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DIREITO ELEITORAL - Organização e Competência da Justiça Eleitoral

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Aula 3- Organização e Competência da Jus ça 
Eleitoral 
 
 
Artigos em destaque: 
Cons tuição Federal: Art. 118 a 121 
Código Eleitoral: Art. 12, 16, 22, 23, 25, 29, 32, 35 e 36 
Lei Complementar 75/1993: Art. 72 ao 80 
 
 
 
Características dos Órgão da Justiça Eleitoral 
 O Supremo Tribunal Federal- STF é o Órgão máximo do Poder Judiciário Brasileiro e a ele 
compete precipuamente (principalmente) a guarda da Constituição Federal- Art. 102, CF. 
 O Superior Tribunal de Justiça- STJ encontra-se em outro patamar sendo o Responsável por 
fazer uma interpretação uniforme da legislação federal. 
 O foco dos nossos estudos será nos órgãos da Justiça Eleitoral. 
 A Justiça Eleitoral, ao lado da Justiça Militar e a Justiça do Trabalho representam Justiças 
Especializada, com características próprias. 
 Surgida em 1930 a Justiça Eleitoral. 
 É autônoma para o exercício de suas competências 
 A Principal Função da justiça eleitoral é o respeito das decisões do povo (soberania popular) 
e à cidadania, desempenhando papel de extrema importância para o país. 
 É composta pelos seguintes Órgãos: 
Tribunal Superior Eleitoral 
Tribunais Regionais Eleitorais 
 
 
Juízes Eleitorais 
Juntas Eleitorais 
 Apresenta natureza federal 
 Mantida pela União 
 Seus servidores são federais 
 O seu orçamento é aprovado pelo Congresso nacional 
 A Polícia Federal detém atribuição para instaurar e conduzir inquéritos policiais visando a 
apuração de crimes eleitorais 
 Não apresenta corpo próprio e independente de juízes, nela atuam magistrados oriundos 
da Justiça Comum 
 Possuem órgão colegiados e os juízes eleitorais são os únicos órgãos monocráticos que 
serão os titulares das zonas eleitorais e cada zona eleitoral será jurisdicionada por um juiz 
eleitoral 
 Cada Zona eleitoral pode ser composta por diversos municípios 
 Possuem órgãos permanentes e temporários 
 As Juntas Eleitorais são temporárias, formadas até 60 dias antes das eleições e dissolvidas 
após o final das eleições. 
 
 
 
 
 
 
 Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral 
I - O Supremo Tribunal Federal; 
I- o Conselho Nacional de Justiça; 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
II - o Tribunal Superior do Trabalho; 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e 
Territórios. 
Parágrafo único. O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais 
Superiores têm sede na Capital Federal e jurisdição em todo o 
território nacional. 
I - o Tribunal Superior Eleitoral; 
II - os Tribunais Regionais Eleitorais; 
III - os Juízes Eleitorais; 
IV - as Juntas Eleitorais. 
 
 
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de 
Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital 
Federal. 
 § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores 
têm jurisdição em todo o território nacional. 
 
Superior Tribunal Eleitoral 
Constituição Federal: 
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; 
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; 
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber 
jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
 
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre 
os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior 
Tribunal de Justiça. 
 
Tribunais Regionais Eleitorais 
Constituição Federal: 
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito 
Federal. 
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; 
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; 
 
 
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito 
Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal 
Regional Federal respectivo; 
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de 
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. 
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre 
os desembargadores. 
 
 
 Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, 
dos juízes de direito e das juntas eleitorais. 
 
 
§ 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas 
eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas 
garantias e serão inamovíveis. 
§ 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, 
no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos 
escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada 
categoria. 
§ 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que 
contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de 
segurança. 
 
 § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso 
quando: 
 
 
I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei; 
II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais; 
III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou 
estaduais; 
IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou 
estaduais; 
V - denegarem habeas corpus , mandado de segurança, habeas data ou mandado de 
injunção. 
(GRIFOS NOSSOS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exceções ao Princípio da Irrecorribilidade: 
TSE TRE 
Art. 121, § 3º - São irrecorríveis as 
decisões do Tribunal Superior Eleitoral, 
salvo as que contrariarem esta 
Constituição e as denegatórias 
de habeas corpus ou mandado de 
segurança. 
 
 § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente 
caberá recurso quando: 
I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou 
de lei; 
II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais 
tribunais eleitorais; 
III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas 
eleições federais ou estaduais; 
IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos 
federais ou estaduais; 
V - denegarem habeas corpus , mandado de segurança, habeas 
data ou mandado de injunção. (GRIFOS NOSSOS) 
 
 
 Composição do TSE e Tribunais Regionais Eleitorais: 
TSE TRE 
 Composto de no mínimo 7 
membros- Art. 119, CF 
 A quantidade de membros do 
TSE pode ser aumentada por Lei 
Complementar 
 
 A constituição estabelece o número fixo de 7 
membros- Art. 120, CF 
 Atenção: Conforme estabelece o art. 13 
do Código Eleitoral, o número de juízes dos 
tribunais Regionais não será reduzido, mas 
poderá ser elevado até nove, caso haja 
proposta do Tribunal Superior Eleitoral. No 
ano de 2017 a banca FCC solicitou dos 
candidatos que compreendessem o que exige 
o artigo 13 do Código Eleitoral.- Mantendo o 
gabarito. (grifos nossos) 
 
 
 Questão Polêmica que mencionou expressamente o 
que consta no Código Eleitoral: 
 De acordo com o Código Eleitoral, o número de juízes dos Tribunais Regionais: 
(A) não será reduzido, mas poderá ser elevado até nove, mediante proposta do 
Tribunal Superior, e na forma por ele sugerida. 
(B) não será reduzido e nem elevado, uma vez que sua composição é inalterada.(C) poderá ser reduzido e elevado, mediante proposta do Tribunal Superior, e na 
forma por ele sugerida. 
(D) não será reduzido, mas poderá ser elevado até onze, mediante proposta do 
Tribunal Superior, e na forma por ele sugerida. 
(E) não será elevado, mas poderá ser reduzido até cinco, mediante proposta do 
Tribunal Superior, e na forma por ele sugerida. 
Gabatito FCC: A 
 
 
Composições dos Tribunais Eleitorais: 
TSE TRE 
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-
se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo 
Tribunal Federal; 
 
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior 
Tribunal de Justiça; 
 
II - por nomeação do Presidente da República, 
dois juízes dentre seis advogados de notável 
saber jurídico e idoneidade moral, indicados 
pelo Supremo Tribunal Federal. 
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral 
elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente 
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na 
Capital de cada Estado e no Distrito Federal. 
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) de dois juízes dentre os desembargadores do 
Tribunal de Justiça; 
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos 
pelo Tribunal de Justiça; 
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na 
Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não 
havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, 
pelo Tribunal Regional Federal respectivo; 
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de 
dois juízes dentre seis advogados de notável saber 
 
 
dentre os Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os 
Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
 
jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de 
Justiça. 
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu 
Presidente e o Vice-Presidente- dentre os 
desembargadores. 
(GRIFOS NOSSOS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Lupa” no art. 119, CF- 
TSE- No mínimo sete ministros: 
 
 I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
 
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal 
Federal; 
 
 
 b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de 
Justiça; 
 
 
 
Eleição por voto secreto no qual 
11 ministros do STF votam 
entre si para a escolha dos 3 
para TSE 
Também eleição por voto secreto, 
na qual os 33 ministros do 
STJ votam entre si para a 
escolha dos 2 para o TSE 
 
 
 
 
 
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de 
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
 
 
 
 
 
O STF forma duas listas 
tríplices 
As listas são encaminhadas 
ao Presidente da República 
O Presidente da República 
escolhe um advogado de cada 
lista e os nomeia 
 
 
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente 
dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os 
Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 
Presidente 
e Vice-Presidente TSE 
 
Corregedor Eleitoral 
 
Eleição no TSE escolherá 
dentre os Ministros do STF 
Tanto o Presidente do TSE 
quanto o vice servirão por 
dois anos podendo ser 
reconduzidos para mais um 
biênio, porém nunca mais 
que dois biênios 
consecutivos 
 
Eleição no TSE escolherá 
dentre os Ministros do STJ 
 
 
 
 
 
 
 O art. 121 da Constituição Federal, estabelece: 
Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, 
dos juízes de direito e das juntas eleitorais. 
Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas 
eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de 
plenas garantias e serão inamovíveis. 
Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois 
anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os 
substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número 
igual para cada categoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TSE- Do Corregedor Eleitoral: 
 
 O art. 119 da Constituição Federal, estabelece que o Tribunal Superior 
Eleitoral elegerá seu Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior 
Tribunal de Justiça. 
 
 A Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral é responsável pela fiscalização 
dos serviços eleitorais de todo país e pela orientação de procedimentos a 
serem observados pelas corregedorias eleitorais de cada unidade da 
Federação. 
 
