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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Criminal XXX – Da Comarca de XXX do 
Estado de XXX 
 
 
 
 
 
Ivana, Nacionalidade, Estado Civil, Profissão, Portadora do, RG de n ° XXX, portadora do CPF 
XXX, Residente e domiciliada no endereço XXX, E Lisa Querelante, Nacionalidade, Estado Civil, 
Profissão, Portadora do, RG de n ° XXX, portadora do CPF XXX, Residente e domiciliada no 
endereço XXX, Devidamente representada por meio do sua irmã ( Com base no Art 31 do CPP), 
vem por meio do seu advogado, conforme instrumento particular de procuração anexa, com 
fulcro no Art 44 do CPP, apresenta respeitosamente à vossa excelência para com estribo no art 
29 do CPP, cc com os artigos 45 e 41 do CPP. Vem ajuizar a presente 
 
 QUEIXA CRIME DE AÇÃO SUBSIDIARIA A PÚBLICA. 
 
Em face de RASK, nacionalidade XXX, Estado Civil XXX, Profissão XXX, Portador do RG de n ° 
XXX. Portador do CPF XXX, residente na rua XXX n° xxx Bairro XXX, no município de XXX em 
razão dos fatos e fundamentos a seguir expostos. 
 
1 . DOS FATOS. 
Rask, um ex-estudante de Direito terrivelmente atormentado por suas dificuldades financeiras, 
rotineiramente recorre à sua vizinha Ivana, uma velha e impiedosa agiota, que sempre acaba 
por lhe socorrer nos momentos de maior desespero, aplicando, em compensação, juros 
exorbitantes. Certo dia, particularmente indignado com aquela situação, que considerava um 
paradoxo inaceitável — já que sua credora, decrépita e insensível, seguia acumulando 
riquezas, enquanto ele, tão jovem e espirituoso, afogava-se irrecuperavelmente em dívidas —, 
Rask arquiteta um plano para matar Ivana, que resolve colocar em prática sem demora. 
No início da noite, o jovem foi à residência de Ivana para golpeá-la na cabeça com uma 
machadinha. 
Após o primeiro golpe, Rask desiste de seguir com seu plano e deixa o local em corrida 
desabalada. Ao descer as escadas, esbarra em uma moça que vinha em sentido oposto. Com a 
força do esbarrão, porém, tal moça — que se chamava Lisa e era a irmã mais nova de Ivana — 
rola escada abaixo e bate a têmpora em uma quina, morrendo na hora. Acionada, a polícia 
rapidamente chega ao local, encontrando Ivana viva ensanguentada e machadinha com as 
digitais de Rask. Ivana ficou internada por 35 dias, mas sobreviveu sem sequelas. Com o 
encerramento do inquérito os autos estão no Ministério Público há 40 dias sem manifestação. 
 
2. DO DIREITO 
Em conformidade com o Art 45 do CPP, o prazo estabelecido para oferecimento da denúncia 
por parte do Ministério Público é de 5 dias em caso do réu já preso e de 15 dias para réu solto. 
Assim iniciado o prazo legal previsto e perante a inércia do MP, é possível a apresentação da 
queixa crime privada subsidiaria a pública, por já ter sido exaurido o prazo de 40 dias sem 
manifestação. 
E assim como já exposto nos fatos narrados, o querelado praticou em face de Ivana a conduta 
tipificada no artigo 129, I, do CP cc com o art 15 do mesmo código. 
Sendo assim com estabelecida o comprometimento da integridade física e mental, onde o 
querelado mesmo após a desistência voluntária ainda assim responderá pelas consequências 
da ação, que deixou a querelada em internação por 35 diasm assim impossibilitando a mesma 
de realizar suas atividades do cotidiano. Sendo assim trás a luz que não resta dúvidas sobre a 
condenação do mesmo por lesão corporal grave. 
 
No que tocante a Lisa, referente o Art 121, § 3°. Houve homicídio culposo por parte do 
querelado com pena prevista de 1 a 3 anos. Ressaltando que ainda pode ser atribuído o 
aumento em 1/3 da pena. Devido a omissão de socorro e a evasão do local do crime. 
 
DOS PEDIDOS 
1 - Pelo rito ordinário , a citação do Réu para responder e apresentar defesa; 
2 – A intimação do representante do Ministério Público, para se manifestar nos termos do 
artigo 45 do Código de Processo Penal. 
3 – Ao final, após a confirmação da autoria dos delitos, seja o querelado condenado. Jugando-
se procedente a referida queixa crime, nas penas dos artigos 129 § 1°, I e 121 § 3° e 4 ° do 
Código Penal. Sendo a pena máxima a ser aplicada em conformidade com o artigo 70 do 
Código Penal. 
4 – Que seja fixado o valor mínimo para reparação dos danos causados, nos termos do artigo 
387 IV do código de processo penal. 
5 - A intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas. 
6 – Seja decretada a prisão preventiva do réu, em conformidade com o artigo 312 do código de 
processo penal. 
 Nestes termos 
 Pede-se o deferimento 
 Local/Data 
 Advogado 
 OAB 
 
Testemunhas. 
I – Nome, qualificação, endereço.

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