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Seminário de Gestalt

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AWARENESS 
GESTALT 
UMA TERAPIA DE CONTATO
Origem
Origens Históricas da Gestalt
A Gestalt-Terapia surgiu na década de 60, nos Estados Unidos, fundada por Frederick Salomon Perls – ou
Fritz Perls.
Sua concepção se deu em torno dos anos 40, na África do Sul, quando Perls, insatisfeito com as limitações
que encontrava com a Psicanálise, escreveu o livro “Ego, Hunger and Agression” (Ego, Fome e Agressão),
lançado em 1942 na África do Sul e em 1947 na Grã-Bretanha.
Seu objetivo inicial era fazer uma revisão da teoria de Freud, na qual discordava em alguns pontos, o que
causou revolta no meio psicanalítico, fazendo com que fosse desligado.
Em 1950, Fritz, junto com sua esposa Laura Perls e outros teóricos - Paul Goodman, Paul Weisz, Elliot
Shapiro, Sylvester Eastman Isadore, Ralph Hefferline e Jim Simkin, criou o “Grupo dos Sete”.
A partir de então Perls investiu na estruturação de um novo campo clínico, escolhendo o nome de “Gestalt”
e lançando o livro base da teoria “Gestalt-terapia”, em 1951, escrito juntamente com Paul Goodman e Ralph
Hefferline.
Origens Históricas da Gestalt
Nessa época, seu desenvolvimento ainda era lento, obscuro e limitado. Apenas em 1968, na Califórnia, a
Gestalt-terapia ganhou força, durante o amplo movimento de contra-cultura.
Surgiu nessa época com o objetivo de ser anti- intelectualista, anti-positivista, anti-racionalista,
anti-mecanicista, anti-explicativa e anti-determinista.
“Visando mostrar a importância de se trabalhar holística e existencialmente com os clientes, atingindo os
níveis emocionais e relacionais.”
A Gestalt-terapia lançou suas raízes no Brasil no início da década de 1970,
com uma palestra proferida por Therése Tellegen.
Origem
da palavra 
Gestalt
A palavra “Gestalt” é alemã e não tem tradução literal para o português, mas 
possui o sentido de “forma”, de “estrutura organizada”, de “configuração” ou de 
“um todo que se orienta para uma definição”. 
Exemplo: Quando ouvimos uma sinfonia, percebemos que ela é composta por 
várias partes, tais como o som de cada instrumento, o ritmo e a tonalidade 
musical. Estas partes nos trazem um estímulo auditivo que nos permite reconhecer 
a música tocada. Porém, a soma de tais partes – a própria sinfonia – não se resume 
a estas partes. 
Pressupostos
Seus pressupostos filosóficos são baseados no Humanismo, na Fenomenologia 
e no Existencialismo, a partir dos quais ela constrói sua visão de homem, o que 
define sua prática e sua teoria. Também possui influência da Teoria 
Organísmica, Teoria de Campo, Psicologia da Gestalt e Holismo.
Origens Filosóficas da Gestalt
TEORIA 
ORGANÍSMICA
TEORIA DE 
CAMPO
PSICOLOGIA DA 
GESTALT
FENOMENOLOGIA
EXISTENCIALISMO
HUMANISMO
FILOSOFIA 
BUBERIANA
Frederick Perls nasceu em 1893, filho de uma família judaica
de Berlim.
Fez teatro e conheceu o movimento psicanalítico da época.
Formou-se em medicina em 1920. Por causa da perseguição
nazista na década de 30 estabeleceu-se na África do Sul, onde
em 1935, juntamente com sua esposa Laura, também
psicanalista, fundou o Instituto Sul-africano de Psicanálise.
Em sua caminhada, fez terapia com Karen Horney e com
Wilhelm Reich, com quem começou a olhar para o corpo.
No início da década de 1940, temendo o apartheid na África do
Sul, Perls e sua família emigraram para os Estados Unidos.
Quem foi Perls?
Algumas frases de Perls
“Esperar que o mundo o trate de maneira justa, porque você é uma boa pessoa, é o 
mesmo que esperar que um touro não o ataque porque você é vegetariano”
“Aprender nada mais é do que descobrir que algo é possível.
Ensinar é mostrar a alguém que algo é possível”.
“Angústia é a diferença entre “agora” e “depois”.
Consciência é subjetiva.