 
 
 
 
 
 As atribuições do Corregedor-Geral e dos Corregedores 
Regionais da Justiça Eleitoral foram fixadas na Resolução 
7.651/1965: 
 Ao Corregedor-Geral incumbe a inspeção e correição dos serviços eleitorais do 
País e, especialmente: 
I — conhecer das reclamações apresentadas contra os Tribunais Regionais, 
encaminhando-as com o resultado das sindicâncias a que proceder, ao Tribunal 
Superior Eleitoral, salvo no caso do inciso seguinte; 
II — representar ao Tribunal Superior Eleitoral, ou ao Supremo Tribunal Federal, 
conforme o caso, quando, do resultado das sindicâncias, verificar que há infração 
penal a ser denunciada; 
III — receber e processar reclamações contra os Corregedores Regionais, decidindo 
como entender de direito, ou, sendo caso, providenciar na forma do inciso II; 
IV — verificar se as Corregedorias Regionais cumprem o disposto no art. 8º, e, 
julgando necessário, fazer correição nas Zonas Eleitorais de qualquer Estado; 
 
 
 V — velar pela fiel execução das leis e instruções e pela boa ordem e celeridade 
dos serviços eleitorais, baixando os provimentos que julgar necessários; 
 VI — verificar se há erros, abusos ou irregularidades que devam, ser corrigidos, 
evitados ou sanados, determinando, por provimento, a providência a ser 
tomada ou a corrigenda a se fazer; 
 VII — comunicar ao Tribunal Superior Eleitoral a falta grave ou procedimento 
que não couber, na sua atribuição, corrigir; 
 VIII — investigar se há crimes eleitorais á reprimir e se as denúncias já oferecidas 
na Justiça Eleitoral têm curso normal; 
 IX — orientar os Corregedores Regionais relativamente à regularidade dos 
serviços eleitorais nos respectivos Estados; 
 X — indicar ao Tribunal Superior Eleitoral a substituição temporária, no serviço 
eleitoral de qualquer Juiz; 
 XI — requisitar a qualquer autoridade, civil ou militar, a colaboração necessária 
ao bom desempenho ou segurança da sua missão; 
 XII — cumprir e fazer cumprir as determinações do Tribunal Superior Eleitoral. 
 
 
 
 
TSE- Corregedor Eleitoral: 
 No desempenho de suas atribuições o Corregedor-Geral se locomoverá 
para os estados por determinação do TSE, a pedido dos tribunais regionais, 
a requerimento de partido deferido pelo TSE e sempre que entender 
necessário. 
 
 
 As correições têm por fim aferir a regularidade do funcionamento do cartório 
eleitoral e de seus serviços e será efetivada pelo juiz da zona respectiva ou 
pelo corregedor regional eleitoral, ordinariamente, pelo menos uma vez a 
cada ano, até 19 de dezembro. 
 
 Das Correições realizadas pelo Corregedor: 
O corregedor-geral poderá, a pedido do corregedor regional, por 
determinação do TSE ou quando entender necessário, realizar correições nas 
zonas eleitorais ou corregedorias regionais 
 
 
Deliberações do Tribunal Superior Eleitoral: 
 
REGRA: Deliberação por Maioria 
 
Exceções: Só poderão ser tomadas 
com a presença de TODOS os seus 
membros 
 
 Nas decisões que envolvem 
 a) interpretação do Código Eleitoral 
em face da Constituição; b) cassação 
de registro de partidos políticos; c) 
recursos que importem anulação geral 
de eleições ou perda de diplomas só 
poderão ser tomadas com a presença 
de todos os seus membros. Serão 
convocados substitutos, ou suplente se 
ocorrer impedimento de algum juiz. 
 
 
 
Competências do Tribunal Superior 
Eleitoral: 
 
Competências Jurisdicionais- Art. 22 
do Código Eleitoral 
 
CompetênciasAdministrativas- Art. 23 
do Código Eleitoral 
 
Art. 22. Compete ao Tribunal 
Superior: 
 I - Processar e julgar 
originariamente: 
A) o registro e a cassação de registro 
de partidos políticos, dos seus 
diretórios nacionais e de candidatos 
à Presidência e vice-presidência da 
República; 
Art. 23 - Compete, ainda, 
privativamente, ao Tribunal Superior, 
 I - elaborar o seu regimento 
interno; 
 II - organizar a sua Secretaria e a 
Corregedoria Geral, propondo ao 
Congresso Nacional a criação ou 
extinção dos cargos administrativos e 
a fixação dos respectivos 
 
 
 
 
 b) os conflitos de jurisdição entre 
Tribunais Regionais e juízes 
eleitorais de Estados diferentes; 
 
c)a suspeição ou impedimento aos 
seus membros, ao Procurador 
Geral e aos funcionários da sua 
Secretaria; 
 
vencimentos, provendo-os na forma 
da lei; 
 III - conceder aos seus membros 
licença e férias assim como 
afastamento do exercício dos cargos 
efetivos; 
 
