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EDUCAÇÃO-AMBIENTAL-1

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
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Sumário 
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 3 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 
CONCEITO ........................................................................................................... 10 
OBJETIVOS DA EDUAÇÃO AMBIENTAL ............................................................ 12 
IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................... 13 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS .......................................................... 14 
EDUAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL ................................................................... 16 
ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................ 22 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 24 
 
 
 
 
 
 
 
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NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos 
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, 
de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 
A educação ambiental nasceu com o objetivo de gerar uma consciência ecológica 
em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade de um 
conhecimento que permitisse mudar o comportamento volvido à proteção da 
natureza. 
 
O desenvolvimento sustentável deve estar, também, aliada à educação ambiental, a 
família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o ambiente 
natural. A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza, no seio familiar e 
na escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio ambiente 
natural. 
É fundamental essa educação ambiental, pois, responsabilizará o educando para o 
resto de sua vida. 
 
Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental à 
comunidade é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades 
extracurriculares. 
Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e debates, os 
alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem; 
instados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa riqueza que é 
patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. E ainda diz: Os 
professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade 
dos problemas ambientais, pois, buscarão desenvolver em seus alunos hábitos e 
atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza transformando-os 
em cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do país. 
 
Apesar da importância fundamental do professor no processo de desenvolvimento 
da nação, ainda, não se dá o devido valor, por parte de nossas autoridades, ao 
professor e com isto a educação. O Estado, ainda, não se conscientizou que a 
 
 
 
 
 
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educação é o veículo do bem estar social, mas, sim, de forma oposta, se tem 
priorizado o interesse político de manter a massa sem uma formação cultural 
adequada. 
 
Qualquer ação de proteção ambiental deve passar pela educação ambiental. 
 
Na carta de Belgrado, de 1975, apud Rebollo (2001), foi apresentado uma linha de 
ação onde diz: a) conscientizar os cidadãos de todo mundo sobre o problema 
ambiental; b) disponibilizar o acesso a conhecimentos específicos sobre o meio 
ambiente; c) promover atitudes para a preservação ambiental; d) desenvolver 
habilidades específicas para ações ambientais; e) criar uma capacidade de 
avaliação das ações e programas implantados; f) promover a participação de todos 
na solução dos problemas ambientais. 
 
Lopes de Sá (1999), afirma: ¨há uma consciência mundial em marcha, cuja 
formação se acelera e que condena a especulação gravosa da riqueza tão como o 
uso inadequado de utilidades, como fatores de destruição do planeta e lesão à vida 
dos entes eu povoam o mundo¨. 
 
Diversos movimentos de massa humana pressionaram os poderes políticos e 
catástrofes expressivas (Bhopal em 1984, Chernobyl em 1986, afundamentos de 
petroleiros, destruições de florestas etc.) e em parte terminaram por convencer aos 
dirigentes do Estado de que era grave a questão. 
 
Caseirão (2000) diz (1997) ¨no polo norte foi detectado partículas de césio, que é 
produto radioativo, acumulados nos tecidos das focas da área. 
Este fato demonstra que os problemas da poluição não têm incidência meramente 
local. 
A poluição é transportada para locais muito distantes daqueles em que a mesma é 
produzida; 
 
 
 
 
 
 
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¨No Rio Grande do Sul, Brasil (1998) um barco esteve cerca de uma semana a 
descarregar ácido sulfúrico diretamente para as águas do porto, que se situa perto 
da reserva ecológica da Lagoa dos Patos¨. 
 
¨Resultado: a pesca teve de ser proibida numa faixa de 18 km, cerca de 6,5 mil 
famílias de pescadores ficaram sem meio de subsistência e o prazo estimado para a 
recuperação do ecossistema destruído é de 10 anos¨. 
 
Minamata, Japão (195?) informou: ¨As descargas contínuas de mercúrio na baía de 
Minamata, provocaram o nascimento de vários bebes com graves deformações 
físicas¨. 
 
Prince William Sound, Alasca (1989), também recrimina: ¨Um derramamento 
causado pelo superpetroleiro Exxon Valdez destruiu todo o ecossistema da região, 
liquidou mais de 250.000 aves e matou um número não determinado de mamíferos 
marinhos e peixes. 
 
