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Aula - Inovação e tecnologia

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Inovação e tecnologia
Apresentação
Após a instalação de várias diretrizes políticas no país, o Brasil está se consolidando em uma nova 
fase de crescimento industrial, voltada à modernização das relações de produção. A indústria da 
construção civil, sempre caracterizada por desperdícios de diversas naturezas, altos custos de 
produção e manutenção e emprego de mão de obra por vezes desqualificada, devido 
principalmente à importância econômica e social que representa em um conjunto produtivo como 
um todo, não poderia deixar de participar desse processo de modernização do país. Muito se 
acredita que, devido à situação social, política e econômica pela qual atravessa o Brasil, seja 
propícia a alteração de algumas posturas do setor da construção civil.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender o conceito de inovação tecnológica que a 
indústria da construção defende, bem como identificar os dados (disponibilidade e qualidade) que 
comprovam o desempenho de um produto. Também irá relacionar o grau de inovação com 
aplicabilidade, produtividade, impacto ambiental e social.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Expressar o conceito de inovação tecnológica defendido pela indústria da construção.•
Identificar quais dados (disponibilidade e qualidade) comprovam o desempenho de um 
produto.
•
Relacionar grau de inovação com aplicabilidade, produtividade, impacto ambiental e social.•
Desafio
Todo ano o mercado da construção civil sofre mudanças, e quem melhor se adéqua pode levar 
vantagem nesse setor tão competitivo.
Para enfrentar essas mudanças de mercado, é preciso atentar-se a algumas questões, como, por 
exemplo, alta competitividade, competência da concorrência, falta de mão de obra, aumento no 
preço dos serviços e insumos, baixa confiança de mercado, e ,em função disso, preparar-se para 
esse cenário.
Como responsável por uma empresa da indústria da construção civil, quais os principais pontos em 
que você deve prestar atenção para se manter ativo no mercado? Explique-os.
Infográfico
A gestão da inovação consiste em aprender a encontrar a solução mais apropriada para o problema 
de gerenciar de maneira eficaz, e fazê-lo pelos meios indicados, dadas as circunstâncias em que a 
empresa se encontra.
Confira no Infográfico as seis dimensões que ajudam a explicar como funciona essa gestão 
estratégica da inovação.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
 
Conteúdo do livro
Nos últimos anos, o setor da construção civil vem passando por transformações e crescimento. As 
empresas estão sendo induzidas ao desenvolvimento de inovações ou à incorporação de inovações 
para manter a competitividade. Nesse contexto, as empresas precisam adotar modelos para a 
gestão estratégica da inovação, buscar aplicar esses novos conceitos sem comprometer a 
produtividade e sem prejudicar o meio ambiente.
Na obra Construções especiais, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, leia o capítulo 
Inovação e tecnologia, em que você irá entender o conceito de inovação tecnológica na construção 
civil, bem como aprender a aumentar a produtividade e reduzir custos com a produção, a instalação 
ou a manutenção.
Boa leitura.
CONSTRUÇÕES 
ESPECIAIS
Mauricio Thomas
 
Inovação e tecnologia
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Expressar o conceito de inovação tecnológica defendido pela indústria
da construção.
 � Identificar quais dados (disponibilidade e qualidade) comprovam o
desempenho de um produto.
 � Relacionar grau de inovação com aplicabilidade, produtividade e
impactos ambiental e social.
Introdução
Após a instalação de várias diretrizes políticas no país, o Brasil está se 
consolidando em uma nova fase de crescimento industrial, voltada à 
modernização das relações de produção. A indústria da construção civil, 
sempre caracterizada por desperdícios de diversas naturezas, altos cus-
tos de produção e manutenção e emprego de mão de obra por vezes 
desqualificada, em razão, principalmente, da importância econômica e 
social que representa em um conjunto produtivo como um todo, não 
poderia deixar de participar desse processo de modernização do país. 
Muito se acredita que em razão da situação social, política e econômica 
pela qual atravessa o Brasil, seja propícia a alteração de algumas posturas 
do setor da construção civil.
Neste capítulo, você vai entender o conceito de inovação tecnológica 
que a indústria da construção defende, bem como identificar os dados 
(disponibilidade e qualidade) que comprovem o desempenho de um 
produto. Também vai relacionar o grau de inovação com aplicabilidade, 
produtividade, impacto ambiental e social.
Inovação tecnológica na indústria de construção
No Brasil, após a abertura do mercado no início dos anos 90, houve uma 
evolução do setor da construção na medida em que permitiu a muitas em-
presas construtoras a importação de produtos e novas e variadas tecnologias. 
Também vale destacar que a estabilidade econômica do primeiro período do 
plano real e a elevação do custo da mão de obra devido ao ganho dos traba-
lhadores incentivou as construtoras a investirem em novas tecnologias como 
forma de competitividade. Durante esse período, diversas empresas focaram 
na modernização dos seus meios de produção, observando-se, por exemplo, 
uma industrialização dos canteiros de obras da construção civil (MARTINS; 
BARROS, 2003).
Oliveira et al. ([2000]) destacam que a introdução de uma extensa gama de 
materiais, ferramentas, equipamentos, técnicas especiais e processos constru-
tivos e administrativos que são voltados à construção civil contribuem para 
uma melhoria de inúmeros aspectos de organização, conduzindo a uma maior 
qualidade e, consequentemente, reduzindo o desperdício, que é um dos grandes 
problemas enfrentados por empresas do ramo da construção.
