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Slides de Aula - Unidade II

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Profa. Adriana Pastore
UNIDADE II
Avaliação Diagnóstica
 Auxiliam no raciocínio clínico e na conduta terapêutica, sempre associados aos outros 
exames de imagens e às análises clínicas.
 Devem seguir preparos e técnicas de coletas específicos para não inviabilizar a análise 
e o diagnóstico.
 Iniciaram-se com os exames de urina, mas anteriormente estavam restritos às substâncias 
que eram naturalmente eliminadas pelo corpo.
Exames laboratoriais 
 Análises física, química e microscópica da urina, com o objetivo de detectar doença renal, 
do trato urinário ou até mesmo sistêmica.
 Mais rápido, fácil, preciso e confiável, bom custo-benefício, de rotina, servindo de triagem, 
para disfunção nos rins, nas vias urinárias, processos irritativos, inflamatórios ou infecciosos, 
distúrbios metabólicos (diabetes, desequilíbrio ácido-básico).
 Não há necessidade de preparo especial, mas é passível de várias interferências.
 De preferência se utiliza a primeira urina ou 2 horas 
após a última micção.
 Pode ser de coleta espontânea ou por cateterismo uretral 
e de amostra de 24 horas.
Exame de urina (Urinálise ou Urina Tipo I)
 Não há necessidade de preparo especial, mas é passível de várias interferências: 
medicamentos, exercício físico, dietas específicas, jejum prolongado etc.
 De preferência, utiliza-se a primeira urina ou 2 horas após a última micção.
 Evitar a coleta em período menstrual.
 Pode ser de coleta espontânea (micção espontânea), por cateterismo uretral (realizado por 
profissional especializado) e de amostra de 24 horas (colhida e armazenada por 24 horas 
para a dosagem quantitativa dos componentes urinários).
Urina Tipo I
 Cor: amarelada.
 pH: 5.5 a 6.5 – maior ou igual a 7.5 (alcalino – infecção)
menor ou igual a 5.5 (ácido – cetoacidose diabética, não cetótico é sepsis)
 Densidade: 1.010 a 1.035 mmol/L (avalia a função de filtração e concentração renal 
e hidratação do corpo).
 Proteínas: proteinúria (indicativo de doenças renais). 
Por terem alto peso molecular, as proteínas podem 
passar despercebidas nos exames.
Análise 
 Glicose e corpos cetônicos: a glicose deve estar ausente na urina, pois é filtrada pelos 
glomérulos e reabsorvida pelos túbulos proximais e as cetonas são do metabolismo das 
gorduras. Quando presentes, indicam diabetes descompensada. São graduadas em + até 
+++.
 Hemácias e hemoglobinas: devem estar ausentes na urina. Hematúria (sangue na urina) é 
indicativa de cálculos renais (litíase), glomerulonefrite, pilonefrite, tumores, traumas, drogas 
tóxicas e exercícios físicos intensos. Hemoglobinúria (eliminação pela urina de 
hemoglobinas) é reação transfusional, anemia hemolítica, queimaduras graves, 
infecções e exercício físico intenso.
Análise 
 Nitritos: devem estar ausentes na urina. Quando presentes, indicam infecção 
no trato urinário.
 Leucócitos: podem estar presentes na urina, sendo considerados alterados quando 
ultrapassam 10.000/mL.
 Cilindros: indicam uma pielonefrite.
 Células epiteliais: algumas presenças raras são consideradas 
normais, principalmente nas mulheres, devido ao ciclo 
menstrual.
Análise 
 Nas coletas de urina 24 horas, clearence, que é a depuração de creatinina – avalia-se 
a taxa de filtração glomerular.
Análise 
 Cor: amarelo citrino.
 Odor: característico.
 Aspecto: límpido.
 Densidade: 1,005 – 1,030
 pH: 4,5 – 7,8
Parâmetros normais (caracteres gerais)
 Proteínas: negativo.
 Glicose: negativo.