 
¨Passados que estão 10 anos, a vida na região não está ainda reconstituída e a 
Exxon já pagou indenizações de valor superior a 2,5 mil milhões de dólares (cerca 
de 450 milhões de contos) ¨; 
 
Consta no relatório Greenpeace sobre a contaminação do leite por dioxina na 
Alemanha. 
¨Em março de 1998, foram detectados níveis alarmantes da substância 
cancerígenos dioxina no leite produzido no estado alemão de Baden – Wurttemberg 
(sudeste da Alemanha). 
¨O leite foi retirado do mercado. 
 
Investigações científicas realizadas pelo Freiburg State Istitute for Chemical Analysis 
 
 
 
 
 
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of Food indicaram um aumento assustador dos índices de dioxina nas amostras de 
leite e manteiga coletadas desde setembro de 1997. 
 
A descoberta levou as autoridades alemãs a conduzirem um estudo abrangente 
para determinar a fonte da contaminação¨. 
 
São alguns exemplos, dos muitos existentes, de referências a poluição ambiental e 
de produtos que comprometem a vida do ser humano e da terra. 
 
O que precisa ser feito é acelerar a conscientização ecológica na empresa e na 
comunidade e construir uma cultura ambiental, que se imponha àquela do consumo. 
 
 
Para melhorar a qualidade ambiental diz Frers (2000): ¨Dar a conhecer a um público 
cada vezmais amplo as causas principais do problema e conseguir nele a 
compreensão e conscientização sobre isso, conhecer, compreender, tomar 
consciência e atuar, essa deve ser a dinâmica e finalmente, formar uma Associação 
não governamental que congrega a todos os participantes ativos no processo, com 
o objetivo de organizar professores e estudantes do sistema educativo nacional 
desde os níveis elementares até os pós-graduados, a todos as associações civis 
não governamentais e em fim a toda pessoa que responsável e organizadamente, 
baseada em sua própria experiência ou em dos demais, deseja atuar para oferecer 
um projeto alternativo e fundamentado que possa dar aos governos de mecanismos 
de ação cuja proposta seja da sociedade civil organizada¨. 
 
Ainda é importante observar o referido sobre o assunto em evento que reuniu 
Ministros da Educação em Cúpula das Américas, Cúpula de Brasília (1998): ¨A 
educação ambiental para a sustentabilidade deve permitir que a educação se 
converta em uma experiência vital, alegre, lúdica, atrativa, criadora de sentidos e 
significados, que estimule a criatividade e permita redirecionar a energia e a rebeldia 
da juventude para execução de projetos de atividades com a construção de uma 
 
 
 
 
 
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sociedade mais justa, mais tolerante, mais equitativa, mais solidária democrática e 
mais participativa e na qual seja possível a vida com qualidade e dignidade¨. 
O modelo econômico capitalista proporcionou um acelerado processo de 
industrialização, intensificando a produção e o consumo. Esse fato desencadeou 
grandes problemas de ordem ambiental, em razão da intensa exploração dos 
recursos naturais e as diversificadas formas de poluição. Diante disso, uma 
mudança de atitude se torna necessária. 
 
A Educação Ambiental surge com o propósito de despertar a consciência da 
população global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades 
humanas. 
 
Conforme definido no Congresso de Belgrado, no ano de 1975, a Educação 
Ambiental é um processo que visa “formar uma população mundial consciente e 
preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma 
população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as 
motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita trabalhar 
individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais e impedir que se 
repitam”. 
 
A Educação Ambiental é uma vertente da educação direcionada aos assuntos 
relacionados à interação homem-ambiente, despertando uma consciência crítica 
sobre os problemas ambientais. Trabalha o lado racional juntamente com o sensível 
e de valores, promovendo o desenvolvimento de novos valores e ações de respeito 
e proteção ao Meio Ambiente. 
 
Não se restringe apenas na abordagem de temas como: preservação ambiental, 
lixo, poluição, proteção dos animais, etc. Assume um caráter mais complexo e 
realista, considerando o ambiente em sua totalidade, analisando os aspectos 
naturais, artificiais, políticos, econômicos, históricos e culturais. Objetivando sempre 
 
 
 
 
 
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um possível equilíbrio entre o homem e o ambiente, na constante busca pelo 
progresso e desenvolvimento. 
 
