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APRESENTAÇÃO SISTEMA DE MEDICAÇÃO CURSO DE INJETÁVEIS Teórico & Prático CURSO DE INJETÁVEIS Sumário: 1. Conteúdo .............................................................................................................4 2. Em 2010 Na RDC 42 Da ANVISA ......................................................................5 3. Introdução ..........................................................................................................7 4. Legislação E Funcionamento ...........................................................................7 4.1. Sistema De Medicação .................................................................................7 4.2. Base Normativa: Lesgilações.......................................................................7 4.3. Resolução CFF Nº 357/2001 .........................................................................8 4.4. Resolução CFF Nº 499/2008: HABILITAÇÃO .............................................8 4.5. RDC 44/2009 - ANVISA: Funcionamento ...................................................8 4.6. Serviços Farmacêuticos ...............................................................................9 4.7. Equipamentos Necessários ..........................................................................9 4.8. Kit De Higienização Das Mãos ....................................................................10 4.9. Torneira Clínica .............................................................................................10 4.10. Consultório ...................................................................................................10 4.11. Licença Da Vigilância Sanitária .................................................................10 4.12. Conteúdo Dos Pops .....................................................................................11 4.13. Modelo De Pops ...........................................................................................11 4.14. Registro De Aplicações De Injetáveis ........................................................11 4.15. Declaração De Serviço Farmacêutico.......................................................12 4.16. ANAMNESE: Coleta De Dados Do Cliente ................................................12 4.17. AVALIAÇÃO: Receituário/Prescrição .........................................................13 4.18.COMUNICAÇÃO: Clientes X Farmacêutico ...............................................13 4.19. Avaliação Do Local De Aplicação .............................................................14 4.20. Tipos De Clientes/Pacientes ......................................................................14 5. PADRONIZAÇÃO DE INSUMOS (Materiais Descartáveis) .............................15 5.1. Materiais Necessários ...................................................................................15 5.2.Especificações Da Agulha .............................................................................16 5.3. Tamanho Da Agulha .....................................................................................16 5.4. CARACTERÍSTICA: Entrar Suave Na Pele E Menor ...................................17 5.5. Primeira Vacina Adesivo Do Mundo ...........................................................17 5.6. CARACTERÍSTICA: Tipos De Agulha ..........................................................18 5.7. Medidas Das Agulhas ....................................................................................18 5.8. Especificações Das Agulhas ........................................................................18 5.9. Tabela De Medidas Das Agulhas .................................................................19 5.10.Cores Dos Canhões Das Agulhas ................................................................19 5.11.Tamanhos E Referências ..............................................................................19 5.12.Especificações Das Seringas .......................................................................20 5.13.Dispositivo De Segurança ............................................................................22 5.14. Cateter Venoso Periférico ...........................................................................22 5.15.Materiais Acessórios .....................................................................................22 CURSO DE INJETÁVEIS 6. Preparo, Diluição e Reconstituição de