Rogers (1995) destaca que a implantação de novas tecnologias é um pro-
cesso pelo qual um indivíduo conhece uma inovação, forma opinião sobre ela 
e rejeita ou aceita essa nova ideia. Para Sankar (1991), as condições iniciais 
para que uma inovação seja adotada por uma organização são: 
 � Práticas anteriormente desenvolvidas pela organização.
 � Necessidades e estratégias.
 � Ambiente inovador.
 � Normas do sistema social no que diz respeito às características da
indústria no qual a organização está inserida.
A inovação tecnológica, que impera em todos os setores industriais, é 
necessária em um ambiente marcado por rápidas mudanças no quadro mundial 
da economia. Com isso, empresas que apresentam características inovadoras 
se tornam muito mais competitivas nos mercados em que atuam.
Na Figura 1, você pode ver os impactos do meio ambiente na estratégia 
das organizações do setor da construção.
Inovação e tecnologia2
Figura 1. Impactos ambientais sobre o processo de inovação.
Marketing
Pesquisa e
desenvolvimento
Processo 
produtivo
ESTRATÉGIA
crescimento, sobrevivência, lucros, estabilidade
futura, in�uências políticas e sociais
– comportamento
do comprador,
– qualidade do 
produto,
– ações dos
competidores,
desenvolvimento cientí­co e tecnológico,
produtos lançados por outros setores
– compatibilidade
do processo/
produto;
– custos;
– regularidade da
demanda
Barros (1996) destaca que o primeiro tipo de inovação implica em inves-
timentos significativos, em que é necessário um planejamento que assegure a 
disponibilidade da tecnologia adequada no momento certo. Outro tipo de ino-
vação trata dos “casos raros e imprevisíveis, com predominância de inventores 
independentes ou de firmas de fora da indústria que receberão os impactos da 
mudança realizada”. Há, ainda, a inovação que busca a melhoria do produto, a 
redução de custo, o controle de qualidade e a expansão da linha de produtos. 
Para o autor em questão, essa forma de inovação, por mais modesta que possa 
parecer, é extremamenteessencial para a sobrevivência das empresas.
Vale destacar que o que alguns autores denominam inovação de processo, 
outros chamam de melhoria de processo. Davenport (1993) salienta que há 
importantes diferenças entre melhoria e inovação de processo. Veja no Quadro 1 
as principais diferenças citadas pelo autor.
3Inovação e tecnologia
Fonte: Adaptado de Davenport (1993).
Melhoria Inovação
Nível de mudança Incremental Radical
Ponto de partida Processo existente Novo processo 
Frequência da mudança Uma vez ou contínua Uma vez
Tempo necessário Curto Longo
Participação De baixo para cima De cima para baixo
Escopo típico Estreito, interno 
às funções 
Extensão, através 
das funções
Risco Moderado Elevado
Agente ativador 
primário
Controle estatístico Tecnologia da 
informação 
Tipo de mudança Cultural Cultural e estrutural 
Quadro 1. Principais diferenças entre melhoria e inovação de processo
Um exemplo clássico que pode ser considerado uma inovação no mercado 
da construção civil brasileira diz respeito ao light steel framing (LSF), que 
se tornou uma alternativa à construção tradicional de alvenaria convencional 
(de certa forma improdutiva e geradora de grandes desperdícios e muitos 
resíduos pela existência de processos sequenciais e fragmentados sem sistema 
de gestão), sendo um sistema industrializado e pré-fabricado que pode levar 
à maior racionalização, pois busca fazer parte da “construção enxuta”, a qual 
objetiva entregar o produto (edificação) de forma com que os valores sejam 
maximizados e os desperdícios sejam minimizados (VIVAN; PALIARI; 
NOVAES, 2010).
Seu nome — light steel framing — refere-se a elementos estruturados em 
um esqueleto estrutural de perfis leves de aço galvanizado. Ele tem origem 
no wood framing, que surgiu a partir de conceitos de praticidade, velocidade 
e produtividade, no qual os perfis de estruturação são feitos em madeira. Com 
o desenvolvimento da indústria do aço, a madeira foi trocada pelos perfis
formados a frio (PFFs), originando o LSF.
Inovação e tecnologia4
Apesar de ser um dos maiores produtores mundiais de aço, atualmente, 
no Brasil, o uso de estruturas metálicas ainda é restrito se comparado ao 
potencial do país e seu parque industrial. Dentro desse rol, o LSF, há tantos 
anos no mercado brasileiro, também ainda não foi completamente aceito em 
razão de questões culturais (CAMPOS, 2010).
Barros (1996) destaca, ainda, que o conceito de inovação, melhoria ou mu-
dança tecnológica por vezes não é claramente definido no âmbito da indústria 
da construção civil. A inovação de processo geralmente acaba envolvendo um 
novo método de produção ou um novo equipamento. Ou seja, pode produzir 
um produto já existente de forma mais eficiente ou, ainda, pode ser necessária 
para produzir novos produtos.
Indo de encontro à produção de produtos alternativos aos que já existem, 
há, na construção civil, a inserção dos tijolos de solo-cimento, que muitas 
vezes substituem os tijolos de cerâmica, comumente utilizados até hoje. Peco-
riello (2003) ressalta que, embora sejam semelhantes, o uso do solo-cimento 
proporciona uma redução em torno de 30% nos custos finais das obras. Essa 
redução se deve ao baixo investimento para implantação da unidade produ-
tora de tijolos, à obtenção de paredes bem alinhadas e aprumadas e, ainda, 
à facilidade de construção, proporcionando uma obra simples com número 
reduzido de profissionais, em comparação a obras convencionais que utilizam 
tijolos cerâmicos comuns.