 
A Educação Ambiental é uma ferramenta de fundamental importância na busca pelo 
desenvolvimento sustentável, pois ela proporciona um amplo processo de 
alfabetização e conscientização ecológica. 
 
Busca constantemente a mudança de atitudes do homem, onde esse deve ter plena 
consciência que é parte integrante do meio, agindo de forma racional, contribuindo 
para a preservação do Meio Ambiente. 
Na atualidade se impõe a necessidade da educação para o desenvolvimento 
sustentável e do controle, por legislação do meio ambiente natural e da gestão 
ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCEITO 
 
 
Educação ambiental é uma área do ensino voltada para a conscientização dos 
indivíduos sobre os problemas ambientais e como ajudar a combatê-los, 
conservando as reservas naturais e não poluindo o meio ambiente. 
Esse tipo de educação representa um processo empregado para preservar o 
patrimônio ambiental e criar modelos de desenvolvimento, com soluções limpas e 
sustentáveis. Não apenas do ponto de vista ecológico, mas também a partir de 
aspectos políticos, econômicos, sociais, éticos, entre outros. 
O conceito de educação ambiental começou a ser definido a partir da Conferência 
de Belgrado, em 1975, quando foi criada a icônica "Carta de Belgrado". Este 
documento é tido como um importante marco histórico na luta em defesa do meio 
ambiente. 
Na Carta de Belgrado constam todos os princípios norteadores e reguladores de 
como os educadores deverão abordar os assuntos relacionados ao meio ambiente 
nas mais diversas disciplinas. 
A educação ambiental é essencial para garantir o desenvolvimento sustentável da 
sociedade. É o motor que desperta nos indivíduos a preocupação e cuidado com a 
prática de atividades que possam causar impacto ambiental, como: 
 a poluição do ar e dos rios, 
 a degradação do solo; 
 a pesca predatória; 
 o desmatamento; 
 a produção de energia com o uso de combustíveis poluentes; 
 o destino do lixo, etc. 
A educação ambiental é uma ação que hoje já está presente em todas as nações, 
que buscam o desenvolvimento tecnológico sem exaurir os recursos naturais do 
planeta. 
 
 
 
 
 
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O gráfico abaixo apresenta os temas abordados nos artigos relacionados com a 
educação ambiental em Periódicos. A Educação & Ensino no Brasil nos últimos 11 
anos. 
 
(fonte: http://www.revistaea.org/pf.php?idartigo=1684) 
 
 
 
http://www.revistaea.org/pf.php?idartigo=1684
 
 
 
 
 
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OBJETIVOS DA EDUAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
A educação ambiental objetiva a compreensão dos conceitos relacionados com o 
meio ambiente, sustentabilidade, preservação e conservação. 
Sendo assim, ela busca a formação de cidadãos conscientes e críticos, fortalecendo 
práticas cidadãs. 
Aliado a isso, trabalha com a inter-relação entre o ser humano e o meio ambiente, 
desenvolvendo um espírito cooperativo e comprometido com o futuro do planeta. 
 
 
 
 
 
 
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IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
Ao lado de seus princípios e objetivos, a grande importância da educação ambiental 
reside na atuação consciente dos cidadãos. Ela visa, portanto, o aumento de 
práticas sustentáveis bem como a redução de danos ambientais. 
Sendo assim, ela promove a mudança de comportamentos tidos como nocivos tanto 
para o ambiente, como para a sociedade. 
No ambiente escolar ela possui grande importância visto que desde cedo as 
crianças aprendem a lidar com o desenvolvimento sustentável. 
Com o crescimento e aprofundamento desses temas na atualidade, diversos cursos 
de graduação e pós-graduação foram criados nessa área de conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS 
 
 
 
