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<p>Sumário</p><p>1. Fascite Plantar</p><p>2. Hérnia de disco</p><p>3. Bursite</p><p>4. Tendinite</p><p>5. Artrose</p><p>6. Artrite</p><p>7. Fraturas</p><p>8. Luxação</p><p>9. Fibromialgia</p><p>10. Síndrome do túnel do carpo</p><p>11. Epicondilite lateral (cotovelo de tenista)</p><p>12. Escoliose</p><p>13. Lombalgia</p><p>14. LCA</p><p>Patologias Ortopédicas</p><p>. Fascite plantar: Inflamação da fascia plantar</p><p>(acomete homens e mulheres, mais comum em corredores, uso de salto alto, pessoas que ficam longos períodos de pé, obesidade, pé plano/cavo...)</p><p>Sintomas: Dor aguda na fascia do pé (pode ser descrita como facada/pontada), principalmente pela manhã ao acordar</p><p>Fisioterapia Avaliação: (ADM, escala EVA dor, palpação fascia plantar e panturrilha, sensibilidade fascia plantar e panturrilha, questionários (FAOS, SF-36), exames de imagem (ultrassonografia e ressonância)</p><p>Tratamento: terapia manual: liberação, mobilização, eletroterapia: ultrassom, cinesioterapia: alongamentos, fortalecimento, kinesiotaping, Dry Needling (agulhamento seco), crioterapia</p><p>. Hérnia de disco: Processo de ruptura do anel fibroso do disco intervertebral, que pode acometer fibras nervosas (compressão dos nervos); são fatores de risco: causas posturais, desequilíbrios musculares e possivelmente, a influência genética</p><p>Pode haver o abaulamento do disco – protrusão – ou rompimento da parede discal com o extravasamento do núcleo pulposo – extrusão com sequestro</p><p>Sintomas: Dor intensa com irradiação para o membro cuja raiz nervosa é afetada, com fraqueza muscular seguida de parestesia e/ou paresia do membro acometido. Outros sintomas são rigidez de nuca e parestesias em pés e mãos.</p><p>Na região cervical, a dor inicia no pescoço e geralmente irradia para os membros superiores, enquanto na região lombo-sacra, a dor tem início em região lombar, podendo se irradiar para nádega, coxa e joelhos.</p><p>A dor pode ser aguda com piora ao esforço físico, geralmente em jovens, ou permanente de fraca intensidade, mais comumente em idosos</p><p>Avaliação: Exames de imagem (Raio x, tomografia da coluna, Ressonância magnética da coluna vertebral, eletroneuromiografia), Sensibilidade (normal, diminuída ou aumentada), Teste de força, Reflexos testados bilateralmente (normais, diminuídos ou ausentes), Testes especiais (lasegue)</p><p>Fisioterapia: Eletroterapia (ultrassom e laser), Tração, Terapia manual, Alongamentos, Hidroterapia, Método Mckenzie, Mobilização neural, Pilates, Método Mulligan, Método Maitland, Controle Postural (RPG)</p><p>. Bursite: Inflamação da bursa, bolsa pequena de líquido que abrange as articulações e que possui o intuito de amortecer os ossos, tecidos musculares e tendões</p><p>Sintomas: Dor nas articulações, a sensibilidade na região ao redor da articulação danosa, limitação de movimentos, inchaços ou vermelhidão na articulação, inflamação, rigidez e dor ao se movimentar</p><p>Áreas mais afetadas: Joelhos, ombros, cotovelos e quadris.</p><p>Causas: Esforço repetitivo, trauma, infecção ou doença inflamatória sistêmica</p><p>Avaliação: Sensibilidade, Teste de força, ADM (gônio), EVA, Exames de imagem (raio-X, ressonância magnética e ultrassonografia da articulação), Testes especiais (Neer, Jobe, Yerganson e Palm Up)</p><p>Fisioterapia: Eletroterapia (ultrassom, laser, TENS), Terapia manual (liberação, ventosa), crioterapia, Cinesioterapia (fortalecimento, alongamento, exercícios de ADM, exercícios resistidos), Mobilizações, kinesio taping</p><p>OBS: (Melhorar a dor {reduzir inflamação} > ganhar ADM > fortalecer)</p><p>. Tendinite: Inflamação, caracterizada pela presença de dor e edema no tendão, que ocorre em qualquer tendão do corpo, porém tem maior prevalência nos ombros, cotovelos, punhos e joelho.</p><p>Causas: Esforço repetitivo, inflamação</p><p>Tipos de Tendinite:</p><p>Tendinite de Quervain – É uma inflamação que atinge alguns tendões do pulso e se estende até o polegar, sendo relacionada com posições viciosas e gravidez. Costuma afetar adultoentre 30 e 50 anos, na maioria das vezes mulheres (10 vezes mais do que os homens);</p><p>Tendinite Patelar – É comum em praticantes de atividade física, sendo uma lesão de sobrecarga que liga a patela à tíbia, transmitindo força da musculatura da coxa para a extensão do joelho;</p><p>Tendinite Pata de Ganso – Essa inflamação na região do joelho que é composta por três tendões que ajudam a flexionar o joelho, quando inflama, causa dor e dificuldade para movimentar a perna. É causada por excesso de peso, mas pode surgir devido a outros problemas de saúde, como diabetes, pés chatos, deformidades do joelho, traumas ou excesso de atividade física que exige esforço no joelho.