A utilização de tijolos de solo-cimento demanda, porém, certos cuidados, 
no sentido de evitar os problemas mais comuns: fissuras por efeito de retração, 
desgaste superficial e percolação de umidade através de paredes.
Desempenho e desenvolvimento de produto 
na construção civil
O desempenho e o processo de desenvolvimento de produtos têm uma forte 
influência sobre a eficiência e a duração, por exemplo, de projetos de edifica-
ções, bem como sobre a qualidade final do produto.
Para Ulrich e Eppinger (1995), o desenvolvimento de produtos é definido 
como o processo por meio do qual um produto é concebido, projetado e lan-
çado no mercado, incluindo a retroalimentação tanto do processo de produção 
quanto do uso do produto. 
5Inovação e tecnologia
Em um período recente, o aumento da complexidade das construções, 
juntamente com o aumento da competição no mercado, tem incrementado a 
pressão para uma melhoria principalmente da performance do desenvolvi-
mento de produtos na construção civil. De um modo geral, os clientes vêm 
demandando uma maior qualidade final do produto. Além disso, ainda há o 
fato das reduções do tempo de ciclo e flexibilidade de produto, que vêm se 
tornando dimensões competitivas importantes no setor do mercado imobiliário 
(FORMOSO et al., 2003).
O processo de desenvolvimento de um produto necessita fundamentalmente 
ser planejado de uma maneira mais eficiente, para que se possa minimizar 
todos os efeitos de incerteza e complexidade que são associados a ele. A falta 
de planejamento no projeto muitas vezes resulta em pouca coordenação entre 
as disciplinas, acarretando em alocação desbalanceada de recursos no projeto, 
o que muitas vezes acaba gerando inconsistência entre documentos da obra
(KOSKELA; BALLARD; TANHUANPÄ, 1997).
Além de toda a compreensão da natureza da atividade do projeto em si, 
a discussão dos principais conceitos que envolvem o desenvolvimento de 
produtos também é necessária sob uma perspectiva gerencial. Costuma-se 
definir como desenvolvimento do produto como sendo um processo por meio 
do qual as necessidades e os requisitos dos clientes são transformados em 
uma descrição do produto. Koskela (2000) classifica essa abordagem como 
um modelo de transformação, por meio do qual se assume que a melhoria de 
processos pode ser atingida basicamente por meio da gestão e da melhoria de 
cada uma das partes em separado. Porém, essa abordagem costuma não ser 
adequada para o processo de desenvolvimento do produto, muito por conta do 
grande número de interações existentes entre atividades de projeto.
Koskela, Ballard e Tanhuanpã (1997) ainda afirma que o modelo de trans-
formação, por exemplo, contribui parcialmente com a falta de transparência na 
construção, pois ele acaba abstraindo os fluxos entre atividades de conversão e 
não contribui para a clara identificação de clientes internos e externos de cada 
processo. Quando se foca no controle somente das atividades de conversão, 
isso acaba causando incertezas na gestão de processos, aumentando, assim, 
o número de atividades que não agregam valor.
O desenvolvimento de produtos deve ser analisado como sendo um fluxo de 
informações no qual existem quatro tipos de diferentes atividades: conversão, 
espera, movimento e inspeção (Figura 2).
Inovação e tecnologia6
Figura 2. Modelo de fluxo de desenvolvimento de um produto.
Espera por
informação
Transf. de
informação
Inspeção Espera
Projeto e
reprojeto
Necissidades e requisitos
(relacionados a um produto)
Projeto de um
produto
...
Koskela (2000) afirma que somente atividades de conversão podem agregar 
valor sob o ponto de vista dos clientes. Espera por informações, transferência 
de informações e inspeção são atividades que acabam não agregando valor e, 
sempre que possível, devem ser eliminadas em vez de tentar torná-las mais 
eficientes. Boa parte das atividades de conversão também não agregam valor 
toda vez que um retrabalho é necessário em função de erros, omissões ou 
incertezas. O desenvolvimento do produto necessita ser abordado como um 
processo que agrega valor não somente para o cliente final, mas também para 
os clientes internos. A satisfação dos requisitos ou das necessidades dos clientes 
deve necessariamente ser desenvolvida de uma forma cíclica, considerando 
várias etapas, nas quais os principais requisitos são capturados e convertidos 
em um produto ou serviço de qualidade para entregar ao cliente.
Também é interessante destacar que Oliveira (2006) abrange que umproduto 
final com qualidade, com base nas informações e necessidades do cliente, 
deve gerar soluções que realmente resolvam o “problema” proposto e sejam 
economicamente viáveis e racionais.
Um exemplo claro disso são as chamadas torneiras inteligentes, que estão 
sendo amplamente utilizadas em locais de grande fluxo, como empresas, hos-
pitais e shopping centers, mas nada impede que elas também sejam instaladas 
em casa: no banheiro, na cozinha e em áreas de serviço. Por exemplo, torneiras 
com sensores que controlam a saída de água de acordo com a aproximação 
das mãos reduzem o consumo entre 35% e 80% em comparação com as 
convencionais. Já uma torneira automática, que tem o mesmo princípio das 
eletrônicas — com os sensores —, libera água com um simples aperto do 
botão. Depois de alguns segundos, dependendo da regulagem na instalação, 
a água é cortada e evita o desperdício. A economia é de 25% a 75%, conforme 
estima o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
7Inovação e tecnologia
Assim como em todos os outros processos, a disponibilidade de informação 
no momento certo, a quantidade suficiente e a qualidade, seja em relação às 
necessidades do cliente, à gama de possibilidades de soluções, às tecnologias 
disponíveis, etc., são fatores preponderantes para produtos finais de qualidade 
(OLIVEIRA, 2006).
