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05 Avaliação Diagnóstica, PEI e Intervenção no Espectro Autista

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Disciplina VI: Avaliação Diagnóstica, PEI e 
Intervenção no Espectro Autista 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA – 600Hs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Prezado aluno (a), 
 
Você está recebendo o Guia de Estudos do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Transtorno do 
Espectro Autista – 600 horas que terá duração de 12 meses e será 100% presencial. 
 O Autismo, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética 
e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo. Caracteriza-se por 
dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de 
comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar 
uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações 
costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo 
masculino. 
O objetivo do curso é especializar profissionais para a atuação com alunos autistas em idade 
escolar dentro do modelo generalista do ensino estruturado a partir dos princípios da abordagem 
TEACCH – Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children – 
(Tratamento e educação de autistas e de pessoas com síndromes similares) em sua perspectiva 
psicoeducacional para o século 21. 
Não esqueça que este guia tem por objetivo dinamizar seus estudos e ser cada vez mais 
interativo por meio da tecnologia, por isso da necessidade de você acessar os linques e fazer as leituras 
necessárias dos artigos indicados para desenvolver com tranquilidade as atividades propostas neste 
guia. 
 
Grato, 
 
 Prof. Esp. Kellermann dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Introdução 
 
A disciplina que estudaremos agora tem como principal objetivo informar ao aluno e 
ensiná-lo a promover em seus estudos esta presente investigação do Espectro Autista, “PEI” no 
qual tem sido desenvolvida ao longo dos estudos com vista a melhorar a compreensão sobre a 
patologia do autismo, da inclusão de crianças com Perturbação do Espectro do Autismo no 
ensino regular. 
O interesse em aprofundar os conhecimentos é de profunda importância ao estudante, além 
de relevância absoluta, uma vez que o autismo caracteriza-se por uma dificuldade extrema no 
relacionamento interpessoal e social, associado a problemas na comunicação verbal e não-verbal, 
grande atração por rotinas, movimentos e atividades repetitivas e monótonas, e um repertório 
acentuadamente restrito de atividades e interesses com grande stresse quando as rotinas se 
modificam (Cordeiro, 2014). As manifestações desta perturbação variam muito em função do 
nível de desenvolvimento e da idade cronológica do sujeito. Não existe um desenvolvimento 
tipicamente normal, apesar de 20% dos pais descreverem um desenvolvimento relativamente 
normal durante os primeiros anos de vida. 
O programa de estudo invidualizado (PEI) ao aluno autista tem sido utilizado com 
frequência, pois esses alunos podem ser muito diferentes entre eles. Alguns apresentam um 
isolamento, ausência total de linguagem verbal, agitação psicomotora intensa, comportamentos 
ritualísticos, movimentos repetitivos e prejuízo no contato social. Outros que conversam bem, 
possuem até vocabulário muito rebuscado e inventam novas palavras, são capazes de falar horas 
sem parar sobre um determinado tema, parecendo “pequenos professores”. Eles geralmente 
conseguem acompanhar o conteúdo em sala de aula e tirar boas notas, mas socialmente podem se 
comportar de modo inadequado. Não conseguem fazer ou manter amizades por um longo 
período, ou parece não se importar muito com a opinião e o desejo dos outros colegas ou 
professores. Para finalizar nossos estudos, analisaremos uma infinidade de combinações de 
manifestações clínicas que irão determinar o jeito de ser de muitos dos alunos. Eles necessitarão 
de compreensão e podem aprender melhores maneiras para expressar as suas necessidades e 
conviver no ambiente escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo 
O PLANO EDUCACIONAL INDIVUALIZADO – E O SISTEMA ESCOLAR 
DE AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA 
 
 
Link do artigo para leitura completa: 
http://www.diversa.org.br/artigos/artigos.php?id=569 
BONETTI, Adriangela. O Plano Educacional Inividualizado – e o Sistema Escolas de Avaliação 
Classificatória. Instituto Rodrigo Mendes. Licença Creative Commons BY-NC-ND 2.5. 
Instituto Rodrigo Mendes. A cópia, distribuição e transmissão dessa obra são livres, sob as 
seguintes condições: Você deve creditar a obra como de autoria de Adriangela Bonetti e 
licenciada pelo Instituto Rodrigo Mendes e DIVERSA. Disponível em: <http://www, 
diversa.org.br/artigos/artigos.php?id=569>. Acesso em: 16 ago. 2015. 
 