</p><p>Tendinite Glútea – O conjunto glúteo (mínimo, médio e alto) é responsável pelo equilíbrio da bacia e coluna, e quando inflamado causa um desequilíbrio na musculatura, prejudicando o andar ou o subir e descer de escadas e rampas. Pode surgir por carregar peso excessivo, em mulheres acima de 50 anos, e também por fraqueza muscular, enfraquecimento do tendão, obesidade e esforço repetitivo na região</p><p>Tendinite Supraespinhal – É a inflamação do tendão do músculo supraespinhal, localizado na região do ombro. Quando ele é comprimido, causa dores. É comum em atletas de natação evôlei, além de trabalhadores que necessitam levantar o braço, como pintores de parede</p><p>Tendinite de Aquiles – Envolve o tendão de aquiles, localizado entre o calcanhar e a panturrilha. É causada por artrite reumatoide ou por atletas que sofrem com a lesão, embora calçados mal ajustados possam causar o problema</p><p>Tendinite do Manguito Rotador – Comum em tenistas, a inflamação ocorre no tendão em torno do topo da articulação, causando dor quando o braço é movido.</p><p>Sintomas: Principal sintoma de tendinite é uma dor forte na região do corpo que está sendo afetada pela inflamação, além de Dor que irradia para outras partes do corpo, além da que está sendo afetada; Dor que piora ao movimentar o local; Dificuldade de movimento, inclusive com problemas ao fazer movimentos de coordenação motora fina, que requerem precisão e delicadeza; Espasmos musculares; Dificuldade para carregar peso; Problemas para fazer força; Inchaço no local onde há dor, inclusive com sensação de calor e vermelhidão na região</p><p>No caso da tendinite supraespinhal, os sintomas envolvem: Dor na região do ombro; Dor para movimentar o braço, sobretudo em movimentos de elevação; Limitação de movimento; Dificuldades para executar atividades que eram realizadas antes, que incluem colocar o braço para trás (ao vestir uma blusa, por exemplo)</p><p>Os sintomas da tendinite glútea são: Falta de força ao realizar movimentos de abdução; Dores na região lateral do quadril; Sensação de pressão nos tendões, que aumenta a dor.</p><p>Já os sintomas da tendinite pato de ganso são: Dor na face interna do joelho; Dificuldade para subir ou descer escadas; Sensibilidade ao apalpar a região do joelho; Dor que piora à noite e no clima frio; Dor latejante no joelho ao sentar.</p><p>Os sintomas da tendinite de Quervain envolvem: Dor na face lateral do punho que irradia para o polegar; Dor ao movimentar o dedo; Dor ao movimentar o punho e ao dobrar o dedo; Enrijecimento na região; Inchaço; Dificuldade em pegar objetos; Dor e desconforto nas atividades diárias.</p><p>No caso da tendinite patelar, o principal sintoma é a dor na parte mais baixa do osso da patela no próprio tendão, que pode ocorrer durante ou após atividade intensa inicialmente</p><p>Fisioterapia: Eletroterapia (ultrassom, laser, TENS), Terapia manual (liberação, ventosa), crioterapia, Cinesioterapia (fortalecimento, alongamento, exercícios de ADM, exercícios resistidos), Mobilizações, kinesio taping</p><p>OBS: (Melhorar a dor {reduzir inflamação} > ganhar ADM > fortalecer)</p><p>TENDÃO PRECISA DE PESO PARA FORTALECER</p><p>Artrose (osteoartrose) - A Artrose é uma doença articular degenerativa que afeta as cartilagens, é mais frequente em articulações de carga, ou seja, que suportam mais peso como pés, quadril, coluna e, principalmente, joelhos. Com o seu desgaste há um aumento no atrito entre os ossos provocando dor, inflamação e dificuldade nos movimentos. Muito frequente em idosos, mas podem acontecer devido</p><p>a traumas também</p><p>Exames de imagem: Raio x (Mesmo que a cartilagem não seja visível no raio-x, a perda é revelada pela redução do espaço articular entre os ossos de seu conjunto. Também é capaz de mostrar a presença de osteófitos ao redor da articulação.)