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Tratamento, Teoria e Mediação Anniele Rosinski da Silva 1ª Edição Coordenação de Educação a Distância Faculdade de Direito de Santa Maria - FADISMA Copyright © 2020 - FADISMA - Todos os direitos reservados Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 1 TRATAMENTO, TEORIA E MEDIAÇÃO Para início de estudo Neste tópico será discorrido algumas formas de atuações dos psicólogos, o contexto da Psicologia Jurídica, e a Psicologia nas suas condutas em contextos jurídicos. Suas abordagens se dão através do auxílio e suporte especializado para o sujeito que se encontra em sofrimento amparar o seu conflito. Tendo por base esses esclarecimentos iniciais, prosseguiremos com o estudo da temática. Para isso, o conteúdo está dividido em subtítulos, a contemplar: 1. Psicologia Jurídica; 2. Mediação. Vamos iniciar nossos estudos? 1. Psicologia Jurídica A Psicologia aplicada à Justiça ou nomeada como Psicologia Jurídica é um campo da psicologia que atribui às práticas da Psicologia juntamente ao contexto jurídico. Uma área de atuação que abrange, a prevenção, a avaliação, acompanhamentos, tratamento de fenômenos psicológicos advindos através do âmbito jurídico, porém não propriamente originalizados neste cenário, atendimento a famílias, incluindo menores, realização de pareceres, entre outros. O profissional de Psicologia deve ter também o conhecimento na área do Direito e experiência no campo, para que assim conduza de forma especializada, peculiar e cuidadosa diferentes situações, dessa forma não gerando mais violência e sofrimento aos indivíduos. O trabalho da Psicologia Jurídica é um trabalho realizado de forma interdisciplinar juntamente com os advogados, juízes, promotores, defensores, assistentes sociais, a equipe do cartório, policiais, e outros. A interdisciplinaridade entre os diversos profissionais exige um diálogo aberto e próximo para que assim Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 2 contribua na melhor conduta e aprofundamento de cada processo e questões jurídicas. O autor Foucault (1979) menciona que as práticas jurídicas, ou judiciárias são condutas mais importantes na urgência das formas modernas de subjetividade, e que a partir do século XIX auxiliou para além de uma punição este trabalho conjunto com o judiciário mas para uma reforma psicológica e a correção moral de cada sujeito. Pois a Psicologia Jurídica é fundamental ela contribui para o judiciário, operadores envolvidos e o sujeito que busca o Estado para a resolução de seus conflitos. Proporcionando não somente uma condução especializada para o caso, mas uma reflexão sobre seus atos e condutas, proporcionando a ressignificação, para que não retorne constantemente em busca de uma resposta para suas insatisfações, adoecimentos e do limite do poder judiciário para com as suas vidas. 1.1 Psicólogos em Varas de Família As Varas de Famílias possuem o encargo para julgar casos advindos de separações conjugais e definições de guarda de filhos. As varas possuem equipes interprofissionais compostas por psicólogos e assistentes sociais, nos quais contribuem para a tomada de decisão judicial/ magistrados através dos auxílios das avaliatividades. A atuação dos psicólogos nas Varas de Famílias se dá nas perícias dos casos de separações litigiosas, ou seja, onde existe uma disputa pela guarda dos filhos. Atualmente um procedimento muito utilizado para auxiliar a área jurídica e fornecer suporte para a tomada de decisão, dentro dos parâmetros da lei. A perícia pode ser solicitada também em algumas áreas da justiça para a investigação da insegurança e das circunstâncias de capacidade ou saúde mental dos envolvidos. É possível contribuir nos casos de Varas de famílias com alguma ideologia jurídica para auxiliar no objeto à ser direcionado e apontado diante do caso. Visto que a Psicologia não pode mencionar rigorosamente e em curto espaço de tempo o Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 3 sentimento e sentido de cada parte. Pois, para ambos envolvidos encontram-se em incessante disputa pela guarda e atravessados de seus advogados para argumentar quem tem ou não condições mais inadequações para ficar junto de seu filhos, sabemos que estas escutas não podemos ter evidência, porque buscam os mesmos propósitos através de suas alegações. Diante desta explanação é delicado de conduzir a decisão definitiva para um dos pais o exercício responsável da guarda dos filhos. Poderíamos até apontarmos, em alguns casos, quem se encontra mais apto, ou através de outros subsídios que permite ficar mais evidente a resposta de não habilitado(a). Porém uma questão tão sensível como esta não deve ficar enquadrada somente aos assuntos gerenciais jurídicos. Somos compostos de momentos e estamos em constantes transformações enquanto indivíduos, além de estarmos também falando de outros sentimentos envolvidos, como o dos filhos, e suas relações de pais e filhos e vice versa, somos seres humanos e o (im)posicionamento é muito delicado, deve ser conduzido de forma cautelosa, pois estão imersos nas (con)vivências dessa importante relação e memória, à relação de pai e filho. 