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Podcast 
Disciplina: Fundamentos de Administração Geral e 
Hospitalar 
Título do tema: Sistemas de Informação, Orçamento em Saúde 
e Auditoria em Saúde 
Autoria: Mariangela Rosa de Oliveira 
Leitura crítica: Nara Fabiana Mariano 
 
 
Abertura: 
Olá, ouvinte! Hoje vamos falar sobre os sistemas de informação, o orçamento 
da saúde e auditoria. 
Alguém aí faz ideia de quantos sistemas de informação em saúde temos em 
uso atualmente? O Ministério da Saúde dispõe de um setor específico que 
conecta as informações em saúde chamado DATASUS. Este setor é 
responsável pelo gerenciamento dos diversos sistemas de informação e 
aplicativos de uso na saúde e a disponibilização das informações para os 
setores da saúde e, parte destas informações são de domínio público. 
O DATASUS tem sistemas com objetivo de fornecer dados sobre a saúde geral 
da população, quantificar procedimentos e impactos qualitativos da assistência 
na saúde, além de mensurações financeiras, de planejamento e da gestão 
global. 
Entre os aplicativos existentes, temos os de apoio aos cidadãos como o 
CONECTESUS e alguns para orientação técnica de profissionais de saúde. A 
disponibilidade destas informações ao público costuma apresentar atraso de 1 
a 2 anos. Sobre este atraso podemos apontar as causas devido às diferenças 
regionais de organização, acesso a tecnologia e qualificação da rede 
assistencial, que também compromete a qualidade das informações ofertadas. 
Na área da saúde também podemos contar com dados coletados pelo IBGE, 
que apoiam a gestão de saúde principalmente no que diz respeito à distribuição 
de recursos. 
Falando em recursos, como se dá a composição do orçamento na saúde? O 
orçamento da saúde no Brasil é o grande limitador da oferta de cuidados em 
saúde anterior ao Sistema Único de Saúde. O SUS enquanto sistema integrado 
de saúde, entre os países que dispõem do mesmo modelo, é o que mais 
ampliou a responsabilidade orçamentária do Estado na assistência, 
englobando inclusive a assistência farmacêutica. 
Na Lei 8080/90 e na Constituição ficaram de fora a aprovação das definições 
de receitas para o orçamento do SUS e isso impacta diretamente sua 
implementação desde o seu surgimento. No ano 2000 com a EC 29, ficou 
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definido que a União, Estados e Municípios deveriam compor o orçamento da 
saúde com 10, 12 e 15 % de suas receitas líquidas, respectivamente, e para a 
implementação plena cada ente federativo teria 10 anos para organizar os 
orçamentos. 
Para os cuidados de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, os municípios 
têm seu orçamento calculado pelo número de habitantes. Nos serviços 
hospitalares públicos ficou instituído um orçamento fixo para despesas gerais e 
recursos humanos e um complementar, através das AIHs. 
Já os serviços filantrópicos contam com doações de pessoas jurídicas ou 
pessoas físicas e as AIHs repassadas pelo SUS. Para complemento estes 
serviços recebem Emendas Parlamentares de caráter emergencial. 
Repensar o modelo de cuidado, investir em medidas preventivas e assistência 
não médica centrada foram algumas das estratégias que as instituições 
passaram a utilizar para equilibrar custos. 
A integração dos serviços em rede assistencial também foi uma implementação 
deste novo modo de organizar a oferta de cuidados. O investimento em 
tecnologias para a redução do tempo de internação, redução de riscos e 
tratamentos minimamente invasivos têm colaborado nesta nova lógica. 
A Telessaúde impulsionou o cuidado remoto e domiciliar e a diminuição dos 
cuidados de baixa complexidade nos hospitais colabora para o equilíbrio 
orçamentário. 
A Auditoria em Saúde, em suas diversas formas de execução, interna ou 
externa tem sido o meio de garantir que as normativas da saúde ocorram com 
a qualidade na assistência mantendo a racionalidade técnica e financeira. 
Os procedimentos de auditoria interna reduzem excessos nos planos 
terapêuticos sem embasamento técnico, melhoram os registros e 
padronização, evitando desperdícios e glosas de contas, favorecendo os 
procedimentos de acreditação de segurança e qualidade nas instituições. Por 
fim, apoiam os processos de melhoria contínua colaborando para a gestão de 
serviços técnica e baseada em informações qualificadas. 
Enfim, para a gestão com qualidade e equilíbrio orçamentário devemos contar 
com registros de qualidade e processos de auditoria apoiando os processos 
assistenciais e administrativos e, desta forma, promovendo melhorias na 
assistência. 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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