Prévia do material em texto
APG - SOI IV Bianca Cardoso - Medicina 4 o Período INFECÇÕES CONGÊNITAS São infecções adquiridas intraútero ou durante o trabalho de parto, devido à infecção aguda materna ou reativação/reinfecção materna. Principais infecções congênitas: s ífi l is, citomegalovírus, toxoplasmose e rubéola. As anomalias congênitas (AC) são alterações que ocorrem durante o desenvolvimento fetal e que afetam a estrutura ou a função do corpo, podem ou não ser detectadas ao nascimento. Podem ser diagnosticadas durante o pré-natal, no nascimento ou tardiamente. Nem todas as AC possuem causas genéticas. Rastreamento segundo Ministério da Saúde: - Sífilis, toxoplasmose e HIV: desde a 1ª consulta pré-natal. - Rubéola: apenas se gestante apresentar sinais sugestivos. - Hepatite B: 1ª consulta e 3º trimestre. - CMV: não é recomendado. Quando levantar suspeitas: - Restrição de crescimento intrauterino; - Hepatoesplenomegalia; - Exantema; - Cardiopatias; - Lesões ósseas; - Alterações Sistema Nervoso Central (micro/ hidrocefalia, calcificações intracranianas); - Alterações oculares: cariorretinte, catarata; - Alter. hematológicas: anemia, plaquetopenia; Em questão de transmissão, ela é menor no 1º trimestre e maior no 3º. Já em questão de gravidade, é maior no 1º trimestre e menos no 3º trimestre. Sífilis Apresentam sífilis congênita todas as crianças expostas à doença materna e: - Se filho de mãe não tratada na gestação ou inadequadamente tratada, independente dos exames clínicos e laboratoriais. - Alterações no exame físico, líquor ou radiografia compatíveis com a doença e VDRL reagente, independente do tratamento. - VDRL do bebê 2x maiores do que o da mãe, independente do tratamento da mãe. Apresentam neurosífilis congênita, todas as crianças com VDRL positivo no líquor, quando tem mais de 25 células mm3 e proteirorraquia > 150mg/dL. Manifestações A maioria é assintomática ao nascimento. Grande parte dos bebês vão ser acometidos no final da gestação, quando a placenta estiver mais desenvolvida, apresentando menos manifestações. Características chaves: - Lesões cutâneas palmoplantares. - Dor à mobi l ização / lesão ósseas / pseudoparalisia de Parrot (ausência de movimentos ativos dos membros de RN como defesa à dor). As manifestações são subdividas em precoces e tardias: I. Precoces: acontecem em < 2 anos. - Prematuridade; - Baixo peso ao nascer; - Hepatoesplenomegalia: principal sinal em crianças sintomáticas; NÃO é específica da sífilis; - Lesões ósseas: periostite, metafisite, osteíte, osteocondrite; - Rinite sifilítica: secreção nasal amarronzada, cheia de treponema; - Icterícia colestática: causada por aumento de bilirrubina direta; - Anemia hemolítica; - Trombocitopenia; - Adenopatia; - Petéquias difusas; - Síndrome nefrótica ou nefrite; - Meningoencefalite; - Lesões oculares: coriorretinite, glaucoma, catarata; - Fissura peribucal: rachaduras no canto da boca; - Pneumonite. II. Tardias: > 2 anos. Normalmente sequelas das manifestações precoces, normalmente ósseas. - Tíbia em lâmina de sabre (encurvada); - Articulações de Clutton (sinovite); - Fronte olímpica e nariz em sela; - “Tríade de Hutchinson”: ceratite intersticial, surdez e dentes de Hutchinson (dentes incisivos e molares deformados); - Arco palatino elevado; - Sinal de Higoumenaki; - Úlcera gomosa. Surdez; - Retardo no desenvolvimento neuropsicomotor. Diagnostico A triagem diagnóstica é feita no pré-natal, entretanto deve ser realizada em todos os neonatos filhos de mães com sífilis gestacional, APG - SOI IV Bianca Cardoso - Medicina 4 o Período gestantes sem pré-natal ou com sinais e sintomas compatíveis com a