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Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 1 Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 2 Queridos alunos, Cada material da Semana do Edital foi preparado com muito carinho para que você possa absorver da melhor forma possível, conteúdos de qualidade. Lembre-se: o seu sonho também é o nosso. Bons estudos! Estamos com você até a sua aprovação! Com carinho, Equipe Ceisc ♥ Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 3 1ª FASE OAB | 40° EXAME Direito do Trabalho Sumário 1. Aula dia 07/01/2024 – Estabilidade .....................................................................5 1.1. Regra geral .................................................................................................5 1.2. Empregados estáveis .................................................................................5 2. Aula dia 08/01/2024 – Treino de questões ..........................................................9 Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 4 https://ceisc.com.br/quiz/teste-vocacional-2afase-ceisc Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 5 1. Aula dia 07/01/2024 – Estabilidade 1.1. Regra geral Os empregados que, em razão do cargo que ocupam (CIPA, representante pessoal e dirigente sindical) ou em razão da sua condição física ou de saúde (acidente ou gestante/adotante), têm risco de ser demitidos sem justa causa possuem estabilidade. 1.2. Empregados estáveis 1.2.1. Dirigente sindical O dirigente sindical possui estabilidade no emprego desde o registro da sua candidatura até um ano após o término do mandato, nos termos do art. 8o, VIII, da CF/1988 e do art. 543 da CLT, somente podendo ser demitido por justa causa e por inquérito judicial para apuração de falta grave. Súm. no 369 do TST. DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA I – É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5o, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho. II – O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3o, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes. III – O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. IV – Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. V – O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3o do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. Súm. no 379 do TST. DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE. O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, § 3o, da CLT. Importante! • OJ no 365 do TST: membro do Conselho Fiscal não possui estabilidade; • OJ no 253 da SDI-1 do TST: diretores suplentes de cooperativas não possuem estabilidade; • OJ no 369 da SDI-1 do TST: delegado sindical não possui estabilidade. Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 6 1.2.2. Representante pessoal dos empregados Os representantes pessoais não têm qualquer relação com o sindicato da categoria, visto que tratam apenas de questões internas da empresa e não de direitos trabalhistas. Os representantes são na verdade, os responsáveis pelo diálogo entre empregador e empregador. CLT Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. § 1o A comissão será composta: I – nas empresas com mais de duzentos e até três mil empregados, por três membros; II – nas empresas com mais de três mil e até cinco mil empregados, por cinco membros; III – nas empresas com mais de cinco mil empregados, por sete membros. § 2o No caso de a empresa possuir empregados em vários Estados da Federação e no Distrito Federal, será assegurada a eleição de uma comissão de representantes dos empregados por Estado ou no Distrito Federal, na mesma forma estabelecida no § 1o deste artigo. Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes atribuições: I – representar os empregados perante a administração da empresa; II – aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos princípios da boa-fé e do respeito mútuo; III – promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir conflitos; IV – buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e eficaz, visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais; V – assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de discriminação por motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical; VI – encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação; VII – acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções coletivas e acordos coletivos de trabalho. § 1o As decisões da comissão de representantes dos empregados serão sempre colegiadas, observada a maioria simples. § 2o A comissão organizará sua atuação de forma independente. Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias, contados do término do mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla publicidade, para inscrição de candidatura. § 1o Será formada comissão eleitoral, integrada por cinco empregados, não candidatos, para a organização e o acompanhamento do processo eleitoral, vedada a interferência da empresa e do sindicato da categoria. § 2o Os empregados da empresa poderão candidatar-se, exceto aqueles com contrato de trabalho por prazo determinado, com contrato suspenso ou que estejam em período de aviso prévio, ainda que indenizado. § 3o Serão eleitos membros da comissão de representantes dos empregados os candidatos mais votados, em votação secreta, vedado o voto por representação. § 4o A comissão tomará posse no primeiro dia útil seguinte à eleição ou ao término do mandato anterior. § 5o Se não houver candidatos suficientes, a comissão de representantes dos empregados poderá ser formada com número de membros inferior ao previsto no art. 510-A desta Consolidação. § 6o Se não houver registro de candidatura, será lavrada ata e convocada nova eleição no prazo de um ano. Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 7 Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano. § 1o O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não poderá ser candidato nos dois períodos subsequentes. § 2o O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não implica suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, devendo oempregado permanecer no exercício de suas funções. § 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. § 4o Os documentos referentes ao processo eleitoral devem ser emitidos em duas vias, as quais permanecerão sob a guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de cinco anos, à disposição para consulta de qualquer trabalhador interessado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho. 1.2.3. Membro da CIPA A CIPA é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, sendo composta por representantes dos empregados (eleitos) e do empregador (indicados). Somente os representantes eleitos que possuem estabilidade. CLT Art. 163. Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas. Parágrafo único. O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o funcionamento das CIPA(s). Art. 164. Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior. § 1o Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados. § 2o Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. § 3o O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição. § 4o O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA. § 5o O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. Art. 165. Os titulares da representação dos empregados nas CIPA(s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. Parágrafo único. Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado. Súm. no 339 do TST. CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 I – O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, “a”, do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. II – A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 8 a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. 1.2.4. Acidentado Ao empregado afastado pelo INSS por auxílio-doença acidentário será devida estabilidade no emprego de 12 meses após o seu retorno, nos termos do art. 118 da Lei no 8.213/1991. Súm. no 378 do TST. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI No 8.213/1991. I – É constitucional o artigo 118 da Lei no 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. II – São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei no 8.213/1991. Importante! Não são consideradas doenças do trabalho: a) A doença degenerativa; b) A inerente a grupo etário; c) A que não produza incapacidade laborativa; d) A doença endêmica. 1.2.5. Gestante e adotante Tanto a empregada gestante quanto a adotante, possuem estabilidade no emprego, não podendo serem demitidas, salvo na hipótese de justa causa. CLT Art. 391. Não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de trabalho da mulher o fato de haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez. Parágrafo único. Não serão permitidos em regulamentos de qualquer natureza contratos coletivos ou individuais de trabalho, restrições ao direito da mulher ao seu emprego, por motivo de casamento ou de gravidez. Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção. Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 9 Súm. no 244 do TST. GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA I – O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, “b” do ADCT). II – A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. III – A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. Atenção! De acordo com recente decisão do STF, não tem mais estabilidade a gestante no término do contrato por prazo determinado. 2. Aula dia 08/01/2024 – Treino de questões 1) FGV - 2023 - OAB – 37º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase A sociedade empresária Soluções Perfeitas Ltda. pretende implantar banco de horas com compensação das eventuais horas extras cumpridas em até 2 meses e, caso não compensadas, com pagamento ao empregado com adicional legal. Considerando esses fatos e o que dispõe a CLT, assinale a afirmativa correta. A) A instituição do banco de horas depende de norma coletiva para sua validade, porque a compensação será superior a 30 dias. B) O banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito, porque a compensação será feita em menos de 6 meses. C) O banco de horas é proibido por Lei, independentemente do tempo previsto para compensação das horas. D) O banco de horas pode ser feito por acordo individual ou coletivo independentemente do tempo para compensação, desde que seja pago o adicional legal para as horas não compensadas. 