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slide 4 A função social da escrita e a alfabetização em contextos tecnológicos

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A função social da escrita e a 
alfabetização em contextos 
tecnológicos
Práticas pedagógicas de 
alfabetização e letramento no 
contexto da cultura digital
A presença da tecnologia no espaço da sala 
de aula e no cotidiano dos alunos
Bloco 1
Talita da Silva Campos
Educação e tecnologia
• A tecnologia sempre esteve presente no cenário educacional.
• O cenário da pandemia só acelerou a implementação de alguns 
recursos tecnológicos na educação.
Figura 1 – Estudante na pandemia
Fonte: Shutterstock.com.
Recursos tecnológicos na educação
• Ao longo dos anos, observamos uma diversidade de 
recursos de aprendizagem aplicados no processo de 
ensino-aprendizagem.
Figura 2 – Estudante participando de aula online
Fonte: Shutterstock.com.
Práticas pedagógicas de alfabetização e 
letramento
• Transição do modelo tradicional para um modelo no qual o 
aluno é responsável pela gestão do próprio aprendizado.
• Professor como mediador do conhecimento.
• Novas habilidades cognitivas e emocionais passam a ser 
exigidas no processo de ensino.
• O uso das tecnologias como potencializadoras da 
aprendizagem.
Práticas pedagógicas de alfabetização e 
letramento
• Surgimento de uma nova forma de ensinar e de problematizar 
os conteúdos.
• Flexibilização do aprendizado (respeito à individualidade e ao 
ritmo de aprendizagem dos alunos).
Figura 3 – Aluno realizando atividades 
Fonte: Shutterstock.com.
Práticas pedagógicas de alfabetização e 
letramento
• A tecnologia é uma aliada na elaboração de atividades 
interativas para o processo de ensino-aprendizagem.
• É necessária uma seleção dos recursos tecnológicos a 
serem aplicados em sala de aula de forma articulada 
com os objetivos de ensino.
• É preciso ainda considerar o acesso dos estudantes a 
essas tecnologias e a disponibilidade desses recursos 
na escola.
Práticas pedagógicas de 
alfabetização e letramento no 
contexto da cultura digital
A formação de professores para o uso das 
tecnologias
Bloco 2
Talita da Silva Campos
Uso da tecnologia versus Formação dos 
professores
• Os profissionais de educação precisam encontrar formas de 
aplicar os benefícios das tecnologias de informação e 
comunicação (TICs) em suas atividades. 
Figura 4 – Professora gravando aula
Fonte: Shutterstock.com.
Uso da tecnologia versus Formação dos 
professores
O professor comprometido com a formação integral dos alunos 
e com seu preparo para o exercício da cidadania conciliará:
• Saberes teóricos: disciplinas e conteúdos a serem ensinados.
• Saberes didáticos: como ensinar e com quais 
procedimentos. 
• Saberes práticos: construídos ao longo de sua experiência 
no magistério, que envolvem criatividade, adaptação e, em 
algumas situações, até mesmo a capacidade de 
improvisação.
Uso da tecnologia versus Formação dos 
professores
Habilidades que deverão ser desenvolvidas pelos 
educadores para alcançar o sucesso na aprendizagem:
• Ajudar na cooperação entre os alunos, uma vez que no 
cenário da educação on-line nem sempre as atividades 
com os alunos acontecem em momentos síncronos.
• Escolher desafios que sejam relevantes e adequados aos 
objetivos de ensino e à faixa etária dos estudantes.
• Formular hipóteses que possam gerar conflitos cognitivos 
e contribuam para o engajamento discursivo dos alunos.
Uso da tecnologia versus Formação dos 
professores
• Reconhecer que as informações fornecidas à 
turma não serão assimiladas por todos os alunos 
da mesma forma, compreendendo que, dessa 
forma, em algumas atividades o processo precisará 
ser flexibilizado a fim de respeitar o tempo de 
aprendizagem e desenvolvimento de cada aluno.
• Utilizar os erros como ponto de partida para 
suscitar reflexões e assim propor novas 
aprendizagens.