Neste sentido, pode-se tomar como destaque nos últimos anos o uso da 
tecnologia Building Information Modeling (BIM). Com a tecnologia BIM, 
é possível criar digitalmente um ou mais modelos virtuais precisos de uma 
construção. Eles oferecem suporte ao projeto ao longo de suas fases, permitindo 
melhor análise e controle do que os processos manuais. Quando concluídos, 
esses modelos gerados por computador contêm geometria e dados precisos 
necessários para o apoio às atividades de construção, fabricação e aquisição 
por meio das quais a construção é realizada (EASTMAN et al., 2011). 
Os usuários listam vários benefícios quando do uso do BIM. O software 
também oferece a oportunidade de tentar soluções previamente, antes da cons-
trução da estrutura no local: com um modelo executável, a estrutura pode ser 
prototipada virtualmente. As partes do projeto podem compreender e revisar 
o projeto mais facilmente, o que ajuda a garantir sua precisão e integridade
e visualizar e avaliar alternativas em termos de custo e outros parâmetros do
projeto. O BIM também recebe elogios pela comunicação aprimorada entre
os participantes do projeto, bem como pela sua qualidade final.
No atual formato de construção civil do país, os projetos de diferentes 
especialidades são geralmente desenvolvidos paralelamente por diversos 
projetistas, arquitetos, engenheiros estruturais e engenheiros de instalações 
hidrossanitárias e elétricas, muitas vezes em locais fisicamente distantes, sendo 
reunidos somente na hora da execução dos serviços. Esse procedimento acarreta 
uma série de incompatibilidades e não permite clareza com relação às funções 
e responsabilidades dos profissionais envolvidos, comprometendo a qualidade 
do produto final e causando enormes perdas de materiais e produtividade.
O Quadro 2 a seguir apresenta as principais dificuldades vividas pelo setor 
de projetos em relação à qualidade final do produto, segundo o Programa 
Setorial da Qualidade Brasileiro (PSQ).
Inovação e tecnologia8
Fonte: Adaptado do PSQ (1997).
Dificuldades de 
caráter sistêmico
 � Defasagem do ensino, nos cursos de engenharia e 
arquitetura, em relação às necessidades do mercado.
 � Exercício ilegal da profissão, deficiência na fiscalização 
por parte dos conselhos regionais das categorias 
profissionais ligadas à construção.
 � Falta de incentivo à pesquisa.
 � Baixa exigência de clientes públicos e privados quanto 
à qualidade do projeto.
 � Flutuações acentuadas de demanda no mercado.
Dificuldades de 
caráter estrutural 
 � Setor pulverizado, com grande número de 
profissionais atuantes e fragmentação do processo de 
elaboração do projeto.
 � Inexistência de metodologias de acompanhamento 
de demanda por projetos, que permitiam um 
planejamento adequado da mobilização dos 
profissionais de setor em todos os níveis. 
 � Falta de integração entre o projeto e o processo de 
produção e da cadeia produtiva da construção civil. 
Dificuldades de 
caráter setorial 
 � Falta de metodologias adequadas para a gestão 
da qualidade no processo de desenvolvimento do 
projeto. 
 � Falta de capacidade de investimento no 
aperfeiçoamento do processo de produção: 
capacitação dos recursos humanos, informatização e 
desenvolvimento de metodologias próprias.
 � Dificuldades de manutenção de equipes.
 � Baixo grau de integração com os outros profissionais 
envolvidos no processo, em razão da forma de 
contratação por parte dos clientes. 
 � Dificuldades de acompanhamento da evolução 
tecnológica construtiva e falta de integração com os 
detentores de tecnologia.
 � Falta de padronização de procedimentos entre os 
clientes.
 � Falta de normalização técnica baseada em requisitos 
de desempenho do edifício e suas partes. 
Quadro 2. Principais dificuldades do setor de projetos em relação ao produto final
9Inovação e tecnologia
De uma maneira geral, pode-se considerar que a qualidade do produto 
final depende necessariamente: da qualidade das etapas intermediárias de sua 
execução, tais como qualidade do programa (que busca atender às necessidades 
do cliente, equacionamentos financeiro-econômico e comercial), qualidade das 
soluções projetuais (atendimento às normas e exigências de desempenho da 
edificação e sustentabilidade), qualidade da apresentação do projeto (clareza, 
detalhamento, informações completas e facilidade de consulta) e qualidade 
dos serviços associados ao projeto (cumprimento de prazos e custos, compa-
tibilização entre disciplinas de projeto, acompanhamento do projeto durante 
a obra, avaliação pós-ocupação e assistência técnica); e também da qualidade 
de sua utilização durante a fase de execução da obra.
A inovação relacionada com aplicabilidade, 
produtividade e impactos ambiental e social
O ramo da construção civil é um dos setores mais representativos da economia 
brasileira, representando, de acordo com o IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO 
DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2014), cerca de 7,78% do PIB (Produto 
Interno Bruto), ocupando o segundo lugar e sendo superado apenas pelo setor 
da agroindústria. A construção civil destaca-se tanto pela sua finalidade quanto 
pela quantidade de empregos gerados para a mão de obra. Além disso, também 
se destaca pelos impactos ambientais relevantes causados pela execução de 
suas obras.