 Cetonas: negativo.
 Sangue: negativo.
 Leucócitos: negativo.
 Nitrito: negativo.
 Bilirrubina: negativo.
 Urobilinogênio: até 1 mg/dL.
Parâmetros normais (exames bioquímicos)
 Hemácias: 0-3/campo 400x (homens); 0-5/campo 400x (mulheres).
 Leucócitos: 0-4/campo 400x.
 Epitélios: 0-1 (pavimentoso)/campo 400x.
 Cilindros: 0-1 (hialino)/campo 400x.
 Flora microbiana: ausente ou escassa.
Parâmetros normais (sedimentoscopia)
Os exames laboratoriais são complementares aos exames de imagem, sempre objetivando 
visão e avaliação mais acuradas e completas do caso clínico apresentado pelo paciente. 
No caso dos exames de urina, quais são seus objetivos de análise?
a) Detectar doença renal, do trato urinário ou até mesmo sistêmica.
b) Detectar doença renal, da bexiga e dos ureteres.
c) Avaliar, tratar e disponibilizar medicamentos para os rins.
d) Detectar doenças no organismo como um todo, 
independentemente do órgão comprometido.
e) Exame de rotina, sem muita relevância diagnóstica.
Interatividade 
Os exames laboratoriais são complementares aos exames de imagem, sempre objetivando 
visão e avaliação mais acuradas e completas do caso clínico apresentado pelo paciente. 
No caso dos exames de urina, quais são seus objetivos de análise?
a) Detectar doença renal, do trato urinário ou até mesmo sistêmica.
b) Detectar doença renal, da bexiga e dos ureteres.
c) Avaliar, tratar e disponibilizar medicamentos para os rins.
d) Detectar doenças no organismo como um todo, 
independentemente do órgão comprometido.
e) Exame de rotina, sem muita relevância diagnóstica.
Resposta 
 É uma análise quantitativa e morfológica das células do sangue periférico.
O seu processo é dividido didaticamente em três partes:
 Eritrograma;
 Leucograma;
 Plaquetograma.
Hemograma completo
 A medula óssea produz células sanguíneas. Até os 5 anos de idade, todos os ossos 
participam desse processo, mas, com o avançar da idade, a medula óssea de ossos longos 
vai sendo substituída por gordura, preservando esse processo somente nos ossos da pelve, 
esterno, ossos do crânio, arcos costais, vértebras e epífises femorais e umerais.
 A célula-tronco se diferencia em uma linhagem mieloide (hemácias, plaquetas, granulócitos 
e monócitos) e em linhagem linfoide (os linfócitos T e B).
Hematopoiese 
 Eritropoiese: na medula óssea, o eritrócito se forma (a primeira célula é a proerotroblasto) 
e se diferencia, maturando seu núcleo e hemoglobinizando o citoplasma, sintetizando 
a hemoglobina.
 Leucopoiese: a célula-tronco também produz os leucócitos, em que alguns estímulos agem 
sobre a célula-tronco para determinar qual tipo de leucócito será produzido. Sendo que 
os linfócitos T vão terminar de se desenvolver no timo e os linfócitos B terminam de se 
desenvolver na medula óssea e posteriormente chegam à fase de plasmócito produtor 
de anticorpos nos linfonodos e baço.
 Trombocitopoiese: na medula óssea (dos megacariócitos) se 
originam as plaquetas por ação de uma proteína do fígado 
(trombopoietina).
 Eritrograma: contagem de células vermelhas/hemácias, hemoglobina, hematócrito 
e sua morfologia. 
 Caracteristicamente, objetiva detectar as anemias, que podem apresentar dispneia, 
palpitações, diminuição da resistência aos esforços, tontura postural, cefaleia, dificuldade 
de concentração e aprendizagem.
 Lembrar que o eritrócito (hemácia) tem seu ciclo de vida, que dura cerca de 120 dias.
