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Traumato-OrtópedicaTraumato-Ortópedica @saahfisio FisioterapiaFisioterapia emem Principais patologias meu nome é Sarah Dothling Quero te agradecer por ter adquirido este resumo! Este PDF, foi criado com muito carinho, dedicação e com objetivo de te auxiliar nos estudos. Em breve, novos resumos estará disponíveis. Espero que, goste e que ele possa te auxiliar, seja como estudante ou profissional. Ah, se gostou deste conteúdo, não esqueça de postar e marcar @saahfisio , vai ser um prazer repostar, além disso, isso me ajuda muito a criar mais conteúdos e resumos. Aproveite cada página e bons estudos! Olá, Studygram Este conteúdo é de uso exclusivo e privado, a comercialização, reprodução, e/ou distribuição do mesmo é proibida, conforme o art. 184 do Código Penal. Este conteúdo é de uso exclusivo e privado, a comercialização, reprodução, e/ou distribuição do mesmo é proibida, conforme o art. 184 do Código Penal. Fraturas ..................................................................................................................................4 Luxação ..................................................................................................................................5 Artrite.......................................................................................................................................6 Cervicalgia .............................................................................................................................7 Cervicobraquialgia .............................................................................................................8 Síndrome do impacto do ombro ......................................................................................9 Capsulite adesiva................................................................................................................10 Bursite.....................................................................................................................................11 Epicondilite lateral e Medial............................................................................................12 Síndrome do túnel do carpo ............................................................................................13 Síndrome do canal de Guyonl .........................................................................................14 Tenossinovite de De Quervain .......................................................................................15 Contratura de Dupuytren .................................................................................................16 Escoliose................................................................................................................................17 Lombalgia .............................................................................................................................18 Lombociatalgia ...................................................................................................................19 Síndrome Impacto femorocetabular ...........................................................................20 Epifisiólise do quadril .......................................................................................................21 Distensão Muscular ..........................................................................................................22 Lesões Meniscais ..............................................................................................................23 Lesão ligamentares...........................................................................................................24 Sinovite transitória do quadril ......................................................................................25 Osteoporose.........................................................................................................................26 Síndrome da banda Iliotibial ..........................................................................................27 Síndrome femoropatelar .................................................................................................28 Doença Osgood- Schlatter .............................................................................................29 Entorse de tornozelo ........................................................................................................30 Tendinopatia de Aquiles ..................................................................................................31 Fascite Plantar....................................................................................................................32 Neuroma de Morton .........................................................................................................34 SumárioSumário Membro Superior Membro Inferior FraturasFraturas As fraturas são consideradas uma lesão traumática e que causa a rachadura ou perda da continuidade do osso, podendo romper a pele que chamamos de (fratura expostas) ou não (fraturas fechadas). A classificação das fraturas tem o objetivo de orientar o tratamento, permi tir o prognóstico e servir de parâmetro na comparação dos resultados obtidos entre os mais variados tipos de tratamentos aplicados. Fator predisponente da fratura Patológica: Em decorrência do enfraquecimento da estrutura óssea, por uma doença preexistente, tal como tumor, infecção, etc. Traumática: Produzida por agente contundente que atua por trauma direto ou indireto. Anotações Expostas: a pele sobrejacente rompe-se e o osso fraturado se comunica com o meio exterior, por meio da ferida na pele. Fechadas: a pele sobrejacente permanece intacta. Fraturas patológicas: são decorrentes de uma doença (ex: câncer, cistos, infecções ou osteoporose). Fraturas por estresse: resultam da aplicação repetitiva de força moderada, causando microtraumas Sintomas e Diagnóstico Dor localizada. Crepitação. Aumento de volume localizado. Impotência funcional (incapacidade de utilizar o membro acometido). Deformidade. Encurtamento. O paciente na maioria das vezes relata história clínica de traumatismo, seguida de alterações típicas: O diagnóstico é feito através Radiografias (raio x) ou se a fratura não é visível no raio x, mas há forte suspeita clínica pode solicitar uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada. Tem como objetivo restaurar o membro acometido o mais anatomicamente possível e no menor tempo. O tratamento pode ser conservador (através de manobras e gesso para mobilizar) ou cirúrgico. Tratamento Sarah Dothling | 04 LuxaçãoLuxação As luxação é a perda do contato entre as superfícies articulares. Podendo ser origem traumática, congênita ou patológica. Tipos Luxação Completa: é aquela em que os ossos que constituem uma articulação se desunem por completo. Luxação Incompleta: também chamada de sub-luxação, é o deslocamento de ossos que ocorre de forma reduzida, onde os ossos não se separam completamente. Sintomas O diagnóstico é feito através Radiografias (raio x) ou podendo solicitar uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para dispensar dúvidas de rompimentos de ligamentos ou dano muscular. A luxação deve ser reduzida o mais rapidamente possível, sob anestesia local, plexular ou geral, na dependência da região acometida, com manobras. Quanto a fisioterapia está no fato de que após a imobilização da região acometida, sempre necessária, deve-se promover a recuperação muscular, ou seja, reforçá-la e trazer o retorno da mobilidade articular. Tratamento Traumática: Quando o mecanismo determinante for um traumatismo direto ou indireto. A luxação traumática pode ser aguda - primeiro episódio - ou recidivante, assim considerada quando existirem mais de três episódios de luxação. Congênita: Quando determinada por malformação congênita, a exemplo da luxação congênita do quadril. Patológica: Quando a causa da luxação é uma doença pré-existente, a exemploda artrite séptica e processos tumorais. Dor; Limitação dos movimentos; Deformidade; Impotência funcional; Diagnóstico Anotações Conceito Sarah Dothling | 05 ArtriteArtrite A Artrite caracteriza-se pela inflamação do tecido sinovial das articulações, levando a dor, deformidades e redução na qualidade de vida do paciente. Essa inflamação é provocada por alterações no sistema de defesa do organismo, o chamado sistema imune. Diagnóstico Anotações TratamentoSintomas É feito quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas: – rigidez nas articulações no período da manhã, com duração de pelo menos 1 hora – artrite em pelo menos três áreas articulares; – artrite de articulações das mãos, punhos, articulação do meio dos dedos e entre os dedos e a mão; Dor, inchaço, calor e vermelhidão; As articulações mais comumente atingidas são as das mãos, pés, punhos, cotovelos, joelhos e tornozelos. As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para a realização de suas atividades. Fisioterapia para que o paciente possa continuar a exercer as atividades da vida diária. Ajudar no condicionamento físico, envolvendo exercícios resistidos, alongamento e relaxamento, deve ser estimulado observando-se os critérios de tolerância de cada paciente. Conceito Sarah Dothling | 06 Cervical é uma dor localizada na região da coluna cervical, é uma condição neurológica caracterizada por sinais objetivos de perda da função neurológica. A Cervicalgial crônica, é devido a uma compreensão de raízes cervicais e compressão da medula espinal. CervicalgialCervicalgial Causa: Sintomas O diagnóstico da cervicalgia é com base na avaliação e exame físico, em alguns casos é solicitado o raio x para eliminar qualquer alteração na cervical. Conceito Tratamento Anotações Diagnóstico Síndrome miofascial; Alterações posturais; Alterações estruturais; Traumas; Alterações degenerativas, como protusão posterolateral. Desconforto ao movimentar a cabeça; Rigidez na nuca; Dor na nuca que se espalha por ombros e braços; Tonturas; Formigamento no pescoço; Dores de cabeça; Alteração da musculatura na região afetada; Alteração de força e sensibilidade; Na fase aguda, a dor intensa e limitante é o principal foco, recursos como eletroterapia para alívio da dor. Na fase subaguda é possível trabalhar correção postural e envolver técnicas de terapia manual como mobilizações e manipulações. Na fase crônica o objetivo é atuar de forma a impedir recidivas do quadro álgico e foco na reeducação postural que é um método eficiente aplicado no dia a dia do paciente. Sarah Dothling | 07 Tratamento CervicobraquialgiaCervicobraquialgia Diagnóstico Sintomas Anotações Conceito A Cervicobraquialgia é uma dor cervical irradiada para uma das extremidades superiores através do território correspondente a uma raiz nervosa cervical. As cervicobraquialgia podem ser classificadas de acordo com a duração dos sintomas em agudas, subagudas ou crônicas. A compressão de uma raiz cervical por uma hérnia de disco posterolateral e a dor cervical pela irritação do plexo sensitivo raquidiano, dor irradiada também pode ser causada pelo estreitamento do forame de conjugação pela hipertrofia facetária e pelos osteófitos. O diagnóstico é através do exame clínico, teste provocativos incluindo o de abdução dos ombros, teste Spurling. Além disso, pode -se solicitar exames complementares como: radiografia para analisar a coluna cervical, ressonância para pciente que apresentam radiculopatia cervicais. Início insidioso (silencioso); irradiação da dor para o membro superior em um definido (parestesia); Pode ocorrer déficit de força nos músculos inervados pela raiz comprometida; Distúrbios sensoriais (dor, parestesias), motores (fraqueza), e autonômicas (vasomotoras). O quadro clínico encontrado: A Fisioterapia vai consistir em caso de dor aguda - analgesia pode-se usar ultrassom pulsado e mobilização articular; Exercícios para ganho de ADM ; Seguindo com fortalecimento dos flexores profundos da cervical e do ritmo escapular; Sarah Dothling | 08 Síndrome do impacto do ombro é uma lesão causada por compressão de estruturas subacromiais entre a cabeça do úmero, a porção ântero-inferior do acrômio e o ligamento coracoacromial durante o movimento de flexão/abdução do ombro. Anatomia do acrômio : Os tipos curvo e ganchoso diminuem o espaço subacromial e favorecem o impacto dos tecidos moles da região; Fraqueza do manguito rotador: Os músculos do manguito rotador posicionam a cabeça do úmero na cavidade glenóide. A