infecção. O bebê deve realizar teste não treponêmico, VDRL, logo ao nascer. Obs: os testes treponêmicos não são utilizados, pois o IgM fica pouco tempo positivo, gerando muitos falsos negativos; e o IgG tem passagem placentária, levando a falsos positivos. Tratamento O 1º passo é verificar se a mães realizou o tratamento adequado. - Penicilina benzatina. - Início até 30 dias antes do parto. - Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis. - Queda de títulos em pelo menos 2 situações. Conduta quando mãe inadequadamente ou não tratada: (NTT: notificar, triar, tratar 1. Notificar caso como sífilis congênita. 2. Coletar VDRL da mãe e do RN, em sangue periférico. 3. Exame físico detalhado. 4. Realizar exames complementares no RN (hemograma, líquor e RX de ossos longos). 5. Tratamento imediato com Benzilpenicilina ou Benzilpenicilina Cristalina. - Se exames normais e VDRL não reagente: dose única de penicilina benzatina. - Se exames alterados ou VDRL reagente: principalmente penicilina cristalina (1ª opção) ou procaína (se não neurosífilis). Doses: todas 50.000UI/Kg. Penicilina benzatina: intramuscular, dose única. Procaína: intramuscular, dose única diária 10 dias. Cristalina: endovenosa, a cada 12h até 7 dias de vida e a cada 8h a partir dessa idade por 10 dias. Conduta quando mãe corretamente tratada: 1. Não notificar ainda. 2. Exame físico detalhado. 3. Coletar VDRL da mãe e RN, sangue periférico. - Exame físico normal e VDRL não reagente: não é sífilis. - Exame físico alterado e VDRL não reagente: não é sífilis, investigar TORCHS - RN VDRL 2x maior que a mãe: sífilis, notificar, triar e tratar. Toda criança exposta à sífilis, independente de mãe ter sido tratada, deve seguir os passos: - MS: seguir puericultura; SBP: mensais até 6º mês e bimensais até 12 meses. - Coleta de VDRL com 1, 3, 6, 12 e 18 meses, interromper se criança obtiver 2 exames negativos consecutivos. - Se títulos se elevarem ou não negativarem até o 18º mês: reinvestigar e tratar com Penicilina Cristalina. Se a criança tiver diagnóstico confirmado, além dos passos anteriores é necessários realizar: - Avaliação oftalmológica, neurológica e audiológica semestralmente por 2 anos. - Se neurosífilis confirmadas: coleta de líquor a cada 6 meses até normalizar. - Coletar teste troponêmico - FTA Abs após 18 meses (tempo para IgG materno desativar). Toxoplasmose Infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, mais comum em regiões tropicais. - agrupada em 3 genótipos (I, II e III). - I: mais virulento, predomina na América do Sul. As cepas mais virulentas possuem alta taxa de crescimento, mais capacidade de penetrar tecidos do hospedeiro e de estimular resposta pró-inflamatória. - II: Europa e América do Norte O T. gondii se apresenta de 3 formas: - Taquizoítos: rapidamente proliferativo, responsáveis pelo processo inflamatório agudo no hospedeiro. - Bradizoítos: multiplicação lenta ou de repouso nos cistos teciduais; presentes na infecção crônica; pode se apresentar em qualquer tecido, mas principalmente no cérebro, retina, músculos esquelético e cardíaco. - Oocistos: contém esporozoítos; desenvolvem nos hospedeiros definitivos pelas fezes dos gatos; altamente infectantes. Geralmente assintomática e evolui para cura espontânea, exceto na infecção fetal (pode ocorrer manifestações graves, óbitos, sequelas visuais e neurológicas) e em indivíduos imunossuprimidos. - Hospedeiro intermediário: homem, outros mamíferos e aves. - Hospedeiro definitivo: gato e outros felinos. Normalmente a admissão se dá por via oral ou transplacentária e, raramente, por transfusão de sangue, transplante de órgãos ou acidente