As pessoas precisam ter a consciência de que fazem parte do meio ambiente. 
Protegê-lo é sinônimo de proteger a existência da Humanidade. Essa 
conscientização deve ser individual e coletiva e, para que seja efetiva, o 
desenvolvimento do pensamento crítico nos jovens é fundamental. 
A preservação do meio ambiente depende muito da forma de atuação das gerações 
presentes e futuras, e o que estão dispostas a fazer para diminuir o impacto 
ambiental das suas ações. 
Por esse motivo, a educação ambiental é de extrema importância e deve ser 
abordada nas escolas, para que todos os membros da sociedade desenvolvam uma 
consciência ambiental e tenham atitudes responsáveis em relação ao meio 
ambiente. 
Articulada com as disciplinas obrigatórias do currículo escolar, a educação 
ambientaltem sido cada vez mais abordada no espaço escolar. 
A disciplina transversal meio ambiente está intimamente relacionada com o conceito 
de educação ambiental. 
Nessa perspectiva, o aluno é preparado para conhecer temas relacionados com a 
área ambiental, com o intuito de tornar-se um cidadão consciente de suas práticas. 
Com isso, ela objetiva a formação de valores e atitudes criadas sob o enfoque da 
sustentabilidade. 
Destacam-se temas como o consumo, recursos naturais, crise ambiental, efeito 
estufa, tipos de lixo, coleta seletiva, reciclagem, dentre outros. 
Todos são trabalhados com os alunos para que eles se familiarizem com as práticas 
sustentáveis e possam vislumbrar os problemas relacionados com a degradação do 
meio ambiente e suas implicações futuras. 
 
Oficina de educação ambiental 
 
 
 
 
 
 
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(fonte: http://www.ambientelegal.com.br/educacao-ambiental-no-brasil/) 
 
 
http://www.ambientelegal.com.br/educacao-ambiental-no-brasil/
 
 
 
 
 
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EDUAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL 
 
 
No Brasil, a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, sobre educação ambiental, decretada 
pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidência da República, dispõe no 
artigo 1º: 
Entendem por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a 
coletividade constroem valores sociais, conhecimento, atitudes e competências 
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, 
essencial à sua qualidade de vida e sua sustentabilidade. 
A Lei dispõe, no artigo 2º: 
A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação 
nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e 
modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. 
A educação é uma prática social que não ocorre somente na esfera das instituições 
formais pois existem, também, várias práticas educativas não-formais que 
acontecem fora do âmbito das organizações escolares do ensino oficial que embora, 
não sejam sistemáticas, produzem práticas educativas relevantes. É o caso das 
primeiras experiências de Educação Ambiental no Brasil e muitas das experiências 
de hoje. 
A Educação Ambiental no Brasil surge como educação não sistemática, fora do 
âmbito do Estado, muito antes da sua institucionalização no governo federal. No 
Brasil houve influente e persistente movimento de Educação Ambiental 
Conservacionista até o início dos anos 70, estimulados pelos movimentos 
internacionais ecologistas que agitavam a Europa e os EUA entre os anos 60 e 70 
do século passado. 
A vertente conservacionista em Educação Ambiental se caracteriza por enfatizar 
forte ecologismo relacionando prioritariamente a proteção e a conservação de 
espécies vegetais e animais com ênfase na biologia. A origem biologista da ecologia 
 
 
 
 
 
