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Representação gráfica das vegetações

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Prévia do material em texto

Representação gráfica das 
vegetações
Apresentação
Um projeto paisagístico necessita de uma representação gráfica adequada. Um bom projeto é 
aquele fácil de ser compreendido, de leitura fácil e universal, além de eficiente e belo. Na 
arquitetura, é fundamental trabalharmos a comunicação por meio do desenho. Com base nisso, 
você sabe quais os requisitos para que um projeto paisagístico tenha sua representação gráfica 
correta? Ou, ainda, como representar as vegetações? Já pensou que se não souber representar, não 
há como se comunicar com os executores de seus projetos?
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender como representar graficamente as vegetações 
para ter um projeto eficaz e legível.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar a forma de representação gráfica de um projeto paisagístico por meio de suas 
vegetações.
•
Reconhecer a importância da comunicação entre o projetista e o executor por meio da 
representação gráfica correta.
•
Verificar as formas de representar graficamente um projeto.•
Infográfico
Projetar paisagismos e representar graficamente as vegetações é uma tarefa que exige 
sensibilidade visual. Você deve estar se questionando sobre como fazer essa representação, 
correto? No infográfico a seguir, você poderá verificar como iniciar a sua representação. Confira.
Conteúdo do livro
A representação gráfica é o principal elemento na comunicação do projeto. No livro "Fundamentos 
do Paisagismo", você terá acesso a informações sobre a representação de projetos paisagísticos por 
meio de croquis, projeções ortogonais, utilização de escalas adequadas a cada tipo de projeto, entre 
outras. Leia o capítulo Representação.
Boa leitura! 
Tim Waterman
FUNDAMENTOS
DE PAISAGISMO
Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à
ARTMED® EDITORA S.A.
(BOOKMAN® COMPANHIA EDITORA é uma divisão da ARTMED® EDITORA S. A.)
Av. Jerônimo de Ornelas, 670 – Santana
90040-340 Porto Alegre RS
Fone (51) 3027-7000 Fax (51) 3027-7070
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer
formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na
 Web e outros), sem permissão expressa da Editora.
São Paulo
Av. Embaixador Macedo de Soares, 10.735 – Pavilhão 5 – Cond. Espace Center 
Vila Anastácio 05035-000 São Paulo SP
Fone (11) 3665-1100 Fax (11) 3667-1333
SAC 0800 703-3444
IMPRESSO EM CINGAPURA
PRINTED IN SINGAPORE
Obra originalmente publicada sob o título
The Fundamentals of Landscape Architecture
ISBN 978-2-94-037391-8
copyright © Ava Publishing SA 2009
Capa: Rogério Grilho (arte sobre capa original)
Preparação de original: Daniela de Souza Louzada
Editora Sênior: Denise Weber Nowaczyk
Projeto e editoração: Techbooks
 Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052
W328f Waterman, Tim. 
Fundamentos de paisagismo [recurso eletrônico] / Tim
Waterman ; tradução técnica Alexandre Salvaterra. – Dados 
eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2011.
 
Editado também como livro impresso em 2010.
ISBN 978-85-7780-863-2
1. Planejamento territorial – Paisagismo. I. Título. 
CDU 71
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Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)
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A REPRESENTAÇÃO
A representação é uma imagem que substitui 
ou simboliza uma ideia, um conceito 
ou elementos do mundo físico. Quando 
falamos de representação em arquitetura, 
nos referimos ao processo de mostrar 
e olhar para um sítio, apresentando e 
testando ideias de projeto e comunicando 
uma proposta a um público-alvo e a um 
construtor. Há muitos materiais e técnicas 
diferentes de representação, e cada um 
deles oferece uma maneira distinta de 
imaginar um sítio e as opções de projeto 
para ele. Os materiais de desenho permitem 
ao projetista “sentir” os elementos do 
sítio, uma vez que eles podem representar 
texturas, emoções ou o espírito de um lugar.
Apesar de o fato de que os computadores 
hoje possam ser empregados em todas as 
etapas de projeto, ainda não há substitutos 
para diversos tipos de materiais e métodos 
de representação do espaço que são usados 
para experiências e investigações. Quanto 
maior for a variedade de ferramentas de 
desenho, mais livre será a imaginação, a 
principal matéria-prima do arquiteto.
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Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)
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113Perspectiva axonométrica, 
Landschaftspark Duisburg-
Nord
Este refinado desenho à mão 
livre consegue, ao mesmo tempo, 
comunicar e vender uma ideia.
Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)
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Um croqui é um desenho que pode ser executado 
rapidamente, para capturar a essência de 
um lugar ou uma ideia. É uma forma rápida de 
elaborar e testar ideias, ou de se comunicar 
com rapidez. Inúmeros desenhos inovadores 
são feitos em cadernos de croquis de arquitetos 
ou mesmo em guardanapos de bar. Os croquis 
muitas vezes capturam o momento de 
inspiração.
Os croquis oferecem uma espécie de atalho 
visual, muitas vezes reduzindo um elemento 
fundamental a uma única linha ou figura. 
Os cartuns são um tipo de croqui que faz 
exatamente isso, e muitas vezes com uma 
incrível economia de gestos. Uma linha em curva 
ascendente e dois pontos dentro de um círculo 
representam uma cara sorridente, mas mais 
do que isso, simbolizam uma atitude positiva, 
um estado de mente benévolo, e representam 
até mesmo o símbolo de uma subcultura. Uma 
grande quantidade de informação e significado 
pode ser reunida na imagem mais simples.
OS CROQUIS DE OBSERVAÇÃO
Um croqui de observação é o desenho de 
uma vista que o artista ou arquiteto deseja 
representar. O modo mais simples de capturar 
uma vista é provavelmente apontar uma câmera 
para ela e pressionar o disparador. Entretanto, 
a câmera não edita uma imagem para mostrar o 
que é importante ao olho humano. Ela é limitada 
pela maneira na qual a imagem foi enquadrada e 
pelo tipo de lente utilizada. Apontar uma câmera 
é uma forma de olhar, mas não necessariamente 
de enxergar.
Os croquis de observação são uma atividade 
saudável de várias maneiras. Eles levam as 
pessoas para a rua, oferecem uma desculpa 
para simplesmente se sentar e observar e, mais 
importante, são saudáveis durante o projeto 
porque dão ao arquiteto uma ferramenta de 
observação do sítio em determinado momento, 
e ajudam a entender de que forma ele é usado e 
aproveitado. Eles são um método de documentar 
o sítio e julgá-lo. Desse modo, os croquis são 
um registro do momento e das observações que 
ajudam a memória do arquiteto, o que facilita a 
transmissão de ideias aos outros.
OS CROQUIS DE CONCEITO
Um croqui de conceito é um meio econômico de 
transmitir e explorar uma ideia. Ele geralmente 
tem a forma de um diagrama ou um esquema. 
Um exemplo clássico de croqui de conceito é um 
organograma, bastante utilizado na arquitetura 
paisagística, muitas vezes para mostrar as 
relações entre vários usos em diferentes partes 
de um sítio.
Os croquis de conceito também são um 
método útil para mostrar as conexões entre 
espaços, usos e fluxos. Ele geralmente evitará 
a especificidade excessiva no que está sendo 
mostrado, uma vez que um entendimento flexível 
das relações é mais útil para o projeto nas etapas 
iniciais. Os croquis de conceito muitas vezes 
acabarão formando a espinha dorsal de um 
projetoconcluído, sendo extremamente úteis 
para expressar o significado de um projeto a um 
cliente ou ao público.
O CROQUI Croqui do conjunto habitacional Bo01, Malmø, Suécia
O croqui mais simples pode transmitir 
de maneira elegante muito do caráter 
que se projeta de um lugar. Uma 
combinação de edificação, piso 
e água, animada com calungas, é 
representada com pureza e clareza.
114 “Prefiro desenhar a falar. 
Desenhar é mais rápido e dá 
menos margem a mentiras.” 
Le Corbusier 
Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)
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OS CROQUIS DE ESTUDO
Os croquis de estudo são feitos muitas vezes in 
loco durante a etapa inicial do levantamento de 
campo e estudos preliminares. Como os croquis 
de conceito, eles são úteis para mostrar a 
relação entre espaços, usos e fluxos, mas devem 
ser elaborados em um grau de especificidade 
muito maior. As características naturais do sítio 
podem ser levadas em consideração, como a 
direção dos ventos dominantes, a presença 
de elementos naturais importantes, como 
árvores particularmente vistosas, ou talvez, 
uma área ocupada por espécies ameaçadas. 
As características físicas e humanas do sítio 
podem ser mapeadas nos levantamentos das 
características naturais para oferecer uma 
imagem completa das relações do sítio e de seu 
aspecto.