• Ampliar o universo de conhecimento dos 
estudantes por meio das potencialidades da 
tecnologia e de seus recursos.
Uso da tecnologia versus Formação dos 
professores
• Cabe ressaltar que o professor precisa ser usuário das tecnologias 
de modo que possa adaptá-las segundo os propósitos educativos.
• A tecnologia não deve ser usada desvinculada dos objetivos 
pedagógicos, apenas para entretenimento.
Figura 5 – Professora usando óculos de realidade virtual
Fonte: Shutterstock.com.
Práticas pedagógicas de 
alfabetização e letramento no 
contexto da cultura digital
O letramento na cultura e no cenário digitais
Bloco 3
Talita da Silva Campos
O letramento e a tecnologia
• Alfabetização versus letramento.
• Letramento digital.
Figura 6 – Letramento digital no cotidiano
Fonte: Shutterstock.com.
Letramento digital
• A alfabetização e o letramento têm início muito antes da entrada 
do aluno na escola.
• Com o advento da tecnologia, as crianças passam a estabelecer 
contato com o universo da leitura e da escrita nas plataformas 
digitais cada vez mais cedo.
Figura 7 – Crianças interagindo 
com a tecnologia
Fonte: Shutterstock.com.
Como desenvolver o letramento digital?
O trabalho com a linguagem nessa perspectiva 
tecnológica deve ter:
• Sistematicidade.
• Planejamento.
• Organização.
• Gestão do tempo.
• Seleção adequada dos recursos.
• Intencionalidade. 
Letramento digital
• Os professores precisam oportunizar atividades nas quais os 
estudantes possam ler e escrever de forma criativa, 
espontânea e construtiva para que assim possam se inserir no 
universo da cultura escrita mediada pelo cenário digital.
Figura 8 – Criança jogando no tablet
Fonte: Shutterstock.com.
Letramento digital
• O letramento digital reestruturou o que entendemos por 
conhecimento, e os sujeitos passaram a ser autores 
reconhecidos como produtores de conhecimento.
• Atividades que podem ser trabalhadas com os alunos:
• Jogos interativos.
• Criação de personagens e histórias em aplicativos.
• Construção e atualização de blogs e vlogs.
• Envio de e-mails.
• Manutenção da rede social da turma.
Teoria em Prática
Bloco 4
Talita da Silva Campos
Aplicação da tecnologia para o desenvolvimento 
do letramento digital
Ana é professora do 4º ano do Ensino Fundamental de uma 
escola particular no centro do Rio de Janeiro. Apesar de se 
tratar de uma escola privada, muitos alunos estudam como 
bolsistas de um projeto social e suas famílias não dispõem de 
muitos recursos financeiros.
Durante o período de pandemia, alguns alunos não 
conseguiram participar das aulas on-line por não possuírem 
computador ou conexão com a internet em suas casas. Devido 
a isso, a professora percebeu que havia uma considerável 
diferença entre as habilidades de leitura e escrita 
desenvolvidas pelos alunos que conseguiram participar das 
aulas e pelos que não tiveram essa possibilidade.
Aplicação da tecnologia para o desenvolvimento 
do letramento digital
Ao perceber que os alunos se encontravam em diferentes estágios de 
aprendizado das habilidades de escrita e leitura, a professora Ana começou 
a se questionar sobre o que poderia fazer para intervir na situação.
Figura 9 – Professora utilizando 
dinâmica na aula on-line
Fonte: Shutterstock.com.
Reflita sobre a seguinte situação
Muitos alunos da turma não tiveram a oportunidade de fazer 
uso da tecnologia em seus processos de aprendizagem, e, agora 
que a escola adotou um modelo híbrido de ensino, serão 
necessárias a apresentação desses recursos e a 
instrumentalização dos alunos para esses usos. Pensando nisso, 
o projeto social que oferece apoio aos alunos bolsistas 
conseguiu ofertar smartphones para eles de modo que possam 
participar das atividades propostas no ambiente virtual utilizado 
pela escola.
Como apresentar os recursos tecnológicos e propor atividades 
de recuperação para os alunos com dificuldade sem atrasar os 
demais estudantes? Quais atividades podem ser propostas?