Medicamentos ..................................23 6.1. Formas Farmacêutica ...................................................................................23 7. Aspectos Farmacocinéticos dos Medicamentos Injetáveis ...........................24 8. Vias de Administração de Medicamentos ......................................................24 8.1. Vias De Administração .................................................................................25 8.2. Via Parenteral Injetável (Seringas & Agulhas) ...........................................25 8.3. Absorção de Fármacos .................................................................................26 8.4. Vias de Administração .................................................................................26 8.5. Absorção de Fármacos: IM e SC .................................................................27 8.6. Fatores que Interferem na Absorção ..........................................................27 8.7. Biodisponibilidade ........................................................................................27 9. Anatomia da Aplicação ....................................................................................28 9.1. LOCAIS DE APLICAÇÕES: Deltoide .............................................................28 9.2. Tipos de Angulações das Agulhas ..............................................................28 9.3. Lateralidade do Bisel ....................................................................................28 9.4. Locais de Aplicações ....................................................................................29 9.5. Locais de Aplicações: Glúteo Máximo Dorsoglúteo .................................29 9.6. Locais de Aplicações: Nervo Ciático ..........................................................30 9.7. Locais de Aplicações: Ventroglútea ............................................................30 9.8. Locais de Aplicações: Vasto Lateral da Coxa ............................................31 9.9.Técnica em “Z” (Z-track) ................................................................................31 9.10. Locais de Aplicações: Subcutânea ............................................................32 9.11. Via Subcutânea ou Hipodérmica ...............................................................32 9.12. Especificações das Agulhas .......................................................................33 10. PROCEDIMENTOS: técnicas de aplicação de injetáveis .............................34 11. Uso e Administração Segura de Medicamentos ...........................................37 12. Complicações na Aplicação de Injetáveis .....................................................37 13. Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos em Sáude .........................39 14. Simulação & Prática .........................................................................................40 15. Referências ........................................................................................................42 16. Prof. Uêbem Ramos ..........................................................................................43 4 CURSO DE INJETÁVEIS CONTEÚDO: • Biossegurança, EPIs e Protocolo de higienização das mãos; • Legislação em Serviços Farmacêuticos; • Funcionamento, infraestrutura e instalações do consultório farm.; • Tipos de agulhas e seringas (Padronização de materiais); • Aspectos farmacocinéticos dos medicamentos injetáveis; • Preparo, diluição e reconstituição de medicamentos;• Anatomia para aplicação de medicamentos injetáveis • Técnica de aplicação Intramuscular (IM): Deltoide, Glúteo máximo e Vasto lateral da coxa e técnica em “Z”; • Técnica de aplicação Subcutânea (SC): Periumbilical; • Protocolo de uso e administração segura de medicamento; • Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde 5 CURSO DE INJETÁVEIS Em 2010 na RDC 42 da ANVISA: Tornou a obrigatória a presença de solução alcoólica em cada local de assistência I. Nos pontos de assistência e tratamento de todos os serviços de saúde do país; II. Nas salas de triagem, de pronto atendimento, unidades de urgência e emergência, ambulatórios unidades de internação, unidades de terapia intensiva, clínicas e consultórios de servi- ços de saúde; III. Nos serviços de atendimento móvel; IV. No locais em que são realizados quaisquer procedimentos 6 CURSO DE INJETÁVEIS 7 CURSO DE INJETÁVEIS INTRODUÇÃO: LEGISLAÇÕES E FUNCIONAMENTO Sistema De Medicação • A aplicação de medicamentos injetáveis sob prescrição mé- dica é um serviço rotineiramente prestado em Farmácias e Drogarias; • Previsto nas legislações RDC nº 44/09 da Anvisa que regem o funcionamento das mesmas; • É um Serviço Farmacêutico Prescrição Dispensação Preparo Administração BASE NORMATIVA: Legislações Legislação Lei nº 13.021/2014 Res. CFF nº 585/2013 RDC ANVISA nº 44/2009 Res. CFF nº 499/2008 Res. CFF nº 357/2001 CURSO DE INJETÁVEIS 8 Resolução CFF nº 357/2001: Aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia. • A presença do farmacêutico é indispensável à realização dos serviços farmacêuticos. • A aplicação de injetáveis poderão ser ministradas pelo farmacêutico. • Ou por profissional habilitado com autorização expressa do farmacêutico. Nessa situação a presença/supervisão do farmacêutico é requisito essencial. • Necessidade de avaliação préviado receituário. Resolução CFF nº 499/2008: HABILITAÇÃO Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos, em farmácias e drogarias: • Seção V. art. 21 ao 24; • Solicitação de autorização para prestação de serviços farmacêuticos; • Exige a comprovação de habilitação e qualificação profissional; • Mediante certificado obtido por meio da realização de curso teórico-prático; • Os serviços realizados e os resultados obtidos deverão ser registrados, monitorados, ava- liados RDC 44/2009 - ANVISA: Funcionamento Subseção III da Administração de Medicamentos • Art. 74. Fica permitida a administração de medicamentos nas farmácias e drogarias no contexto do acompanhamento farmacoterapêutico. • Parágrafo único. É vedada a administração de medicamentos de uso exclusivo hospitalar. • Art. 75. Os medicamentos para os quais é exigida a prescrição médica devem ser adminis- trados mediante apresentação de receita e após sua avaliação pelo farmacêutico. • §1º O farmacêutico deve entrar em contato com o profissional prescritor para esclarecer eventuais problemas ou dúvidas que tenha detectado no momento da avaliação da recei- ta. • §2º A data de validade do medicamento deve ser verificada antes da administração. • Art. 76. Os medicamentos adquiridos no estabelecimento, a serem utilizados na prestação de serviços de que trata esta seção, cujas embalagens permitam múltiplas doses, devem ser entregues ao usuário após a administração, no caso de sobra. • §1º O usuário deve ser orientado quanto às condições de armazenamento necessárias à preservação da qualidade do produto. • §2º É vedado o armazenamento em farmácias e drogarias de medicamentos cuja embala- gem primária tenha sido violada. • Art. 77. Para a administração de medicamentos deverão ser utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais requisitos junto à Anvisa. 9 CURSO DE INJETÁVEIS Atenção Farmacêutica Perfuração de Lóbulo Auricular para Brincos Aferição de Parâmetros Fisiológicos Aferição de Parâmetros Bioquímicos Administração de Medicamentos: Injetável, Nebulização, Inalação Serviços Farmacêuticos: Equipamentos Necessários: Documentos: POP (Procedimentos Operacionais Padrão) EPIs (Luvas, jaleco, sapato fechado, máscara) Cadeiras, mesas, computadores Kit: Pia, Dispensador de sabonete líquido, álcool a 70% e papel toalha Materiais descartáveis: seringas e agulhas Maca + Bancada Coletor perfurocortante, lixeiras CURSO DE INJETÁVEIS 10 Kit De Higienização Das Mãos: • Pias adequadas para higiene das mãos • Papel-toalha adequado • Solução alcoólica adequada • Sabonete liquido com ou sem antisséptico • Lixos disponíveis • Torneiras que dispensem a utilização das mãos para o fechamento Licença Da Vigilância Sanitária: Torneira Clínica: Consultório: Torneira Clínica: 11 CURSO DE INJETÁVEIS Conteúdo Dos POPs • Limpeza do ambiente • Boas Práticas e segurança na administração • Descarte de perfurocortante • Antissepsia e Higienização das mãos • Biossegurança Modelo de POPs Registro De Aplicações de Injetáveis Declaração De Serviço Farmacêutico ANAMNESE: Coleta de Dados do Cliente CURSO DE INJETÁVEIS 12 Declaração de Serviço Farmacêutico (DSF) é uma exigência da Anvisa, es- tabelecida na RDC nº 44 de 2009. Trata-se de um padrão de qualidade do serviço fornecer material escrito ao paciente, que materialize e docu- mente o atendimento farmacêutico. • Dados do estabelecimento; • Identificação do paciente; • Data e assinada pelo farmacêuti- co. Colher informações ACURADAS e COMPLETAS do cliente/paciente é o