“Percebemo-nos através do nosso corpo e das nossas emoções.
Percebemos o mundo através dos sentidos”.
Principais Conceitos Teóricos e 
Clínicos
“O terapeuta não é aquele que tem o 
poder sobre o outro, mas aquele que está 
em poder do outro, é seu servidor.”
Terapia e Cura são análogas a 
Serviço, Vigilância.
TERAPIA
VEM DE 
CUIDADO
TERAPEUTA
PRESTA 
CUIDADO
O papel do terapeuta na Gestalt
TERAPEUTA CLIENTE
Parceiros de uma relação 
autêntica e seletiva
RELAÇÃO DIALÓGICA
(teoria filosófica de 
Martim Buber
Eu-Tu/ Eu–Isso))
Não é neutro mas envolvido 
e controlado. Interage mas 
não é diretivo
Não é passivo mas ativo. 
Expõe suas emoções.
Então o que caracteriza a Gestalt Terapia?
Exploração 
dos sintomas
Busca da empatia 
e confiança
Terapia 
centrada no 
cliente e no 
aqui e agora
Visa a 
manutenção do 
bem estar
A qualidade desta relação traz o sucesso no tratamento.
O papel do terapeuta em resumo é permitir e favorecer
uma abordagem sistêmica:
TERAPEUTA CLIENTE MEIO
Em 5 níveis: corporal, 
emocional, intelectual, social e 
espiritual ou “transpessoal”
Segundo Laura Perls: “ Gestalt é uma terapia holística, psicocorporal, leva em consideração a
totalidade do organismo, e não simplesmente a voz, o verbo, a ação.”
Existe o contato físico tanto na expressão artística quanto na corporal.
A Gestalt-terapia considera o homem em si como um fenômeno, que se revela lentamente, sendo visto
como um ser complexo, que a todo o momento se reorganiza de acordo com as suas necessidades, não
podendo ser então conhecido completamente, nem com características fixas e imutáveis, e que faz
parte de um contexto, um campo, no tempo e espaço, que o modifica e é modificado por ele a todo
instante.
Trata-se de uma prática psicoterapêutica que se orienta por uma visão integradora do homem,
procurando vê-lo como um todo, não como um “neurótico”, um “esquizofrênico” ou como um “isso”
ou “aquilo”. A patologia é apenas mais uma das várias partes do todo que aquele indivíduo é, e sua
"doença" é encarada como a maneira mais "saudável" que encontrou para enfrentar situações
insuportáveis ou conscientemente inconciliáveis. Ela dá ênfase à tomada de consciência da experiência
atual, o aqui e agora, e reabilita a percepção emocional e corporal, pouco valorizadas no mundo
ocidental, que censura a expressão de tristeza, raiva, angústia e até de alegria e amor, por exemplo.
Como a Gestalt considera o homem
1. Valorização da realidade: temporal (presente versus passado ou futuro)
2. Valorização da tomada de consciência e aceitação da experiência
3. Valorização do todo ou responsabilidade
• Consciência (awareness)
É um dos pontos chaves da gestalt-terapia. É por meio dela que as mudanças necessárias para o 
desenvolvimento de cada indivíduo são possíveis.
Para que tenha consciência, primeiro é necessário perceber o que acontece na vida, tanto no interior, 
quanto no exterior, para isso é preciso atenção. Em seguida, para poder mudar e desenvolver-se, é 
preciso aceitar.
Princípios
• Responsabilidade
Para a gestalt-terapia, o indivíduo está sempre se desenvolvendo. Por conta disso, ele precisa se 
responsabilizar pelo que faz e sente, pelas suas vivências, pelas coisas que
deixa de fazer, sem preocupar culpar outras pessoas pelas coisas quem ocorrem em sua vida.
Aprender como aceitar e abraçar a responsabilidade pessoal é um objetivo da gestalt-terapia,
permitindo que os clientes obtenham um maior senso de controle em suas experiências e aprendam a 
regular melhor suas emoções e interações com o mundo.
Não se trata de jogar toda a culpa no indivíduo, mas sim de facilitar a percepção das coisas que podem 
ser mudadas. Assim, ajudando a pessoa a buscar e alcançar seus próprios objetivos. 