Avaliação e análise – Eritrograma
 Homens: 4.500.000 – 6.000.000 mm3.
 Mulheres: 4.000.000 – 5.500.000 mm3.
 Recém-nascido: 5.500.000 – 7.000.000 mm3.
 O número de eritrócitos circulante se mantém constante, havendo equilíbrio entre a formação 
e a destruição. O rompimento desse equilíbrio resulta em poliglobulia ou hipoglobulia.
 Hipoglobulia = anemia.
 As anemias se caracterizam pela diminuição da capacidade 
de transportar O2 pelo sangue = função da hemoglobina.
Valores de referência do eritrócito
 ♂ : 13,5 a 18 g/dL
 ♀ : 12 a 16 g/dL
A Hb está presente no sangue circulante sob duas formas:
 Oxiemoglobina (sangue arterial; é a base da função respiratória) e hemoglobina 
não oxigenada ou
 reduzida (sangue venoso).
Valores de referência da hemoglobina (Hb)
 ♂ : 44 a 54%.
 ♀ : 38 a 47%.
 O hematócrito (Ht) corresponde ao volume formado pelos eritrócitos em uma coluna de 
sangue centrifugado. O Ht determina a proporção entre a parte sólida (eritrócitos) e a partelíquida (plasma) do sangue circulante, expressa em porcentagem. O Ht é importante na 
prática hematológica para o diagnóstico clínico, para o cálculo dos índices hematimétricos 
e determinação do volume total de sangue. O valor do hematócrito depende do número de 
eritrócitos presentes, mas também de sua forma e tamanho, acompanhando paralelamente 
a taxa de hemoglobina.
Valores de referência do hematócrito (Ht)
 São utilizados, principalmente, para identificar o tipo de anemia, pelo tamanho e conteúdo 
da hemoglobina.
 Os índices hematimétricos apresentam grande importância no estudo das anemias, pois 
fornecem dados para o seu diagnóstico e tratamento, além de servirem de base para a 
classificação morfológica = identifica o tipo de anemia e a sua capacidade de transportar O2.
 VCM (volume corpuscular médio).
Considera-se portador de anemia o indivíduo cuja concentração de hemoglobina é inferior a:
 13 g/dL no homem adulto.
 12 g/dL na mulher adulta.
 11 g/dL na mulher grávida.
 11 g/dL em crianças de 6 meses a 6 anos.
 12 g/dL em crianças de 6 a 14 anos.
Aspectos morfológicos da hemoglobina
Contagem de leucócitos, avaliação da capacidade do organismo de combater infecções, 
detectar reações alérgicas, infestações parasitárias, leucemias etc.
 Leucócitos: 5.000 – 10.000/mm3
 Neutrófilos: 1.600 – 7.700/mm3
 Bastões: 180 – 300/mm3
 Segmentados: 3.250 – 5.000/mm3
 Eosinófilos: 0 – 300/mm3
 Basófilos: 0 – 200/mm3
 Linfócitos: 1.000 – 3.900/mm3
 Monócitos: 100 – 1.000/mm3
Avaliação e análise – Leucograma
 Contagem do número de plaquetas e seu tamanho, afetando o processo de coagulação, 
adesividade e agregação.
 Os distúrbios plaquetários podem causar formação defeituosa de tampões hemostáticos 
e sangramento devido à diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia), da função 
plaquetária, apesar do número adequado de plaquetas (disfunção plaquetária), e 
trombocitose (aumento do número de plaquetas).
 A trombocitopenia pode ocorrer por: hipoproliferação na 
medula óssea (quimioterapia, insuficiência hepática, doença 
metastática); destruição (hiperesplenia, anemia 
microangiopática, anticorpos induzidos por medicamentos); 
consumo (sangramento agudo, febre e sepse); diluição 
(transfusão massiva, sobrecarga hídrica).
