As diferenças entre as vegetações

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As diferenças entre as vegetações
Apresentação
As vegetações possuem muitas características que as diferenciam. Como elas se comportam nas 
estações, quais os formatos de suas folhas, o porte que podem alcançar, entre outras características 
são conhecimentos essenciais para um arquiteto paisagista elaborar um projeto paisagístico.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer as diferenças entre as vegetações. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar as características das vegetações.•
Especificar espécies, de acordo com a finalidade do projeto paisagístico.•
Proporcionar ambientes paisagísticos aconchegantes aos usuários.•
Infográfico
Você sabe quais as principais características que diferenciam as espécies vegetais? Já ouviu falar 
em atributos formais, funcionais e temporais? Veja, no infográfico a seguir, quais são essas 
características tão importantes para um paisagista.
Conteúdo do livro
Diferentes espécies e suas características fazem um projeto paisagístico tornar-se eficiente, 
duradouro e belo. Leia mais sobre o assunto na obra "Fundamentos do paisagismo", 
especificamente o capítulo O uso da vegetação no paisagismo.
Boa leitura.
Tim Waterman
FUNDAMENTOS
DE PAISAGISMO
Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à
ARTMED® EDITORA S.A.
(BOOKMAN® COMPANHIA EDITORA é uma divisão da ARTMED® EDITORA S. A.)
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PRINTED IN SINGAPORE
Obra originalmente publicada sob o título
The Fundamentals of Landscape Architecture
ISBN 978-2-94-037391-8
copyright © Ava Publishing SA 2009
Capa: Rogério Grilho (arte sobre capa original)
Preparação de original: Daniela de Souza Louzada
Editora Sênior: Denise Weber Nowaczyk
Projeto e editoração: Techbooks
 Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052
W328f Waterman, Tim. 
Fundamentos de paisagismo [recurso eletrônico] / Tim
Waterman ; tradução técnica Alexandre Salvaterra. – Dados 
eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2011.
 