• Ciclo de Contato
É a teorização pela qual Perls se utilizou para pensar a forma como nos relacionamos. A priori nem 
todo contato é bom, nem toda fuga é negativa. Nenhum é bom ou mau em princípio, ambos são 
formas de enfrentamento. Quando se tornam patológicos? Temos que avaliar a situação em que 
acontecem.
Os teóricos da gestalt organizam o contato em algumas etapas. Utilizando J. Ponciano Ribeiro como 
referência, este autor descreve nove etapas do contato e para cada uma delas associa um mecanismo 
de defesa subjacente quando há interrupção.São elas nesta ordem de acontecimento: fluidez, 
sensação (de sensibilização), consciência, mobilização de energia, integração, contato pleno, satisfação, 
retirada ou fechamento.
• A Gestalt-terapia recebeu diversas influências, dentre as quais destaco a psicologia da gestalt, a 
teoria organísmica de Kurt Goldstein e a teoria de campo de Kurt Lewin, que contribuíram para os 
conceitos de figura-fundo, totalidade, autorregulação organísmica (homeostase), presentificação da 
experiência, contato, awareness e fronteira de contato, dentre outros. 
• Outra referência importante foi a filosofia dialógica, proposta pelo filósofo existencialista Martin 
Buber, que sustenta a compreensão gestáltica da relação terapêutica.
• Perls, Heferline; Goodman (1997), no primeiro livro publicado sobre Gestalt-terapia (original em 
1951), sustentam que todo organismo vive em função da manutenção do diferente, sendo pela 
assimilação desse diferente que o organismo cresce e se desenvolve. 
Conceitos teóricos
• O contato é justamente essa troca com o meio (na chamada fronteira-de-contato) que permite 
a mudança. 
•Abarca desde as funções mais objetivas, como a respiração, até as mais subjetivas (constituição 
do eu e aquisição da cultura, por exemplo).
Coerente com esse conceito de contato, Ribeiro (1995) afirma que “o modo como uma pessoa faz 
contato consigo e com o mundo expressa igualmente o grau de individuação, maturidade e 
entrega com que alguém vive em um dado momento”. 
Objetivos do 
Tratamento
Objetivos da Terapia na abordagem Gestáltica
1) Desenvolver a consciência sensorial, emocional e relacional de si mesmo.
2) Aprender a ser protagonista e autor da própria vida.
3) Desenvolver a consciência de suas necessidades.
4) Ter um contato mais pleno, presente e profundo consigo e com os que estão à sua volta.
5) Perceber seu poder pessoal e sua capacidade de se dar suporte,
6) Perceber o ambiente que o cerca e saber se defender ou não se contaminar.
7) Assumir a responsabilidade por seus atos.
Ao contrário da maioria das abordagens, que defendem a neutralidade e o não envolvimento do terapeuta,
a Gestalt-terapia defende a impossibilidade dessa neutralidade e a utilização do terapeuta e da relação
construída como principal ferramenta no processo terapêutico, principalmente por acreditar que o sujeito se
constitui nas relações, sendo a relação terapêutica uma delas.
Um dos objetivos centrais desta abordagem é ampliar a consciência do cliente sobre sua forma de se
relacionar consigo mesmo, com os outros e com o mundo à sua volta e mostrá-lo um caminho de maior
autonomia e independência, baseando-se no auto suporte, contando com seus próprios recursos internos.
A maturidade nada mais é do que a responsabilidade pela própria vida e é exatamente neste sentido que
esta abordagem trabalha, ajudando as pessoas a tornarem-se mais maduras emocionalmente a partir de
uma maior conscientização a respeito de si mesmas.
A Gestalt encoraja a pessoa a experimentar situações, reencenando-as. Busca-se desenvolver a 
independência, a responsabilidade e a assertividade.
O que significa a frase clássica: "O todo é maior que a soma das partes".
Entende-se que tudo o que existe e que acontece no mundo pertence a um campo de inter-
relações de maneira que nenhum fenômeno deve ser identificado e entendido de maneira isolada.
Dessa forma, os transtornos não são vistos como
doenças que precisam ser curadas, mas uma parte
da pessoa que precisa ser desenvolvida.
A Gestalt-terapia segue essa visão integradora e enxerga o homem como um organismo unificado,
não acreditando haver divisão entre mente e corpo. Sua perspectiva holística visa à manutenção e
o desenvolvimento de um bem-estar harmonioso.