Os croquis de estudo são úteis em qualquer 
etapa do processo de projeto, pois são uma 
ferramenta essencial na exploração da 
inter-relação dinâmica de elementos que podem 
ser encontrados em qualquer sítio.
O CADERNO DE CROQUIS
O caderno de croquis é mais do que uma 
ferramenta de projeto. Ele pode ser 
considerado uma extensão do corpo, do 
cérebro e da imaginação do arquiteto. O 
arquiteto, com a prática, torna-se fluente no 
uso de palavras e imagens no processo do 
projeto, simultânea e flexivelmente, e o caderno 
de croquis é muitas vezes onde esse trabalho 
aparece. O caderno de croquis, geralmente 
pequeno, leve e portátil, é levado a todo lugar 
e oferece páginas limpas, claras, sedentas por 
desenhos.
O caderno de croquis é especialmente útil para 
documentar o processo de projeto e mostrar a 
trajetória das ideias do arquiteto. É um espaço 
pessoal que pode ser preenchido com desenhos 
exploratórios e rápidos, respostas incompletas 
e revelações repentinas. Ele aceita uma grande 
variedade de técnicas de desenho, e qualquer 
coisa que possa ser feita em uma folha de papel 
pode aparecer em um caderno de croquis.
Croqui de conceito, paisagem 
urbana, Londres
Um simples croqui com imaginário 
marcante permite ao arquiteto 
articular claramente uma ideia, tanto 
para si mesmo quanto para o cliente. 
O uso de um conceito consistente e 
coerente ao longo do projeto ajuda o 
cliente a ter uma ideia melhor do que 
possa ser um conjunto complexo de 
considerações espaciais e temporais.
116
Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)
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Desenho de análise do sítio, Fazenda 
Old Lodge, Chelmsford, Inglaterra
Embora os croquis de estudo de sítio 
sejam frequentemente riscados in loco 
em uma planta de localização, estes 
esboços também podem ser preparados 
como desenhos de apresentação mais 
elaborados. O mapeamento das várias 
influências sobre um sítio em uma única 
planta é parte importante do processo 
de compreensão de sua dinâmica.
Páginas de um caderno de croquis
Todos os tipos de croquis, 
observações e textos podem ser 
usados em um caderno de croquis. 
Aqui desenhos e colagens mostram 
parte da análise de um sítio feita pelo 
arquiteto Ed Wall.
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AS PROJEÇÕES ORTOGRÁFICAS
As projeções ortográficas, também chamadas 
de desenhos técnicos, são desenhos em escala 
que produzem uma representação “verdadeira” 
de um sítio ou objeto em escala. As projeções 
ortográficas geralmente tentam criar uma 
representação bidimensional de um sítio ou 
objeto tridimensional. Os construtores, seguindo 
instruções do arquiteto, consultarão esses 
desenhos precisos para que saibam exatamente 
onde e como construir cada elemento de um 
projeto. O homem com capacete e com uma 
planta baixa em mãos? Ele está segurando uma 
projeção ortográfica.
Uma planta baixa é um desenho horizontal 
de medidas bidimensionais. Ele coloca o 
observador em uma posição imaginária acima 
do sítio ou objeto, olhando diretamente para ele, 
sem nenhuma distorção. Um corte é uma seção 
vertical do sítio ou objeto, como uma fatia de 
pão. Ele mostra a altura e largura exata de cada 
objeto que encontra. Ele aparece na planta baixa 
como uma simples linha onde os dois planos se 
cruzam. As plantas baixas e os cortes são os dois 
tipos principais de projeções ortográficas.
A ESCALA
A escala é o meio pelo qual é possível criar 
projeções ortográficas, geralmente expressada 
por uma fração ou uma relação. Ela é usada para 
produzir um desenho em uma fração específica 
das dimensões de um objeto em tamanho real. 
Um desenho em escala real estaria em uma 
escala de 1:1 ou 1/1, enquanto um desenho na 
metade do tamanho real estaria em uma escala 
de 1:2 ou ½.
Para conseguir desenhar um lugar grande 
em um pedaço de papel de tamanho padrão, 
os arquitetos paisagistas muitas vezes usam 
as escalas menores como 1:200 ou 1:1.000. Um 
sítio na escala de 1:1.000 seria mil vezes menor 
que o tamanho real, e essa escala poderia ser 
usada para um projeto que cobrisse uma área 
significativa, como um loteamento habitacional. 
