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PSICODRAMA – DINÂMICA DE GRUPOS Primeira metade século XX: abordagem sócio psicoterápica Jacob Levy Moreno (1889-1974): médico Romênia/Viena/EUA. Interface entre a arte e a ciência: método que estuda as verdades existenciais através da ação, pois em grego, etimologicamente, a palavra “drama” significa “ação”. Objetivo: fazer o indivíduo alcançar uma existência autêntica, espontânea e criativa (conservas culturais). “A espontaneidade é o fator primordial para uma existência saudável e o indivíduo espontâneo amplia sua capacidade criadora”. Campo terapêutico x aplicado (organização, escola e instituição) Atividade que permite avaliar e desenvolver o grau de espontaneidade e criatividade do indivíduo, através de suas características, estados de ânimo e/ou emoções na obtenção e resolução de conflitos ligados aos objetivos propostos. JOGO (lúdico) DRAMÁTICO (trabalhar os conflitos que surgem) Ex: dificuldade em desenvolver a liderança no papel de gerente em uma empresa. Espontaneidade: “a resposta de um indivíduo ante uma situação nova e a nova resposta a uma situação velha”. Jogo: leva o indivíduo a soltar-se, liberar sua espontaneidade e criatividade. Campo relaxado x tenso Comunicação não-verbal Ex.: primeiro encontro em grupos no ambiente institucional gera campo tenso; jogos infantis adaptados para produzir campo relaxado (diminuição das resistências para o desenvolvimento do trabalho). Atividade voluntária (aceitação e liberdade para interrupções); Regras específicas e absolutas (concordância e modificação do jogo); Tempo (duração) delimitado (variável de acordo com o jogo ou diretor); Espaço (contexto dramático – depende do jogo); Ordem lúdica (interrupção ou desprendimento da vida real); Objetivo específico (identificação e resolução de conflitos). 1. CONTEXTOS Contexto social: características da sociedade/cultura; ambiente de trabalho; Contexto grupal: próprio grupo (diretor, egos e participantes); Contexto dramático: momento do jogo (“como se”), mundo imaginário e fantasia em um ambiente protegido – insights e catarse de integração. 2. INSTRUMENTOS Diretor: produtor, diretor e analista social; Ego-auxiliar: entra em contato direto com o protagonista e é intermediário entre este e o diretor – ator, guia e investigador social (na prática sua presença nem sempre é possível); Protagonista: aquele que centraliza o jogo dramático, expõe os sentimentos e expressa conflitos (grupo todo); Cenário: onde se constrói o contexto dramático; Auditório: na maioria dos jogos o grupo todo entra no contexto dramático e não existe auditório. 3. ETAPAS Aquecimento: inespecífico (primeiro contato até escolha do jogo) e específico (contexto dramático – preparação para construção de papéis); Dramatização: é o jogo (o diretor pode identificar o conflito nesta fase); Comentários: feitos pelos participantes após o jogo (o conflito também pode ser expresso nesta etapa); Processamento: releitura da dramatização e dos comentários, direcionando-os aos seus objetivos; Processamento teórico: introdução de conceitos ou objetivos propostos (Empresa ou Escola). Preparo da sala Materiais Músicas livres de contaminações culturais Participantes Roupas adequadas ao contexto Respeito aos participantes e às suas diferenças individuais (jogos que envolvem contato físico
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