Para Perls (1981), os pensamentos e as ações são feitas da mesma matéria, sendo as ações físicas
inter-relacionadas às ações mentais. E as “partes” são capazes de afetar o todo, assim como o
“todo” afeta as “partes”.
Para Perls (1981), a tarefa central da terapia não é fazer com que os pacientes aceitem interpretações
arcaicas de sua história passada, mas é ajudá-las a se tornarem vivas para a experiência imediata no
momento presente. É acordar para a imediatez e simplicidade do agora.
O clássico “por que” da Psicanálise dá lugar ao “o que” e ao “como”.
Além disso, a Gestalt-terapia se preocupa mais com a forma e a estrutura do que com o conteúdo da
fala.
Este sistema modifica radicalmente o que o terapeuta e o cliente vão focalizar, tornando possível
começar a partir de qualquer ponto, com qualquer material disponível: um sintoma, um sonho, um
suspiro, uma expressão facial, um modo de se sentar, etc.
Ou seja, o trabalho se dá em cima do fenômeno, do que aparece, do que emerge.
Homeostase Gestalt
Auto-realização /Auto-regulação – tanto em termos de
sistema nervoso como no que diz respeito ao organismo
como um todo – não fazendo dicotomia subjetividade/corpo;
enfim, observou-se que o sistema vivo tem uma capacidade
de auto-organização e para que essa auto-organização se
efetive, ele exerce uma auto regulação. Dizendo de outro
modo: todo o sistema vai se empenhar nessa organização de
si a partir de uma auto regulação. Esta auto regulação vai
estar a serviço de uma outra condição inata que o sistema
vivo tem, que é de se auto realizar, ou seja, ser tudo aquilo
que ele pode ser em potência, desenvolver-se da melhor
forma que puder dentro do contexto que vive.
O que é insight? E o que ele provoca?
Insight é um conceito muito relevante na
Psicologia da Gestalt. Indica a apreensão da
verdadeira natureza de uma coisa, através de
uma compreensão intuitiva. Também remete
para uma visão mental ou discernimento que
capacita ver situações ou verdades que estão
escondidas.
Originário, provavelmente, do escandinavo e do
baixo alemão, insight é definido na língua
inglesa como “a capacidade de entender
verdades escondidas etc., especialmente de
caráter ou situação” portando um sentido igual
a “discernimento” (Allen, 1990, p.
Nem sempre as situações apresentam-se de forma clara, impedindo uma PERCEPÇÃO imediata do que
estamos vivendo.
Essa situações dificultam o processo de aprendizagem do indivíduo (pessoa) a real distinção entre a figura e o
fundo, ou seja, a distinção entre a parte e o todo.
O objetivo da Gestalt é ajudar ao cliente a enxergar algo que não faz sentido e a percepção da imagem
figura/fundo é elucidada dando sentido ao todo, ou seja, INSIGHT (Compreensão Interna).
O Objetivo da Psicologia da Gestalt no 
aprendizado através do Insight
Expandir o repertório de comportamentos das pessoas;
Criar condições sob as quais a pessoa possa ver sua vida como sendo de sua própria autoria.
Estimular a aprendizagem experiencial da pessoa, bem como a evolução de novos autoconceitos a
partir de criações comportamentais;
Completar situações inacabadas e superar bloqueios no ciclo de contato;
Descobrir polarização (interesses) antes não conhecidas;
Estimular a integração de forças conflitivas na personalidade;
Remover e reintegrar introjeções (valores e conceitos de outras pessoas)
Estimular circunstancias sob as quais a pessoa possa agir e sentir-se mais forte, mais competente, com
melhor auto suporte podendo explorar mais o seu Self e estar mais ativo e responsável consigo
mesma.
Objetivos específicos do terapeuta Gestalt
Consciência (awareness)
Refere-se a capacidade de aperceber-se do que passa dentro e fora de si no momento presente nos três níveis
simultaneamente: corporal, mental e emocional.
É o estado de manter-se consciente a respeito do que se passa com a capacidade de estar no aqui-agora,
cônscio das suas necessidades e das possíveis escolhas que podem ser tomadas, tanto em termos individuais
como coletivo.
A consciência é um dos pontos chaves da gestalt-terapia. É por meio dela que as transformações necessárias
para o desenvolvimento de cada pessoa são possíveis.
Para que haja consciência, primeiro é necessário perceber o que acontece na vida, tanto no interior quanto no
exterior.Para isso, é preciso atenção.