Resumo: Apesar dos muitos esforços de profissionais e estudiosos da educação em disseminar e 
efetivar nas escolas uma prática de avaliação mais formativa e inclusiva, é notável a demora e os 
inúmeros impasses que se apresentam nessa tentativa. Em Guaporé (Rio Grande do Sul – Brasil), 
no ano de 2009, foi implantado o PEI – Plano Educacional Individualizado – instrumento que 
propõe planejar e acompanhar o desenvolvimento de estudantes com necessidade especial através 
de seis áreas de habilidades: acadêmicas, da vida diária, motoras/atividade física, sociais, 
recreação/lazer e pré-profissionais/profissionais. A apropriação deste documento na prática 
pedagógica dos professores teve como objetivo auxiliá-los no processo de avaliação do progresso 
educacional de alunos com necessidades educacionais especiais, matriculados em classes 
regulares do ensino fundamental. 
 
 
 
 
http://www.diversa.org.br/artigos/artigos.php?id=569
file:///C:/Documents%20and%20Settings/pablo/Desktop/Guias%20de%20Estudo-Autismo/%3chttp:/www,%20diversa.org.br/artigos/artigos.php%3fid=569%3e
file:///C:/Documents%20and%20Settings/pablo/Desktop/Guias%20de%20Estudo-Autismo/%3chttp:/www,%20diversa.org.br/artigos/artigos.php%3fid=569%3e
 
 
 
 
 
 
Num primeiro momento, a “inovação” trouxe tranquilidade aos professores, haja visto que até o 
momento não sabiam como registrar os avanços dos alunos inclusos que não demonstravam 
habilidades e competências acadêmicas, como por exemplo, leitura e escrita desenvolvidas. No 
entanto, chegou o final do primeiro trimestre e surgiu uma questão: o sistema da secretaria da 
escola somente aceita notas numéricas. Desta forma, como seriam classificados no sistema 
escolar os alunos inclusos que eram avaliados por meio do PEI que é preenchido com registros 
descritivos? Trabalho para a Coordenação de Educação Inclusiva do município. Os professores 
foram reunidos para tratar deste assunto. E, no primeiro momento do encontro, foi apresentada a 
seguinte situação/problema: 
Imaginem uma escola em que a média para aprovação dos alunos é 60. Um aluno logrou, ao final 
do primeiro trimestre, notas 65 em Ciências; 60 em Matemática; 85 em Língua portuguesa; 90 
em Geografia e História; 85 em Arte; 95 em Educação Física; e 85 em Religião. A mãe deste 
aluno chega na escola para receber o Boletim de seu filho, observa atentamente as notas e faz as 
seguintes perguntas à professora: Professora, a Sra. poderia me explicar o que significam estas 
notas em conhecimentos construídos por meu filho em cada uma destas disciplinas? O que 
exatamente ele aprendeu em Matemática que teve nota 60? Quais conteúdos ele não aprendeu 
que significariam os outros 40 em sua nota? E a nota 65 em Ciências, o que representa? Quais 
conteúdos ele não aprendeu e que representam os 35 que faltaram para ter nota 100? O que nesta 
nota é aprendizagem de conteúdos e o que representa aspectos comportamentais? 
As professoras até se esforçaram, mas por si mesmas constataram que nunca teriam uma resposta 
honesta, clara e objetiva, além de parcos argumentos e alguns termos técnicos pra tentar justificarou explicar a dúvida. Isso porque a nota, não raro, é subjetiva ou apresenta resultados de provas 
ou trabalhos classificatórios. 
 
Palavras-chave: Avaliação, Diversidade, Estratégias Pedagógicas, Flexibilização, PEI 
III – Referências 
http://www.diversa.org.br/artigos/artigos.php?id=569#topo 
http://comum.rcaap.pt/bitstream/123456789/8589/1/TFM%20Susana%20Veloso.pdf 
http://autismoerealidade.org/manuais/programa-de-educacao-individualizada-pei/ 
http://autismoerealidade.org/ferramentas-de-apoio/downloads/ 
http://autismoerealidade.org/wp-content/uploads/manuais/Cartilha-AR-Out-2013.pdf 
 
 
http://www.diversa.org.br/artigos/?tag=178
http://www.diversa.org.br/artigos/?tag=141
http://www.diversa.org.br/artigos/?tag=123
http://www.diversa.org.br/artigos/?tag=163
http://www.diversa.org.br/artigos/?tag=124
http://www.diversa.org.br/artigos/artigos.php?id=569#topo
http://comum.rcaap.pt/bitstream/123456789/8589/1/TFM%20Susana%20Veloso.pdf
http://autismoerealidade.org/manuais/programa-de-educacao-individualizada-pei/
http://autismoerealidade.org/ferramentas-de-apoio/downloads/
http://autismoerealidade.org/wp-content/uploads/manuais/Cartilha-AR-Out-2013.pdf

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