primeiro passo 1. Cumprimenta-se 2. Apresenta-se 3. Informa-se (Primeiro contato) 4. Autoriza-se (Chame-o sempre pelo nome) 13 CURSO DE INJETÁVEIS Conferir o nome do paciente Nome e CRM do Prescritor Data da prescrição Checar a possibilidade interações Conferir o medicamento, posologia e via Preencher a declaração do serviço AVALIAÇÃO: Receituário/Prescrição COMUNICAÇÃO: Clientes X Farmacêutico Anamnese Farmacêutica Alergias, Reações adversas anteriores Pressão alta: verificar e não realizar Inj. Explicar o procedimento e tirar dúvidas Coletar e registrar as informações (DSF) Avaliar o local de aplicação CURSO DE INJETÁVEIS 14 Avaliação Do Local De Aplicação VISUALMENTE E POR PALPAÇÃO • Lesões cutâneas • Cicatrizes • Endurecimento nódulos • Tatuagem • Hematomas Inflamações Tipos de Clientes/Pacientes Mapear características comuns entre eles, de modo a encontrar a melhor forma de atendê-los. ATENDIMENTO: ✓ Humanizado; ✓ Personalizado. HABILIDADES: ✓ Comunicação; ✓ Empatia. O DESVIO DA ATENÇÃO DIMINUI A PERCEPÇÃO DA DOR. CURSO DE INJETÁVEIS 15 CRIANÇA INQUIETA E RESISTENTE • Tente acalma-lá; • Evite mentir, para não perder a confiança; • Evite que ela veja o preparo da injeção e agulhas; • Peça auxilio do acompanhante para segurar e acalmar a criança. PADRONIZAÇÃO DE INSUMOS No final da aplicação, se possível, recompense-a, faça elogio da sua (Materiais Descartáveis) Materiais Necessários: Menor Calibre “Fina” Menor Calibre “Fina” Maior “G” (-) Calibre (-) Dor CURSO DE INJETÁVEIS 16 Especificações da Agulha: Tamanho da Agulha: CURSO DE INJETÁVEIS 17 CARACTERÍSTICA: Entrar suave na pele e menor Curiosidade: AICMOFOBIA = Medo de agulha • Formato da ponta da agulha; • Afiação; Primeira Vacina Adesivo do Mundo: • Universidade STANFORD; • Setembro de 2021; • edição online da “Nature Medicine” • Impressora 3D; • Microagulhas; • Resposta imune da “vacina adesiva” 50 vezes maior do que a vacina administrada sob a pele, e 10 vezes maior do que a vacina aplicada com seringas, no braço. CURSO DE INJETÁVEIS 18 CARACTERÍSTICA: Tipos De Agulha AGULHAS COM FILTRO Ponta romba 5 Micrometro Para aspirar AGULHAS HIPODÉRMICA (+ Utilizadas) Medidas das Agulhas Especificações das Agulhas Existem 2 tipos de bisel para as agulhas comercializadas: Tri e Pentafacetado. O mais utilizado é o trifacetado. CURSO DE INJETÁVEIS 19 Cores dos Canhões das Agulhas: Tamanhos e Referências Especificaçõesdas Seringas SERINGAS: Para inserir ou aspirar substâncias liquidas por vias: • Intravenosa, • Intramuscular. CURSO DE INJETÁVEIS 20 Tamanhos e Referências Substâncias AQUOSAS: 0,7mm Substâncias OLEOSAS ou SUSPENÇÕES: 0,8mm CURSO DE INJETÁVEIS 21 Especificações das Seringas Cateter Venoso Periférico CURSO DE INJETÁVEIS 22 Dispositivo de Segurança Materiais Acessórios Cuba Rim Almotolia 23 CURSO DE INJETÁVEIS PREPARO, DILUIÇÃO E RECONSTI- TUIÇÃO DE MEDICAMENTOS Ampola Frasco-ampola Seringas preenchida Caneta Formas Farmacêuticas Aquosa Oleosa (Emulsão) Suspensão Pó Liofilizado CURSO DE INJETÁVEIS 24 ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS DOS MEDICAMENTOS INJETÁVEIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 25 Vias de Administração Como ou por onde o medicamento vai entrar no organismo (Penetração). CURSO DE INJETÁVEIS Via Parenteral Injetável (Seringas & Agulhas) IM – Intramuscular SC - Subcutâneo EV - Endovenoso ID - Intradérmica 26 CURSO DE INJETÁVEIS Absorção de Fármacos É a passagem do fármaco do seu local de administração para a CORRENTE SANGUÍNEA. Vias de Administração CURSO DE INJETÁVEIS 27 Absorção de Fármacos: IM e SC Fatores que Interferem na Absorção Biodisponibilidade Fração/Concentração de fármaco que chegar à circulação sistêmica, após a administração. CURSO DE INJETÁVEIS 28 ANATOMIA DA APLICAÇÃO LOCAIS DE APLICAÇÕES: Deltoide O músculo médio porte articulação do ombro. Tipos de Angulações das Agulhas: Lateralidade do Bisel: CURSO DE INJETÁVEIS 29 Locais de Aplicações DORSOGLÚTEO VENTROGLÚTEO Locais de Aplicações: Glúteo Máximo Dorsoglúteo • Camada + superficial da musc. glútea dorsal; • Uma massa espessa e quadrilateral que forma a proeminência da nádega. Aspecto técnico: • Volume: Até 4 mL; • Ângulo: 90º; • Posição do Bisel: Lateralizado; • Local: Quadrante Sup. de fora; • Precaução: Nervo ciático; • Agulhas: 30 X 0,7 ou 30 X 0,8 • Seringa: 3 ou 5mL. • Técnica: • Puxar o êmbolo não atingir vaso; • Penetrar agulha rápido e contínua; • Injetar na velocidade lenta