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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO, DA 8ª VARA CÌVEL DA COMARCA DE RORAINÒPOLIS – ESTADO.DE ................. Embargante, Lúcia, brasileira, estado civil, profissão, portadora do RG n............, inscrito no CPF/MF nº. ..........., residente e domiciliada na. Rua ............, nº. ..., bairro ............, cidade ..........., estado ........... CEP ........., cujo endereço eletrônico é lucia@.tal.com.br ..), por seu advogado e bastante procurador que esta subscreve, conforme mandato anexo, com endereço profissional para receber todas as informações processuais na Rua .... ... nº. ..., bairro ..........., cidade ..........., estado ........., CEP............., integrante do escritório advogados associados, inscrito no CNPJ............. nº. ..., cujo endereço eletrônico é advogadosassociados@tal.com.br Vem, mui respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 994, IV, e 1022 e seguintes do Código Processo Civil, opor o presente EMBARGOS DE DECLARAÇÃO mailto:lucia@.tal.com.br nos autos do processo.......nº....... em que litiga com o EMBARGADO, Lucas, brasileiro, profissão, estado civil, portador do RG n.............., inscrito no CPF/MF nº.......... ..., residente e domiciliado na Rua .... ..., nº. ..., bairro ............, cidade .........., estado .......... CEP ........ , cujo endereço eletrônico é lucas@tal.com.br pelos motivos de fato e de direito a seguir delineados: _____________//______________ - DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO O presente recurso é tempestivo pois interposto no prazo legal de 5 dias determinado pelo artigo 1023, do CPC. Não há necessidade de PREPARO para esse recurso não existe preparo, nos termos do artigo 1023, do CPC, parte final. – DOS FATOS Trata o processo de ação de divórcio litigioso com partilha de bens de Lúcia contra seu marido Lucas. Lúcia reivindica acesso às informações sobre os bens imóveis do casal adquiridos durante a constância do casamento, todos em poder e sob a administração do marido, cuja avaliação presume-se girar em torno de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). Eu, fulano de tal, advogado responsável por ajuizar essa ação, na petição, solicitei em nome da Embargante, justiça gratuita em função de sua hipossuficiência em relação ao marido, pensão alimentícia para Lúcia e os 3 filhos menores do casal, a partilha dos bens adquiridos na constância do casamento e dos respectivos aluguéis, além da intimação do Ministério Público. A decisão embargada, equivocadamente entendeu por deferir a justiça gratuita, porém com recolhimento de custas e demais despesas pela mailto:lucas@tal.com.br requerente Lúcia, determinou o pagamento de alimentos para Lúcia, na divisão de bens determinou que Lúcia ficasse com a casa onde era o lar do casal com a averbação do imóvel em nome de Bruxa, pessoa inexistente e estranha ao processo, além de se omitir quanto à intimação do Ministério Público. A decisão não trouxe nenhum fundamento. - DO DIREITO A decisão em exame não merece prosperar pois está eivada de contradição, omissão e erro material no tocante ao que foi solicitado na inicial. O Magistrado deferiu Justiça Gratuita, com pagamento de custas e demais despesas, em decisão incoerente, pois a gratuidade envolve justamente os desembolsos mencionados, previstos nos artigos 98 e seguintes do CPC, caso claro de contradição. Ao deferir o pagamento de alimentos para Lúcia e não para ela e os 3 filhos, tal como solicitado, incorreu no vício de omissão Ao determinar que Lúcia ficasse como proprietária da casa onde o casal morava com os 3 filhos menores, averbando o imóvel em nome de Bruxa, pessoa inexistente ou estranha ao processo, configurando neste caso erro material. Os vícios apontados na decisão do Magistrado estão previstos no artigo 1022, I, II, III, e P.Ú., I e II do CPC, e os referentes ao cabimento nos artigos 1022 e seguintes do CPC. Quanto à não intimação do Ministério Público pelo Magistrado, observamos vício da omissão mais uma vez, pois no caso em tela, temos além da solicitação para a mãe, Lúcia, de alimentos, também foi solicitado para os 3 filhos menores e incapazes, e a presença do Ministério Público é fundamental conforme prevê o artigo 178, II, do CPC e artigo 127 da Constituição Federal do Brasil, como guardião do ordenamento jurídico. - DO PEDIDO Por todo o exposto, requer: - A intimação do embargado, para que em querendo, venha responder a presente demanda, sob pena sofrer as consequências da revelia e confissão – art., 1023, §2º, CPC. - Que o presente recurso seja RECEBIDO, CONHECIDO E PROVIDO a fim de sanar os vícios existentes e corrigi-los conforme elencados, nesses Embargos de Declaração (contradição, omissão, erro material e novamente omissão nas 4 solicitações da inicial) a decisão impugnada para que a mesma seja reformada, conforme previsto nos artigos 1022 e seguintes do CPC, como medida de JUSTIÇA ! Termos em que, pede deferimento. Rorainópolis, data... Assinatura Advogado... OAB/...nº...
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