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Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública Municipal Inovações institucionais, fatores de proteção, prevenção às violências e promoção de direitos no campo das políticas públicas municipais de segurança e justiça - parte 2 Eduardo Pazinato da Cunha 1ª Edição Coordenação de Educação a Distância Faculdade de Direito de Santa Maria - FADISMA Copyright © 2020 - FADISMA - Todos os direitos reservados Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 1 ENTENDA OS ÍCONES Atenção: indica pontos de maior relevância no texto. Biografia: é um breve resumo biográfico acerca do autor. Interatividade: remete o tema para outras fontes: livros, filmes, músicas, sites, programas de tv, etc. Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão utilizada no texto. Nota explicativa: tem por objetivo explicar algo que foi mencionado no texto. Pense nisso: instiga para refletir sobre o assunto. Saiba mais: informações que enriquecem o assunto, podem ser curiosidades ou notícias relacionadas ao tema. Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 2 INOVAÇÕES INSTITUCIONAIS, FATORES DE PROTEÇÃO, PREVENÇÃO ÀS VIOLÊNCIAS E PROMOÇÃO DE DIREITOS NO CAMPO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE SEGURANÇA E JUSTIÇA - PARTE 2 Para início de estudo O presente conteúdo abordará as questões relacionadas à inovações institucionais, fatores de proteção, prevenção às violências e promoção de direitos no campo das políticas públicas municipais de segurança e justiça. Para tanto, a apostila divide-se em dois tópicos principais: 1. Métodos alternativos de resolução de conflitos e a Justiça Restaurativa; 2. Potencialidades de atuação das Guardas Municipais. Vamos iniciar? 1. Métodos alternativos de resolução de conflitos e a Justiça Restaurativa Em simples palavras é possível dizer que o conflito faz parte da vivência em sociedade e é inerente à condição humana. Em qualquer relação interpessoal há conflito - que é um dissenso, uma disputa decorrente de valores, expectativas e interesses contrariados. (VASCONCELOS, 2018, p.1). Ainda, de acordo com Carlos Eduardo de Vasconcelos (2018), as seguintes afirmações sobre o conflito podem ser feitas: a) os conflitos não podem ser eliminados porque são inerentes às relações humanas, tendo eles um potencial gerador de problemas e de oportunidades; b) eles podem ser processados de modo construtivo ou destrutivo; c) sociedade em que se pratica cultura de paz é aquela que lida construtivamente com os conflitos; Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 3 d) lidar destrutivamente com o conflito é transformá-lo, pela polaridade, em espiral de confronto e violência; e) lidar construtivamente é obter, pela via do conflito, novas compreensões, com estreitamento dos vínculos interpessoais e do tecido social; f) são elementos do conflito a relação interpessoal, o problema objetivo e sua trama ou processo; g) grosso modo, há conflitos de estrutura, de valores, de informação, e de interesses; h) o conflito evolui numa espiral, de latente a manifesto (disputa), seguindo-se a fase do balanceamento de poder (a confrontação), sequenciada pela fase da busca do equilíbrio (institucionalizado ou não), chegando à acomodação (conflito latente), que dará origem a novas possíveis disputas. (VASCONCELOS, 2018, p. 5). O problema maior surge quando os conflitos geram ou tendem a virar violências e as mediações não raro acontecem também de forma violenta. Essa preocupação não é recente e nem exclusiva do caso brasileiro. Por exemplo, no final da década de 90, a Assembleia Nacional das Nações Unidas proclamou que o ano 2000 seria o ano internacional da cultura de paz e que o decênio 2000-2010 seria o decênio internacional de uma cultura de paz e não violência para as crianças do mundo, designando a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO como a entidade responsável pelas ações nesse período. (SALES, 2004). E é possível buscar resolução/solução de conflitos de forma pacífica? A mediação de conflitos tem sido uma grande aposta não só para as partes solucionarem eventuais embates, mas também para prevenir futuros desentendimentos e para evitar que o conflito se torne, por exemplo, um um ilícito penal. A mediação é “um procedimento por meio do qual uma terceira pessoa imparcial e capacitada age no sentido de encorajar e facilitar a resolução de uma disputa”. (SALES, 2004, p. 90). A mediação de conflitos como instrumento de gestão de política pública é uma alternativa à via jurisdicional tradicional e precisa ser sempre levada em consideração como um importante meio de acesso à justiça. Nesse sentido, torna-se cada vez mais relevante a criação de Núcleos especializados em mediação de conflitos, visando contribuir, SAIBA MAIS A cultura de paz no Brasil está no centro do mandato da UNESCO. saiba mais aqui. Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 4 https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/expertise/culture-peace desta forma, com a minimização do fenômeno do encarceramento em massa. No âmbito municipal, as Guardas Municipais tem atuado diretamente na mediação de conflitos de suas localidades. A colaboração com a pacificação de conflitos é, inclusive, uma de suas competências previstas na Lei 13.022 de 2014 (Estatuto Geral das Guardas). Por exemplo, em São Paulo, a Guarda Civil Metropolitana conta com diversos profissionais que atuam na mediação de conflitos que acontecem pelos mais diversos motivos, tais como brigas de família vizinhos, queixas de importunação e outros tipos de desentendimentos. Outro método alternativo para resolução de conflitos que têm se insurgido no Brasil é a Justiça Restaurativa. Trata-se de “um conjunto ordenado e sistêmico de princípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre os fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência”. (CNJ, online, s/p). O foco da Justiça Restaurativa não é tanto o conflito em si, mas a percepção que as pessoas envolvidas possuem sobre os fatos. A ideia central é proporcionar um diálogoparticipativo que vise a transformação e a melhoria da qualidade de convívio dos envolvidos. No âmbito do Poder Judiciário, a Política Pública Nacional de Justiça Restaurativa está explicitada na Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nº 225/2016. INTERATIVIDADE Veja aqui uma reportagem realizada pela TV Câmara, em 2018, com a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13022.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13022.htm https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/atos-normativos?documento=2289 https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/atos-normativos?documento=2289 http://www.saopaulo.sp.leg.br/blog/gcms-que-atuam-na-mediacao-de-conflitos-foram-homenageados-na-camara/ Legenda- Mapeamento dos programas de Justiça Restaurativa. Fonte: CNJ, 2019, p. 19. Um interessante mapeamento dos programas de Justiça Restaurativa no país foi realizado pelo CNJ em 2019 e concluiu, como pode ser observado na imagem acima, entre outras considerações, que a maior parte dos programas, projetos ou ações possuem como foco os conflitos envolvendo infância e juventude, infrações criminais leves e violência doméstica, embora haja um alto interesse por desenvolvimento de capacitação e ações restaurativas em direito de família. (SJR/CNJ, 2019). INTERATIVIDADE Acesse aqui o estudo realizado pelo Conselho Nacional de Justiça no ano de 2019 sobre a Justiça Restaurativa. Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 6 https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/arquivo/2019/06/8e6cf55c06c5593974bfb8803a8697f3.pdf 2. Potencialidades de atuação das Guardas Municipais Inicialmente, de 1988 a 2007 as Guardas Municipais tinham um papel de mera zeladoria patrimonial - era um ser humano cuidando de coisas. Após, com a criação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) em 2007, mediante política de valorização e qualificação das Guardas Municipais, e pela 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Conseg), realizada no ano de 2009, a Guarda Municipal passou a ter um “papel decisivo no sistema de segurança por meio da promoção de políticas de prevenção às violências”. (PAZINATO et al, 2013, p. 85), cuidando também de pessoas. As potencialidades das Guardas Municipais atuarem na mediação de conflitos e em políticas públicas municipais que visam a prevenção de violências são diversas e, especialmente após 2013 reconheceu-se formalmente todas as suas potencialidades por meio do Estatuto Geral das Guardas Municipais - Lei 13.022/14. O artigo 5º do Estatuto das Guardas, o qual estabelece as suas competências específicas, aponta que cabe à elas, entre outras atribuições, estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio da celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas integradas; desenvolver ações de prevenção primária à violência; atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, de