Em seguida, para poder mudar e desenvolver-se, é necessário aceitar. Só se pode mudar aquilo que se aceita
como verdade.
O que não é aceito não é trabalhado, pois sua existência é negada.
Quando a pessoa percebe e aceita os fatores que provocam a sua infelicidade, ela toma consciência do que
acontece em sua vida.
Ciclo de contato
O objetivo da gestalt-terapia é auxiliar o cliente no
desenvolvimento do seu potencial para viver uma vida plena.
Focando no aqui e no agora, busca-se melhorar a relação do
cliente consigo mesmo e com o ambiente ao seu redor,
auxiliando-o a compreender e lidar com suas próprias emoções
e solucionar seus problemas.
Por meio da gestalt-terapia, promove-se uma tomada de
consciência global do(a) cliente em relação a si mesmo(a) e ao
mundo em que vive. Dessa forma, a pessoa adquire,
efetivamente, responsabilidade por si e favorece o seu próprio
desenvolvimento.
Concepção
Psicopatológica
Concepção Psicopatológica
• A psicopatologia é uma disciplina científica que estuda a doença mental em seus vários aspectos. nasce
junto com a clínica psiquiátrica.
• Patologia do grego pathos (sofrimento, doença) logos (estudo, ciência)
• Para a medicina, os sinais e sintomas são manifestações patológicas que auxiliam na compreensão das
alterações estruturais e funcionais das células, tecidos e órgãos. e no que tange a parte mental busca-se a
compreensão do comportamento, cognição e nas experiências subjetivas
O que é considerado normal 
ou patológico em Gestalt-terapia ? 
Citando Galli (2009), em uma perspectiva fenomenológica, a doença é concebida como um estado do
indivíduo que é singular, mutável e interdependente ao contexto vivenciado.
“A doença é um estado do ser humano, indicativo de que sua consciência não está mais
em ordem, ou seja, sua consciência registrou que não há harmonia, essa perda de
equilíbrio interior se manifesta no corpo ou na mente com o sintoma. [...] A enfermidade
explica algo sobre o momento da vida. As causas que o paciente atribui ao adoecimento
são verdades psicológicas que revelam como a pessoa está vivendo e quais questões
existenciais que enfrenta. [...] Toda doença tem um significado único para o seu portador
e isso deve ser entendido dentro do contexto atual da vida”
Segundo Yheia (2014), Saúde e Doença não podem ser vistas de forma dicotômica , fazem parte de único processo,
onde saúde não é apenas o fato da ausência de doença e vice e versa.
Como é dito na medicina oriental, são forças opostas mas que se complementam formando uma unidade.
A Gestalt-terapia é uma prática psicoterapêutica que se orienta por uma visão integradora do
homem, procurando vê-lo como um todo, não como um "neurótico", um "esquizofrênico" ou
como um "isso" ou "aquilo".
A patologia é apenas mais uma das várias partes do todo que aquele indivíduo é, e sua
"doença" é encarada como a maneira mais "saudável" que encontrou para enfrentar situações
insuportáveis ou conscientemente inconciliáveis.
Não significa que há uma negação do estado patológico, do sofrimento do paciente pelo
estado em que se encontra.
Somente é feito um novo enfoque, baseado na constatação que - através de tal estado - a
pessoa foi capaz de sobreviver e de chegar até ali, ao ponto em que está.
E, assim como houve uma necessidade para esta pessoa organizar-se desta maneira, a Gestalt-
terapia questiona se não haveria outras maneiras, outras formas de ser e viver, que possam
atender mais precisamente ao momento na qual a pessoa vive - suas necessidades atuais
(RODRIGUES, 2000).
A Gestalt terapia possui um discurso que foca mais na saúde do que na patologia, visando a
saúde e o funcionamento pleno da personalidade, permitindo que o terapeuta se envolva em um
contato intenso com o cliente, estabelecendo uma relação com a psicoterapia. Por isso, o
trabalho clínico é voltado para uma ampliação da consciência do indivíduo sobre seu próprio
funcionamento, sobre como ele age ou como se bloqueia em sua tentativa para alcançar seu
próprio equilíbrio.
Dessa forma, o foco terapêutico é deslocado das mãos do terapeuta e vai para a relação
terapêutica, onde o terapeuta trabalha para que o indivíduo perceba a responsabilidade sobre
suas escolhas e alcance dentro de seu próprio tempo e possibilidades, uma atitude mais
autônoma e autossustentada.