</p><p>Sintomas: Dor, Rigidez (principalmente na parte da manhã ao acordar)</p><p>Fisioterapia: Mobilização passiva e ativa, alongamentos, exercícios isométricos, isotônicos, hidroterapia</p><p>Artrite - Inflamação de uma ou mais articulações, causando dor e rigidez que podem piorar com a idade.</p><p>Sintomas: Dor, edema, vermelhidão, região pode estar quente, diminuição de adm, rigidez</p><p>* Pode conter nódulos reumatoides, presente em media de 20% dos casos</p><p>O diagnóstico de artrite reumatoide é feito quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas:</p><p>– rigidez nas articulações no período da manhã, com duração de pelo menos 1 hora</p><p>– artrite em pelo menos três áreas articulares;</p><p>– artrite de articulações das mãos, punhos, articulação do meio dos dedos e entre os dedos e a mão;</p><p>– artrite simétrica (por exemplo, no punho esquerdo e no direito);</p><p>– presença de nódulos reumatoides;</p><p>– presença de Fator Reumatoide no sangue;</p><p>– alterações radiográficas em mãos e punho</p><p>Artrite x Artrose</p><p>Fraturas: As fraturas são lesões nos ossos que causam a interrupção da continuidade dessas estruturas. Podemos classificá-las em dois tipos principais: fratura exposta (quando o osso sai pela pele) e fechada</p><p>Em casos mais graves, pode ser necessário realizar um procedimento cirúrgico para correção do dano, principalmente nos casos onde há um grande deslocamento ósseo, presença de fragmentos ou fraturas expostas. Essa cirurgia pode ser realizada para colocação de pinos, placas, fios de Kirschne ou outro tipo de fixação</p><p>Fisioterapia: Mais comum pós operatório, onde o tratamento deve ser adaptado de acordo com o caso do paciente. (local da fratura, quanto tempo de pós)</p><p>De modo geral são realizados exercícios de fortalecimento (fortalecer a musculatura da região fraturada) e alongamentos (ganhar ou manter ADM), para a dor podemos fazer o uso de eletroterapia</p><p>Luxação: A luxação se refere à perda da congruência articular entre dois ossos. Em outras palavras, a articulação perde sua anatomia habitual porque um dos ossos se desarticula do outro movendo-se em outra direção. Os termos populares mais comuns para esta lesão são que a articulação “deslocou” ou “saiu do lugar”.</p><p>Fibromialgia: Fibromialgia é uma síndrome reumática de etiologia desconhecida, que acomete predominantemente mulheres, caracterizada por dor musculoesquelética difusa e crônica, além de sítios anatômicos específicos dolorosos à palpação, chamados de tender points. Frequentemente, estão associados outros sintomas, como a fadiga, distúrbios do sono, rigidez matinal podem relatar também ansiedade, depressão, esquecimentos, desatenção, cefaleia ou enxaqueca, vertigens, parestesias, sintomas semelhantes com a síndrome do intestino irritável ou com síndrome das pernas inquietas</p><p>Os critérios de diagnóstico da fibromialgia são: dor por mais de três meses em todo o corpo e</p><p>presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos</p><p>Fisioterapia: Aeróbico, fortalecimento, alongamentos, hidroterapia, terapia manual, eletroterapia (tens, biofeedback)</p><p>Síndrome do túnel do carpo: É uma mononeurpatia periférica causada pela compressão do nervo mediano por uma redução do espaço no túnel do carpo, gerando hipóxia no tecido nervoso, levando a uma injúria neuromuscular e incapacidade</p><p>O túnel do carpo é um espaço formado inferiormente pelos ossos psiforme, hamato, escafóide e o trapézio e superiormente pelo ligamento transverso do carpo. Nesse estreito canal (túnel) passam quatro tendões dos flexores e extensores superficiais dos dedos, o tendão do flexor longo do polegar e o nervo mediano.</p><p>Causa: Movimento repetitivo, esforço</p><p>Sintomas: Sensação de formigamento, estando a mialgia presente e que a dor se agrava no período noturno, chegando a ser insuportável em alguns casos</p><p>Teste: Phalen e Tinel</p><p>Fisioterapia: Eletroterapia (laser, ultrassom), mobilização (flexão e extensão de punho e metacarpofalangiano) alongamento ativo global e exercícios isotônicos para membros superiores, em especial na região de punho e mão.