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conservacionista se situa no século XIX, influência do fascismo alemão, enquanto 
ideologia. No Brasil nenhum historiador faz menção as origens fascistas da 
ecologia, de outra forma a situam como parte do movimento da contracultura de 
grande efervescência nos EUA, em meados dos anos 60 até a década de 70 do 
século XX. Entretanto se o leitor quiser se reportar a história apócrifa da ecologia 
poderá fazê-lo através da leitura dos três artigos de minha autoria intitulados: “A 
história que os Ecologistas não Querem Contar, I, II e III” e do texto “Morte ao Bi 
centrismo Fascista” de autoria de Pinheiro Pedro que constam das publicações do 
Portal Ambiente Legal. 
Só a partir dos anos 80 do século passado, eclode um ambientalismo mais crítico 
que se une às lutas pelas liberdades democráticas no país, antes e depois da 
abertura política e da consolidação da Nova República, no final do regime militar. 
Suas práticas são manifestadas através da ação isolada de professores, estudantes 
e ativistas ecológicos cujos nomes destacam-se os de Alberto Ruschi, Aziz 
Ab’Sáber, Cacilda Lanuza, Fran Krajcberg, Fernando Gabeira, José Luzenberg e 
Miguel Abellá. 
Essas experiências não oficiais aconteceram através de pequenas ações de 
organizações da sociedade civil, ONGs e de prefeituras municipais e governos 
estaduais com atividades educacionais voltadas a ações para recuperação, 
conservação e melhoria do meio ambiente. É desse período também as iniciativas 
de organização dos primeiros cursos de especialização em Educação Ambiental nas 
universidades públicas brasileiras. 
No domínio do Estado, na esfera federal, o processo de institucionalização da 
Educação Ambiental teve início em 1973, no governo Médici, com a criação da 
Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), vinculada à Presidência da 
República e subordinada ao Ministério dos Transportes, cujo primeiro secretário foi 
um ecólogo, o Professor Paulo Nogueira Neto, docente e pesquisador da 
Universidade de São Paulo. A situação era muito contraditória na ocasião, uma vez 
que a SEMA era responsável pelos projetos de Educação Ambiental e o Ministério 
dos Transportes era responsável pela a construção da Transamazônica, o que 
 
 
 
 
 
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segundo REIGOTA (2009), exemplifica o contexto político-econômico ambiental da 
época, em que coexistiam práticas políticas opostas. 
O segundo passo no processo de institucionalização foi dado em 1981, gestão do 
governo de João Batista Figueiredo, que estabeleceu a Política Nacional de Meio 
Ambiente (PNMA). Conforme destaca Pinheiro Pedro no seu artigo “Nossa Política 
Nacional do Meio Ambiente é Filha do Regime Militar”, a Política Nacional do Meio 
Ambiente, no regime militar, teve função estratégica cujo objetivo prioritário foi o 
crescimento econômico e a estabilização social do regime em que o controle 
territorial era elemento de suma importância. A Política Nacional de Meio Ambiente 
tinha por base a Lei de Zoneamento Industrial e Poluição (Lei Federal 6.803/1980) e 
a Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal 6.938/1981) que no dizer 
de Pinheiro Pedro estabeleceram um arcabouço sistêmico que construiu um 
organograma de uma estrutura burocrática de gestão que foi o corolário de todo um 
esforço efetuado em vinte anos. Foi no interior desse projeto que se originou o 
discurso da inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, 
incluindo a educação da comunidade, com objetivo de capacitá-la para a 
participação ativa na defesa do meio ambiente. 
Apesar do discurso nenhum projeto de ação para a realização do que proclamou 
como urgente na Educação Ambiental foi colocado em prática. Somente sete anos 
mais tarde com a promulgação da Constituição Federal de 1988, foi garantido 
legalmente o que a PNMA que o último governo militar deslumbrou como 
possibilidade. No inciso VI do artigo 225, da Carta Magna aponta a necessidade de 
“promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização 
pública para a preservação do meio ambiente”. Em 1991, no ‘governo Fernando 
Collor, foi criada a Comissão Interministerial para a preparação da Rio 92 que 
considerou a Educação Ambiental como um dos instrumentos da política ambiental 
brasileira. Foram, então, criadas duas instâncias no Poder Executivo, destinadas a 
lidar exclusivamente com esse aspecto: o Grupo de Trabalho de Educação 
Ambiental do MEC, que em 1993 se transformou na Coordenação-Geral de 
Educação Ambiental (Coea/MEC), e a Divisão de Educação Ambiental do Instituto 
Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), cujas 
competências institucionais foram definidas no sentido de representar um marco 
 
 
 
 
 