fraqueza desses músculos elevam a cabeça do úmero e promovem o impacto no acrômio; Esforços repetitivos acima de 60°; Artrocinemática comprometida. Sintomas Conceito Tratamento Anotações Diagnóstico Síndrome do impacto do OmbroSíndrome do impacto do Ombro Estágio I: Edema, e hemorragia (Dor aguda após esforços prolongados/ exarcerbados. Estágio II: Tendinite e fibrose. Espessamento da bursa. Tendinopatia do maguito rotador. Estágio III: Degeneração do tendão e ruptura do manguito rotador. Esporões ósseos. Dor constante e perda de força. Raio x Ultrassonografia e ressonância magnética Os objetivos gerais no tratamento fisioterapêutico são alívio do quadro álgico, Ganho de amplitude de movimento (ADM) e melhora da força muscular. Obs: a elaboração de um protocolo de tratamento adequado depende da avaliação e evolução clínica da patologia Causa Sarah Dothling | 09 Capsulite adesiva ou (ombro congelado) é uma inflamação da cápsula articular do ombro. Os sinais e sintomas compreendem dor intensa e restrição acentuada da ADM como resultado de aderências intra articulares e espessamento capsular Causa SintomasConceito TratamentoAnotações Diagnóstico Capsulite AdesivaCapsulite Adesiva Idiopática, pós trauma (ex luxação), imobilização prolongada (ex: hemiplegia, fratura), pós cirurgia, patologias do manguito rotador, tendinopatia do bíceps, tendinopatia calcificada. Fase 1: Inflamatória - Duração média de 0 a 3 meses, aparecimento gradual de dor difusa no ombro e pode ficando forte e limitante Fase 2: Congelamento - Duração média de 3 a 12 meses, pode ocorrer perda progressiva do movimento do ombro que pode durar mais de doze meses, com a dor muitas vezes apresentando menor intensidade. Fase 3: Descongelamento - Duração média de 12 a 24 meses, os sintomas começam a aliviar, diminuindo a dor e consequentemente melhorando a amplitude de movimento. Não há um exame específico para identificação, o mais recomendado é ser realizado pela avaliação, feita pelo Fisioterapeuta ou Ortopedista, através do exame físico. O tratamento conservador está baseado no alívio do desconforto que cada uma das fases traz. Melhorar quadro algico, ganho de mobilidade, ou evitar a perda de mobilidade, que haverá. Ganho de força e na devolução da funcionalidade e qualidade de vida. Sarah Dothling | 10 A bursite é uma inflamação da bursa - que são bolsas cheias de líquido sinovial que amortecem (ossos, tendões e músculos) próximo das articulações. Os locais mais comuns da inflamação são são no ombro, no joelho e quadril. BursiteBursite Causa Sintomas Raio x ressonância magnética ultrassom Conceito Atividades físicas repetitivas; Esportes como: tenista. Síndrome do manguito rotador ; Dor ou rigidez; Incomodo para dormir Sinal de inflamação (edema e rubor) Na fase aguda, analgesia, pode -se usar a crioterapia e mobilização para alívio da dor. Na fase subaguda é possível trabalhar fortalecimento, correção da biomecânica. Anotações Diagnóstico Tratamento Sarah Dothling | 11 SintomasConceito Epicondilite Lateral e MedialEpicondilite Lateral e Medial Epicondilite lateral, ou cotovelo de tenista, é uma lesão inflamatória e/ou degenerativa que acomete a inserção do tendão comum dos extensores do punho no epicôndilo lateral.O tendão, geralmente envolvido é o do músculo extensor radial curto do carpo devido ao uso excessivo principalmente aos jogadores de tênis ou outros desportos que utilizem raquetes. Epicondilite Medial, mais conhecido como cotovelo do golfista trata-se da inflamação do tendão do músculo flexor carpo radial e quadrado pronador. Esta inflamação do tendão ocorre com maior frequência em praticantes de golf, pelos movimentos exigidos nesta modalidade desportiva. Tratamento Diagnóstico Pode-se realizado atrvés do exame físico onde pode ser utilizando testes ortopédicos como: Cozen e Mill. Exames de imagem podem ser necessários para descatar outras doenças e problemas que geram sintomas semelhantes. Dor insidiosa na região do epicôndilo lateral e de agravamento gradual que às vezes se irradia ao longo do antebraço. Dor pior à noite. Diminuição da força e da flexibilidade dos extensores de punho. Perda progressiva da força de apreensão e dificuldade de segurar peso com a mão. Dor ao alongamento passivo ou contração dos extensores de punho. Conservador: Fisioterapia: Fortalecimento: exercício resistido excêntrico de extensores e flexores de punho. Fricção transversa em casos de fibrose no tendão dos extensores. Fortalecimento de todos grupos musculares do punho. Orientações, adaptações trabalho/esporte, órteses ou bandagem mecânica Fármacos: antinflamatório Cirúrgico Anotações Sarah Dothling | 12 Sintomas Conceito Anotações Síndrome do túnel do carpoSíndrome do túnel do carpo Diagnóstico A síndrome do túnel do carpo é um conjunto de sinais e sintomas ocasionados pela compressão do nervo mediano no punho. O túnel do carpo é constituído no seu assoalho pelos ossos do carpo e fechado acima pelo ligamento transverso do carpo Causa Uso prolongado dos dedos em flexão. Inflamação nos tendões; Cisto sinovial; Artrite; Gravidez; Lesões por esmagamento (fratura de Colles ou luxação do semilunar); Edema na mão e antebraço. Dor em queimação, formigamento e dormência nos dedos polegar, indicador, médio e metade do anular (pior à noite). Dor pode irradiar para o antebraço, mas raramente para braço e ombro. Fraqueza, atrofia e perda da capacidade funcional da mão. Edema na região do punho. O diagnóstico pode ser feito através da avaliação, com exame físico, além do teste de condução neural, além disso o sinal sinal de Tinel, no qual a parestesia do nervo mediano é reproduzida pela percussão da superfície palmar do punho sobre o nervo mediano no túnel do carpo. Reproduzir o formigamento com flexão do punho (sinal de Phalen) ou com pressão direta sobre o nervo no punho em posição neutra (teste de compressão do nervo mediano) também é sugestivo. Cirúrgico Descompressão do nervo no túnel do carpo. Reabilitação: Fricção transversa na cicatriz para evitar queloide. Uso de órtese durante o repouso até o 7° dia de P.O (pós operatório) Exercícios para restabelecer ADM. Ganho de força e resistência muscular. Tratamento Sarah Dothling | 13 Sintomas Conceito Anotações Síndrome do canal de