Os fatores que são considerados os mais críticos na gestão da construção 
civil costumam estar relacionados à produtividade e aos consequentes im-
pactos ambientais, sociais e econômicos que suas obras acabam propiciando. 
Por conta disso, a atitude dos gestores para conscientizar, orientar, controlar 
e advertir seus funcionários tornam-se fatores essenciais e primordiais na 
obtenção de metas almejadas e na prevenção, no controle e no monitoramento 
dos referidos impactos.
As grandes obras de edificações geralmente são frutos de impactos am-
bientais pontuais e são marcadas pelas constantes inovações tecnológicas, 
especialmente quando tratamos de empreendimentos de alto padrão, como 
condomínios residenciais ou complexos comerciais que são direcionados para 
o público com poder aquisitivo maior.
Na construção, todo diagnóstico, tipo, classificação e análise dos impactos 
ambientais, juntamente com as respectivas medidas de prevenção ou mitigação, 
são partes essenciais e integrantes do estudo de impacto ambiental (EIA) e 
Inovação e tecnologia10
do relatório de impacto ambiental (RIMA), ambos obrigatórios quando da 
aquisição do licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente 
poluidores.
As construtoras de grandes empreendimentos também devem necessaria-
mente elaborar um Plano de Gestão da Obra, no qual determinam as ações de 
execução técnicae de controle dos aspectos que são considerados relevantes 
e determinantes nos impactos mais significativos para nortear a mitigação 
e o monitoramento das condições ambientais. Esse monitoramento deve ser 
realizado antes, durante e após o período da obra, de modo a evitar grandes 
transtornos à população que faz uso do entorno da construção que está em 
andamento.
Do mesmo modo, com o intuito de melhorar a qualidade da obra e dos 
clientes que usufruirão dela, vários produtos inovadores têm sido criados com 
o objetivo de melhorar o funcionamento, a produtividade e a aplicabilidade.
Nesse sentido, podemos citar os tubos flexíveis de PVC, ideais para aplica-
ção em situações em que os tubos rígidos não sejam práticos nem desejáveis. 
Fortes e duráveis, as tubulações de PVC flexíveis podem ser usadas como parte 
de sistemas de água, para a execução de conexões para máquinas de lavar e em 
equipamentos de grande porte industrial, além de aparelhos de ar-condicionado. 
Há uma série de vantagens associadas à utilização de tubulações flexíveis de 
PVC. Um deles tem a ver com a simplificação do processo de canalização. 
Como o tubo flexível pode facilmente ser encaminhado em qualquer direção 
necessária, essa forma de tubos de PVC pode ser adaptada em áreas onde o 
espaço é muito limitado ou que simplesmente não há como acomodar um 
tubo rígido. Os acessórios para tipos de tubos de PVC flexíveis são muito 
parecidos com os acessórios para qualquer tipo de tubulação, por isso não 
são necessárias ferramentas especiais para a sua instalação (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011).
Outro conceito que vem sendo muito utilizado em novas edificações são 
os contrapisos flutuantes. Isso se dá basicamente porque em edifícios com 
múltiplos pavimentos, o barulho de impactos no pavimento superior incomoda 
as pessoas que estão no andar inferior. Nesse caso, o som é transmitido pelo 
conjunto das vedações, incluindo a horizontal composta por piso e laje estru-
tural. Para minimizar a transmissão de ruídos, podem ser utilizados materiais 
isolantes incorporados ao piso que exigem contrapiso com características 
específicas, em contraposição ao contrapiso aderido, comumente utilizado 
quando não se empregam isolantes acústicos.
Dentre as soluções existentes, pode-se executar um contrapiso flutuante, 
empregando-se argamassa sobre uma camada intermediária, ou de separação, 
11Inovação e tecnologia
não aderida à laje, para melhorar o desempenho acústico ao ruído de impacto 
entre os pavimentos dos edifícios. Nesse caso, laje e contrapiso trabalham 
isoladamente. Diferentemente do contrapiso aderido, cuja espessura mínima 
usual é de 2 cm, a espessura mínima da camada de contrapiso flutuante varia 
em função da compressibilidade dos materiais utilizados na camada inter-
mediária e de acordo com as especificidades do projeto. Algumas referências 
internacionais indicam espessuras mínimas entre 4 e 7 cm (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2008).
Também no sentido de diminuição de mão de obra, geração de menos 
resíduos e velocidade da obra, as máquinas de projeção de argamassa vêm 
ganhando espaço no mercado da construção civil brasileira. Basicamente, um 
spray de chapisco ou emboço é gerado por meio da passagem de ar comprimido 
por dentro de uma pistola-caneca, que fornece o material para um compressor 
a diesel ou elétrico. Todo esse processo da máquina de projeção de argamassa 
procura diminuir o desperdício de material e evitar patologias. A máquina de 
projeção de argamassa foi desenvolvida para projetar argamassa para chapisco 
e reboco. As máquinas de projeção de argamassa projetam em torno de 70 m² 
de material por hora e com a espessura de 1,5 cm. Isso garante qualidade 
e velocidade na aplicação do revestimento com uma energia constante nas 
aplicações.