laboratorial. Manifestações Características chaves: TÉTRADE DE SABIN - Coriorretinite**;- Calcificações cerebrais difusas**; - Hidro/macrocefalia** (normalmente cai convulsão); - Retardo mental. APG - SOI IV Bianca Cardoso - Medicina 4 o Período Características gerais: - Pode gerar aborto/ óbito fetal; - Assintomática; - Hepatoesplenomegalia; - Icterícia colestática; - Pericardite; - Pneumonite; - Anemia hemolítica; - Convulsões; - Catarata; - Microoftalmia; - Perda auditiva neurossensorial. Diagnóstico Pré-natal: pesquisa de DNA do Toxoplasma gondii a partir de 16 semanas, por PCR em amostra de líquido amniótico. Caos a mãe não tenha feito o diagnóstico ou não tenha realizado o pré-natal, é feito o pós-natal: - IgM e IgA anti-toxoplasma -> se negativo, não pode excluir a doença, já que ficam pouco tempo positivos e tem baixa sensibilidade. - IgG (padrão-ouro) após 12 meses, uma vez que atravessa a barreira transplacentária. - Pesquisa de DNA (PCR) do parasita no sangue, líquor ou urina -> dúvida diagnóstica. Conduta c r ianças com suspe i ta ou confirmação do diagnóstico: - Coleta do líquor em busca de IgM positivo e hiperproteinorraquia. - Hemograma e bilirrubinas. - Estudos de imagem cerebral (melhor é TC). - Exame de fundo de olho: a cada 3 meses até os 18 meses e continuar de 6-12 meses até os 18 anos. - Avaliação auditiva: teste da orelhinha e acompanhamento após diagnóstico. O MS considera diagnóstico comprovado: - Crianças com IgM antitoxoplasma positiva entre 2 dias e 6 meses. - Crianças que apresentem persistência de posit iv idade de IgG após 12 meses, independente se sinais e sintomas. - Cr ianças com s ina is e /ou s in tomas sugestivos, filhas de mães IgG positivas, após exclusão de outras doenças. - Crianças cujas mães com PCR positiva para toxoplasmose no líquido amniótico. Tratamento Deve ser realizado em todas as crianças comprovadamente infectadas, independente de sinais e sintomas. O tratamento deve ser realizado por um ano. Esquema tríplice: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico. Citomegalovírus Características chaves: - Calcificações periventriculares**. - Petéquias. - Surdez. Manifestações Manifestações sistêmicas: - Hepatoesplenomegalia; - Icterícia colestática com hiperbilirrubinemia; - Petéquias; - Anemia hemolítica; - Trombocitopenia; - Pneumonite. Manifestações neurológicas: - Calcificações intracranianas periventriculares; - Lisencefalia; - Hipoplasia cerebral; - Microcefalia. Manifestações auditivas: - Perda auditiva neurossensorial uni/bilateral. A CMV é a causa infecciosa mais comum de surdez na infância. Diagnóstico IgM: baixa sensibilidade e especificidade; IgG: baixa especificidade -> sorologia não indicada. O diagnóstico é feito com a secreção viral, já que, os pacientes infectados secretam os vírus em líquidos corporais por anos após a infecção. - pode ser feito pelo PCR ou isolamento viral na urina, saliva, sangue e biópsia. A presença do citomegalovírus na urina ou saliva do neonato até as primeiras 3 semanas de vida confirma o diagnóstico de infecção congênita. Após esse período indica infecção perinatal ou pós-natal. Tratamento Algumas literaturas indicam o tratamento apenas para crianças sintomáticas, inclusive o MS. Tratamento: Ganciclovir endovenoso de 12/12h por 14-21 dias. APG - SOI IV Bianca Cardoso - Medicina 4 o Período Rubéola Presença de cardiopatia. Manifestações Manifestações Sistêmicas: - Retardo do crescimento uterino; - Hepatoesplenomegalia; - Icterícia; - Petéquias; - Adenopatia; - Anemia hemolítica; - Trombocitopenia; - Pneumonia intersticial; - Lesões ósseas; - Patologia da tireoide; - Diabetes Mellitus. Manifestações