1.2 Laudos, pareceres, atestados, declarações e relatórios psicológicos Estas práticas consistem no exercício profissional dos psicólogos no campo jurídico e sua atividade se dá através da elaboração de laudos, pareceres, atestados, declarações e relatórios psicológicos a fim de auxiliar na avaliatividade de subsídios aos magistrados. Na opinião de alguns profissionais da psicologia, esta prática tem causado mal-estar devido a esta definição a ser tomada diante destas atividades, pois sua conduta e imagem se tornam muito comprometidas através da manutenção da ordem social correntes, considerada, eliminatória e injusta. Para o autor Georges Canguilhem (1972) a psicologia se tornou instrumentalizada ao buscar a objetividade em seu trabalho, deixando de mencionar e sentir às circunstâncias a que levou e constituiu aquela determinada postura/atitude. Não Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 4 podemos se engessar aos discursos somente da razão abstrata, mas a produção de verdades históricas e universais. Diante das opiniões expressadas acima que vem muito ao encontro para refletirmos sobre nossas condutas profissionais, irei descrever quais são as definições e funções destas atividades para auxiliarem no âmbito jurídico. A avaliação psicológica é compreendida como um processo científico de coleta de dados através de interpretações, informações e estudos sobre os fenômenos psicológicos, estes oriundos da relação do indivíduo com o meio/sociedade e seu instrumento se dá através dos métodos, técnicas e instrumentos psicológicos para a coleta. Os resultados das avaliações psicológicas devem verificar efeitos no psiquismo e determinantes sociais, com o objetivo de serem instrumentos para atuar não somente acerca do sujeito, mas na transformação desses condicionantes sociais. Para a elaboração dos documentos citados é necessário obter subsídios éticos, técnicos e qualificados para a realização da escrita. Os princípios norteadores são: ➔ Técnicas da linguagem escrita: expressão na escrita, redação bem estruturada e definida, que conste o pensamento e o que deseja comunicar com clareza, concisão e harmonia; ➔ Princípios éticos: o psicólogo deverá basear-se para a construção nos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo, bem como, os cuidados em relação aos deveres do profissional/psicólogo nas suas relações com o indivíduo atendido, o sigilo profissional, às relações com a justiça e a obtenção das informações, reconhecendo riscos e compromissos em relação à utilização dos dados presentes nos documentos em sua importância de relações de poder; ➔ Princípios técnicos e científicos da profissão: tem de se levado em relevância, que os objetivos deste procedimento possuem determinações,sociais, históricas, econômicas e políticas, partindo dos mesmos elementos Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 5 constitutivos do processo de subjetivação. O documento deve caracterizar a natureza dinâmica, não definitiva nem cristalizada diante do seu objeto de estudo. Os psicólogos, aos executarem documentos escritos, devem fundamentar-se nos instrumentos - como observações, entrevistas, testes, escuta, dinâmicas de grupo, intervenções verbais, e outros, que caracterizam como técnicas e métodos psicológicos a arrecadação das informações, interpretações e dados do indivíduo ou grupo atendido, bem como, outros materiais pertinentes. A linguagem nos documentos deve ser séria, legível, nítida e determinada. Contudo é muito importante seguir estes princípios norteadores para atingir o objetivo do trabalho de forma eficaz, comprometida e ética. 1.2.1 Laudos psicológicos ou periciais Laudo é um documento que consiste de forma detalhada, clara e ampla, que procura analisar e descrever dos dados coletados no processo de avaliação psicológica. Seu objetivo é apresentar o prognóstico ou diagnóstico, para subsidiar decisões, ações e/ou encaminhamentos. Sua conduta se dá de forma diferente do relatório psicológico por ter como objetivo central, auxiliar em um posicionamento decisivo devido uma profunda pesquisa e dados coletados que deverão ser associados a assuntos e pontos elevados pela decisão a ser tomada. 1.2.2 Parecer O parecer psicológico é um pronunciamento técnico fundamentado de forma resumida diante de um assunto focal na esfera psicológica, onde seu resultado pode ser conclusivo ou indicativo. Sua finalidade é expor um posicionamento esclarecedor advindo do conhecimento psicológico, advindo de uma avaliação técnica especializada, com o intuito anular questionamentos que estão interferindo na decisão e posicionamento. Sendo assim, um resultado de uma consulta, GLOSSÁRIO Laudo: A origem da palavra laudo vem do idioma latino do genitivo laud-is e seu significado é valor, glória e mérito. Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 6 que requer, de quem assumiu a conduta (psicólogo), responsabilidade, propriedade e conhecimento e sobre o assunto. 1.2.3 Atestados psicológicos Os atestados psicológicos são documentos remetidos pelo psicólogo que certifica um determinado estado psicológico ou circunstância. Tendo como intenção, declarar através de via expressa e escrita, como testemunha, a informação do estado psicológico que se encontra o requerido(a) solicitante, justificar impedimentos ou ausências do requerido(a) atestando-os como resultante do estado psicológico anunciado, requerer afastamento e /ou dispensa do solicitante, constando o motivo atestado juntamente de concordância com o dispositivo na Resolução do (CRP) Conselho Regional de Psicologia nº 015/96. 1.2.4 Declarações A declaração é um documento que tem o intuito de informar a ocorrência de situações ou fatos objetivos relacionados ao atendimento psicológico. Sua finalidade é de apontar o comparecimento e acompanhamento do paciente, informações relevantes referente a adaptação do atendimento bem como, tempo de acompanhamento, dias, e horários. Não deve ser constado o estado psicológico do paciente nem ocorrências e muito menos sintomas. 1.2.5 Relatórios psicológicos Os relatórios psicológicos são apresentações interpretativas e/ou descritivas sobre momentos ou estados psicológicos aderidos de suas instâncias históricas, culturais, sociais e políticas aprofundadas no processo de Avaliação Psicológica. O documento deve ser mantido diante do que foi analisado e coletado através do instrumento utilizado juntamente do referencial científico e técnico-filosófico exercido pelo psicólogo. Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 7 A finalidade é apresentar resultados e conclusões das avaliações psicológicas realizadas. Sua função de seu pedido ou petição poderão ter inúmeras finalidades, como: diagnóstico, intervenção, encaminhamento, prognóstico, orientação, parecer, pedido para prolongamento de prazo para acompanhamento psicológico etc. Enfim, o pedido do requerente é que irá definir de fato qual o objetivo final do relatório psicológico. 2. Mediação A mediação é uma técnica oferecida à pessoas que estão vivenciando uma situação de conflito, realizada e um espaço adequado o para oportunizar um diálogo assertivo, em outras palavras, é uma forma de solução consensual de conflitos. Seu intuito é pacificar o litígio sem necessitar de um processo judicial. Os envolvidos são auxiliados por um terceiro, no caso o mediador, para conduzir o seu processo de resolução de conflitos, a autocomposição e assim, encontrarem uma solução por si só. A psicologia contribui nesta prática para o entendimento do conflito que está no centro do sofrimento humano, e é o sentimento que conduz o sujeito e define a sua existência e concebe laços com o outro, neste caso o sentimento está formado por sofrimento. Na mediação os envolvidos podem expor seus pensamentos, sentimentos e insatisfações, e através deste espaço é possível (re)solucionar questões importantes associadas às necessidades imediatas ou não e interesses, de forma construtiva e responsável. O objetivo da mediação de conflitos é prestar assistência para a realização dos acordos que servirão para o seu modelo conduta e formas a serem regidas, bem como, suas futuras relações. Pois, através do não diálogo ou do diálogo atravessado de ruídos isso não é possível se efetuar. Os profissionais que realizam esta prática são mediadores treinados do Tribunal, o que lhes permite a reconhecer questões pertinentes e importantes para auxiliar nas necessidades das partes, e conduzirem a encontrar alternativas para atingirem um NOTA EXPLICATIVA A mediação tem mais de uma abordagem a depender da ótica a partir da qual é estudado. Assim, faz-se importante a leitura sob a ótica da Psicologia. Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 8 acordo. Os mediadores são neutros, não podem se posicionar, não dão conselhos e muito menos, opiniões, apenas facilitam e propiciam o diálogo passivo e positivo entre as partes e envolvidos, viabilizando as dificuldades, interesses e desejos. A mediação é confidencial e tudo que é tratado e revelado são protegidos pela política de sigilo e confidencialidade, com exceção do acordo realizado, porém nada que foi descrito na mediação será utilizado no Tribunal, também importante mencionar que os mediadores não podem testemunhar sobre as demandas que atuaram. Somente é rompido o sigilo em situações de prática delituosa. Sua participação é composta por partes do processo, advogados envolvidos, mediador, e, observador que é um outro mediador que acompanha. Os mediadores orientam o diálogo paras as questões do debate, conversaram com as parte individualmente e depois em conjunto, é solicitado que cada participante escreva todas os assuntos que queiram abordar. As reuniões têm