A Resolução do CONAMA nº 01/86 define impacto ambiental como qualquer alteração 
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qual-
quer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou 
indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades 
sociais e econômicas, a biota e a qualidade dos recursos ambientais (BRASIL, 1986).
As práticas de gestão ambiental nos canteiros de obras são definidas pelo gerente 
da obra com o auxílio do engenheiro ambiental, com base nos requisitos contratuais 
específicos e as condicionantes do licenciamento ambiental da obra. Além disso, 
algumas construtoras utilizam as recomendações do gerenciamento ambiental descritas 
no The Construction Extension to the Guide PMBOK, que subdivide o gerenciamento em 
questão em três partes, denominadas planejamento ambiental, garantia ambiental e 
controle ambiental.
Inovação e tecnologia12
1. A implantação de novas tecnologias 
costuma ser um processo pelo qual 
um indivíduo ou uma instituição 
conhece uma inovação, forma 
opinião sobre ela e acaba rejeitando 
ou aceitando essa nova ideia. 
Para que haja condições iniciais 
adequadas para a adoção de uma 
inovação por uma organização, 
deve-se ter, essencialmente:
a) práticas similares nunca 
anteriormente desenvolvidas 
pela organização; ambiente 
inovador; e normas do sistema 
social no que diz respeito às 
características da indústria na 
qual a organização está inserida.
b) práticas similares nunca 
anteriormente desenvolvidas 
pela organização e ambiente 
inovador (não há a necessidade 
de normas do sistema 
social no que diz respeito às 
características da indústria na 
qual a organização está inserida).
c) práticas similares nunca 
anteriormente desenvolvidas pela 
organização, sem a necessidade de 
ambiente inovador; e normas do 
sistema social no que diz respeito 
às características da indústria na 
qual a organização está inserida.
d) práticas similares anteriormente 
desenvolvidas pela organização; 
ambiente inovador; e normas do 
sistema social no que diz respeito 
às características da indústria na 
qual a organização está inserida.
e) práticas similares anteriormente 
desenvolvidas pela organização, 
sem a necessidade de ambiente 
inovador; e normas do sistema 
social no que diz respeito às 
características da indústria na 
qual a organização está inserida.
2. A inovação de processo e a melhoria 
de processo são conceitos muito 
similares e que apresentam também 
características semelhantes. Sobre 
esses conceitos, sabemos que:
a) a inovação tem um nível de 
mudança radical, parte de um 
novo processo e a mudança 
é realizada apenas uma vez. 
Já a melhoria tem um nível de 
mudança incremental, partindo 
de um processo existente, e a 
mudança pode ser realizada 
uma vez ou continuamente.
b) a inovação tem um nível de 
mudança incremental, parte de 
um novo processo e a mudança 
é realizada apenas uma vez. 
Já a melhoria tem um nível 
de mudança radical, partindo 
de um processo existente, e a 
mudança pode ser realizada 
uma vez ou continuamente.
c) a melhoria tem um nível de 
mudança radical, parte de um 
novo processo e a mudança é 
realizada apenas uma vez. Já 
a inovação tem um nível de 
mudança incremental, partindo 
de um processo existente, e a 
mudança pode ser realizada 
uma vez ou continuamente.
d) a inovação tem um nível de 
mudança radical, parte de 
um processo existente e a 
mudança é realizada apenas 
uma vez. Já a melhoria tem um 
13Inovação e tecnologia
nível de mudança incremental, 
partindo de um novo processo, 
e a mudança pode ser realizada 
uma vez ou continuamente.
e) a inovação tem um nível 
de mudança radical, parte 
de um novo processo e a 
mudança é realizada apenas 
continuamente. Já a melhoria 
tem um nível de mudança 
incremental, partindo de um 
processo existente e a mudança 
é realizada apenas uma vez.
3. Com a inserção da tecnologia BIM, 
é possível criar digitalmente um 
ou mais modelos virtuais precisos 
de uma construção. Eles oferecem 
suporte ao projeto ao longo de suas 
fases, permitindo melhor análise e 
controle do que os processos manuais. 
Quandoconcluídos, esses modelos 
gerados por computador contêm:
a) geometria e dados precisos 
necessários apenas para o apoio 
às atividades de construção.
b) geometria e dados precisos 
necessários para o apoio às 
atividades de construção, 
fabricação e aquisição por meio 
das quais a construção é realizada.
c) dados precisos necessários 
apenas para o apoio às 
atividades de projeto. 
d) geometria e dados sem precisão, 
porém necessários para o apoio 
às atividades de construção, 
fabricação e aquisição por meio 
das quais a construção é realizada.
e) geometria e dados precisos, 
mas que não são necessários 
para o apoio às atividades 
de construção, fabricação e 
aquisição por meio das quais 
a construção é realizada.
4. Caso não haja um correto sistema 
de integralização das partes 
constituintes do projeto que 
buscam um produto final de 
qualidade, suas deficiências podem 
trazer sérias consequências para 
o processo construtivo, podendo 
até mesmo causar a inviabilidade 
do empreendimento. Dessa 
maneira, a baixa qualidade do 
projeto pode gerar efeitos como:
a) aumento da eficiência do 
processo construtivo.
b) diminuição do risco do contrato 
do empreendimento.
c) aumento dos custos tanto 
para o construtor como 
para o cliente final.
d) diminuição da ocorrência da não 
qualidade no empreendimento.
e) diminuição dos custos 
tanto para o construtor 
como para o cliente final.