Os mapas utilizam escalas menores ainda. 
A cidade de Florença pode ser representada 
na escala de 1:12.500, mas toda a Itália talvez 
precise de uma escala de 1:1.000.000.
AS PLANTAS BAIXAS
Uma planta baixa representa o terreno medido 
na superfície do solo, registrando as distâncias 
horizontais entre os objetos. É uma técnica 
de desenho em escala bidimensional. As 
plantas baixas são excelentes ferramentas 
As escalas seguintes são meramente ilustrativas 
e pretendem apenas dar uma ideia de sua varieda-
de e do tamanho dos sítios em que podem ser apli-
cadas. Essas escalas produziriam desenhos de 
apresentação ou do tamanho de um mapa.
1:1 Tamanho real
1:10 Abrigo de ônibus
1:100 Jardim
1:500 Parque público
1:1.000 Bairro 
1:20.000 Cidade
1:200.000 Província ou Estado
1:1.000.000 País
1:5.000.000 Europa
1:50.000.000 Mundo
A ESCALA118
Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)
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Cortes
Esses cortes simples mostram a 
construção de terraços. O caminhão 
basculante na imagem ajuda a 
estabelecer a escala.
verificar se os elementos mostrados em uma 
planta baixa estão em uma escala humana 
adequada, principalmente quando as pessoas 
estão incluídas no desenho. Eles podem ser 
especialmente úteis para mostrar uma série 
de seções paralelas através de um sítio, 
principalmente onde a topografia é acidentada 
ou interessante. A sériecompõe uma imagem 
do sítio em sequência, que pode ser muito 
informativa. Um bom corte de arquitetura 
paisagística mostrará não apenas os elementos 
acima do solo, mas também abaixo dele.
AS ELEVAÇÕES
As elevações, muitas vezes simplesmente 
chamadas de “fachadas”, começam exatamente 
com os mesmos princípios de um corte – com 
uma linha na planta baixa que é projetada para 
cima. No entanto, uma elevação mostrará 
não apenas os elementos que se encontram 
diretamente na linha, mas tudo o que aparece 
além desses elementos em determinada 
direção. O tamanho aparente desses objetos 
não reduz com a distância, como ocorreria nas 
perspectivas. Os objeto são representados na 
escala exata, seja lá qual for a distância da linha 
de corte. As elevações podem oferecer uma 
imagem muito completa de um projeto e são 
muito úteis para se testar as ideias de projeto.
para comunicar um projeto, mas geralmente 
são ferramentas muito pobres para o trabalho 
de projeto em si. Como colocam o observador 
em uma posição antinatural, olhando para o 
sítio a partir de uma altura imaginária, levam à 
tendência de simplesmente registrar padrões 
no solo, em vez de criar espaços tridimensionais 
para as pessoas. Devido a essa visão de cima 
para baixo, as plantas baixas criam uma ilusão 
de poder que reduz as pessoas em um esquema 
de projeto a meras peças de um jogo de tabuleiro. 
No entanto, as plantas baixas são essenciais 
para garantir que as propostas de projeto 
exploradas em outros tipos de desenhos estejam 
proporcionalmente corretas, encaixando no sítio 
da maneira desejada.
OS CORTES
Um corte mostra a altura e largura dos objetos 
encontrados em uma seção vertical através 
dos objetos que aparecem em uma planta 
baixa. É uma técnica de desenho em escala 
bidimensional que mostra as distâncias entre 
esses elementos. Começando com uma linha 
simples na planta baixa, um corte é então 
projetado para cima. Um corte mostra apenas os 
elementos que aparecem precisamente naquela 
linha. Um corte não mostra profundidade 
nem perspectiva. Os cortes são úteis para 
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Elevações
Estas elevações feitas por Lucy White 
ajudam a representar a experiência 
de um passeio público elevado 
que recicla um viaduto de ferrovia 
desativado.
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AS PERSPECTIVAS
Os desenhos em perspectiva são representações 
tridimensionais realistas muito eficazes em 
transmitir as impressões, o espírito e o aspecto 
de um sítio. As projeções ortográficas são 
desenhos quantitativos e em escala, já as 
perspectivas são qualitativas e sem escala, 
dando margem a conteúdos e interpretações 
mais subjetivas. As perspectivas são construídas 
com linhas imaginárias que convergem, no pano 
de fundo, a um ponto chamado “ponto de fuga”. 
Estas linhas conferem profundidade ao desenho 
e muitas vezes também definem um horizonte.