Avaliação e análise – Plaquetograma
O hemograma completo é uma análise quantitativa e morfológica das células do sangue 
periférico. A patologia/alteração mais comumente detectada é a anemia. Quais são as suas 
características?
a) Falta de ar, palpitações, parada cardíaca e risco de morte.
b) Dores de cabeça, palpitações, desmaios e dores pelo corpo.
c) Dificuldade de concentração, de aprendizado e cognição motora.
d) Diminuição da resistência aos esforços, dispneia 
e tontura postural.
e) Dispneia, dores torácicas e dores precordiais.
Interatividade 
O hemograma completo é uma análise quantitativa e morfológica das células do sangue 
periférico. A patologia/alteração mais comumente detectada é a anemia. Quais são as suas 
características?
a) Falta de ar, palpitações, parada cardíaca e risco de morte.
b) Dores de cabeça, palpitações, desmaios e dores pelo corpo.
c) Dificuldade de concentração, de aprendizado e cognição motora.
d) Diminuição da resistência aos esforços, dispneia 
e tontura postural.
e) Dispneia, dores torácicas e dores precordiais.
Resposta
 Avaliação dos eletrólitos presentes nos líquidos intracelulares e extracelulares.
 A água é o maior componente do organismo humano e tem papel fundamental no 
desempenho do metabolismo em geral. Corresponde a 60% do peso corporal e varia 
conforme os tecidos, sexo, idade e biótipo, sendo inversamente proporcional à quantidade 
de gordura.
 Os eletrólitos são responsáveis pelo controle da pressão osmótica.
 Suas alterações podem desenvolver desidratação em 
queimaduras, traumas, processos inflamatórios e infecciosos, 
sequestro de líquidos ou uma intoxicação hídrica com 
diminuição da diurese.
Exames bioquímicos
 A água é o maior componente do organismo humano e tem papel fundamental no 
desempenho do metabolismo em geral. A proporção de água na constituição dos diferentes 
órgãos e tecidos varia amplamente, desde 3% no esmalte dentário até mais de 73% nos 
músculos estriados e tecido nervoso central. A água corresponde, em média, a 60% do peso 
corporal no homem adulto normal com idade entre 18 e 40 anos e varia de acordo com sexo, 
idade e biótipo; proporcionalmente, sua quantidade é maior na criança, sobretudo até 12 
meses de idade, e menor no idoso. Em princípio, a água corporal varia em relação inversa 
à quantidade de gordura.
 Existem inúmeras substâncias envolvidas na água, entre elas 
os eletrólitos que, além de suas ações específicas, exercem 
pressão osmótica.
Água 
A água total do organismo se distribui em dois grandes compartimentos:
 líquido intracelular: corresponde, aproximadamente, a 40% do peso corporal de um adulto;
 líquido extracelular: equivale a 20% do peso corporal e compreende dois subcompartimentos 
– o intravascular (5% do peso corporal) e o intersticial (15% do peso corporal).
 Existem inúmeras substâncias envolvidas na água, entre elas 
os eletrólitos que, além de suas ações específicas, exercem 
pressão osmótica e o equilíbrio da homeostase, principalmente 
entre o Sódio (Na – extracelular) e o Potássio (K –
intracelular).
Compartimentos 
 Abundante no meio extracelular, com papel importante no equilíbrio hídrico do organismo.
 O valor normal para o sódio sérico é de 135 a 145 mEq/L.
 Hiponatremia: diminuição da concentração sérica pode ser fatal, com crises convulsivas com 
edema cerebral, por dieta praticada, diarreia crônica, aspiração gastrointestinal, nefropatias, 
uso abusivo de diuréticos, insuficiência adrenal.
 Valor de referência: menor que 130 mEq/L.
Na + (Sódio)
 Hipernatremia: perda de água e/ou ganho de sódio. Desviando a água do meio intra para o 
extracelular, diminuindo a tonicidade dos capilares sanguíneos, barreira hematoencefálica, 
desviando água do liquor, interstício e neurônios, levando à desidratação neuronal (diabetes, 
febre, insolação, hiperventilação, reposição insuficiente de perdas hídricas por vômitos, 
náuseas, incapacidade física, excesso de esteroides, administração excessiva de solutos 
em pacientes renais).
