Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
acidentes botrópicos São de alta incidência mundial e nacional, com mais de 30 espécies de importância. São chamadas de solenóglifas por terem 2 presas na porção anterior da bocaque são retráteis, longos e caniculados (canais internos por onde passa o veneno), possuem fosseta loreal entre olhos e narinas, uma estrutura termo receptora para a serpente caçar melhor. O final da cauda é liso. São ovovíparas, ou seja, filhote se desenvolve dentro do ovo que se desenvolve dentro da mãe. Desenvolvem comportamento agressivo. SENSIBILIDADE AO VENENO Todos os mamíferos são susceptíveis. Os mais susceptíveis são: Equinos, ovinos, bovinos, caprinos, caninos, suínos e felinos. Primeiro acomete principalmente a face e depois membros torácicos nos equinos, acarreta problemas respiratórios pela formação de um edema na face e em alguns casos é necessário uma traqueostomia de emergência. COMPOSIÇÃO DO VENENO 90-95% são proteínas, no hospedeiro tem ação proteolítica, vasculotóxica (quebra/danifica a parede dos vasos) e coagulante, a nível local e sistêmico. Hemolisina + citolisina= geram inflamação, ação proteolítica (necrose) em tecidos e vasos sanguíneos. Fosfolipase A2+ esterases= aumentam a permeabilidade vascular, atraem fatores vasoativos (bradcinina e histamina) gerando sinais de eritrema e necrose que aumenta pela ação proteolítica. Ação coagulante= do tipo trombina, sequestra no menor tempo possível, usa o fibrogênio disponível no animal e outros fatores como a pró-trombina. Vai haver muita formação de microcoágulos que se espalham no organismo e podem ter CID (coagulação intravascular disseminada). OFIDISMO - BOTHROPS Tox ico log ia São zootoxinas, ou seja, substâncias tóxicas produzidas por animais como a serpente, aranha, escorpião, sapo, abelha com os principais respectivamente, sendo os incidentes de intoxicações altos onde nos pequenos animais podendo levar à óbito e nos grandes, prejuízo econômico. Dentre os Bothrops estão: B. Jararaca, B. Altermatus (urutu ou cruzeiro), B. Moojeni (caiçara), B. Neuwied (Jararaca pintada), e B. Jararacussu. Os acidentes são de notificação compulsória para que as autoridades possam mapear os animais, acometem mais pequenos animais por serem mais sociaveis e curiosos, a toxina se direciona para o rim e fígado. B. Jararaca ou Jararaca da mata. Fonte: The repitile database B. Alternatus ou urutu ou cruzeiro. Extremamente brava e corre atrás. Fonte: EcoRegistros B. Moojeni ou caiçara. Fonte: The repitile database B. Jararacussu ou surucucu ou urutu dourado. Fonte: The repitile database B. Neuwied ou Jararaca pintada ou boca de sapo Fonte: UFRGS OFIDISMO - BOTHROPS Tox ico log ia TRATAMENTO Soro antiofídico para neutralizar pelo menos 100mg do veneno. Não é calculado por peso, mas pela quantidade do veneno inoculado. Cada 1 ml neutraliza 2mg de veneno, 50 ml é a dose mínima. Há soro botrópico, botrópico- crotalico e crotálico, geralmente quando não se sabe qual cobra ocasionou o acidente se utiliza o botrópico-crotálico. Fluidoterapia *Rins podem sofrer efeito direto (ação citotóxica com Insuficiência renal aguda- IRA) e indireto (isquemia renal). e antibiótico terapia por conta de infecções no local da picada. DIAGNÓSTICO Anamnese, histórico, análises laboratoriais onde o nº de hemácias e o fibrinogênio caem e o tempo de coaguação sanguínea aumenta, necrose e edema no local da picada. SINAIS CLÍNICOS Apatia, prostração, sensibilidade dolorosa aumentada, taquipneia, picada nas regiões dos membros com o membro flexionado até que a dor cesse, pode haver cladicação. No focinho forma edema e causa dificuldade respiratória e em se alimentar. * Se submeter esse animal à cirurgia pode haver hemorragia pelo sangue não estar coagulando, nos casos mais graves choque hipovolêmico, nausea, êmese e hipotermia.
Compartilhar