As perspectivas são extremamente úteis como 
ferramenta de projeto, pois elas permitem ao 
arquiteto apresentar um cenário de maneira 
muito rápida, além de avaliar questões como 
a escala humana e os impactos ao sítio. Elas 
também são muito úteis para “vender” um 
projeto. O público em geral nem sempre sabe 
ler mapas e desenhos técnicos, mas consegue 
compreender rapidamente as informações 
contidas em uma perspectiva. A principal 
desvantagem das perspectivas é que elas 
apresentam uma imagem muito estática, não 
ajudando a transmitir a experiência dinâmica que 
temos ao nos deslocarmos dentro de um sítio. 
Uma vez que a maioria dos sítios é percebida por 
pessoas em movimento, esta é considerada uma 
deficiência relativamente séria.4
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Perspectiva à mão livre
(página ao lado)
Um simples desenho a traço permite 
ao arquiteto testar uma ideia de 
projeto e comunicá-la.
Perspectiva feita com computador
Visualizações fotorrealistas podem 
ser uma ferramenta valiosa para o 
arquiteto que deseja vender uma 
proposta de projeto ao cliente.
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AS IMAGENS TRIDIMENSIONAIS
Job:01233 Title: The Fundamentals of Landscape Architecture (AVA)
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Embora as imagens em perspectiva sejam 
tridimensionais, raramente são apresentadas 
como desenhos em escala ou com medidas. As 
projeções axonométricas são relativamente 
fáceis de entender e são um método conveniente 
de mostrar um sítio em três dimensões, assim 
como em medidas precisas. As plantas baixas e 
os cortes têm dois eixos: x e y. As axonométricas 
acrescentam um terceiro eixo – z. Para criar uma 
projeção, uma imagem em planta baixa é gerada 
por um número de graus correspondentes ao eixo 
z, e as verticais são projetadas da planta baixa 
para criar um desenho tridimensional preciso.
As perspectivas axonométricas são muitas 
vezes chamadas de “perspectivas a voo de 
pássaro”. Como as plantas baixas, elas colocam 
o observador em uma posição antinatural, 
o que proporciona uma sensação de poder. 
Assim como nas plantas baixas, pode haver 
consequências negativas para as características 
humanas de um projeto. No entanto, as 
axonométricas ainda são extremamente úteis 
quando usadas criteriosamente junto com 
outros tipos de representação.
Perspectiva axonométrica
Este desenho para o 
Landschaftspark, Duisburg-Nord, 
possibilita que todo o complexo 
projeto tridimensional seja 
compreendido em pouco mais que 
um vislumbre.
PERSPECTIVAS AXONOMÉTRICAS
Uma perspectiva axonométrica é um desenho 
criado com um ângulo de 45 graus entre os 
eixos x e z, resultando edificações inclinadas. 
Ela cria um ângulo de observação levemente 
atordoante e desconfortável. As perspectivas 
axonométricas também são chamadas de 
“perspectivas cavaleiras”. Há outras duas 
projeções axonométricas: a projeção dimétrica e 
trimétrica. Contudo, essas não são muito usadas 
nos desenhos de arquitetura, pois perdem 
precisão devido ao escorço.
PERSPECTIVAS ISOMÉTRICAS
As perspectivas isométricas são criadas com um 
ângulo de 30 graus entre os eixos x e z, inclinando 
um pouco menos as edificações. As isométricas 
são muito usadas para representar o sítio de 
forma precisa e confortavel.
F
u
n
d
a
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to
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
 
 
Dica do professor
O que você precisa para colocar no papel o seu projeto? Como fazer a representação de todas as 
ideias que você está planejando implantar em um projeto de paisagismo? No vídeo a seguir, você 
verá o que é necessário para que seu projeto saia do papel e se transformeem uma linda paisagem.
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https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/d23f4120f1b6250ccaa79f99d9bfb7a1
Na prática
Como você pode representar seus projetos? Que técnicas pode utilizar? Verifique agora, na prática, 
quais as formas mais usuais do projeto paisagístico.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Paisagismo representação e expressão gráfica
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Representações gráficas para paisagismo: algumas sugestões
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Representação Gráfica em Arquitetura
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Desenho de arquitetura - Técnicas e atalhos que usam 
tecnologia
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https://auladepaisagismo.wordpress.com/2011/08/24/representacoes-graficas-para-paisagismo-algumas-sugestoes/

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