A função do gestalt terapeuta não é atacar, vencer ou superar certas resistências ao contato, mas
sim ampliar a autoconsciência do indivíduo para que ele mesmo possa identificar
comportamentos negativos e trabalhar em cima dos mesmos, adaptando-se a situação.
Mecanismos de 
Defesa e Evitação 
de Contato
CONFLUÊNCIA
INTROJEÇÃO
PROJEÇÃO
RETROFLEXÃO
DEFLEXÃO
PROFLEXÃO
EGOTISMO
Psicopatologias
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE DEPENDENTE
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE BORDERLINE
TRANSTORNO DA PERSONALIDADE HISTRIÔNICA
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIVA
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE NARCISISTA
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL
PADRÕES 
NEURÓTICOS
Neuroses e o “self”
Quanto as neuroses, do ponto de vista da Gestalt, temos duas concepções: 
Para Perls, todas as neuroses surgem da 
incapacidade do indivíduo para 
encontrar e manter o equilíbrio 
adequado entre ele e o resto do mundo.
Já Paul Goodman acreditava que o self
estaria vivendo uma interrupção na 
capacidade de promover o ajustamento 
criativo do organismo ao ambiente de 
forma atualizada.
A formação das psicopatologias através de um olhar gestáltico, nos mostra como o
comportamento neurótico, psicótico e antissocial tem origem através da vulnerabilidade e
fragmentação do self, impulsionadas por experiências de conflitos existenciais e pela
repressão de memórias negativas, que favorecem na distorção de perspectiva e evitação de
contato afetivo.
Integrantes do Grupo
ORIGEM
PRISCILA TELES
LUISA PEREIRA
KARINY ROCHA
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
CARLOS ANDRÉ
BIANCA VEIGA
RENATA MUHLHOFER
PRINCIPAIS CONCEITOS TEÓRICOS 
E CLÍNICOS
KAROLINE
VITÓRIA SPINELLI
RENATA GAVINHO
ANA PAULA
CONCEPÇÃO 
PSICOPATOLÓGICA
DENISE NOVAES
NATAN ROSA
KAREN
BARBARA NUNES
“Seja como você é. De maneira que possa ver quem és. Quem és e como és. Deixa por 
um momento o que deves fazer e descubra o que realmente fazes. Arrisque um 
pouco, se puderes. Sinta seus próprios sentimentos. Diga suas próprias palavras. 
Pense seus próprios pensamentos. Seja seu próprio ser. Descubra. Deixe que o 
plano pra você surja de dentro de você”. (PERLS, 1975, p. 28)
Referências Bibliográficas
Perls, F. S. (1981). Abordagem Gestáltica e Testemunha Ocular da Terapia. Rio de Janeiro : Zahar
Editores (Original publicado em 1973)
Tenório, C. M. D (2012) As Psicopatologias como Distúrbios das Funções do Self: Uma Construção
teórica na abordagem gestáltica. Publicado na Revista da Abordagem Gestáltia, versão impressa ISSN
1809-6867. Vol 18 no.2 Goiânia 2012
YONTEF, G.M. Processo, Diálogo e Awareness. São Paulo: Summus, 1988.
KARWOWSKI, S. L. Gestalt-terapia e Fenomenologia: Considerações sobre o método fenomenológico
em Gestalt-terapia. Campinas/SP: Ed. Livro Pleno, 2005.
MENDONÇA, M. M. Ajustamento Criativo. In: D’ACRI, G., LIMA,P., ORGLER, S. Dicionário de Gestalt-
terapia: Gestaltês. São Paulo: Summus, 2007.
Ginger, S. (1995). Gestalt uma terapia do contato. São Paulo: Summus Editorial.
Referências Bibliográficas
Cheniaux, Elie (2021), Manual de Psicopatologia. 6.ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
Ribeiro, J.P. (1985). Gestalt-terapia: refazendo um caminho. São Paulo: Summus. Ribeiro, J.P. (2006).
Vade-mécum de Gestalt-terapia. São Paulo: Summus
PERLS, F., HEFFERLINE, R. ; GOODMAN, P. Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 1997.
RIBEIRO, J.P. Gestalt-terapia: Refazendo o Caminho. São Paulo: Summus, 1985.

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