e contínua. CURSO DE INJETÁVEIS 30 Locais de Aplicações: Nervo Ciático • É o maior nervo do corpo humano. Se origi- na no final da coluna lombar. • É responsável por controlar as articulações do quadril, joelhos e tornozelos, além dos músculos das pernas e pés Locais de Aplicações: Ventroglútea Aspecto técnico: • Volume: Até 4 mL; • Ângulo: 90º; • Posição do Bisel: Laterali- zado; • Local: Glútea lateral; • Bastante seguro • Agulhas: 30 X 0,7 ou 30 X 0,8 • Seringa: 3 ou 5mL. • Técnica: • Injeção no lado ESQUERDO: Mão direita; • Injeção no lado DIREITO: Mão esquerda. • Composta pelos músculos glúteos médio e mínimo. • Região pouco inervada; • Reduzida vascularização; • Muito segura. CURSO DE INJETÁVEIS 31 Locais de Aplicações: Vasto Lateral da Coxa Se origina da linha áspera e do trocânter maior do fêmur • Inervação: Nervo femoral; • Vascularização: Artéria femoral. Aspecto técnico: • Volume: Até 4 mL; • Ângulo: 90º; • Posição do Bisel: Lateralizado; • Preferência: Lactentes até 10 anos; • Técnica: • Puxar o êmbolo não atingir vaso; • Penetrar agulha rápido e contínua; • Injetar na velocidade lenta e contínua. Técnica em “Z” (Z-track) • O método (Z-track) cria um ziguezague através dos tecidos; • Canal da agulha assume um trajeto irregular em “Z”; • Veda o trajeto da agulha, impedindo o retorno/refluxo da medicação; • Manobra dos planos superficiais • Voltam a posição original. CURSO DE INJETÁVEIS 32 Locais de Aplicações: Subcutânea Aspecto técnico: • Volume: Até 0,2 a 1mL; • Ângulo: 45º ou 90º; • Locais: Tecidos subcutâneo; • Agulhas: 13 X 0,45 • Seringa: 1 mL. • Absorção + lenta • Técnica: • NÃO precisa puxar o êmbolo; • Penetrar agulha rápido e contínua; • Injetar na velocidade lenta e contínua. Via Subcutânea ou Hipodérmica OBS: Volume não deve exceder: 1mL. CURSO DE INJETÁVEIS 33 Especificações das Agulhas AGULHAS DE 4mm ou 5mm Não precisa fazer prega AGULHAS MAIORES De 8mm Precisa fazer prega CURSO DE INJETÁVEIS 34 PROCEDIMENTOS: Técnicas de Aplicação de Injetáveis TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 1º Passo (Atendimento) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 2º Passo (Prescrição/ receita) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 5º Passo (Testar e descolar / deslizando o êmbolo) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 3º Passo (Higienização das mãos) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 6º Passo (Preparo dos materiais bandeja ou cuba rim) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 7º Passo (Assepsia da ampola) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 8º Passo (Uso de EPIs) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 9º Passo (Movimento de abertura) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 10º Passo (Quebra da ampola) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 4º Passo (Separar os materiais e abertura da embalagem) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 16º Passo (Prega do músculo) CURSO DE INJETÁVEIS 35 TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 11º Passo (Desenca- parem da agulha) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 13º Passo (Aspiração do conteú- do) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 15º Passo (Antissepsia da pele) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 14º passo (Retirar as Bolhas de Ar) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 12º Passo (Reconstituição/ Diluição) TÉCNICA: • Mov. Unidirecional; • Sentido único; • Fricção com algodão e álcool 70%; • De cima p/ baixo; • Mudar face do algodão; • 30 Segundos; • Deixar secar. CURSO DE INJETÁVEIS 36 TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 17º Passo (Localização) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 18º Passo (Posicio- namento, ângulo e lateralidade bísel) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 19º Passo (Puxar êmbolo) para “vê sangue” TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 20º Passo (Aplicação) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 22º Passo (Descarte em Perfuro cortante) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 21º Passo (Tampona- mento para estancar san- gramento) TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 23º Passo (Registro e DSF) 37 CURSO DE INJETÁVEIS USO E ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS COMPLICAÇÕES NA APLICAÇÃO INJETÁVEIS O QUE PODE CAUSAR COMPLICAÇÕES NO LOCAL DA