GuyonSíndrome do canal de Guyon Tratamento Diagnóstico A síndrome do canal de Guyon é um conjunto de sinais e sintomas ocasionados pela compressão do nervo ulnar no punho. O canal de Guyon é um túnel formado medialmente pelo pisiforme, lateralmente pelo osso hamato e superiormente fechado pelo ligamento piso-hamato. Causa Fraturas (hamato, piramidal ou da base do quarto e do quinto metacarpais); Traumatismo da artéria ulnar; Tumor; Variações anatômicas (músculos anormais); Dor persistente na região hipotenar. Parestesia irradiada para a borda ulnar da mão, dedo mínimo e metade do anular. Mão em garra. Fraqueza dos músculos intrínsecos (abdução e adução dos dedos) (casos mais graves). Atrofia dos interósseos e da eminência hipotenar (casos mais graves) . Incapacidade de estender a 2ª e a 3ª falange de qualquer um dos dedos. O diagnóstico pode ser feito através da avaliação, com exame físico, além do teste de condução neural. Cirúrgico :Prevenção de deformidades. Conservador: Uso de tala protetora. Fisioterapia: Descompressão do nervo ulnar Ganho de força e resistência muscular. Incapacidade de aduzir ou abduzir os dedos ou de opor todas as pontas dos dedos. Incapacidade de aduzir o polegar Sarah Dothling | 14 SintomasConceito Anotações Tenossinovite de De QuervainTenossinovite de De Quervain Tratamento Diagnóstico Tenossinovite de De Quervain é a inflamação da bainha do abdutor longo e do extensor curto do polegar no primeiro compartimento dorsal dos extensores do punho com formação de aderências, envolvendo os tendões desses músculos Causa Trauma direto sobre os tendões; Lesão por Esforço Repetitivo (LER); Movimentos repetidos de desvio ulnar do punho com preensão (utilizando o polegar) ; Dor na base do polegar agravada com os movimentos da mão. Dor no compartimento posterior (dorsal) do processo estilóide do rádio. Dor pode evoluir para a região mais proximal (cotovelo) e/ou distal (polegar). Desvio ulnar e flexão do polegar diminuídos. Edema e crepitação. O diagnóstico pode ser feito pelo médico ortopedista ou fisioterapeuta após observar a região e analisar a história clínica do indivíduo. Teste de Finkelstein para identificação da tenossinovite e exames de imagem, como raio-x e ressonância magnética, para identificar se houve ou não calcificação no tendão Proteção da área lesionada com órtese de punho e de polegar. Recursos físicos para tratar dor e inflamação. Evitar o uso excessivo do polegar em abdução e extensão. Bandagens. Alongamento e fortalecimento muscular. Evolução gradual para atividades funcionais. Sarah Dothling | 15 Sintomas Tratamento Conceito Anotações Contratura de DupuytrenContratura de Dupuytren Diagnóstico A contratura de Dupuytren é uma doença da aponeurose palmar, é uma deformidade em flexão do dedo anular ou mínimo que acomete mais o sexo masculino (7 a 15x mais homens do que as mulheres). Causa Etiologia multifatorial. Fatores predisponentes: Alcoolismo; Tabagismo; Imunodeficiência; Diabetes; Epilepsia. Alterações são indolores na maioria das vezes. Nódulo palmar sobre banda pré- tendínea, próximo da prega palmar. Evolui para cordão fibroso e depois, contratura em flexão dos dedos, em geral nas articulações MCFs e IFPs. O dedo anular é o mais afetado, seguido pelo dedo mínimo, polegar, dedo médio e indicador. O diagnóstico pode ser feito pelo médico ortopedista ou fisioterapeuta após observar a região e analisar a história clínica do indivíduo. Teste de Finkelstein para identificação da tenossinovite e exames de imagem, como raio-x e ressonância magnética, para identificar se houve ou não calcificação no tendão Conservador: a literatura mostra que não se mostrou eficaz a longo prazo. Cirúrgico: Intervenção de escolha quando a articulação MCF contrai-se a 30° e a deformidade torna-se um problema funcional. Sarah Dothling | 16 Tratamento SintomasConceito EscolioseEscoliose Diagnóstico A Escoliose é considerado um desvio lateral da coluna vertebral para direita e/ou esquerda, geralmente envolve região torácica e lombar e podem estar associada à assimetrias nos quadris e pelve, assimetria do MMII. Classificação O diagnóstico pode ser feito através do teste de Adams = positivo quando há presença de gibosidade. Reeducação postural no dia a dia; Órtese de posicionamento; Prevenir que a curvatura evolua; Alongamento muscular e mobilização articular; Exercício de estabilização central (core); Exercício de fortalecimento dinâmico (cervical, coluna e pelve); Escoliose Funcional: que pode ser corrigida por mudança ativa na postura, sendo reversível, sua possível causa pode ser devido espasmo muscular e maus hábitos posturais. Escoliose Estrutural: considerada uma deformidade imutável não podendo ser totalmente corrigida sem cirurgia, sua causa pode ser devido condições de saúde neuromusculares ou ósseas, distúrbios idiopáticos, podendo comprometer posição dos órgão e função pulmonar. Podendo ser classificada como: Dor ou fadiga muscularnas costas; Assimetria do ombro e quadril; Escápulas mais proeminente ; Rigidez da coluna; Formigamento; Sarah Dothling | 17 LombalgiaLombalgia Tratamento Anotações Sintomas Classificação Conceito A lombalgia refere-se a dor na lombar, podendo ser uma dor súbita à dor intensa e prolongada. Causa A lombalgia tem causas congênitas, desequilíbrio entre carga funcional esforço requerido do trabalho e/ou do dia a dia) , podendo ser mecânica e fatores psicossociais. O tratamento deve ter como objetivo alívio do quadro álgico. Fisioterapia com fortalecimento do CORE que são músculos estabilizadores da coluna e paciente que possuí perda de força em MMII. Em casos mais graves, usa-se antiflamatório. Quando não se pode afirmar ao certo a estrutura geradora da dor lombar, está é denominada lombalgia idiopática ou inespecífica. Se a permanência da lombalgia ultrapassa doze semanas, é considerada crônica. Dor lombar; Tensão muscular ou contratura; Incapaciadade de ficar sentado ou em pé por muito tempo; Formigamento ou dormência na região lombar; Sarah Dothling | 18 LombociatalgiaLombociatalgia Tratamento Causas Conceito A Lombociatalgia é a dor lombar que se irradia para o MMII. Pode ser caracterizada como aguda , subaguda e crônica. Na lombalgia mecânica comum (a forma mais prevalente), na maioria dos casos, se limita à região lombar e nádegas. “Uso excessivo” das estruturas da coluna (resultando em entorses e distensões), esforços repetitivos, excesso de peso, pequenos traumas, condicionamento físico inadequado, erro postural, posição não ergonômica no trabalho e osteoartrose da coluna (com o passar do tempo, as estruturas da coluna vão se desgastando, podendo levar à degeneração dos discos intervertebrais e articulações). Outras causas incluem doenças inflamatórias como a espondilite anquilosante, infecções, tumores, etc. Dor irradiada para os membros inferiores e pode estar associada a parestesias; fraqueza motora ou diminuição dos reflexos; Dor lombar é a piora da dor com tosse, espirro ou manobra de Valsalva. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética têm indicação naquelas lombalgias e ciatalgias agudas que tenham evolução atípica e nas de evolução insatisfatória, cuja causa não foi determinada após seis semanas de tratamento clínico. Alguns testes também são usados: Lasègue: E geralmente considerada positiva quando a dor se irradia, ou se exarceba, no trajeto do dermátomo de L4- L5, ou L5.-S1, quando a elevação do membro inferior faz um ângulo de 35° a 70° com o plano horizontal. Valsalva: Na compressão radicular a manobra provoca exacerbação da dor ou irradiação dela até o pé, que não acontecia antes Sintomas Diagnóstico O tratamento consiste em caso de paci ente com dor: análgesia, podendo usar ultrassom pulsado em caso de dor aguda, tens e etc. Os exercícios aeróbicos e de fortalecimento da musculatura paravertebral são comprovadamente eficazes. Sarah Dothling | 19 Síndrome do impacto femorocetabularSíndrome do impacto femorocetabular Tratamento Caracteristicas Causas Conceito Impacto femoroacetabular é uma lesão resultante do contato anormal entre a porção proximal do fêmur e o acetábulo. O contato entre as estruturas ósseas cria uma força aplicada ao lábio acetabular que pode ocasionar alteração condral e potencializar alterações degenerativas. CAM - alteração no contorno na transição cabeça e colo femoral, formando uma gibosidade. Mais comum em homens, na segunda e terceira décadas de vida. PINCER - aumento da cobertura acetabular, realizando contato direto entre cabeça do fêmur e acetábulo. Mais comum em mulheres na terceira e quarta décadas de vida. MISTO - sobreposição dos dois tipos de impacto. Pode ocorrer em 80% dos casos. Mais comum. Ocorre em quadris que são submetidos a grandes demandas físicas associadas a repetidos movimentos de flexão. É uma lesão comum em praticantes de esportes como corrida, futebol, tênis, vôlei e artes marciais. Dor crônica na região da virilha de início insidioso e piora progressiva. A dor pode ser constante, intermitente, em repouso, e interferir com o sono, seja ao impedi-lo ou provocar o acordar. A dor pode ser desencadeada ou piorada por atividades físicas que envolvem flexão do quadril ou sentar-se por períodos prolongados. Paciente típico: adulto jovem, muitos deles praticantes de esportes que envolvem flexão do quadril. Impacto femoroacetabular anterior; Tratamento: Conservador - Farmacoterapia. Fisioterapia com objetivo de diminuir a queixa álgica, fortalecimento do quadril e membro inferior como todo com o objetivo de melhorar o impacto e exercício de mobilidade articular. Cirúrgico: Artroscopia de quadril. Correção da colisão que ocorre entre o fêmur e o acetábulo. Raspagem do osso → osteocondroplastia. Tratamento de lesões associadas → reparo do labrum lesado e correção das lesões de cartilagem. Sintomas Sarah Dothling | 20 SintomasConceito Anotações Epifisiólise do quadrilEpifisiólise do quadril Tratamento Diagnóstico A epifisiólise do quadril é o deslizamento da epífise proximal do fêmur. Mais comum no sexo masculino. Causa Idiopática, embora possa estar relacionada aos efeitos do hormônio do crescimento. Dor súbita na região da virilha; Dor na região do quadril ou joelho; Limitação de flexão, rot. interna e abdução; Claudicação; A apresentação crônica pode ter discrepância no comprimento da perna; Apresentação aguda (< 1 mês) ou crônica (até 6 meses) com dor irradiada para o joelho ou parte anterior da coxa. Radiografia mostra perda da relação anatômica normal entre a cabeça e o colo femoral (deslizamento). Deslizamento leve: evitar sustentação de peso. Deslizamento grave: colocação cirúrgica de pino. Fisioterapia irá ajudar no restabelecimentos dos movimentos comprometidos. Sarah Dothling | 21 Tratamento Distensão MuscularDistensão Muscular A distensão muscular se caracteriza pela lesão de fibras musculares e pode ser determinada por traumatismo direto ou indireto. O traumatismo indireto consiste em uma força de tração longitudinal sobre o músculo, que determina a ruptura de fibras musculares e varia de um grau mínimo para um grau máximo (ruptura muscular completa). No traumatismo direto, o agente contundente se choca diretamente contra o músculo. O exemplo mais típico, deste mecanismo de lesão está ligado à prática do futebol. Graus da lesão Grau 1: nenhuma ruptura muscular, <5% de perda de força ou função Grau 2: lesão da junção musculotendínea (parcial). Dor aguda e significativa é acompanhada por inchaço (edema) e uma pequena diminuição da força muscular. Grau 3: ruptura completa da junção musculotendínea, perda de função + depressão local palpável. Inchaço e dor intensa, além de perda completa da função são características desse tipo de lesão. Presença de dor intensa no local do estiramento, perda de força muscular, diminuição da amplitude do movimento, paciente pode relatar pontadas no local lesionado e presença de hematoma. Diagnóstico Inicialmente o tratamento se inicia de 48h a 72h após a lesão. Fase aguda: o primeiro passo é controlar os sinais inflamatórios através da crioterapia e elevação do membro para reduzir quadro álgico, o edema e ser feitas mobilizações. Pode ser usado ultrassom para analgesia e cicatrização das fibras musculares e tendinea. Após a fase aguda, pode ser iniciado exercícios de alongamento e fortalecimento do grupo muscular afetado. Sintomas O exame ultrassom pode diagnosticar estiramento muscular na coxa ou ressonância magnética. Anotações Conceito Sarah Dothling | 22 Lesões Meniscais Lesões Meniscais As