</p><p>Epicondilite lateral (cotovelo de tenista) - É uma patologia degenerativa que ocorre devido um processo inflamatório do extensor curto do carpo e do extensor comum dos dedos, onde há queixa de dor sobre o epicôndilo lateral, irradia para a musculatura extensora e causa diminuição da força de preensão palmar</p><p>Causa: Esforço repetitivo</p><p>Testes: Testes de Cozen e Teste Mill</p><p>Avaliação: Goniometria, teste de força muscular, escala visual analógica para dor, inspeção e palpação</p><p>Fisioterapia: Eletroterapia (ultrassom), alongamento, fortalecimento, terapia manual</p><p>OBS: Exercício excêntrico apresentam maior benefício quando comparados ás fases de exercício concêntrico</p><p>Escoliose - A escoliose é uma deformidade que pode ter diferentes características, origens e prognósticos, evoluindo de maneiras variadas de acordo com seu tipo e região vertebral afetada. A gravidade da alteração pode ser determinada a partir do grau da curvatura apresentada pela coluna, o que também ajudará na definição do tipo de tratamento necessário para garantir qualidade de vida ao paciente</p><p>A coluna vertebral possui quatro regiões que formama coluna vertebral: cervical (C1-C7), torácica (T1-T12), lombar (L1-L5) e sacral(S1-S5)</p><p>Graus: - Até 10 graus: curva fisiológica, geralmente sem necessidade de tratamento; (não é considerado escoliose)</p><p>- Entre 10 a 20 graus: curva leve, já demandando a necessidade de acompanhamento especializado;</p><p>- De 20 a 40 graus: curva moderada;</p><p>- Mais de 40 a 45 graus: curva moderada a grave</p><p>Para saber o grau:</p><p>Tipos: Escoliose congênita: responsável por cerca de 10% dos casos este tipo de escoliose está presente desde o nascimento, e é resultante da ocorrência de má formação ou divisão das vértebras;</p><p>Escoliose neuromuscular: é causada a partir de sequelas de doenças neurológicas ou musculares;</p><p>Escoliose idiopática: não possui causas conhecidas e apresenta características e níveis de evolução variados, sendo o tipo mais frequente de escoliose;</p><p>Escoliose de início precoce: caracteriza-se pelo aparecimento da curvatura em idade precoce, antes dos 10 anos;</p><p>Escoliose degenerativa do adulto: é causada pela degeneração de discos da coluna vertebral e de suas articulações, sendo resultante do avanço da idade</p><p>Teste: ADAMS</p><p>Fisioterapia: cinesioterapia (alongamentos e fortalecimento), Reeducação Postural Global (RPG) ,isostretching, Pilates e método Klapp / coletes, alguns casos cirurgia (fisioterapia pós cirúrgico)</p><p>Lombalgia – Dor na região lombar, As dores lombares podem ser primárias ou secundárias, com ou sem envolvimento neurológico (lombociatalgias) e podem ser causadas por patologias inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, déficit muscular, predisposição reumática e outras. Podem ser agudas ou crônicas</p><p>Avaliação: Dor, Gonio, Flexibilidade, questionários utilizados segundo pesquisas (SF-36, questionário Roland Morris, Questionário Oswestry, Questionário BR McGill)</p><p>Fisioterapia: Eletroterapia (ultrassom, tens), terapia manual, alongamentos, fortalecimento, RPG</p><p>LCA - ruptura do ligamento cruzado anterior</p><p>A forma pela qual é mais acometida é a freada brusca que a pessoa se encontra numa determinada velocidade e interrompe o movimento, desacelerando com o pé fixo no chão e com uma leve rotação da tíbia para medial, acontecendo do ligamento entrar num estado de sobrecarga muito alta e não suportar o impacto gerado, podendo romper totalmente ou parcialmente</p><p>Teste: Gaveta anterior</p><p>Avaliação: Edema, força, adm, escalas (Escala global de função do joelho (EGFJ)</p><p>Fisioterapia: ultrassom, crioterapia, laser (se houver necessidade na cicatriz), corrente aussie.</p><p>Primeiras semanas: Objetivos ganhar extensão do joelho para iniciar fortalecimento de quadríceps</p><p>e prevenir encurtamento dos isquiotibiais (sempre monitorando os graus de segurança da articulação para não correr o risco de um possível estiramento do novo ligamento)</p><p>OBS: cadeia cinética fechada (membros distal = mãos e pés) apoiados – trabalha grupos musculares maiores</p><p>cadeia cinética aberta (membros distal = mãos e pés) livre/peso livre - isola mais os grupos musculares</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.png</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.png</p><p>image13.jpg</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.jpg</p><p>image17.png</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.png</p><p>image21.jpg</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.jpg</p><p>image4.jpg</p><p>image5.jpeg</p>