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Marina Alaby Brandane 
Amputação de úngula em bovinos 
 Realizada principalmente em bovinos de leite - 
sistema de confinamento propicia infecção. 
 Indicada para situações incuráveis e 
irreversíveis: 
 Osteítes sépticas. 
 Abscessos graves na região podal. 
 Artrite/sinovite infecciosas. 
 Fraturas incuráveis em falange e 
luxações em falange distal. 
 Objetivo de preservar a vida do animal, 
promover o bem-estar animal, alívio da dor, 
evitar o comprometimento de outras 
estruturas (infecções ascendentes), evitar o 
comprometimento de estruturas sadias. 
 Alívio da dor: aumento da produção, 
diminuição do estresse etc. 
 A amputação de até 2 úngulas (em patas 
diferentes) permite a adaptação do animal. 3 
úngulas apenas em situações extremas. 
 Contenção do animal: decúbito lateral, membro 
que irá sofrer intervenção para cima. Usa se o 
carrinho cirúrgico ou chão forrado para evitar 
compressão nervosa. 
 Anestesia: técnica de Bier - anestesia regional 
intravenosa. Usada em extremidades. Fazer 
garrote no animal, isolar um vaso (veia 
normalmente), deixa fluir o sangue no interior 
do vaso e injeção de lidocaína no vaso isolado. 
Costuma se calcular a mesma quantidade de 
sangue que saiu para injetar lidocaína, porém é 
relativo. 
 
https://files.passeidireto.com/d1aff63a-11b7-45e4-87fa-
af00fdc89ccd/bg3.png 
 
 Cirurgia extremamente contaminada, 
cicatrização por segunda intenção. 
1. Realizar um sulco na região da coroa (início do 
casco) para guiar o fio serra (14mm). Segurar o 
casco com uma turquesa e iniciar o 
procedimento, 2 a 3 mm abaixo da linha 
germinativa do casco (para crescer tecido 
queratinizado no pós-cirúrgico). O fio serra é 
manipulado pelo auxiliar, o cirurgião manipula a 
turquesa. 
 
http://www.absantaines.com.br/archives/3397 
2. Após isso, sairá o casco, a 3° falange e parte 
da 2° falange. Usando um bisturi de lâmina fixa, 
deve-se desarticular o que restou do 
sesamoide e da 2° falange. Com auxílio do 
bisturi de lâmina fixa, retirar o coto do tendão 
flexor, o máximo que der. 
3. Retirar todos os restos possíveis do orifício 
aberto, além de restos necróticos. Curetar toda 
a superfície articular da 1° falange, para permitir 
a adesão do tecido que crescer no pós-
cirúrgico e para que não haja seroma, uma vez 
que haverá remoção do espaço morto. 
4. Lavar a região com solução fisiológica ao 
término da cirurgia. A aplicação de antibiótico 
local é opcional. 
 Ao término da cirurgia: 
1. Preencher o espaço com boneca de gaze, 
deve ser justo e bem apertado para 
contenção da hemorragia. 
2. Enfaixar o membro, porém com forramento 
de algodão para evitar hipóxia. Deixar os dígitos 
acessórios de fora da faixa. Em média, usa-se 
4 ataduras elásticas, apertadas vigorosamente. 
3. Recobrir tudo com esparadrapo e 
impermeabilizar com alcatrão (também tem a 
função de repelir mosquitos). 
 O curativo deve permanecer por, no mínimo, 
72h sem intervenção, devido a hemorragias 
 Marina Alaby Brandane 
 A primeira troca de curativo deve ser realizada 
7 dias após a cirurgia. Depois, a troca é feita 1x 
por semana, durante aproximadamente 1 mês. 
 Antibioticoterapia sistêmica. 
 Analgésicos, se necessário. 
 O tempo médio de cicatrização total é de 3 
meses. 
 
 
 
https://agrariacad.com/2022/12/30/amputacao-de-digito-
em-um-bovino-nelore-por-ocorrencia-de-carcinoma-
relato-de-caso/

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