Neurológicas: - Meningoencefalite; - Panencefalite; - Microcefalia. Manifestações Cardíacas***: - Persistência do canal arterial; - Estenose de artéria pulmonar. Manifestações Oculares: - Ctarata congênita. Manifestações Auditivas: - Perda auditiva neurossensorial bilateral. Tríade: déficit auditivo bilateral + catarata + cardiopatia. Diagnóstico IgM confirma, mas ausência não descarta. Isolamento de vírus em secreção nasofaríngea, líquor e urina. Tratamento Sem t ra tamento espec ífico , é fe i to o acompanhamento com especialidades. Herpes TRIAGEM NEONATAL Ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no período neonatal; tornando possível a intervenção e tratamento precoce, sendo possível a diminuição ou eliminação das sequelas associadas a cada doença. Engloba as triagens auditiva, ocular, cardíaca e sanguínea (teste do pezinho). TESTE DO PEZINHO Conjunto de exames laboratoriais realizados por meio da análise de amostras de sangue coletadas do calcanhar do bebê. Tem a final idade de detectar, t ratar e acompanhar precocemente doenças com o potencial de causar lesões irreversíveis em indivíduos com distúrbios metabólicos e hematológicos. Esses distúrbios são assintomáticos ao nascimento, e a detecção e tratamento de forma precoce podem evitar sequelas e aumentar a qualidade de vida da criança. A precisão dos testes depende de vários fatores: - qualidade da amostra coletada; - idade da criança, quando a amostra foi coletada; - idade gestacional ao nascimento; - tipo de alimentação do bebê; - histórico de transfusão; - uso de medicamentos; - presença de doenças coexistentes ou condições do bebê que requerem cuidados médicos. Obs: a idade da criança no momento da coleta é de extrema importância, como no caso da fenilcetonúria, uma vez que, crianças < 48h de vida ainda não ingeriram proteína suficiente para serem detectadas de forma confiável na triagem dessa doença. Logo, a coleta deve ocorrer entre o 3º-5º dia de vida do RN. A coleta pode ser realizada em maternidades, casas de parto, comunidades indígenas, porém, é mais comum na Atenção Básica em Saúde. Geralmente é realizado por um profissional de enfermagem (enfermeiro, técnico ou auxiliar). Coleta 1. Assepsia do calcanhar do bebê com algodão ou gaze levemente umedecida com álcool 70% e massagem no local. 2. Punção em uma das laterais da região plantar do calcanhar (pouca possibilidade de se atingir o osso). 3. Encosta o papel de filtro na gota que se forma, na região demarcada para a coleta, fazendo movimentos circulares com o papel, até o preenchimento desse espaço. 4. As amostras devem ser colocadas em uma prateleira para que sequem corretamente. Fenilcetonúria (PKU) Erro inato do metabolismo de etiologia autossômica recessiva. Causada por uma mutação no gene (PAH) que codifica a enzima fenilalanina hidroxilase, ativada no fígado e responsável pela hidroxilação da fenilalanina, convertendo-a em tirosina, que é i m p r e s c i n d í v e l p a r a a p r o d u ç ã o d e neurotransmissores. Dito isso, a formação de APG - SOI IV Bianca Cardoso - Medicina 4 o Período melanina, serotonina, catecolaminas, entre outros, fica prejudicada. Pacientes com PKU possuem concentração p lasmát ica de fen i la lan ina aumentada (hiperfenilalaninemia), que se acumula nos tecidos, principalmente noSNC. Além disso, a fenilalanina pode ser convertida em outros compostos, como o ácido fenilpirúvico, presente em grandes quantidades na urina, deixando-a com um cheiro muito forte. A triagem é realizada a partir da dosagem quantitativa da fenilalanina sanguínea em amostras colhidas em papel filtro. Recomenda-se que a coleta seja feita