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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA 01
	
	
	DATA:
30/08/2022
	NOME: ISABELA CRISTINA ALVES DE SOUSA SILVA
	MATRÍCULA: 01452336
	CURSO: FARMACIA
	PROFESSOR – FELIPE ANTHONY
	DISIPLINA: FARMACOGNOSIA PURA
	POLO: UNINASSAU CARUARU - PE
PAPS - 1289; 1290; 1291; 1293; 1294
					TEMA DE AULA: PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE ALCALÓIDES LAB-PAP-1289
O intuito dessa aula prática foi identificar através de reações químicas a presença de boldina, um alcalóide isoquinólico, a droga vegetal usada foi o Boldo do Chile (Peumus boldus), usamos a folha dessa planta medicinal utilizada principalmente por seu efeito espasmolítico, contra distúrbios digestivos. O seu principio ativo (marcador) é a boldina, um alcalóide, principal responsável pelas suas propriedades hepatoprotetoras e coleréticas. O boldo traz benefícios principalmente para o fígado. 
Alguns compostos presentes nas folhas e flores das plantas que lhes conferem um gosto bastante amargo são chamados de alcalóides, que significa “semelhante aos álcalis”, pois eles são alcalinos.
Esses compostos são encontrados nos vegetais predominantemente na forma combinada, com ácidos orgânicos, e em concentração menor, na forma livre. Nesta forma, são insolúveis em meio aquoso e solúveis em solventes orgânicos como clorofórmio, éter e benzeno; na forma de sal, a solubilidade é inversa. O grau de alcalinidade que apresentam é variável, dependendo da disponibilidade do par de elétrons do nitrogênio, podendo revelar caráter ácido quando este é quaternário. Usualmente, são detectados por meio dos reativos gerais de alcalóides (RGA), com os quais formam turvação a precipitação em meio ácido.
O objetivo em se adicionar o H2SO4 (ácido sulfúrico) a estrutura de alcalóides é que no ato da maceração, romperam-se tecidos da folha de C.O reagente de Dragendorff constitui uma solução de K(BiI4) em ácido diluído e forma precipitados laranja avermelhados quando em contato com alcalóides e compostos nitrogenados.
 Observe que a cafeína é uma substância orgânica pertencente ao grupo dos alcalóides, que são aminas formadas por anéis heterocíclicos que contêm o nitrogênio.
					TEMA DE AULA:PESQUISA E CARACTERIZAÇÃO DAS CUMARINAS:
 LAB-PAP-1290
As cumarinas são heterosídeos que apresentam diversas propriedades, dentre elas a do dicumarol que é anticoagulante, a dos furano-derivados com ação sobre o vitiligo, entre outras propriedades. As cumarinas puras são fluorescentes, mas em meio alcalino, forma-se o acido cis-o-hidroxicinâmico que sob a ação da radiação ultravioleta origina o isômero trans, que é fluoerescente (sob a ação da radiação ultravioleta possuem em geral fluorescência azul e alguns derivados já à luz natural; em meio alcalino torna-se verde ou desaparece).
Nessa aula identificamos a caracterização das Cumarinas em espécies vegetais.
Processo de microssublimação - Procedimento da aula prática
Aquecemos em chapa-quente, durante cerca de 10 min, o pó da droga vegetal em uma câmara de microssublimação (o sublimado apresenta-se sob a forma de gotas incolores ou cristais aciculares). • Dissolver o sublimado obtido com 0,5 ml de metanol. 
Colocamos cinco gotas, concentrando-se num único ponto, de modo a obter duas manchas de 1 cm de diâmetro em uma folha de papel filtro e seque-a; junte depois de seco, uma gota de solução alcoólica de hidróxido de potássio ou sódio 10% e seca-la.
Cobrimos uma das manchas com papel preto e exponha-las às radiações ultravioletas (lâmpada UV com λ de 254 a 366 nm); a mancha exposta adquire, pouco a pouco, fluorescência verde, já aparente ao final do primeiro minuto.
					TEMA DE AULA:PESQUISA DE FLAVONOIDES: LAB-PAP-1291
Reação de Shinoda 
• Colocamos 2 mL do extrato hidroetanóico (a 10% da droga vegetal) em uma cápsula de porcelana e evaporar em Banho Maria (45ºC) até secura (+/- 25-40min). 
• Levamos o resíduo da cápsula com 0,2 mL de clorofórmio para eliminação da clorofila, ainda no BM°. 
• Dissolvemos o resíduo da cápsula com 1 mL de etanol 70% e transferimos para um tubo de ensaio. • Adicionar 200 mg de magnésio em pó ou raspas no tubo. 
• Vertermos cuidadosamente, pelas paredes do tudo inclinado, cerca de 1 mL de HCl concentrado.
 • Observamos a coloração, foi desenvolvida uma coloração róseo-avermelhada.
Nessa tabela apresentamos resultados na identificação de antocianidinas:
REAÇÃO POSITIVA (COM COR)
-Flavona – amarelo a vermelho.
-Flavonol – vermelho a vermelho-sangue.
- Dihidroflavonol – vermelho a vermelho-sangue. 