Lesões Mensicais normalmente acontece devido pacientes sofrerem traumas rotacionais do joelho sob compressão ou devido ao desgaste progressivo de todo o conjunto articular do joelho. Tratamento Anotações Sintomas Causas Tipos Vermelha-vermelha; Vermelha-branca; Branca-branca; As Lesões Mensicais podem acontecer de acordo com vascularização ou de acordo com sua aparência(lesão), conforme imagem acima é de acordo com a vascularização, sendo assim: Durante a faixa etária abaixo de 30 anos as causas de lesões meniscais ocorrem durante atividade esportiva (mais comum é a entorse do joelho durante uma mudança de direção). Quanto na faixa etária mais idosa são lesões degenerativas e algumas alterações do formato e da movimentação do quadril pode predispor a lesões meniscais e ligamentares. O sintoma mais comum causado por uma lesão meniscal é a dor. A dor pode ser sentida ao longo da borda da articulação ou a dor pode ser mais inespecífica envolvendo o joelho como um todo. É normal a referência de dor na parte posterior do joelho, principalmente para se abaixar, subir e descer escadas. Em casos considerados mais graves o edema e derrame articular no joelho podem estar presentes Diminuir os sinais e sintomas inflamatório e álgicos, Manutenção ou ganho da amplitude de movimento, Fortalecimento muscular, Exercícios para estimulação proprioceptiva. Na avaliação física o Fisioterapeuta pode utilizar os testes de McMurray, Appley e Steimann para confirmar o diagnóstico de lesão meniscal. A fisioterapia vai ter como objetivo: Diagnóstico Sarah Dothling | 23 Conceito Tratamento Lesões LigamentaresLesões Ligamentares Diagnóstico Anotações Tipos Existem quatro ligamentos no joelho: os cruzados anterior (LCA) posterior (LCP) e os colaterais medial (LCM) e lateral (LCL). Quando existe a ruptura de um destes ligamentos, a queixa mais comum é sentir um “estalido" dentro da articulação após uma manobra de torção e desaceleração súbita. A lesão ligamentar Cruzados Posterior (LCP): ocorre com menos frequência, muitas vezes não são diagnosticadas porque o som de estalo não é tão distinto como nas lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) e o inchaço não é grave em lesões esportivas. No entanto, o diagnóstico e tratamento precoce são críticos para evitar complicações graves que podem resultar em lesões vasculares combinadas. A lesão ligamentar Cruzado Anterior (LCA): podem ocorrer de diversas maneiras. Principalmente, em esportes como o futebol, quando o jogador apoia o pé ao solo e gira torcendo o joelho. Também ocorre como resultado da hiperextensão (quando estica demais). Tratamento O diagnóstico é feito através da avaliação com Fisioterapeuta ou Ortopedista que realiza os testes específicos como: de Lachman e/ou Gaveta anterior Sintomas Os principais sintomas são: estalo no joelho acompanhado de dor, em alguns casos pode vir acompanhado de derrame articular Como tratamento conservador, temos o objetivo de diminuir a fase aguda, recuperar a amplitude de movimento e o equilíbrio, além disso, normalizar a marcha e fortalecer a musculatura. Sarah Dothling | 24 Conceito Sintomas Conceito Sinovite transitória do quadrilSinovite transitória do quadril Tratamento Sinovite transitória do quadril é um processo inflamatório na articulação. Doença autolimitada, sendo que a duração dos sintomas é por curto tempo. A recuperação completa ocorre em todos os casos. Causa Causa de origem desconhecida. Relaciona- se a processo infeccioso ativo ou recente, reações alérgicas e trauma. Laboratoriais normais: Hemograma Velocidade de hemossedimentação Proteína C reativa Fator reumatoide De imagem: Ultrassonografia → derrame articular. RX → alargamento do espaço articular. Farmaco em caso de dor muito forte. Controle da dor e inflamação. Restabelecimento dos movimentos comprometidos. Febre, quando presente, é baixa. Dor de início súbito no quadril de criança saudável. Dor pode ser referida na região anterior da coxa ou no joelho. Limitação funcional do membro afetado - mantido em flexão e rotação externa. Marcha com claudicação ou incapacidade para realizá-la. Atrofia muscular. Diagnóstico Anotações Sarah Dothling | 25 A Osteoporose é uma doença classifica osteo metabólica, caracterizada por baixa massa óssea e deterioração do tecido ósseo, que aumenta a fragilidade óssea e da chances de acontecer uma fratura. OsteoporoseOsteoporose Diagnóstico Sintomas Normalmente a osteoporose é silenciosa, é descoberta pela deformação do osso que gera dor e quando há uma fratura. Pode ser estabelecido com base na medida de baixa densidade mineral óssea por área Ingestão de cálcio para renovação óssea, sendo ideal 1000 miligramas por dia e colágeno, podendo de variar de paciente para paciente. Atividade física ou Fisioterapia, que faz estimular a formação de massa óssea. Fortalecimento da muscular para que não haja sobrecarga ósseo. Conceito Tratamento Anotações Em alguns casos é recomendado ao paciente ingerir suplemento de cálcio e colágeno. Além disso, a prevenção é o primordial de tudo, realizando atividade física regularmente, como: caminhadas, pilates, exercícios que irão gerar força muscular previnindo futuras fraturas. Sarah Dothling | 26 Conceito Anotações Síndrome da Banda IliotibialSíndrome da Banda Iliotibial Tratamento Diagnóstico A Síndrome da Banda Iliotibial, conhecida como joelho do corredor, é quando a banda estar muito tensa e sofre atrito com o fêmur. A banda Iliotibial é um tecido fibroso rígido que vai do osso da pelve (ílio) até abaixo do joelho na tíbia. Sintomas Dor na face lateral do joelho; Dor aumenta quando pratica AVD’s Região tensa e dolorida. O diagnóstico pode ser feito pelo médico ortopedista ou fisioterapeuta após realizar teste de Ober, além de analisar a região e histórica clínica. O exame de imagem é confirmado através da ressonância magnética do joelho. Em caso de quadro álgico indica-se colocar gelo local; Alongamento da Banda Iliotibial; Liberação miofacial em caso de região tensa; Fortalecimento de MMII. Sarah Dothling | 27 Causas Aumento na intensidade dos treinos; Encurtamento da Banda Iliotibial; Excesso de atividade física; Calcados inadequados. SintomasConceito Disfunção femoropatelarDisfunção femoropatelar Tratamento Diagnóstico