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para a institucionalização da política de Educação Ambiental no âmbito do Sistema 
Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). 
A emergência de tratar as questões ambientais em nível ministerial ocorreu em 
1994e assim foi criado o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além disso, o IBAMA 
instituiu os Núcleos de Educação Ambiental em todas as suas superintendências 
estaduais, visando operacionalizar as ações educativas no processo de gestão 
ambiental na esfera estadual. 
Com a participação do MEC, durante a Rio 92, também foi produzida a “Carta 
Brasileira para Educação Ambiental”, que reconheceu ser a Educação Ambiental um 
dos instrumentos mais importantes para viabilizar a sustentabilidade como 
estratégia de sobrevivência do planeta e, consequentemente, de melhoria da 
qualidade de vida humana. A Carta admitia ainda que a lentidão da produção de 
conhecimentos, a falta de comprometimento real do Poder Público no cumprimento 
e complementação da legislação em relação às políticas específicas de Educação 
Ambiental, em todos os níveis de ensino, consolidavam um modelo educacional que 
não respondia às reais necessidades do país. 
Com o intuito de criar instâncias de referência para a construção dos programas 
estaduais de Educação Ambiental, a extinta Sema e, posteriormente, o IBAMA e o 
MMA fomentaram a formação das Comissões Interinstitucionais Estaduais de 
Educação Ambiental. O auxílio à elaboração dos programas dos estados foi, mais 
tarde, prestado pelo MMA. Em dezembro de 1994, em função da Constituição 
Federal de 1988 e dos compromissos internacionais assumidos durante a Rio 92, foi 
criado, pela Presidência da República, o Programa Nacional de Educação Ambiental 
(PRONEA), compartilhado pelo então Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos 
Hídricos e da Amazônia Legal e pelo Ministério da Educação e do Desporto, com as 
parcerias do Ministério da Cultura e do Ministério da Ciência e Tecnologia. O 
PRONEA foi executado pela Coordenação de Educação Ambiental do MEC e pelos 
setores correspondentes do MMA/IBAMA, responsáveis pelas ações voltadas 
respectivamente ao sistema de ensino e à gestão ambiental, embora também tenha 
envolvido em sua execução outras entidades públicas e privadas do país. 
 
 
 
 
 
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Em 1995, foi criada a Câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental no 
Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Os princípios orientadores para o 
trabalho dessa Câmara eram a participação, a descentralização, o reconhecimento 
da pluralidade e diversidade cultural e a interdisciplinaridade. Em 1996, foi criado, 
no âmbito do MMA, o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental, sendo firmado um 
protocolo de intenções com o MEC, visando à cooperação técnica e institucional em 
Educação Ambiental, configurando-se num canal formal para o desenvolvimento de 
ações conjuntas. 
Após dois anos de debates, em 1997 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) 
foram aprovados pelo Conselho Nacional de Educação. Os PCN se constituem em 
um subsídio para apoiar a escola na elaboração do seu projeto educativo, inserindo 
procedimentos, atitudes e valores no convívio escolar, bem como a necessidade de 
tratar de alguns temas sociais urgentes, de abrangência nacional, denominados 
como temas transversais: meio ambiente, ética, pluralidade cultural, orientação 
sexual, trabalho e consumo, com possibilidade de as escolas e as comunidades 
elegerem outros de importância relevante para sua realidade. 
Em 1999, foi aprovada a Lei n° 9.795, que dispõe sobre a Política Nacional de 
Educação Ambiental, com a criação da Coordenação-Geral de Educação Ambiental 
(CGEA) no MEC e da Diretoria de Educação Ambiental (DEA) no MMA. 
Em 2000, a Educação Ambiental integra, pela segunda vez, o Plano Plurianual 
(2000-2003), agora na dimensão de um Programa, identificado como 0052 – 
Educação Ambiental, e institucionalmente vinculado ao Ministério do Meio 
Ambiente. 
Em 2002, a Lei n° 9.795/99 foi regulamentada pelo Decreto n° 4.281, que define, 
entre outras coisas, a composição e as competências do Órgão Gestor da PNEA 
lançando, assim, as bases para a sua execução. Este foi um passo decisivo para a 
realização das ações em Educação Ambiental no governo federal, tendo como 
primeira tarefa a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica para a realização 
conjunta da Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. 
Merece destaque o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA) que, em 
2004, teve a sua terceira versão submetida a um processo de Consulta Pública, 
 
 
 
 
 