- Flavanona – vermelho a violeta.
-Deriv. Antociânicos – vermelho para rosa.
REAÇÃO NEGATIVA (SEM COR)
-Chalconas 
-Auronas 
-Dihidrochalconas 
-Isoflavonas 
-Isoflavononas
Com o aumento do pH, as antocianinas perdem a cor até se tornarem praticamente incolores em pH aproximadamente 6, devido à predominância da espécie pseudobase carbinol. Em valores de pH acima de 6,0, tanto a estrutura pseudobase carbinol quanto anidrobase quinoidal (A) podem formar a espécie cis-chalcona (CC).
					TEMA DE AULA:PESQUISA DE SAPONINAS: LAB-PAP-1293
Drogas vegetais utilizadas na aula prática:
· Panax ginseng (raiz): Ginseng 
· Ilex paraguariensis (folhas e ramos): Erva mate 
· Smilax medica (raízes): Salsaparrilha
· Anacardium occidentale (cascas): Salsaparrilha-dos-pobres, Cajueiro
· Calendula officinalis (flores): Calendula
· Centella asiatica (raízes): Centela
· Quillaja saponaria (cascas): Quilaia
Características observadas na reação para comprovação da presença e ausência de saponinas nas amostras.
Reação positiva = permanência da espuma.
Reação negativa = desaparecimentos da espuma.
					TEMA DE AULA: PESQUISA DE HETEROSÍDEOS CARDIOATIVOS: LAB-PAP-1294
MÉTODO EXPERIMENTAL/PROCEDIMENTO 
 Extração:
 • Ferver (sob refluxo) 5 g da droga vegetal rasurada e seca com 30 mL de etanol a 50%, deixar decantar e filtrar com algodão.
 • Repetir o processo de extração por mais 2 vezes.
 • Juntar 30 mL de solução de acetato de chumbo neutro a 10%, deixar esfriar e filtrar. 
• Adicionar 20 mL de água, transferindo para um funil de separação. 
• Extrair com 3 porções de 10 mL de clorofórmio (Não agitar com força para evitar a formação de emulsão). 
• Deixar em repouso até completa separação das fases. 
• Filtrar e repartir a solução clorofórmica em cápsulas de porcelana, evaporando-as em BM até resíduo. 
• Com cada uma, efetuar as reações abaixo. 
B) Reação de Liebermann-Buchard (reação do núcleo ciclopentanoperhidrofenantreno):
 Objetivo: Identificação do fenantreno. 
• Adicionar a 1ª cápsula, 1 mL de anidrido acético. 
• Passar para 1 tubo de ensaio, e em seguida, adicionar 1 mL de ac. sulfúrico conc. pelas paredes do tubo, sem agitar. 
• Observar o aparecimento de coloração na zona do contato entre o anidrido acético e o ac. sulfúrico. (NÃO MOVIMENTAR O TUBO). 
Cor azul ou verde → provavelmente núcleo esteroidal Cor vermelha, rosa, púrpura ou violeta → provavelmente núcleo terpênico. 
C) Reação de Kedde (reação do anel lactônico pentagonal insaturado dos cardenolídeos): Objetivo: Identificação do anel lactônico Reativo de Kedde: misturar 4 mL da solução metanólica de ác. 3,5-dinitrobenzoico a 2% (sol. Recente) + 6 mL da solução metanólica de KOH 1N. (PREPARAR NA HORA) 
• Adicionar a 2° cápsula, 2 gotas do reativo de Kedde. Observar coloração. Cor → castanho avermelhado a vermelho-violeta → reação positiva.
 D) Reação de Keller-Kiliani (desoxioses nas extreminades livres): Objetivo: Identificação do açúcar.
• Dissolver o resíduo da 3º cápsula com 1 mL de ac. acético glacial. 
• Adicionar 2 gotas de cloreto férrico a 2% (sol. Aquosa).
 • Transferir, cuidadosamente, pelas paredes do tubo de ensaio. 
• Adicionar 1 mL de ac. sulfúrico conc., de modo que os dois líquidos não se misturem. Observar coloração. Cor da formação do anel → vermelhado acastanhado → reação + Cor da fase acética → azul-esverdeado.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
BRUNETON, J. Farmacognosia: Fitoquímica, Plantas Medicinales. Tradução de Á. V. del Fresno; E. C. Accame; M.R. Lizabe. 2. ed. Zaragoza, Espanha: Acribia, 2001. p. 900-901.
CUNHA, A. P., SILVA, A. P., ROQUE, O. R. Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. p. 176-177.
NEWALL, C. A.; ANDRESON, L. A.; PHILLIPSON, J. D. Plantas medicinais: guia para profissionais de saúde. São Paulo: Premier, 2002. p. 47-48.
KOROLKOVAS A; BURCKHALTER J.H. Química Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
LOPES, T. J.; XAVIER, M. F.; QUADRI, M. G. N.; QUADRI, M. B. Antocianinas: uma breve revisão das características estruturais e da estabilidade. Revista Brasileira de Agrociência, v.13, n.3, p. 291- 297, 2007.

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