forma a colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local. A segurança escolar é um excelente exemplo para destacar a atuação das Guardas Municipais em ações preventivas. Isto, pois, ç a escola é um lugar onde diariamente convivem pessoas com diferentes características, educações, religiões e personalidades. Entre tantas diferenças é natural que surjam divergências das mais diversas espécies. É imprescindível, então, a boa administração dos problemas que venham a surgir para que a harmonia e o respeito Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13022.htm estejam presentes no ambiente escolar e não interfiram no processo de ensino-aprendizagem. (SALES, 2004, p.91). O município de Canoas, no Rio Grande do Sul, é um exemplo nesse sentido. Desde 2009, a Guarda Municipal de Canoas passou a atuar também como Guarda Comunitária, através da ação Ronda Escolar, “operando em mediações de conflitos e no atendimento a cidadãos e cidadãs nos mais diversos serviços". (PAZINATO et al, 2013, p. 85). A Lei Municipal nº 5.505, de 20 de maio de 2010, criou, no âmbito das escolas públicas do Município, o Programa Permanente de Prevenção à Violência nas Escolas, através da instalação de Comissões Internas de Prevenção à Violência Escolar (CIPAVEs), que conta desde então com o protagonismo da Guarda Municipal na prevenção da violência nas escolas. Na cidade do Rio de Janeiro, também há protagonismo da Guarda Municipal por meio do Grupamento de Ronda Escolar (GRE), que faz o patrulhamento as atividades socioeducativas nas unidades da rede municipal de ensino. Legenda - Equipe do Grupamento de Ronda Escolar (GRE), da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, atuando na Operação Volta às Aulas, em fevereiro de 2020. Fonte: Site da Prefeitura do Rio de Janeiro. Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 8 https://leismunicipais.com.br/a/rs/c/canoas/lei-ordinaria/2010/551/5505/lei-ordinaria-n-5505-2010-cria-as-comissoes-internas-de-prevencao-a-violencia-escolar-cipaves-o-forum-municipal-de-prevencao-a-violencia-escolar-e-o-comite-municipal-de-prevencao-a-violencia-escolar https://leismunicipais.com.br/a/rs/c/canoas/lei-ordinaria/2010/551/5505/lei-ordinaria-n-5505-2010-cria-as-comissoes-internas-de-prevencao-a-violencia-escolar-cipaves-o-forum-municipal-de-prevencao-a-violencia-escolar-e-o-comite-municipal-de-prevencao-a-violencia-escolar https://prefeitura.rio/cidade/onda-escolar-retoma-patrulhamento-e-atividades-socioeducativas-em-escolas-municipais/ Outro exemplo é a Guarda Municipal Escolar Comunitária (Gemec) do município de Londrina, no Paraná. Com ciclos de palestras educativas sobre os mais diversos assuntos relacionados à violência, como o bullying, até eventos mais específicos com dicas de segurança, a Guarda Municipal de Londrina tem desenvolvido diversas ações sobre a importância da prevenção no âmbito das escolas. Para além do âmbito escolar, a Guarda Municipal pode e deve atuar em outras frentes de prevenção às mais diversas violências - o que já vem ocorrendo em diversos municípios do país. Por exemplo, o engajamento das Guardas Municipais no combate à violência contra a mulher tem se destacadoem algumas localidades. O artigo 7º da Lei 11.240 de 2006, mais conhecida como “Lei Maria da Penha”, estabelece quais são as formas de violência doméstica e familiar contra a mulher: Art. 7º - São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua SAIBA MAIS Veja, por exemplo, ações da Guarda Escolar de Londrina aqui. Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 9 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm https://blog.londrina.pr.gov.br/?tag=gmec sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. Vejamos dois exemplos de atuação das Guardas Municipais dos muitos que tem se desenvolvido no país - e que constantemente precisam ser reestruturados e estarem sempre em evidência como um projeto preventivo essencial na sociedade brasileira. Na cidade de Indaiatuba, em São Paulo, a Guarda Municipal que já atuava preventivamente no combate à violência contra a mulher, recentemente desenvolveu um aplicativo chamado SOS Caminho das Rosas. Trata-se de um aplicativo que poderá ser utilizado por mulheres vítimas de violência doméstica. Ao acionarem a ferramenta um alerta é encaminhado para o Centro de Operações, Atendimento e Despacho (COADE) da Guarda Civil e a viatura mais próxima da solicitante é informada imediatamente. Além do chamado, o aplicativo possibilita que os guardas recebam dados do possível agressor e o sinal com a localização da vítima é reencaminhado via sistema a cada dois minutos. Em Belo Horizonte, por sua vez, além de outras medidas, a Guarda Municipal tem investido na capacitação de seus agentes para atuar na prevenção à violência doméstica e sexual, buscando qualificação profissional e uma melhor atuação frente aos problemas de violência contra a mulher. Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 10 https://www.indaiatuba.sp.gov.br/relacoes-institucionais/imprensa/noticias/28321/ https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/agentes-da-guarda-municipal-de-bh-fazem-curso-para-preven%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-viol%C3%AAncia-contra-a-mulher-1.776417 Conclusão O presente conteúdo abordou questões relacionadas à inovações institucionais, fatores de proteção, prevenção às violências e promoção de direitos no campo das políticas públicas municipais de segurança e justiça. Primeiro, apresentou-se algumas noções gerais sobre a importância da mediação de conflitos e da Justiça Restaurativa como meios alternativos para resolução de problemas. A instituição e o fortalecimento de Núcleos de Mediação de Conflitos é um importante passo para o livre e amplo acesso à justiça. Além disso, foi apresentada algumas outras potencialidades de atuação das Guardas Municipais, trazendo como exemplos algumas ações positivas de política pública municipal de prevenção às violências nas escolas e outras relacionadas ao combate à violência contra a mulher. Para refletir A participação dos municípios, por meio de suas Guardas Municipais, na implementação de ações, projetos e políticas públicas que visam a prevenção e o combate aos mais diversos tipos de violências é um caminho necessário para garantir a segurança dos cidadãos e cidadãs das cidades. Você concorda? Revisão de conceitos ➔ Conflito: dissenso, disputa decorrente de valores, expectativas e interesses contrariados. ➔ Justiça Restaurativa: conjunto ordenado e sistêmico de princípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre os fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 11 conflitos e violência. Para complementar os estudos ➔ Mapeamento dos Programas de Justiça Restaurativa 2019, do Conselho Nacional de Justiça: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/ arquivo/2019/06/8e6cf55c06c5593974bfb8803a8697f 3.pdf Referências bibliográficas BRASIL. Lei nº 13.022, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei /l13022.htm. BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei /l11340.htm. CNJ. Mapeamento dos Programas de Justiça Restaurativa. Brasília: CNJ, 2019. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/arquivo /2019/06/8e6cf55c06c5593974bfb8803a8697f3.pdf. PAZINATO, Eduardo; KERBER, Aline;DAL SANTO, Rafael. Observatório de Segurança Pública de Canoas: Contribuições à gestão pública municipal da segurança. In: Civitas, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 77-92, jan.-abr. 2013. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/articl e/view/9942. Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 12 https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/arquivo/2019/06/8e6cf55c06c5593974bfb8803a8697f3.pdf https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/arquivo/2019/06/8e6cf55c06c5593974bfb8803a8697f3.pdf https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/arquivo/2019/06/8e6cf55c06c5593974bfb8803a8697f3.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13022.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13022.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/arquivo/2019/06/8e6cf55c06c5593974bfb8803a8697f3.pdf https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/arquivo/2019/06/8e6cf55c06c5593974bfb8803a8697f3.pdf http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/9942 http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/9942 SALES, Lilia Maia de Morais. Mediação de conflitos escolares – uma proposta para a construção de uma nova mentalidade nas escolas. In: Revista Pensar, Fortaleza, v. 9, n. 9, p. 89-96, fev. 2004. Disponível em https://periodicos.unifor.br/rpen/article/view/751/1613. VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. 6. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. Versão 1.0 - Atualizada em 15 de maio de 2020 13 https://periodicos.unifor.br/rpen/article/view/751/1613
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