2) FGV - 2023 - OAB – 37º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase Pedro é empregado em uma indústria farmacêutica, atuando como propagandista. Desejoso de lutar por melhores condições para os brasileiros, Pedro se filiou a um partido político e lançou sua candidatura a deputado federal. Em razão disso, Pedro requereu ao empregador uma licença remunerada por 30 dias para poder se dedicar à campanha eleitoral e aumentar suas chances de ser eleito, já informando que, no caso de indeferimento, irá judicializar a questão. Sobre o caso apresentado, sabendo-se que a norma coletiva da categoria de Pedro nada diz a respeito dessa situação, assinale a afirmativa correta. A) Pedronão poderá exigir a interrupção do seu contrato porque não há tal previsão na CLT. B) A pretensão de Pedro somente teria cabimento se a campanha fosse para cargo político estadual ou municipal, não prevalecendo se for federal. C) O contrato de trabalho de Pedro ficará automaticamente suspenso a partir do lançamento da candidatura. D) Pedro poderá ser dispensado por justa causa, pelo fato de concorrer às eleições sem comunicar previamente o empregador. Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 10 3) FGV - 2022 - OAB – 36º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase Lúcio Lima foi contratado para trabalhar em uma empresa no ramo da construção civil. Seu empregador descumpriu inúmeros direitos trabalhistas, e, notadamente, deixou de pagar as verbas rescisórias. No período, Lúcio Lima prestou serviços em um contrato de subempreitada, já que seu empregador fora contratado pelo empreiteiro principal para realizar determinada obra de reforma. Diante desse cenário, Lúcio Lima contratou você, como advogado(a), para ajuizar uma reclamação trabalhista. Sobre a hipótese, segundo o texto legal da CLT em vigor, assinale a afirmativa correta. A) Cabe ação em face de ambas as sociedades empresárias, que figurarão no polo passivo da demanda. B) Trata-se de grupo econômico, o que induz obrigatoriamente à responsabilidade solidária de ambas as sociedades empresárias. C) Cabe apenas ação em face do efetivo empregador, já que não se trata de terceirização de mão de obra. D) A subempreitada é atividade ilícita por terceirizar atividade fim, razão pela qual se opera a sucessão de empregadores, configurando-se fraude. 4) FGV - 2022 - OAB – 35º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase A churrascaria Boi Gordo tem movimento variado ao longo dos diversos meses do ano. A variação também ocorre em algumas semanas, razão pela qual decidiu contratar alguns empregados por meio do chamado contrato intermitente. Diante disso, esses pretensos empregados ficaram com dúvidas e consultaram você, como advogado(a), para esclarecer algumas questões. Assinale a opção que indica, corretamente, o esclarecimento prestado. A) O tempo de resposta do empregado em relação à convocação para algum trabalho é de um dia útil para responder ao chamado, e o silêncio gera presunção de recusa. B) O empregador poderá convocar o empregado de um dia para o outro, sendo a antecedência de um dia útil, portanto. C) Para o empregado existe um limite de recusas por mês. Extrapolado o número de três recusas no mês, considerar-se-á rompido o contrato. D) O contrato intermitente pode ser tácito ou expresso, verbal ou escrito. 5) FGV - 2022 - OAB – 34º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase Na reclamação trabalhista movida por Paulo contra a sociedade empresária Moda Legal Ltda., o juiz prolator da sentença reconheceu que o autor tinha direito ao pagamento das comissões, que foram prometidas mas jamais honradas, mas indeferiu o pedido de integração das referidas comissões em outras parcelas (13º salário, férias e FGTS) diante da sua natureza indenizatória. Considerando a situação de fato e a previsão legal, assinale a afirmativa correta. A) Correta a decisão, porque todas as verbas que são deferidas numa reclamação trabalhista possuem natureza indenizatória. B) Errada a decisão que indeferiu a integração, porque comissão tem natureza jurídica salarial, daí repercute em outras parcelas. C) Correta a decisão, pois num contrato de trabalho as partes podem atribuir a natureza das parcelas desde que haja acordo escrito neste sentido assinado pelo empregado. D) A decisão está parcialmente correta, porque a CLT determina que, no caso de reconhecimento judicial de comissões, metade delas terá natureza salarial. Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 11 Gabaritos das questões: 1 – B 2 – A 3 – A 4 – A 5 – B Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 12 https://youtu.be/dtVczhq_JQw Semana do Edital | 40º Exame de Ordem Direito do Trabalho na OAB 13
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