5. Com relação aos tubos flexíveis 
de PVC, pode-se dizer que:
a) são fortes, pouco duráveis 
e ideais para aplicação 
apenas de água fria.
b) são fortes, duráveis e ideais 
para aplicação em situações 
apenas de água quente.
c) não apresentam alta resistência, 
são duráveis e ideais para 
aplicação em situações em 
que os tubos rígidos não sejam 
práticos nem desejáveis.
d) são fortes, pouco duráveis 
e ideais para aplicação 
em situações em que os 
tubos rígidos não sejam 
práticos nem desejáveis.
e) são fortes, duráveis e ideais 
para aplicação em situações 
em que os tubos rígidos não 
sejam práticos nem desejáveis.
Inovação e tecnologia14
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: edifícios habitacionais 
de até cinco pavimentos: desempenho: parte 3: requisitos para os sistemas de pisos 
internos. Rio de janeiro: ABNT, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15939: sistemas de tubulações 
plásticas para instalações prediais de água quente e fria: polietileno reticulado (PEX). 
Rio de janeiro: ABNT, 2011.
BARROS, M. M. S. B. Metodologia para implantação de tecnologias construtivas raciona-
lizadas na produção de edifícios. 454 fls. 1996. Tese (Doutorado em Engenharia)- Escola 
Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 001, de 23 de 
janeiro de 1986. DOU, Brasília, DF, 17 fev. 1986. Disponível em: <http://www.mma.gov.
br/port/conama/res/res86/res0186.html>. Acesso em: 01 jul. 2018.
CAMPOS, H. C. Avaliação pós-ocupação de edificações construídas no sistema Light Steel 
Framing. 148 fls. 2010. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil)- Universidade 
Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2010.
DAVENPORT, T. H. Process inovation: reengineering work through information tech-
nology. Boston: Harvard Business School, 1993.
EASTMAN, C. et al. BIM Handbook: a guide to building information modeling for owners, 
managers, designers, engineers, and contractors. Hoboken: John Wiley & Sons, 2011.
FORMOSO, C. T. et al. Gestão da qualidade na construção civil: estratégias e melhorias 
de processo em empresas de pequeno porte. In: FORMOSO, C. T.; INO, A. (Ed.). Inovação, 
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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa anual da in-
dústria da construção. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: <https://www.ibge.gov.
br/estatisticas-novoportal/economicas/industria/9018-pesquisa-anual-da-industria- 
da-construcao.html?edicao=9019&t=sobre>. Acesso em: 01 jul. 2018.
KOSKELA, L. An exploration towards a production theory and its application to construc-
tion. Finland: VTT, 2000. (VTT Publications, 408). Disponível em: <https://www.vtt.fi/
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KOSKELA, L.; BALLARD, G.; TANHUANPÄ, V. Towards lean design management. In: CONF. 
INTL. GROUP FOR LEAN CONSTRUCTION, 5., 1997, Gold Coast, Australia. Proceedings… 
Gold Coast: [s.n.], 1997. p. 1-12.
MARTINS, M. G.; BARROS, M. M. S. B. A formação de parcerias como alternativa para 
impulsionar a inovação na produção de edifícios. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GESTÃO 
E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO, 3., 2003, São Carlos. Anais... São Carlos: [FAPESP], 2003.
15Inovação e tecnologia
OLIVEIRA, O. J. Como administrar empresas de projeto de arquitetura e engenharia civil. 
São Paulo: PINI, 2006.
OLIVEIRA, P. V. H. et al. Análise da aplicação de check-list sobre inovações tecnológicas em 
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PECORIELLO, L. A. Recomendações práticas para uso do tijolo furado de solo-cimento na 
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ULRICH, K. T.; EPPINGER, S. D. Product design and development. New York: McGraw-
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VIVAN, A. L.; PALIARI, J. C.; NOVAES, C. C. Vantagem produtiva do sistema light steel 
framing: da construção enxuta à racionalização construtiva. In: ENCONTRO NACIO-
NAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 13., 2010, Canela. Anais... Porto 
Alegre: ANTAC, 2010. 
Leituras recomendadas
MELO, S. F. S. Gestão de impactos ambientais na construção civil: práticas e desafios 
entre obras de infraestrutura e edificações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO 
AMBIENTAL, 8., 2017, Campo Grande. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://www.
ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2017/XI-024.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2018.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Construction Extension to the PMBOK Guide. Chi-
cago: Chicago Review Press, 2003.
TILLEY, P. A.; BARTON, R. Design and documentation deficiency: causes and effects. In: 
CONSTRUCTION PROCESS RE-ENGENEERING, 1997, Gold Coast, Australia. Proceedings... 
Gold Coast: [s.n.], 1997.
Inovação e tecnologia16
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Dica do professor
A adoção de inovações destaca-se como uma opção viável para um melhor atendimento das 
demandas no âmbito da construção civil, apresentando diversas vantagens em seu uso, como, por 
exemplo, a redução de mão de obra, o aumento de produtividade, a redução de custo de produção.
Nesta Dica do Professor, você verá algumas das inovações que vêm se destacando no âmbito da 
construção civil nacional.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Exercícios
1) A implantação de novas tecnologias costuma ser um processo pelo qual um indivíduo ou 
instituição conhece uma inovação, forma opinião sobre ela e acaba rejeitando ou aceitando 
essa nova ideia. Para que haja condições iniciais adequadas para a adoção de uma inovação 
por uma organização, deve-se ter essencialmente:
A) práticas similares nunca anteriormente desenvolvidas pela organização; ambiente inovador; 
normas do sistema social no que diz respeito às características da indústria na qual a 
organização está inserida.
