fortuito ou força maior, 
que impossibilitam o cumprimento da prestação obrigacional. Essa impossibilidade 
deve ser total - como parece ser, à evidência, no caso em apreço -, pois se for 
parcial ou de pequena monta, o credor pode manter o interesse na realização da 
prestação original. 
Feedback 
A resposta correta é: Extinção do contrato por inexecução involuntária das 
prestações. 
Questão 9 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
O laboratório farmacêutico A entrou em negociações com o laboratório 
farmacêutico B, voltadas à possível aquisição da totalidade de suas ações, assim 
como de todos os bens que integravam o seu estabelecimento comercial. Antes de 
propor um preço de compra ao laboratório B, o laboratório A realizou estudos 
exaustivos para identificar eventuais passivos tributários ou trabalhistas de relevo 
(dívidas decorrentes e ações fiscais ou trabalhistas), e também para apurar o valor 
de mercado de todos os ativos que integravam o estabelecimento comercial do 
laboratório B. Concluídos os estudos, o laboratório A propôs comprar o laboratório 
B por R$ 1 bilhão, mas este contrapropôs o preço de R$ 1,5 bilhão, o qual acabou 
sendo aceito pelo laboratório A, concluindo-se, nesses termos, o contrato de 
compra e venda. 
 
Considerando que nem todo contrato de adesão tem formação instantânea, e nem 
todo contrato paritário tem formação progressiva, como se classifica o contrato 
acima relatado, sob a ótica do procedimento de formação? 
 
a. 
Contrato preliminar formado progressivamente. 
 
b. 
Contrato de adesão formado progressivamente. 
 
c. 
Contrato de adesão formado instantaneamente. 
Incorreto 
 
d. 
Contrato paritário formado instantaneamente. 
 
e. 
Contrato paritário formado progressivamente. 
Feedback 
A resposta correta é: Contrato paritário formado progressivamente. 
Questão 10 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
“Outro remédio posto pelo Código Civil foi a resolução do contrato nos casos de 
excessiva onerosidade da prestação. A essa hipótese restou aplicação subsidiária, 
pois, via de regra, os problemas de desequilíbrio serão verificados em prestações 
pecuniárias, podendo ser solucionados pelo art. 317, que possibilita a revisão do 
contrato. Além disso, a resolução será aplicada aos casos em que não seja 
exigível impor a uma das partes os riscos da superveniência, quando não seja 
possível realizar-se uma redistribuição dos riscos, alterados com a modificação 
das circunstâncias, ou, ainda, quando não estejam envolvidas prestações 
pecuniárias”. 
 
FRANTZ, L. C. Revisão dos contratos: elementos para uma construção dogmática. 
São Paulo: Saraiva, 2007. p. 181. 
 
À luz desta passagem de Laura Frantz e com base em seus estudos, assinale com 
V as afirmações verdadeiras, e com F as falsas. 
 
( ) Se o parceiro contratual não experimentar extrema vantagem às custas da 
excessiva onerosidade da prestação, o contrato não pode ser resolvido. 
( ) A onerosidade excessiva da prestação que enseja a resolução do contrato 
pode advir de acontecimentos ordinários e previsíveis pelas partes. 
( ) Não há como falar em resolução por onerosidade excessiva da prestação em 
contratos instantâneos ou de execução única. 
( ) Só cabe resolver o contrato por onerosidade excessiva da prestação se esta 
substanciar prestação de fazer. 
( ) Não há como falar em resolução por onerosidade excessiva da prestação em 
contratos gratuitos. 
 
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de respostas 
 
a. 
F, F, V, V, F. 
 
b. 
V, F, V, V, V. 
Respostas incorretas. A sua resposta está incorreta. Contratos gratuitos e 
contratos de execução única não ensejam resolução por onerosidade. Por outro 
lado, é requisito expresso da resolução por onerosidade excessiva que a 
contraparte experimente extrema vantagem às custas da onerosidade excessiva. 
 
c. 
V, V, F, F, F. 
 
d. 
V, F, V, F, V. 
 
e. 
F, V, F, V, V. 
Feedback 
A resposta correta é: V, F, V, F, V.