INJEÇÃO? • Tipo de medicação: Pode ser irritante, estar diluída em solvente oleoso ou de ab- sorção lenta, ou apresentar alta concentração; • Volume injetado incompatível: Volume maior a ser aplicado no músculo; • Escolha inadequada: Agulha e Seringa; • Desconhecimento: Pelos profissionais (anatomia e farmacologia), bem como falta de prática e habilidade; • Múltiplas injeções: Em um só local. Complicações: Flebite Abcesso/Infecção Formação de Nódulos locais/caroço Lesões/necrose Infiltração/eritema/hematomas 38 CURSO DE INJETÁVEIS Flebite: Inflamação aguda da veia, que causa edema, dor, desconforto, eritema ao redor da punção e um “cordão” palpável ao longo do trajeto. As Causas: • Traumatismos; • Contaminações bacterianas; • Substâncias químicas irritantes. Nódulos Locais/Caroço: São formações nodulares, edemaciadas. Perceptíveis a olho nu e ao toque. As Causas: • Traumatismos por Perfurocortantes Hematoma: O escurecimento da área onde foi aplicada a injeção. Extravasamento de sangue após lesão de capilares e vasos. As Causas: • Traumatismos por Perfurocortantes Abcesso: É caracterizado pelo aumento da temperatura local, eritema, edema e formação de secreção purulenta. Causada por Infecção por microrganismo da flora normal ou transitória. As Causas: • Contaminações bacterianas; • Falta de higienização das mãos; • Ausência de antissepsia. CURSO DE INJETÁVEIS 39 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM SAÚDE Classificação e Grupos: Fluxograma: Coletor Perfuro Cortante: Lixeiras (Porta Sacos): CURSO DE INJETÁVEIS 40 Descarte no Perfuro Cortante: Empresa Terceirizada (Coleta dos Resíduos): Destinação Final: SIMULAÇÃO & PRÁTICA 41 CURSO DE INJETÁVEIS Etapas das Práticas/Simulação CURSO DE INJETÁVEIS 42 REFERÊNCIAS Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Uso seguro de medicamentos: guia para preparo, administração e monitoramento / Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. – São Paulo: COREN-SP, 2017. • Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Relaçãode medicamen- tos potencialmente perigosos. Bol ISMP 2015 Set [citado 20 Jan 2016];4(3). Disponí- vel em: http://www.ismp-brasil.org/site/ wpcontent/uploads/2015/12/V4N3.pdf. • CASSIANI SHB, Rangel SM. Complicações locais pós-injeções intramusculares em adultos: revisão bibliográfica. Medicina, Ribeirão Preto 1999. • Godoy S. Nogueira MS, mendes IAC. Aplicação de medicamentos por via intramus- cular: analise do conhecimento entre profissionais de enfermafem. Ver. Esc. Enf. USP 2004. • MEIRELLES H, MOTTA FILHO GR. Lesão do nervo axiliar causada pela injeção intra- muscular no deltoide: relato de caso. Ver. Bras. Ortop 2004. • SILVA LMG, SANTOS RP. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. In Bork, AMT En- fermagem baseada em evidencias – RJ: Guanabara Koogan, 2005. • CLAYTON BD, STOCK YN. Farmacologia na prática de enfermagem. RJ: Elsevier, 2006. • Diretrizes práticas para terapia intravenosa da infusion Nurse Society, 2008. • FIGUEIREDO, N.M.A. Administração de medicamentos: revisando uma prática de enfermagem. São Caetano do Sul (SP): Difusão Enfermagem; 2003. • GIOVANI, A.M.M. Enfermagem: cálculo e administração de medicamentos. 3ª ed. São Paulo (SP): Legnar; 1999. • 10.REICHEMBACH, M. T.; MEIER, M. J.; ASCHIDAMINI, I. M. Administração de medi- camentos por via subcutânea: convenção ou controvérsia para a enfermagem? Rev Bras Enferm. v. 58, n. 5, p. 602-6, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ reben/v58n5/a19v58n5.pdf>. Acesso em: 08 de out. de 2018. . 43 Prof. Uêbem Ramos 1. Graduado em Enfermagem - UEPA (2009); 2. Graduado em Farmácia/Bioquímica - UFPA (2010); 3. Graduando em Biotecnologia - UFPA Graduação 1. Esp. VIGILÂNCIA SANITÁRIA & BIOSSEGURANÇA (2013). 2. Hab. BIOQUÍMICA (Analises clínicas). UFPA (2013) 3. Esp. AUDITORIA DOS SISTEMAS DE SAÚDE (2015). 4. Esp. GESTÃO EM SAÚDE. UFPA (2016). 5. Esp. FARMACOLOGIA e INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA. 6. Esp. FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO. UNIP (2020). 7. MBA CONTROLE DE INF. E SEGURANÇA DO PACIENTE. 8. Esp. GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE (UNINTER). 9. Esp. TERAPIA INTENSIVA ADULTO, PEDIATRIA E NEO. PÓS-GRADUAÇÃO Lato sensu (ESPECIALIZAÇÃO) PÓS-GRADUAÇÃO Stricto sensu Mestre PPGCF – UFPA Linha de pesquisa em plantas medicinais analise fitoquímica. CURSO DE INJETÁVEIS
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