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SÍFILIS 
Evolução em 3 estágios 
Portador da doença pode transmitir apenas durante os dois primeiros estágios 
Gestantes podem transmitir a infecção para o feto durante o estágio de latência (sífilis congênita) 
Lesões orais são decorrentes da endoarterite obliterante nas áreas de infecção 
Sífilis PRIMÁRIA 
Cancro: na área de inoculação, evidente 3 a 90 dias após a exposição 
Pápula indolor que sofre ulceração 
Maioria dos cancros é solitária 
Genitália externa e ânus 
Boca: lábios, língua, palato, gengiva e amígdalas (DD: granuloma piogênico) 
Linfadenopatia regional (cervical bilateral): disseminação através de canais linfáticos 
A lesão inicial cicatriza dentro de 3 a 8 semanas, caso não tratada 
CANCRO 
úlcera de base clara e indolor ou, raramente, como uma 
proliferação vascular semelhante a um granuloma piogênico 
Fonte: Neville et al., 2009 
Sífilis SECUNDÁRIA ou DISSEMINADA: 
4 a 10 semanas após a infecção inicial

Lesões secundárias podem surgir antes da resolução da lesão primária 
Sintomas sistêmicos surgem: linfadenopatia indolor, dor de garganta, mal-estar, cefaleia, perda de peso, febre e dor músculo-esquelética 
Roséola sifilítica: erupção maculopapular difusa e indolor (região palmo-plantar e cavidade oral) 
Manifestações orais: placa mucosa, úlceras, condiloma lata 
Resolução espontânea dentro de 3 a 12 semanas. Recidivas podem ocorrer no ano seguinte. 
ROSÉOLA SIFILÍTICA 
Erupção cutânea maculopapular difusa e indolor, 
disseminada por todo o corpo e que pode acometer 
inclusive a região palmo-plantar. Pode resultar em cicatrizes 
e hiperpigmentação ou hipopigmentação. 
A erupção também pode envolver a cavidade 
oral, apresentando-se como áreas 
maculopapulares vermelhas 
PLACA MUCOSA 
zonas de mucosa sensível e esbranquiçada presentes em 30% dos pacientes 
Placas mucosas elevadas também podem estar centradas sobre a 
dobra da comissura labial e foram chamadas de pápulas fendidas. 
Várias placas adjacentes podem se fusionar e formar um padrão sinuoso ou semelhante o 
caminho de caracol. Após sua formação, a necrose epitelial superficial pode ocorrer, levando à 
descamação do tecido e exposição do tecido conjuntivo cruento subjacente.

Essas lesões são encontradas com maior frequência na língua, nos lábios, na mucosa jugal e no 
palato. 
CONDILOMA LATA 
lesões papilares que lembram papilomas virais classicamente na região anal ou genital e raramente na boca. Tipicamente são lesões 
múltiplas 
LUES MALIGNA - Sífilis SECUNDÁRIA 
Forma explosiva e disseminada da sífilis secundária na presença de imunossupressão 
Sintomas prodrômicos de febre, cefaleia e mialgia, seguidos pela formação de ulcerações necróticas, as quais comumente envolvem a 
face e o couro cabeludo 
Mal- estar, dor e artralgia são ocasionalmente observados Lesões orais em mais de 30% dos pacientes

Pode estar associada à AIDS 
Sífilis LATENTE 
Após o segundo estágio

Período assintomático, livre de sintomas e lesões 
Pode durar de 1 a 30 anos

30% dos pacientes podem evoluir para sífilis terciária 
Sífilis TERCIÁRIA 
Sistema vascular seriamente comprometido (arterite prévia): aneurisma da aorta ascendente, hipertrofia ventricular esquerda, regurgitação 
aórtica e insuficiência cardíaca congestiva 
SNC: tabes dorsalis, paralisia generalizada, psicose, demência, paresia e morte 
Lesões oculares: irite, coroidoretinite e pupilas de Argyll Robertson (não respondem à luz, mas mantêm o reflexo da acomodação) 
GOMA: focos dispersos de inflamação granulomatosa 
GLOSSITE LUÉTICA: atrofia difusa e perda das papilas do dorso lingual 
 GOMA 
Lesão endurecida, nodular ou ulcerada, que pode causar extensa destruição 
tecidual.
 Pode afetar pele, mucosa, tecidos moles, ossos e órgãos internos. Lesões intra-
orais em palato e língua (glossite intersticial). 
 
 GLOSSITE LUÉTICA 
 
Atrofia difusa e perda das papilas do dorso lingual 
Sífilis CONGÊNITA 
1858: Hutchinson descreveu as alterações da sífilis congênita 
TRÍADE DE HUTCHINSON: dentes de Hutchinson, ceratite ocular intersticial (5 aos 25 anos de idade) e surdez (associada ao 
comprometimento do 8o par craniano) 
Crianças infectadas podem manifestar sinais de 2 a 3 semanas do nascimento: retardo no crescimento, febre, icterícia, anemia, 
hepatoesplenomegalia, rinite, rágades (fissuras cutâneas radiais ao redor da boca) e erupções cutâneas maculopapulares descamativas, 
ulcerativas ou vesículo-bolhosas. 
ANOMALIAS DENTÁRIAS - dentes de Hutchinson 
A infecção altera a formação dos incisivos (incisivos de Hutchinson) e dos molares (molares em amora, molares de Fournier, molares de 
Moon). Os incisivos de Hutchinson apresentam diâmetro mesiodistal maior no terço médio da coroa. O terço incisal afunila-se em direção 
à margen incisal, resultando em um dente que lembra a parte ativa de uma chave de fenda. Muitas vezes, a margem incisal exibe um 
entalhe central hipoplásico. Os molares em amora afunilam-se em direção à superfície oclusal, com uma superfície constritiva. A anatomia 
oclusal é anormal, com várias projeções globulares desorganizadas que lembram a superfície de uma amora. 
Diagnóstico 
-Exame de campo escuro (exsudato de lesão ativa): resultados falso-positivos 
-VDRL: Após 3 semanas da infecção, é fortemente positivo durante as duas primeiras fases. Após latência, a 
positividade decresce com o tempo 
-Sorologia: FTA-ABS e ensaios de hemaglutinação(EHTP). Altamente específica e sensível
Tratamento
✓ PENICILINA 

✓Sífilis primária, secundária ou latente recente: 2.400.000 UI IM dose única

✓Sífilis latente tardia ou terciária: 50.000 UI por Kg de peso 1x/semana por 3 semanas 
✓DOXICICLINA, tetracilina ou eritromicina: alérgicos à penicilina 500 mg VO 4x/dia por 15-30 dias

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