 Valor de referência: maior que 150 mEq/L.
Sódio (Na+)
 É o principal eletrólito intracelular e no meio extracelular é diminuído, portanto, sua 
distribuição depende dos valores séricos normais.
Fatores que afetam a distribuição transcelular:
 Acidose: sai K do intra para o extracelular. 
 Insulina: aumenta a captação pelas células hepáticas e musculares. 
 Aldosterona: modifica a excreção renal de K, abrindo os canais 
de Na, aumentando a reabsorção de Na e secreção de K.
 Valores de referência: 3,5 a 4,5 mEq/L.
Potássio (K+)
 Hipercalemia/hiperpotassemia: concentração plasmática do íon potássio acima 
de 5,0 mEq/L. Os sintomas podem ir até a parada cardíaca, em que as células excitáveis 
são as mais sensíveis aos altos valores de potássio, que são as miocárdicas e as 
neuromusculares.
 Hipocalemia/hipopotassemia: a concentração do potássio no soro é inferior a 3,5 mEq/L. 
Ocorre desde leves sinais de comprometimento muscular, até a diminuição da força 
muscular, comum em pacientes pós-ressuscitação cardiopulmonar por fibrilação ventricular.
Potássio (K+)
 Sua maior concentração está nos ossos e a menor no plasma e no meio extracelular.
 Mantém a integridade da membrana celular, condução de estímulos cardíacos, coagulação 
sanguínea e formação óssea. 
 É considerado um dos cinco elementos mais comuns dentro do corpo humano, 
apresentando-se no plasma sob três formas físico-químicas: cerca de 50% na forma ionizada 
ou livre, 40% ligados às proteínas (albumina e globulinas) e 10% formando complexos com 
íons difusíveis como lactato, fosfato, citrato e bicarbonato. A forma biologicamente ativa é o cálcio livre ou ionizado. 
A manutenção dos níveis séricos de cálcio ionizado tem 
importante papel no tratamento de pacientes em estado crítico. 
Ocorre a necessidade de sua suplementação em transplantes 
hepáticos, transfusões sanguíneas e durante cirurgias de 
tireoidectomias.
Cálcio (Ca+) 
 O valor de referência do cálcio iônico é de 1,17 a 1,32 mg/dL, já o cálcio total varia de 8,5 
a 10,5 mg/dL, podendo ocorrer pequenas variações desses valores entre laboratórios.
 Hipercalcemia: promove dispepsia, constipação, anorexia, náusea, vômitos, pancreatite; 
apresenta poliúria, litíase renal, dificuldade de concentração, sonolência, confusão mental, 
coma, hipertensão, bradicardia e bloqueio atrioventricular de primeiro grau (cálcio total está 
acima de 14 mg/dL).
 Hipocalcemia: aumenta a permeabilidade da membrana ao 
sódio e aumenta a excitabilidade neuromuscular, parestesia 
periférica e perioral, cãibras, laringoespasmo, broncoespasmo, 
convulsão e óbito (cálcio total de 7,0 a 7,5 mg/dL).
 Segundo mais prevalente no meio intracelular, essencial para a função enzimática, 
metabolismo energético celular, estabilidade de membranas, condução nervosa, transporte 
iônico e ativação dos canais de Ca. 
 Os rins são o órgão principal, sendo absorvido no néfron, e sua regulação é influenciada por 
fatores hormonais e não hormonais (paratormônio, calcitonina, glucagon, vasopressina, 
restrição de Mg, distúrbios ácidos-básicos e depleção de K).
 Hipermagnesemia: náuseas, vômitos, reflexos tendinosos profundos abolidos, hipotensão, 
bradicardia e alterações eletrocardiográficas.
