Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estomatologia Pediátrica Prof. Híttalo Rodrigues, DDS, MSc, PhD Exame Clínico do Bebê • Objetivo: Conhecer as características morfológicas da cavidade bucal do bebê dentro dos padrões da normalidade. • Posição Joelho a Joelho • Paciente na cadeira com auxílio de um responsável Posição Joelho a Joelho Posição Joelho a Joelho Posição de atendimento Exame Clínico do Bebê • O exame clínico permite ao profissional conhecer o comportamento do paciente e prever suas reações nas próximas consultas. • Devemos observar no exame intrabucal: ➢ A forma e integridade dos rodetes gengivais; ➢ Inserção dos freios labiais e lingual; ➢ Formato do palato; ➢ Mucosa jugal; ➢ Assoalho da boca. Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê • Rodetes Gengivais - Tecido gengival rosado, firmemente aderido. Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê • Cordão fibroso de Robin e Magitot ➢ Localiza-se sobre a região de incisivos e caninos em ambos os rodetes, superior e inferior, é bem desenvolvido no recém-nascido e auxilia na sucção. Involui com a erupção dos dentes. Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê • Rugosidades palatinas bem pronunciadas ; • Proeminências do desenvolvimento da coroa dos dentes decíduos. • Freio labial superior Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê • Sucking pad ou calo de amamentação - Localiza-se na porção média do lábio superior. Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê • Ao nascer os bebês apresentam Retrognatismo mandibular • O Freio lingual deve ser examinado quanto à espessura, consistência e extensão . (Guedes-Pinto, 2016) Prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças e alterações orais que ocorrem na infância e na adolescência. Estomatologia Pediátrica Estomatologia Pediátrica • Alterações no recém-nascido • Lesões/alterações mais comuns em pacientes pediátricos Cistos de inclusão Nódulos de Bohn • Originam-se do remanescente da lâmina dentária; • Se formam ao longo do rodete gengival (rebordo alveolar). • Predominante na região ântero-superior. (Guedes Pinto, 2016) Cistos da Lâmina dentária • Os cistos da lâmina dentária, nos recém-nascidos, são normalmente bilaterais, na linha do rebordo alveolar e localizados na região de primeiro molar. Pérolas de Epstein • Inclusões epiteliais aprisionadas na linha de fusão dos processos palatinos; • Formações nodulares com 2 a 3mm, coloração esbranquiçada, firme a palpação, circunscritas, única ou múltiplas. “Grão de arroz”. (Guedes Pinto, 2016) Dentes Natais • Dente natal aquele que aparece na cavidade bucal no momento do nascimento do bebê • Dente neonatal o dente que aparece na cavidade bucal nas primeiras semanas de vida. • Radiografia: dentição decídua (95%)/dente supranumerário (5%). (Guedes Pinto, 2016) Dentes Natais Doença de Riga Fede • Aparecimento de uma úlcera traumática na face ventral da língua de bebês que estão sendo amamentados. (Guedes Pinto, 2016) Caso Clínico 1 Caso Clínico 2 Caxumba • Infecção pelo paramoxivírus que afeta principalmente as glândulas salivares; • Transmissão: secreção, saliva ou gotículas respiratórias. • Período de incubação. 12 a 25. Média: 16 a 18 dias. Caxumba • Sintomas prodrômicos • Desconforto e tumefação nos tecidos circundantes; • Aumento de volume e dor. • Cavidade bucal: edema e rubor na saída dos ductos parotídeos. • Tratamento: Repouso, analgésicos, hidratação, antitérmicos. Sarampo • Acomete crianças entre 5 e 9 anos; • Os indivíduos afetados são infectantes 2 dias antes de se tornarem sintomáticos e até 4 dias após o aparecimento das lesões; • Período de incubação: 10-12 dias; • Sinais prodrômicos: febre, mal estar, coriza, conjuntivite e tosse. Sarampo • Erupção cutânea – disseminação descendente; • Manifestação oral: manchas de Koplik – áreas eritematosas na mucosa labial ou jugal com diversas máculas pequenas