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PODER EXECUTIVO | DIREITO CONSTITUCIONAL

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DIREITO CONSTITUCIONAL – PODER EXECUTIVO 
PRESIDENTE, VICE PRESIDENTE e 
MINISTROS: 
 
 Poder executivo: é responsável por 
administrar e implementar políticas publicas nas 
diversas áreas de atuação do Estado, 
respeitando os limites normativos. 
 
é responsável pelo governo (conjunto de órgãos 
que toma decisões políticas fundamentais) e 
administração (conjunto de órgãos que 
implementam essas decisões). 
 
• Funções típicas - administrar: “prática, 
pelo estado, como parte interessada de uma 
relação jurídica, de atos infra legais destinados 
a atuar praticamente nas atividades descritas 
na lei. 
 
• Funções atípicas: legislar e julgar (ex.: 
fazer decretos, leis delegadas e medidas 
provisórias, e julgar processo administrativos). 
 
• Princípio republicano: o governante 
governa para o povo, administrando a coisa 
publica. Ao contrário dos monarcas 
absolutistas, pois é possível responsabilizá-lo 
por suas decisões. 
 
• Características da república: eletividade, 
o povo elege a pessoa; temporalidade: tem um 
tempo determinado de mandato; 
representatividade e responsabilidade; 
 
• Sistema de governo: indica a maneira pela 
qual são distribuídos e organizados os poderes 
políticos do Estado – principalmente em relação 
às funções legislativa e executiva. 
 
• Presidencialismo: a Chefia de Estado 
(responsável pela representação externa) e a 
chefia de governo (responsável pela 
representação interna) são exercidas pela 
mesma pessoa, com auxílio de ministros de 
estado. 
 
o Chefe de estado: representa a unidade 
estatal, interna e externamente. 
o chefe de governo: liderança política e 
administrativa dos órgãos do estado. 
 Pontos fortes do presidencialismo: maior 
legitimidade (o presidente é escolhido por 
eleição direta) e maior estabilidade (mandatos 
com duração pré-determinada). 
 
• Eleições: o presidente e o vice são eleitos 
simultaneamente (mesma chapa), pela maioria 
absoluta de votos (voto direto, secreto e 
universal). 
 
 não precisam ser do mesmo partido. A 
eleição do presidente implica na eleição do vice 
com ele registrado. 
 
Art. 80 da CF: em caso de impedimento do 
presidente ou do vice, ou vacância dos 
respectivos cargos, serão sucessivamente 
chamados ao exercício da presidência o 
Presidente da Câmara dos Deputados, o do 
Senado Federal e o do STF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em caso de impedimento: o presidente irá, em 
algum momento, reassumir as funções (ou a 
situação evolui para a vacância), mas não é 
caso de se viabilizar a sucessão. 
 
Em caso de vacância: há que se providenciar a 
sucessão: se houver vice, ele irá assumir o 
cargo e se tornar o novo Presidente da 
República. 
 Se não houver vice e a presidência ficar 
vaga, aplica-se o art. 81 da CF/88. 
 
Art. 81: vagando os cargos de presidente e vice, 
far-se-á eleição noventa dias depois de aberta 
a última vaga. 
 
§1 – se a vacância ocorrer nos últimos dois anos 
do período presidencial, a eleição para ambos 
os cargos será feita 30 dias depois da ultima 
vaga, pelo CN. 
CONCEITOS 
- Substituição: impedimento (é 
sempre temporário, seja ele 
voluntário ou não) 
 
- Sucessão: vacância (é definitiva 
e se da por morte, renúncia ou 
perda do cargo) 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL – PODER EXECUTIVO 
§2 – em qualquer dos casos, os eleitos deverão 
completar o período de seus antecessores. 
 
Há duas possibilidades de eleição: 
− Eleição direta: se as vacâncias se 
derem nos dois últimos anos do mandato – a 
eleição será feita 90 dias depois de aberta a 
última vaga. 
− Eleição indireta: se a vacância ocorrer 
nos 2 últimos anos do período presidencial. 
 
 Mandato-tampão: nos dois casos, os 
eleitos apenas completam o tempo restante do 
mandado dos antecessores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE - art. 84 
da CF: englobam competências de Chefe de 
Estado, Chefe de Governo e Chefe da 
Administração Publica Federal. 
 
AULA 7/11 
PRINCÍPIO DA SIMETRIA 
 
*Esta regra deve ser observada pelos 
estados-membros em suas Constituições 
Estaduais. 
 
O governador ou vice não podem se 
ausentar do país por mais de 15 duas sem a 
licença da respectiva Assembleia Legislativa

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