 Hipomagnesemia: perdas gastrointestinais ou renais, com 
hiperirritabilidade do SNC e neuromuscular, como tremores 
amplos, balismos, nistagmo, sinal de Babinski, delírios, apneia, 
taquicardia, arritmias ventriculares, hipertensão e distúrbios 
vasomotores.
 Os níveis de magnésio sérico estão entre 1,5 a 2,5 mEq/L.
Magnésio (Mg++)
A água é o maior componente do organismo humano e tem papel fundamental no desempenho 
do metabolismo em geral. A proporção de água na constituição dos diferentes órgãos e tecidos 
varia amplamente, distribuindo-se em dois grandes compartimentos. Existem inúmeras 
substâncias envolvidas na água, entre elas os eletrólitos que, além de suas ações específicas, 
exercem pressão osmótica. Quais são os eletrólitos presentes na água do nosso organismo?
a) Cálcio, ferro, magnésio e fósforo.
b) Fósforo, fosfato, magnésio e ferro.
c) Sódio, potássio, cálcio e magnésio.
d) Sódio, cálcio, fósforo e ferro.
e) Cálcio, sódio, fosfato e ferro.
Interatividade 
A água é o maior componente do organismo humano e tem papel fundamental no desempenho 
do metabolismo em geral. A proporção de água na constituição dos diferentes órgãos e tecidos 
varia amplamente, distribuindo-se em dois grandes compartimentos. Existem inúmeras 
substâncias envolvidas na água, entre elas os eletrólitos que, além de suas ações específicas, 
exercem pressão osmótica. Quais são os eletrólitos presentes na água do nosso organismo?
a) Cálcio, ferro, magnésio e fósforo.
b) Fósforo, fosfato, magnésio e ferro.
c) Sódio, potássio, cálcio e magnésio.
d) Sódio, cálcio, fósforo e ferro.
e) Cálcio, sódio, fosfato e ferro.
Resposta
 Têm a função de identificar o foco e o agente agressor, os agentes patógenos, que se 
multiplicam e causam lesão tecidual, e os processos infecciosos consequentes, que causam 
respostas fisiológicas às agressões.
 Todos os microrganismos isolados em cultura de local do corpo devem ser considerados 
potenciais patógenos.
 É fundamental que a amostra do material biológico seja 
coletada e transportada adequadamente; caso contrário, 
podem ocasionar falhas no isolamento do agente etiológico e 
favorecer o desenvolvimento da flora contaminante, induzindo 
a um tratamento não apropriado.
Exames microbiológicos
 O material coletado deve ser representativo do processo infeccioso investigado, conhecer 
o processo infeccioso ajuda a determinar o período ideal da coleta da amostra.
 Colher antes de iniciar a antibioticoterapia, sempre que possível.
 Quantidade suficiente de material deve ser coletada para permitir uma completa análise 
microbiológica.
 Os swabs, quando utilizados, necessitarão ser confeccionados com algodão alginatado e 
encaminhados ao laboratório em meio de transporte ou em solução salina, mas nunca secos.
 Existem microrganismos que exigem cultivos especiais, sendo 
fundamental informar ao laboratório a suspeita do agente. Por 
exemplo, Campylobacter spp., entre outros.
 A origem da amostra/sítio deve ser informada para que os 
meios de cultura sejam adequadamente selecionados.
Preceitos da coleta
 Infecções da corrente sanguínea estão entre as mais frequentes no ambiente hospitalar.
 Utilizada para identificação da presença de bacteremia (presença de bactérias na corrente 
sanguínea) em pacientes que apresentem infecções, em que ocorre o surgimento de novos 
patógenos na corrente sanguínea, difusão de procedimentos diagnósticos e terapêuticos 
invasivos e o uso de cateteres intravasculares.
Hemocultura 
 Transitória: de forma rápida (de alguns minutos a poucas horas), a mais comum aparece 
após manipulação de tecido infectado – abcessos, furúnculos e celulites, procedimentos 
cirúrgicos, endoscopias digestivas, abortamento etc.