branco-azuladas. • Tratamento sintomático • Vacinação para todas as crianças entre 12 e 15 meses e a segunda dose entre 4-6 anos Rubéola • Doença viral branda – Togavírus; • Defeitos congênitos no feto em desenvolvimento; • Transmissão: gotículas respiratórias; • Período de incubação: 14-21 dias; • Bebês com infecção congênita podem liberar o vírus por até 1 anos; • Grande parte da infecção é assintomática. Rubéola • Sintomas prodrômicos: febre, cefaléia, mal-estar, anorexia, mialgia, conjuntivite, coriza, faringite, tosse e linfadenopatia. • Erupção cutânea: discretas máculas rosadas que evoluem para pápulas. • Lesões orais: sinal de Forcheimer Rubéola Lesões orais: Sinal de Forcheimer Sarampo X Rubéola Gengivoestomatite Herpética Primária • Vírus Herpes Simples (HSV); • Cada indivíduo infectado permanece como reservatório da infecção por toda a vida. • HSV-1 (transmissão através da saliva infectada ou lesões periorais ativas) • Após infecção primária, aloja-se no gânglio trigêmio. Gengivoestomatite Herpética Primária • Comum em bebês entre 6 meses e os 5 anos de idade; • Sintomas: pequenas aftas ou feridas nas gengivas, língua, bochecha ou parte interna dos lábios; • Irritabilidade, febre, linfadenopatia cervical; • Tratamento Varicela • Causada pelo vírus varicela-zoster; • Principais características da infecção são: erupções cutâneas, falta de apetite, coceira, febre e cansaço; • Normalmente, a cura da catapora acontece dentro de 1 a 2 semanas. • O vírus pode ser reativado e causando a herpes-zoster (cobreiro), a infecção secundária causada pelo vírus varicela-zoster. Doença da Mão-pé-boca • Altamente contagiosa e atinge crianças (5 anos). • Transmissão • Febre >38; dor de garganta e falta de apetite. • Lesões orais: mucosa jugal, labial e língua. • Lesões vesiculares que ulceram rapidamente e regridem em 1 semana. Doença da Mão-pé-boca Osteomielite com Periostite Proliferativa (Garrè) ✓É a mais frequente osteomielite em crianças. ✓É um infecção bacteriana e localiza-se habitualmente na região de primeiro molar inferior permanente destruído por cárie. ✓Características: aumento de volume extrabucal, aumento da temperatura da pele, assintomático, duro à palpação. “Casca de cebola” (Guedes Pinto, 2016) Cisto de erupção • Resultado da dilatação, por acúmulo de fluido ou sangue, do espaço folicular. • Aumento de volume em forma de cúpula. (Guedes-Pinto, 2016) Manutenção da saúde infantil ✓ Dieta saudável; ✓ Medidas de higiene; ✓ Saúde bucal; ✓ Vacinação. (Guedes Pinto, 2016) Slide 1: Estomatologia Pediátrica Slide 2 Slide 3: Exame Clínico do Bebê Slide 4: Posição Joelho a Joelho Slide 5: Posição Joelho a Joelho Slide 6: Posição de atendimento Slide 7: Exame Clínico do Bebê Slide 8: Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê Slide 9: Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê Slide 10: Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê Slide 11: Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê Slide 12: Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê Slide 13 Slide 14: Características Morfológicas da cavidade bucal do bebê Slide 15: Estomatologia Pediátrica Slide 16: Estomatologia Pediátrica Slide 17: Cistos de inclusão Slide 18: Nódulos de Bohn Slide 19: Cistos da Lâmina dentária Slide 20: Pérolas de Epstein Slide 21: Dentes Natais Slide 22: Dentes Natais Slide 23: Doença de Riga Fede Slide 24: Caso Clínico 1 Slide 25: Caso Clínico 2 Slide 26: Caxumba Slide 27: Caxumba Slide 28: Sarampo Slide 29: Sarampo Slide 30: Rubéola Slide 31: Rubéola Slide 32: Rubéola Slide 33: Sarampo X Rubéola Slide 34: Gengivoestomatite Herpética Primária Slide 35: Gengivoestomatite Herpética Primária Slide 36: Varicela Slide 37 Slide 38: Doença da Mão-pé-boca Slide 39: Doença da Mão-pé-boca Slide 40:Osteomielite com Periostite Proliferativa (Garrè) Slide 41: Cisto de erupção Slide 42: Manutenção da saúde infantil Slide 43
Compartilhar