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realizada em parceria com as Comissões Interinstitucionais Estaduais de Educação 
Ambiental (CIEAs) e as Redes de Educação Ambiental, envolvendo cerca de 800 
educadores ambientais de 22 unidades federativas do país. 
Em 2004, a mudança ministerial, a consequente criação da Secretaria de Educação 
Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e a transferência da CGEA para 
esta secretaria, permitiu um maior enraizamento da EA no MEC e junto às redes 
estaduais e municipais de ensino, passando a atuar de forma integrada a áreas de 
Diversidade, Educação Escolar Indígena e Educação no Campo, conferindo assim 
maior visibilidade à Educação Ambiental e destacando sua vocação de 
transversalidade. 
A Educação Ambiental via MEC objetiva atuar em todos os níveis de ensino formal, 
conforme prevê a legislação mantendo ações de formação continuada por meio do 
programa “Vamos Cuidar do Brasil” com as Escolas, como parte de uma visão 
sistêmica de Educação Ambiental. A Educação Ambiental passa a fazer parte das 
Orientações Curriculares do Ensino Médio e dos módulos de Educação a Distância 
na Educação de Jovens e Adultos (EJA). 
Em 2004, tem início um novo Plano Plurianual, o PPA 2004-2007. Em função das 
novas diretrizes e sintonizado com o PRONEA, o Programa 0052 é reformulado e 
passa a ser intitulado Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. 
O Brasil, juntamente com outros países da América do Sul e do Caribe, assumiu 
compromissos internacionais com a implementação do Programa Latino-Americano 
e Caribenho de Educação Ambiental (Placea10) e do Plano Andino-Amazônico de 
Comunicação e Educação Ambiental (Panacea), que incluem os Ministérios do Meio 
Ambiente e da Educação dos países. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
Diversas atividades extracurriculares são desenvolvidas com os temas relacionados 
à educação ambiental. 
No ambiente escolar, debates, apresentações e algumas palestras podem clarificar 
diversas ideias sobre o tema. Se a escola tiver algum espaço verde, algumas 
atividades podem ser desenvolvidas no local. 
Além disso, e num viés mais prático, os alunos podem visitar locais onde são 
desenvolvidas práticas sustentáveis. 
Diversas comunidades hoje em dia já trabalham independentemente esse conceito. 
Um exemplo, são as hortas comunitárias, criadas pelos próprios residentes e que 
envolvem a consciência ambiental, a interação e ainda, a melhoria da qualidade de 
vida. 
Fazer mutirões para recolher lixos e resíduos em ambientes que sofrem com esse 
problema pode ser uma boa alternativa de despertar nos estudantes o problema da 
poluição. 
Visitas à espaços naturais, como parques, hortos, podem ajudar os alunos a 
refletirem sobre a importância dos bens naturais e ainda, sua conservação. 
Outra ideia de atividade envolve as datas comemorativas: Dia Mundial da Água, Dia 
da Terra, Dia da Árvore, Dia Mundial do Meio Ambiente, dentre outros. 
Próximo a essas datas, os professores podem criar atividades com seus alunos. Um 
exemplo é uma semana voltada para o meio-ambiente. 
“A educação ambiental para a sustentabilidade deve permitir que a educação se 
converta em uma experiência vital, alegre, lúdica, atrativa, criadora de sentidos e 
significados, que estimule a criatividade e permita redirecionar a energia e a rebeldia 
da juventude para execução de projetos de atividades com a construção de uma 
sociedade mais justa, mais tolerante, mais equitativa, mais solidáriademocrática e 
 
 
 
 
 
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mais participativa e na qual seja possível a vida com qualidade e dignidade.” 
(Cúpula das Américas, 1998) 
 
A imagem abaixo mostra em uma sala de aula uma professora segurando um painel 
solar e acendendo a luz 
 
(fonte: http://www.ambientelegal.com.br/educacao-ambiental-no-brasil/) 
 
 
 
 
 
http://www.ambientelegal.com.br/educacao-ambiental-no-brasil/
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
https://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-ambiental.htm 
 
https://www.significados.com.br/educacao-ambiental/ 
 
https://www.todamateria.com.br/educacao-ambiental/ 
 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/educacao-ambiental.htm 
 
http://www.ambientelegal.com.br/educacao-ambiental-no-brasil/ 
https://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-ambiental.htm
https://www.significados.com.br/educacao-ambiental/
https://www.todamateria.com.br/educacao-ambiental/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/educacao-ambiental.htm
http://www.ambientelegal.com.br/educacao-ambiental-no-brasil/

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