 Intermitente: aparece febre de origem indeterminada – pneumonias, abcessos 
intracavitários/pélvicos, perinefríticos, hepáticos, prostáticos etc.
 Contínua: endocardites infecciosas agudas e subagudas e outras infecções endovasculares.
 De escape/breakthrough: aparece apesar da antibioticoterapia 
sistêmica apropriada, de forma inicial ocorre por 
concentrações insuficientes e de forma tardia por drenagem 
inadequada do foco infeccioso, acesso inadequado da droga 
ou comprometimento do sistema imunológico.
Tipos de bacteremias 
 Na coleta, levar em consideração que as bactérias caem na corrente sanguínea 1 hora antes 
do início da febre.
 Sempre colher dois frascos: aeróbico/anaeróbico.
 Apresenta sinais e sintomas característicos de infecção: febre, calafrios, alterações do nível 
de consciência e, nas suas formas mais graves, alterações bioquímicas (lactato, gases 
arteriais, fatores de coagulação).
 Alguns microrganismos têm alto valor preditivo positivo para 
bacteremia verdadeira (> 90%), mesmo quando isolados em 
somente uma amostra, por exemplo: Staphylococcus aureus, 
Escherichia coli e outras Enterobacteriaceae, Neisseria 
meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas 
aeruginosa, Brucella spp., Streptococcus pyogenes, 
Streptococcus agalactiae, Listeria monocytogenes, Neisseria 
meningitidis, Neisseria gonorrhoeae e Haemophilus influenzae.
 Avalia infecções do trato urinário, mais comum em mulheres pelo tamanho da vagina 
e proximidade do ânus, sendo porta de entrada de bactérias.
 Uma das principais causas de infecção hospitalar, cerca de 40% do total de 
infecções nosocomiais.
 Bacteriúria assintomática: infecção com ausência de sintomas.
 Infecção do trato urinário baixa/cistite: disúria, urgência 
miccional, polaciúria, nictúria e dor suprapúbica.
 Infecção do trato urinário alta/pielonefrite: inicia com cistite, 
apresenta febre elevada com mais de 38 ºC, calafrios, dor 
lombar uni ou bilateral.
Urocultura 
 A história clínica, o exame físico e as queixas do paciente, associados ao exame 
propriamente dito, são de grande valia.
 O diagnóstico de ITU é confirmado pela presença de bactéria na urina, tendo como limite 
mínimo definido a existência de 100 mil unidades formadoras de colônias bacterianas por 
mililitro de urina (ufc/mL).
 Paciente idoso, infecção crônica, uso de antimicrobianos, 
pode ser valorizado crescimento bacteriano igual ou acima 
de 10.000 ufc/mL. Para pacientes cateterizados e mediante 
realização de assepsia rigorosa, contagens superioresa 100 ufc/mL podem ser consideradas significativas.
Valores 
 Muitas doenças neurológicas estão associadas a alterações na dinâmica e/ou na 
composição do LCR.
 As principais indicações diagnósticas são as doenças infecciosas, inflamatórias, vasculares, 
metabólicas e neoplásicas que acometem o sistema nervoso central.
 O LCR é um fluido aquoso que circula pelo espaço intracraniano, preenchendo o sistema 
ventricular, o canal central da medula e os espaços subaracnoideo craniano e raquiano, 
representando a maior parte do fluido extracelular do sistema nervoso central. Esse líquido 
apresenta diversas funções, entre elas, o fornecimento de nutrientes essenciais ao cérebro, 
a remoção de produtos da atividade neuronal do SNC e a proteção mecânica das células 
cerebrais.
 A pressão normal de abertura do LCR varia de 10 a 100 
mmH2O em crianças jovens, de 60 a 200 mmH2O após 
os 8 anos de idade e fica acima de 250 mmH2O em pacientes 
obesos. Valores abaixo de 60+ e acima de 250 mmH2O 
definem hipotensão e hipertensão intracraniana, 
respectivamente (COMAR, 2009, p. 94).