Disfunção femoropatelar ou síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é uma lesão biomecânica que afeta a articulação do joelho. Causa Desalinhamento patelar. Desequilíbrio entre vasto medial e vasto lateral. Fraqueza do quadríceps. Pronação da articulação subtalar. Dor anterior no joelho (mais comum), retropatelar ou peripatelar, frequentemente bilateral. Presença de dor principalmente ao subir e descer escadas, agachar e permanecer sentado por tempo prolongado. Limitação para realização das AVDs. Desgaste da cartilagem retropatelar. O diagnóstico pode ser feito com a ressonância magnética nuclear por imagem (RMNI). Para elaborar o tratamento, o fisioterapeuta deve considerar: Desvios posturais; Alinhamento do pé; Teste funcional (se há valgo dinâmico) Força dos músculos do quadril. Aumento do ângulo Q. O ângulo Q é formado por uma linha desde a espinha ilíaca ântero-superior (EIAS) até o centro da patela; e por uma linha que vai desde o centro da patela até a tuberosidade da tíbia. Sarah Dothling | 28 Causa SintomasConceito Anotações Doença de Osgood-SchlatterDoença de Osgood-Schlatter Tratamento Diagnóstico O diagnóstico pode ser feito pelo médico ortopedista ou fisioterapeuta após observar raio-X na incidência lateral do joelho: • fragmentação do núcleo de ossificação da tuberosidade tibial anterior. • irregularidades da apófise, e separação da apófise da tuberosidade tibial (estágios iniciais) e fragmentação (estágios mais avançados). Alguns pacientes podem apresentar radiografia sem sinais de fragmentação. Conservador: fortalecimento de MMII. Cirúrgico: Indicado quando há persistência das queixas após a maturidade, em geral pela presença de um ossículo intratendinoso. Sarah Dothling | 29 Doença de Osgood-Schlatter ou apofisite da tuberosidade tibial é uma lesão inflamatória. A doença é autolimitada, tendo resolução completa com o fechamento da cartilagem devido crescimento da tuberosidade anterior da tíbia. Dor abaixo do joelho. Dor após a prática de atividade física. Aumento do volume local. Edema. É causadapor microtrauma de repetição e mecanismo de tração do tendão patelar na sua inserção com a apófise anterior tibial proximal, ainda parcialmente cartilaginosa, durante a contração do quadríceps. Entorse de tornozeloEntorse de tornozelo É considerada uma lesão traumática, causada por um movimento brusco que ultrapassa os limites normais da mobilidade articular. A entorse pode ser causada por uma lesão parcial ou completa de ligamentos é uma lesão comum que acontece com o movimento de inversão que pode compromete o ligamento fibular. Graus de lesão: Grau I: alongamento do ligamento sem ruptura macroscópica, pouco edema ou sensibilidade, com perda mínima ou sem perda funcional; Grau II: ruptura parcial com frouxidão leve e dor moderada, edema, sensibilidade e instabilidade; Grau III: ruptura completa, com edema considerável, dor forte, frouxidão significativa e, muitas vezes, uma articulação instável. Sintomas O quadro clínico encontrado é de dor, com edema localizado na face ântero lateral do tornozelo, equimose mais evidente após 48 horas e dificuldade para deambular. Quanto mais grave a lesão, mais evidentes ficam os sinais. A associação dos sintomas citados no quadro clínico, é possível confirmar a entorse de tornozelo caso tenha rompimento de algum ligamento através de ressonância magnética, ultrassom ou com o teste da gaveta anterior positivo permite caracterizar uma lesão grau 3 em 96% dos casos. Diagnóstico Fisioterapia Inicialmente o tratamento se inicia de 48h a 72h após a lesão, desde que não haja luxação ou fratura associada. Fase aguda: o primeiro passo é controlar os sinais inflamatórios através do repouso, crioterapia e elevação do membro para reduzir quadro álgico , o edema e podem ser feitas mobilizações. Em casos moderados utilização de imobilizadores será necessário. Após fase álgica é importante o trabalho de movimentação ativa e exercícios de acordo com o limiar de dor do paciente, é importante fazer descarga de peso sobre o membro e trabalhar marcha com ajuda do fisioterapeuta, introduzir o reforço muscular, estabilização dinâmica e exercícios de propriocepção. teste de gaveta anterior Sarah Dothling | 30 Conceito Tendionapatia de AquilesTendionapatia de Aquiles A Tendinopatia de Aquiles é uma inflamação do tendão de aquiles, chamado também tendão do calcêneo e existem dois tipos principais: Tratamento Anotações Sintomas Desvio do eixo mecânico; Varo ou valgo acentuado do retropé; Limitação de mobilidade da subtalar ; Idade avançada; Obesidade; Doenças inflamatórias e metabólicas; Erros de treino; Sobrecarga excessiva; Treino em superfícies irregulares Calçados inadequados; As causas podem ser: Fortalecimento de toda cadeia inferior Exercícios de propriocepção Exercício excêntrico Mobilizações de tornozelo Tendinopatia insercional: acomete a região onde o tendão se insere no osso. Tendinopatia não insercional: que está relacionada a inflamação e degeneração no corpo do tendão Causas Dor Inchaço e redução da função do tendão de Aquiles tanto nas atividades esportivas quanto na vida diária. Dor bem localizada, com presença de uma proeminência Dor na região do corpo do tendão, e costuma ter início pela manhã, logo na primeira pisada, e piorar com a realização de exercícios Insercional: Não Insercional: Sarah Dothling | 31 Conceito Fascite PlantarFascite Plantar A Fascite Plantar é uma síndrome dolorosa que causa uma degeneração da fáscia plantar como resultado de microrrupturas repetitivas da fáscia e o aparecimento de formações císticas e fibrose que levam a uma reação inflamatória. Tratamento Anotações Sintomas Diagnóstico Causa Após aproximadamente 40 anos o coxim gorduroso plantar começa a se deteriorar, com perda do colágeno, do tecido elástico e de água, o que provoca diminuição na sua espessura e altura. Essas alterações resultam no amolecimento e afilamento da gordura do coxim plantar, diminuem sua capacidade de absorver impacto e reduzem sua ação protetora da tuberosidade plantar do calcâneo. Na fascite plantar o teste de Hicks pode ser positivo e consiste em se promover a hiperextensão do hálux, que ao tracionar o fáscia plantar provoca dor, além do relato do paciente sobre os seus