Norte para a resolução
• Primeiramente, devemos considerar que o uso da 
tecnologia requer habilidades de manuseio. Sendo assim, 
será necessário realizar com os alunos uma espécie de 
oficina para apresentar os recursos tecnológicos 
disponíveisno celular ofertado, como aplicativos de jogos, 
programas para assistir a vídeos e editores de textos.
• É possível ainda contar com o auxílio dos responsáveis, 
que poderão auxiliar os alunos na realização das tarefas 
propostas para casa. 
• O professor pode disponibilizar pequenos tutoriais em 
vídeos ou arquivos de imagens com os passos para acessar 
os recursos de ensino.
Norte para a resolução
Podem ser propostas atividades que contemplem quaisquer um dos 
três eixos a seguir:
1. Propostas de trabalho voltadas para a produção de textos
Exemplo: escrita de um convite através de um aplicativo de 
troca de mensagens.
2. Propostas de trabalho voltadas para a compreensão dos 
gêneros do discurso
Exemplo: análise de um vídeo curto que trabalhe uma questão 
social ou ambiental.
3. Propostas voltadas para a leitura e a percepção de textos 
diversificados
Exemplo: indicação de obra literária por meio de um resumo 
para postar no blog da escola.
Dicas do(a) Professor(a)
Bloco 5
Talita da Silva Campos
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o login 
por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites 
acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que 
você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional.
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Leitura Fundamental
Indicação de leitura 1
O objetivo deste artigo é refletir sobre as diferentes 
formas de incorporar as modalidades do letramento às 
práticas educacionais. Ele discute ainda sobre a 
autonomia do professor diante do uso das tecnologias.
Referência
MOREIRA, Carla. Letramento digital: do conceito à prática. Anais do SIELP, 
Uberlândia, v. 2, n. 1, 2012.
Indicação de leitura 2
O artigo indicado mapeou as produções brasileiras 
sobre letramento digital entre os anos 2000 e 2010. 
Seu objetivo é discutir sobre as tecnologias digitais e 
a educação, de modo a apresentar o computador e a 
internet como instrumentos que podem favorecer a 
aprendizagem.
Referência
RIBEIRO, Mariana Henrichs; FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Educ. 
Tecnol., Belo Horizonte, v. 16, n. 3, p. 59-73, set./dez. 2011.
Dica do(a) Professor(a)
Um recurso tecnológico que pode tornar a aprendizagem 
durante a alfabetização mais interativa e divertida é o 
GraphoGame. 
Criado em parceria uma parceria entre a PUC do Rio Grande 
do Sul (PUCRS) e o Instituto do Cérebro (InsCer), trata-se de 
um aplicativo que pode ser baixado gratuitamente para 
todos os aparelhos smartphone. É uma das iniciativas do 
Governo Federal instituídas pela Política Nacional de 
Alfabetização (PNA).
Para jogar e aprender mais com o GraphoGame, basta 
buscar pelo nome na loja de aplicativos de seu celular e 
instalar seguindo os passos. Depois é só aprender e se 
divertir!
ALMEIDA, G. P. A produção de textos nas séries iniciais: desenvolvendo as 
competências de escrita. 6. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011.
BRANDÃO, A. C. P.; ROSA, E. C. S. (org.). Ler e escrever na educação infantil: discutindo 
práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
FERREIRO, E. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1993.
GÓMEZ, A. P. Educação na era digital: a escola educativa. Porto Alegre: Penso, 2015.
PERRENOUD, P.; THURLER, M. G. As competências para ensinar no século XXI: a 
formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ROCHA, D. G.; OTA, M.; HOFFMANN, G. (org.). Aprendizagem digital: curadoria, 
metodologias e ferramentas para o novo contexto educacional. Porto Alegre: Penso, 
2021.
SOARES, M. Alfabetização e letramento. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2008.
ZUNINO, D. L.; PIZANI, A. P. A aprendizagem da Língua Escrita na Escola: reflexões sobre 
a proposta pedagógica construtivista. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
Referências
Bons estudos!

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