somente após 48 horas do nascimento, pois, para que o aumento da fenilalanina possa ser detectado, é fundamental que a criança tenha ingerido uma quantidade adequada de proteína. - A concentração de fenilalanina nos RN com PKU é normal ao nascer, mas aumenta rapidamente nos primeiros dias de vida após a ingestão de leite. Hipotireoidismo congênito Uma das causas mais comuns de deficiência mental passível de prevenção. Antes de completar 3 meses o bebê precisa fazer reposição hormonal, para evitar sequelas e alterações neurológicas. Ocorre devido a deficiência dos hormônios tireoidianos, T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Esses hormônios possuem um papel no crescimento, maturação e organogênese do sistema nervoso central (SNC). A causa mais frequente resulta de defeitos na formação glandular durante a embriogênese, denominados disgenesias tireoidianas. Outras etiologias: defeitos na produção hormonal; defeitos no transporte hormonal; resistência à ação do hormônio; resistência ao hormônio liberador de tireotropina (TSH); hipopituitarismo, resultando na deficiência de hormônios da adeno-hipófise. Já o hipotireoidismo congênito transitório pode resultar de: ingestão excessiva ou deficiente de iodo pela mãe; ingestão de drogas antit i reoidianas por mães portadoras e passagem placentária de anticorpos maternos bloqueadores do receptor de TSH. Ao nascer, o feto hipotireoideo recebe uma proteção parcial pela transferência placentária de hormônio tireoidiano materno (T4) para a circulação fetal, então, a maioria dos bebês se apresentam sem sinais e sintomas. Além disso, há um aumento das concentrações cerebrais de tiroxina desiodase, responsável por converter o T4 em T3. Isso faz com que a produção de T3 cerebral fique próxima do normal, em detrimento de outras estruturas, como o esqueleto, o que determina atraso na maturação óssea. A coleta da primeira amostra de sangue precisa ser após as 48 horas de vida, para que haja diminuição do pico pós-natal da elevação fisiológica de TSH. Fibrose cística Doença autossômica recessiva Mutação de um gene localizado no braço longo do cromossomo 7, no lócus q31. Esse gene codifica um RNAm que transcreve uma proteína transmembrana, reguladora de transporte iônico, conhecida como Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator (CFTR). Essa proteína é um canal de cloro (Cl) que se localiza na membrana apical das células. A CFTR é essencial para o transporte de íons por meio da membrana celular, e está envolvida na regulação do fluxo de Cl, sódio (Na) e água.26 Por ser uma doença de caráter recessivo, quando há mutações nos dois alelos da proteína C F T R h á a u s ê n c i a d e a t i v i d a d e , o u funcionamento parcial da mesma. Isso gera um quadro de redução na excreção do cloro e aumento da eletronegatividade intracelular, resultando em maior fluxo de sódio para preservar o equi l íbr io e letroquímico e, secundariamente, de água para a célula por ação osmótica. Com isso, há a desidratação das secreções mucosas e aumento da viscosidade, favorecendo a obstrução dos ductos, reação inflamatória e posterior processo de fibrose. Essa produção de muco espesso resulta, principalmente, na má absorção, perda de eletrólitos no suor e alteração nas secreções p u l m o n a re s . a u m e n t o d a v i s c o s i d a d e , favorecendo a obstrução dos ductos, reação inflamatória e posterior processo de fibrose. A apresentação clássica da patologia é a doença pulmonar crônica (infecções pulmonares recorrentes), insuficiência pancreática exócrina (diarreia e desnutrição), perda de sal e síndrome da azoospermia obstrutiva. REFERÊNCIAS: •