sintomas. Dor e hipersensibilidade na região da fáscia plantar e tendão calcâneo Dor em todo arco medial do pé Dor após longos períodos sentado ou deitado A dor é pior logo de manhã, ao apoiar o pé no solo pela primeira vez, e torna-se menos intensa após iniciar os primeiros passos Liberações miofascial no plantar do pé Fortalecimento dos músculos intrínsecos Alongamentos Sarah Dothling | 32 Conceito Neuroma de morton, conhecido com metatarsalgia de morton é uma lesão inflamatória localizada na região da cabeça dos metatarsos, é associada à dor sob a cabeça do segundo e do terceiro metatarsal, devido a presença do nodulo fibroso no nervo. A síndrome da sobrecarga do quinto metatarsal se caracteriza, inicialmente, pelo aparecimento de calosidade, nas fases mais avançadas, por perda do alinhamento e acometimento da função. Remoção dos calos. Modificar os calçados (calçado estreito para algo mais largo, como tênis); Palmilha com apoio dos metatarsos para diminuir a pressão. Alongamentos. Fortalecimento dos músculos intrínsecos. O tratamento consiste em ser realizado uma boa avaliação para investigar a causa da dor; Tratamento Sintomas Restrição da extensibilidade dos músculos da panturrilha. Uso de calçados com salto alto e uso de sapato de bico muito fino, sapatos muito apertados Atividades esportivas de alto impacto Sobrepeso. Alterações biomecânicas que levam ao excesso de pressão sob o antepé. Causa Pode ocorrer a formação do nodulo de Morton. Lesão e desorganização das terminações nervosas entre os metatarsos. Queimação, formigamento e dor no antepé. Pode ocorrer inflamação e/ou fratura nos sesamóides Dor à medida que o arco transverso do pé torna-se achatado e as cabeças do segundo, terceiro e quarto metatarsos tornam-se deprimidas. Conceito Sarah Dothling | 33 Neuroma de mortonNeuroma de morton Sintomas Conceito Síndrome do túnel tarsalSíndrome do túnel tarsal Tratamento Diagnóstico Causa Tenossinovite; Fratura do maléolo tibial medial Pronação excessiva Trauma agudo Túnel do tarso é um canal osteofibroso constituído por calcâneo, tálus e retináculo dos flexores. Na síndrome do túnel do tarso, o nervo ou seus ramos ficam comprimidos devido à pressão direta. A pressão pode ser causada por trauma, doenças sistêmicas ou alguma outra causa. Muitas vezes, a causa pode ser não conhecida. Anotações Dor e parestesia ao longo da faces medial e plantar do pé. Aumento da do a noite; Condição cronica - fraqueza motora e atrofia, seguido o curso do nervo tibial. Palmilha para correção da pronação excessiva. Fortalecimento dos músculo intrínsecos do pé. O diagnóstico é realizado através do exame clinico. Eletromiografia (EMG) e a eletroneuromiografia pode ser útil para confirmar o diagnóstico. Sarah Dothling | 34 Bônus @saahfisio patologias ortopedicas cronograma de estudos Tipos de Fraturas Ósseas - Mapa Mental https://www.youtube.com/watch? v=v3Onv7FAnlA Como saber se é mesmo uma luxação? https://www.youtube.com/watch? v=p3OjP_Ag-Cg Cervicalgia e Cervicobraquialgia: Causas e Tratamentos https://youtu.be/lwn2iJSFiGU Ombro congelado ou capsulite adesiva: Principais Causas e Tratamentos https://youtu.be/upWnI5n16HQ Sindrome do impacto ombro de um jeito que você nunca viu. https://youtu.be/E0CDNbKmUWo Cronograma Ortopedia Data Tema Método de estudo Tópicos Flashcard ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard ___/___/___ Tópicos Flashcard Epicondilite lateral e medial: Qual a diferença? https://youtu.be/6WCmiYoXRts Dor na Mão - Canal de Guyon https://youtu.be/I2-YtCQp-R4 Cronograma Ortopedia Data Tema Método de estudo Tópicos Flashcard___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Síndrome de Túnel do Carpo - Causas, sintomas e 7 exercícios para aliviar as dores https://youtu.be/I2-YtCQp-R4 Tenossinovite De Quervain | Por Dr. Fernando Moya https://youtu.be/iYTBkS5B5e8 Doença de Dupuytren - Você conhece? https://youtu.be/UF48mYkZYw4 Tópicos Flashcard___/___/___ Tudo sobre escoliose - Explicação Teórica - Rodrigo Lopes Fisioterapeuta https://youtu.be/ooL2hTO2Ac4 O que é lombalgia? Clínica Atualli https://youtu.be/GrtcJO-FH40 Lesões Musculares: Estiramento e distensão muscular https://youtu.be/AoHQoAo7faU Fascite Plantar - você sabe o que é e como tratar? https://youtu.be/uHK-o8e_5_o Data Tema Método de estudo Tópicos Flashcard ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard ___/___/___ Tópicos Flashcard Lombalgia X Lombociatalgia - Causas e Tratamentos https://youtu.be/h_w9aJ8ky7A Cronograma Ortopedia Tipos de Impacto Femoroacetabular | Dr. David Gusmão https://youtu.be/VaPQe8Jjz34 O que é bursite? Prof. Felipe Barros https://youtu.be/dXgGa0BX0M0? si=hC3UsvyTzzQtj_Uz Saiba tudo sobre: Lesões ligamentares joelho https://youtu.be/Ipn03OszYuo Tendinite tendinopatia tendão calcâneo e Aquiles causas e tratamento Fisioterapia Dr. Robson Sitta1 5 sinais de Lesão no Menisco https://youtu.be/m5OYljQO618 Data Tema Método de estudo Tópicos Flashcard ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard ___/___/___ Tópicos Flashcard https://youtu.be/vMIoc28Lo8E Artrite: O QUE É? | Pés Sem Dor https://youtu.be/IEjj8heBg9U Osteoporose e Osteopenia: Doenças Ósteo Metabólicas - Osteologia - Anatomia Humana https://youtu.be/h_w9aJ8ky7A Cronograma Ortopedia Síndrome de OSGOOD SCHLATTER O que é? Causas e Tratamento - Clínica de Fisioterapia Dr. Robson Sitta https://youtu.be/pN4t99F3w6E? si=1sdCaYfMfh3tyue2 Entenda a sinovite transitória do quadril https://youtu.be/xvqK9ja92hM Síndrome da Banda Iliotibial em Corredores https://youtu.be/8FGaVH9mxkE? si=QIpF70lsIAPfmIKE Cronograma Ortopedia Data Tema Método de estudo Tópicos Flashcard ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard Tópicos Flashcard ___/___/___ Tópicos Flashcard Atuação Fisioterapêutica na Reabilitação da Dor Patelofemoral https://youtu.be/fbRA4HxXoio? si=KmbsBXOf0Q52icqp Epifisiólise do Quadril, Escorregamento Epifisário - Dr. David Gusmão https://youtu.be/xO8r5EV6Les? si=YI9toQnHwNyk3J1R Entorse de tornozelo - Diagnóstico e tratamento https://youtu.be/us7u0ZXGuBM NEUROMA DE MORTON: o que é? | Pés Sem Dor https://youtu.be/jbA_wkSxKF8 Síndrome do túnel do tarso: saiba o que é e como tratar | Pés Sem Dor https://youtu.be/UAKuesXsduE? si=LI86vKvCtihVHhFP