Editado também como livro impresso em 2010.
ISBN 978-85-7780-863-2
1. Planejamento territorial – Paisagismo. I. Título. 
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O USO DA VEGETAÇÃO NO PAISAGISMO
As plantas são o principal material de trabalho 
do arquiteto paisagista. Embora já não seja 
necessário que todo paisagista profissional 
seja um perito em horticultura, as plantas 
ainda constituem os elementos mais visíveis 
e estruturais do ambiente, e toda empresa de 
paisagismo deve ter conhecimentos técnicos 
para trabalhar com vegetação. Ao contrário 
das edificações, que começam a envelhecer 
e deteriorar a partir do momento em que são 
finalizadas, as plantas na paisagem crescem, 
desenvolvem-se e amadurecem. Com o passar 
das estações, elas proporcionam um espetáculo, 
sempre mudando e emocionando, desde o 
primeiro frescor da primavera até os galhos nus 
do inverno.
A arquitetura paisagística muitas vezes 
padece da ideia deturpada de que é uma 
profissão usada para “encher de plantas”, 
como se a paisagem fosse a cereja do bolo 
perfeitamente criado pela arquitetura. Para 
piorar, algumas vezes pedem aos arquitetos 
paisagistas que corrijam erros ou disfarcem 
prédios horrorosos, que poderiam ter sido mais 
bem projetados. É essencial que os arquitetos 
paisagistas estejam envolvidos desde o início 
de um projeto, para evitar esse tipo de desastre. 
Essa situação infeliz tem feito com que muitos 
arquitetos paisagistas tentem se desassociar do 
projeto de vegetação, em vez de se orgulharem 
da enorme riqueza que as plantas oferecem para 
o projeto.
As plantas também são importantes não 
apenas por seu prazer visual, mas pelos outros 
serviços e benefícios que oferecem. A vegetação 
pode ser usada no controle da erosão, no manejo 
das águas pluviais e no controle do clima, para 
citar alguns exemplos.
A COMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO
Um termo comum muito adequado para a 
variedade de plantas usadas em um projeto 
é “paleta de plantas”. Da mesma forma que 
um pintor pode escolher cores e texturas para 
aplicar em uma tela, o arquiteto paisagista tem 
uma rica seleção de plantas para escolher que 
serão adequadas a qualquer sítio. Os arquitetos 
com experiência em vegetação muitas vezes 
irão elaborar uma seleção de plantas que eles 
conheçam bem e que possam usar repetidas 
vezes. Essa pode ser tanto uma marca registrada 
do arquiteto quanto um modo prático de trabalho 
para o dia a dia.
Os arquitetos paisagistas criam plantas de 
vegetação para sítios, utilizando os mesmos 
princípios do projeto aplicados aos elementos 
“secos” do sítio, como paredes e pisos. Os 
arquitetos testam projetos de vegetação, fazendo 
croquis perspectivos ou cortes da planta baixa. 
As árvores, por serem as plantas maiores e mais 
estruturadas, geralmente formam a espinha 
dorsal de qualquer planta de vegetação, com 
arbustos oferecendo estrutura em uma escala 
mais humana. Outros tipos de vegetação incluem 
as gramíneas, trepadeiras e herbáceas.
A composição da vegetação pode seguir 
muitos estilos diferentes. O estilo de Capability 
Brown era plantar grupos de árvores em um 
parque com colinas gramadas. A vegetação 
pode ser distribuída em grupos informais, com 
espaçamento aleatório, ou com espaçamento 
rigidamente geométrico em uma grade ou como 
em uma alameda. Também é possível especificar 
métodos de manutenção que podem ter um 
efeito profundo na forma das plantas, como 
podar arbustos como cercas-vivas ou topiaria, 
trançar ou podar árvores.
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Jardins da Grande Bacia, Chicago 
Botanic Garden, Glencoe, Illinois
A firma de Oehme e van Sweden é 
famosa por sua exuberante abordagem 
pictórica e no uso da vegetação em 
projetos de paisagismo. Os Jardins 
da Grande Bacia são uma área que se 
baseia em um circuito de experiências, 
incluindo caminhos, pontes e vistas. A 
vegetação escolhida é típica dos jardins 
do Meio-Oeste dos Estados Unidos.
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AS ESTAÇÕES
Em muitas áreas do planeta há poucas 
mudanças entre as estações. As regiões 
equatoriais e polares oferecem variações do 
mesmo tema – quente, mais quente e muito 
quente, ou fria, mais fria e gelada. Isso não 
significa que não exista uma grande diversidade 
de vegetação em qualquer uma dessas áreas, 
mas as alterações, se ocorrerem, são menos 
drásticas a cada mês.
A alteração mais visívelque as estações 
causam em climas temperados é visual. Os 
verdes vivos, às vezes brilhantes, trazidos pelo 
novo crescimento nas chuvas da primavera; 
os marrons e amarelos torrados pelo sol do 
verão; as cores quentes do outono; e os duros 
contrastes do inverno. A simultaneidade entre 
a mudança das condições climáticas e as 
condições da vegetação podem muitas vezes ser 
incertas por outros motivos. No inverno, quando 
cada raio de sol é bem-vindo, as árvores caducas 
estão nuas, permitindo que a luz seja filtrada o 
máximo possível, enquanto no verão, as árvores 
estão exuberantes e cheias de folhas, para 
proporcionar sombra contra o calor do sol.
O projeto de vegetação tem o tempo a seu 
favor, com as mudanças no longo prazo e o 
amadurecimento da vegetação das paisagens 
oferecendo prazer e variedade durante muitos 
anos, e com as quatro estações do ano para 
garantir o interesse constante. Todas as variáveis 
envolvidas no projeto de vegetação podem 
parecer desanimadoras, mas a gratificação do 
aprendizado também se manifesta com o passar 
dos anos.
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Planta de Vegetação, Parque Cogels
A planta de vegetação é uma parte 
do projeto executivo que oferece 
informação detalhada para o 
empreiteiro sobre cada planta a ser 
usada, sua localização, quantidade, 
tamanho e método de plantio.
Forma – o perfil e a “tendência” de uma planta, 
como os chorões
Tamanho – a altura e as dimensões da copa de uma 
árvore adulta
Textura – folhas e galhos podem ser lisos, médi-
os ou rugosos
Cor – a cor das folhas, casca e flores devem ser 
levadas em consideração
Solo – plantas específicas geralmente terão 
preferência por um tipo de solo particular
Umidade – algumas plantas serão mais tolerantes 
à seca, enquanto outras terão uma “sede que não 
acaba”
Clima – ventos e temperaturas extremas determi-
narão o tamanho de uma paleta de plantas
Microclima – características específicas do 
sítio, como sol e sombra, também afetarão a 
escolha das plantas
CARACTERÍSTICAS DA VEGETAÇÃO PARA PROJETO
ADEQUAÇÃO DA VEGETAÇÃO AO SÍTIO
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
 
 
Dica do professor
Você sabe como identificar uma planta de pleno sol, meia-sombra e de sombra? Como saber por 
quanto tempo ao dia uma planta de meia-sombra deve ser exposta ao sol? Como expor à luz uma 
planta de sombra? Essas dúvidas são muito comuns e pertinentes, pois quando uma planta recebe 
sol de forma diferente do que necessita, ela não se desenvolve adequadamente, podendo não 
sobreviver às condições a qual está exposta. Vamos saber mais sobre isso? Veja a nossa dica.
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Na prática
Na prática, um jardim deve contemplar aspectos visuais de acordo com o seu propósito. Aqui, você 
poderá se orientar quanto à disposição de plantas e número de mudas adequadas para diferentes 
situações.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Paisagismo: Passos e dicas para um projeto adequado
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Dicas de plantas para cerca viva - Muros Verdes
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PLANTAS ORNAMENTAIS
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PLANTAS ORNAMENTAIS X PLANTAS TÓXICAS: 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM CRIANÇAS
ALVES, R. B. S. et al. Plantas ornamentais x plantas tóxicas: prevenção de acidentes com crianças . 
Rev. Ciênc. Ext. v.12, n.3, p.79-87, 2016.
https://www.youtube.com/embed/0wU7sRKskXQ
https://www.youtube.com/embed/EEQWVXZrfJQ
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1880770/mod_resource/content/1/PLANTAS%20ORNAMENTAIS-1.pdf#:~:text=A%20seguir%20s%C3%A3o%20apresentadas%20as,palustres%20e%20aqu%C3%A1ticas%2C%20entre%20outros.
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https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/viewFile/1303/1253