Exame do liquor
 O exame de escarro para pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente (Baar) ou 
Mycobacterium tuberculosis é indicado para todos os indivíduos que apresentem tosse, 
com ou sem expectoração, por mais de duas semanas, associada à febre vespertina, 
sudorese noturna, hemoptise e radiografia sugestiva de tuberculose.
 Na coleta, confirmar o escarro, não a saliva. 
 Primeiro escarro em jejum, dentes escovados sem pasta dental, com gargarejos com água, 
de forma seguida por 3 dias consecutivos.
Exame do escarro
 Quando há suspeita de infecções prévias (cultura de vigilância) até diagnóstico para o vírus 
H1N1. 
 Esse método de coleta tem como vantagem o baixo custo e a não invasividade do paciente.
 Coleta de material biológico de feridas, o swab é o mais utilizado e com resultado 
microbiológico geralmente relatado pela análise qualitativa, permitindo a identificação 
dos microrganismos potenciais causadores de infecção.
 Há evidência de que o swab quantitativo é um método 
mais aceitável do que a aspiração ou biópsia, que são 
procedimentos mais invasivos e, portanto, ocasionam 
dor nos pacientes.
Cultura tópica (swab)
Pacientes portadores de sinais e sintomas de febre, calafrios, alterações dos níveis de 
consciência e alterações bioquímicas, são indicativos de uma bacteremia. Quais são as 
características das bacteremias de escape?
a) Febre de origem indeterminada.
b) Febre de duração rápida, com duração que pode variar de alguns minutos a poucas horas.
c) Febre de duração contínua e duradoura.
d) Febre de duração transitória e em picos.
e) Febre persistente, apesar do tratamento medicamentoso 
e do acesso do foco.
Interatividade 
Pacientes portadores de sinais e sintomas de febre, calafrios, alterações dos níveis de 
consciência e alterações bioquímicas, são indicativos de uma bacteremia. Quais são as 
características das bacteremias de escape?
a) Febre de origem indeterminada.
b) Febre de duração rápida, com duração que pode variar de alguns minutos a poucas horas.
c) Febre de duração contínua e duradoura.
d) Febre de duração transitória e em picos.
e) Febre persistente, apesar do tratamento medicamentoso 
e do acesso do foco.
Resposta
 ALVARENGA, José A. L. S. Fratura do anel epifisário associado à hérnia discal extrusa: 
relato de caso. Einstein (São Paulo), vol. 12, n. 2, São Paulo, abr./jun. 2014.
 BONET, Carolina, et al. Correlação anatômica clínica: relato de caso. Arq. Bras. Cardiol., vol. 
80, n. 2, São Paulo, fev. 2003.
 COMAR, S. R. et al. Análise citológica do líquido cefalorraquidiano. Estud. Biol., Curitiba, v. 
31, n. 73/74/75, p. 93-102, 2009. 
 DIAS, André L. N. et al. Epidemiologia da síndrome da caída equina. Ver. Bras. Ortop., vol. 
53, n. 1, São Paulo, jan./fev. 2018.
 KARIGYO, Carlos J. T. et al. Off pump triple coronary artery by-pass graftingin a patient with 
situs inversus totalis. Bras J Cardiovasc Surg., vol. 31, n. 2, São 
José do Rio Preto, 2016.
Referências
 NOGUEIRA-BARBOSA, Marcello et al. Estudo retrospectivo dos achados da ultrassonografia 
no envolvimento ósseo associado a tendinopatia calcificada do manguito rotador. Radiol. 
Bras., vol. 48, n. 6, São Paulo, nov./dez. 2015.
 NOVELLINE, Robert A. Fundamentos de Radiologia de Squire. Artes Médicas Sul Ltda. 
1999.
 SOARES, Júlio César A. C. R. Princípios básicos de física em radiologia. Colégio Brasileiro 
de Radiologia, 2008.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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