a duração de duas horas, necessitando de três (3) a quatro (4) reuniões para atingir uma solução. Ao final dos encontros, e se as partes chegaram a um acordo, o mediador redigir o acordo e anexar junto ao processo para a homologação do juiz responsável pelo caso, e nas situações pré-processuais é responsabilidade do juiz coordenador do “ Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC)”. A autora Fernanda Graudenz Müller(2005) descreve que a mediação não possui somente os objetivos de resgatar a autonomia dos envolvidos e desafogar o judiciário, mas também restituir o contexto social, inscrevendo-se como elemento-chave para a resolução de conflitos nas diferenças. Por fim a mediação tem a finalidade de oportunizar um espaço de fala juntamente com profissionais especializados para os indivíduos que se encontram em conflitos, possam expor e dialogar de forma respeitosa e igualitária o seu sofrimento e insatisfação.É uma possibilidade de obter um período maior para atingir a (re)solucão dos seus problemas, e, um olhar mais cuidadoso. Para além da imprevisibilidade do resultado do processo, do Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 9 curto espaço de tempo da audiência, e do posicionamento final do juiz, que muitas vezes aprecia somente uma das partes. Conclusão Abordamos o significado da Psicologia Jurídica e seus meios de abordagens para a resolução de conflitos. Foi descrito sobre o trabalho interdisciplinar realizado e suas importâncias, também do trabalho realizado em varas de famílias e a sensível tomada de decisão neste contexto. Apontou-se práticas que consistem nos exercícios profissionais dos psicólogos no campo jurídico como a elaboração de laudos, pareceres, atestados, declarações e relatórios psicológicos com o objetivo de na avaliação de e condutas a serem tomadas nos meios judiciários. Foi apresentada a técnica da mediação de conflitos, bem como, o seu método e propósito. Os conflitos são para além de questões pontuais a serem acertadas, mas compostas de inúmeros sentimentos e vivências, atualmente o poder judiciário está carregado de processos em buscas de resoluções. Reiteramos que, o ser humano está rodeado de conflitos, sofrimentos e adoecimentos, gerados por si, pelo meio e pela sociedade, e busca no poder judiciário/Estado as suas respostas. Os tratamentos psicológicos ofertados e realizados para os sujeitos que buscam o Estado para a resolução dos seus conflitos, são conduzidos por profissionais especializados para o auxilio de cada caso. Porém é necessário que o paciente tenha desejo pelo atendimento e esteja por inteiro no processo para que assim, diante desse espaço terapêutico possa dialogar sobre questões vinculadas ao sofrimento que o trouxe até ali, possa realizar reflexões, e sucessivamente ressignificá-las. É importante ressaltar que os instrumentos utilizados para auxiliar e contribuir na avaliatividade de subsídios aos magistrados, como laudos, pareceres, atestados, declarações e relatórios psicológicos fazem parte do processo de tratamento, porém o tratamento não se resume somente a esses recursos utilizados. E atualmente existem outras técnicas para auxiliarem Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 10 na resolução dos conflitos como a da justiça restaurativa, mas que também é muito importante e visa à conscientização sobre acontecimentos advindos de conflitos e violências. Para refletir O Poder Judiciário de forma impositiva contribui para melhor resolução dos conflitos? Porque precisamos chegar aos extremos diante de uma decisão, muitas vezes, não favorável para uma das partes para encontrarmos nossas soluções? Será que estamos em um mundo onde não há mais espaço para o diálogo diante de um conflito ou oportunidades de desenvolver outras formas de (re)solucionar as insatisfações? Referências bibliográficas CANGUILHEM, Georges. O que é a psicologia? In: Epistemologia, 2 - Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro 30/31, julho-dezembro de 1972, lançado em 1973. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CPF). Manual de elaboração de documentos decorrentes de avaliações psicológicas. Resolução CPF n. 017/2002. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao20 02_17.PDF. Acesso em 29 dez. 2019. FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro:PUC-Rio, 1979. FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago. MULLER, F. Insuficiência da justiça estatal, mediação e conflito. In: CRUZ, R., MARCIEL, S. & RAMIREZ, D. (org.). O trabalho do psicólogo no campo jurídico. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 5ª ed. Rio de Janeiro: Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 11 https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_17.PDF https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2002/12/resolucao2002_17.PDF Forense, 1978. Versão 1.0 - Atualizada em 25 de maio de 2020 12
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