B) práticas similares nunca anteriormente desenvolvidas pela organização; ambiente inovador; 
não há a necessidade de normas dosistema social no que diz respeito às características da 
indústria na qual a organização está inserida.
C) práticas similares nunca anteriormente desenvolvidas pela organização; sem a necessidade de 
ambiente inovador; normas do sistema social no que diz respeito às características da 
indústria na qual a organização está inserida.
D) práticas similares anteriormente desenvolvidas pela organização; ambiente inovador; normas 
do sistema social no que diz respeito às características da indústria na qual a organização está 
inserida.
E) práticas similares anteriormente desenvolvidas pela organização; sem a necessidade de 
ambiente inovador; normas do sistema social no que diz respeito às características da 
indústria na qual a organização está inserida.
2) A 'inovação de processo' e a 'melhoria de processo' são conceitos muito similares e que 
possuem também características semelhantes. Sobre esses conceitos, sabemos que:
A) a 'inovação' possui um nível de mudança radical, parte de um novo processo e a mudança é 
realizada apenas uma vez. Já a 'melhoria' possui um nível de mudança incremental, partindo 
de um processo existente e a mudança pode ser realizada uma vez ou continuamente.
B) a 'inovação' possui um nível de mudança incremental, parte de um novo processo e a 
mudança é realizada apenas uma vez. Já a 'melhoria' possui um nível de mudança radical, 
partindo de um processo existente e a mudança pode ser realizada uma vez ou 
continuamente.
C) a 'melhoria' possui um nível de mudança radical, parte de um novo processo e a mudança é 
realizada apenas uma vez. Já a 'inovação' possui um nível de mudança incremental, partindo 
de um processo existente e a mudança pode ser realizada uma vez ou continuamente.
D) a 'inovação' possui um nível de mudança radical, parte de um processo existente e a mudança 
é realizada apenas uma vez. Já a 'melhoria' possui um nível de mudança incremental, partindo 
de um novo processo e a mudança pode ser realizada uma vez ou continuamente.
E) a 'inovação' possui um nível de mudança radical, parte de um novo processo e a mudança é 
realizada apenas continuamente. Já a 'melhoria' possui um nível de mudança incremental, 
partindo de um processo existente e a mudança é realizada apenas uma vez.
3) Com a inserção da tecnologia BIM, é possível criar digitalmente um ou mais modelos virtuais 
precisos de uma construção. Eles oferecem suporte ao projeto ao longo de suas fases, 
permitindo melhor análise e controle do que os processos manuais. Quando concluídos, 
esses modelos gerados por computador contêm:
A) geometria e dados precisos necessários apenas para o apoio às atividades de construção.
B) geometria e dados precisos necessários para o apoio às atividades de construção, fabricação e 
aquisição por meio das quais a construção é realizada.
C) dados precisos necessários para o apoio às atividades de projeto, apenas.
D) geometria e dados sem precisão, porém necessários para o apoio às atividades de construção, 
fabricação e aquisição por meio das quais a construção é realizada.
E) geometria e dados precisos, mas que não são necessários para o apoio às atividades de 
construção, fabricação e aquisição por meio das quais a construção é realizada.
4) Caso não haja um correto sistema de integralização das partes constituintes do projeto que 
buscam um produto final de qualidade, suas deficiências podem trazer sérias consequências 
para o processo construtivo, podendo até mesmo causar a inviabilidade do 
empreendimento. Dessa maneira, a baixa qualidade do projeto pode gerar efeitos como:
A) 
aumento da eficiência do processo construtivo.•
B) diminuição do risco do contrato do empreendimento.
C) aumento dos custos tanto para o construtor como para o cliente final.
D) diminuição da ocorrência da não qualidade no empreendimento.
E) diminuição dos custos tanto para o construtor como para o cliente final.
5) Com relação aos tubos flexíveis de PVC, pode-se dizer que:
A) são fortes, porém pouco duráveis e ideais para aplicação apenas de água fria.
B) são fortes, duráveis e ideais para aplicação em situações apenas de água quente.
C) não possuem alta resistência, porém são duráveis e ideais para aplicação em situações em que 
os tubos rígidos não sejam práticos nem desejáveis.
D) são fortes, porém pouco duráveis e ideais para aplicação em situações em que os tubos 
rígidos não sejam práticos nem desejáveis.
E) são fortes, duráveis e ideais para aplicação em situações em que os tubos rígidos não sejam 
práticos nem desejáveis.
Na prática
Muitas pessoas quebram a cabeça para conseguir reduzir os altos gastos com energia elétrica 
dentro de suas casas ou escritórios. Mas essa tarefa pode ser facilitada, principalmente por conta 
da tecnologia envolvida em alguns objetos.
Veja como reduzir esse tipo de gasto neste Na Prática.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Como a tecnologia está mudando a indústria da construção
Veja uma reportagem que aborda como pequenas e grandes empresas discutem o que tem sido 
feito para transformar o setor por meio do uso de tecnologias.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
A importância de se implantar sistemas de gestão da qualidade 
na construção civil no Brasil
Leia sobre a implantação da gestão da qualidade na construção civil, que se tornou essencial para 
as empresas construtoras que desejam gerar resultados satisfatórios e se manterem competitivas, 
tanto do ponto de vista operacional como financeiro.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

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