 IV - aprovar o afastamento do 
exercício dos cargos efetivos dos 
juízes dos Tribunais Regionais 
Eleitorais; 
Se o próprio TSE estiver envolvido em 
conflito de competência com qualquer 
outro Tribunal (superior ou não), o 
Supremo Tribunal Federal julgará 
As três primeiras competências 
administrativas também estão 
estabelecidas no art. 96 da CF. 
 
 
d) os crimes eleitorais e os comuns 
que lhes forem conexos cometidos 
pelos seus próprios Juízes e pelos 
Juízes dos Tribunais Regionais; 
 V - propor a criação de Tribunal 
Regional na sede de qualquer dos 
Territórios; 
 VI - propor ao Poder Legislativo o 
aumento do número dos juízes de 
qualquer Tribunal Eleitoral, indicando 
a forma desse aumento; 
 VII - fixar as datas para as 
eleições de Presidente e Vice-
Presidente da República, senadores e 
deputados federais, quando não o 
tiverem sido por lei: 
 VIII - aprovar a divisão dos 
Estados em zonas eleitorais ou a 
criação de novas zonas; 
 
Alínea não recepcionada pela CF/88, 
pois entrou em conflito com os Art. 102, 
I, c e art. 105, I, a. 
Portanto, 
Crime comum(eleitoral) cometido por 
membro do TSE: é julgado pelo STF; 
Crime comum (e eleitoral ) cometido por 
membro do TRE: é julgado pelo STJ 
No julgamento da Reclamação 511-9 o 
STF entendeu que não há justificativa 
para separar o que é crime comum e o 
que é crime eleitoral 
 
 
 
 
 
TSE TRE Juízes 
eleitorais 
Aprovar a 
divisão do 
Estado 
em Zonas 
Eleitorais 
e a 
criação de 
Dividir a 
circunscrição 
em zonas 
eleitorais e a 
criação de 
novas zonas 
eleitorais, 
Dividir a 
zona em 
seções 
eleitorais 
O Tribunal Superior Eleitoral 
aprovou em 2022 a Resolução nº 
23.691 que cria zonas eleitorais 
criminais especializadas para 
julgar crimes comuns conexos a 
crimes eleitorais, designando 
assim, zonas eleitorais específicas 
para processamento e julgamento 
das infrações penais comuns 
(STF- AgR-quarto Inq 4435, Rel. 
Min. Marco Aurélio, DJe de 
21/08/2019) 
Zonas Eleitorais correspondem às 
comarcas da Justiça Comum- 
tratam-se de espaços territoriais 
sob jurisdição de um juiz eleitoral. 
A área da zona eleitoral pode 
coincidir com a da comarca. 
 
 
 
e) o habeas corpus ou mandado de 
segurança, em matéria eleitoral, 
relativos a atos do Presidente da 
República, dos Ministros de Estado e 
dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o 
habeas corpus, quando houver 
perigo de se consumar a violência 
antes que o juiz competente possa 
prover sobre a impetração; (Vide 
suspensão de execução pela RSF nº 
132, de 1984) 
 
novas 
zonas 
eleitorais 
após a 
aprovação do 
TSE 
 IX - expedir as instruções que 
julgar convenientes à execução deste 
Código; 
 
Alínea não recepcionada pela 
CF/88. 
Vide os artigos : 102, I, “d”; 102, I, 
“i”; 105, I, “b” e “c” e 105, I, “c”, da 
Constituição Federal de 1988. 
As instruções e demãos 
deliberações de caráter normativo 
do TSE são veiculadas em 
Resoluções. 
Resolução é ato normativo 
emanado do órgão colegiado para 
regulamentar matéria de sua 
competência. 
 
 
 f) as reclamações relativas a 
obrigações impostas por lei aos 
partidos políticos, quanto à sua 
contabilidade e à apuração da origem 
dos seus recursos; 
 
 
 
 
 
A lei 9096/95 (Lei dos Partidos 
Políticos), no art. 31 veda ao 
partido o recebimento de 
contribuição ou auxílio pecuniário 
ou estimável em dinheiro, cuja 
procedência esteja identificada em 
seus incisos, nos quais se incluem 
os procedentes de entidade ou 
governo estrangeiro, entidade de 
classe ou sindicais, entre outras 
procedências. 
 
Art. 23-A. A competência norma va 
regulamentar prevista no parágrafo 
único do art. 1º e no inciso IX do 
caput do art. 23 deste Código 
restringe-se a matérias 
especificamente autorizadas em lei, 
sendo vedado ao Tribunal Superior 
Eleitoral tratar de matéria rela va à 
organização dos par dos polí cos. 
Atenção: Este dispositivo pode ser 
objeto de questões na prova 
 
 
 
 
 X - fixar a diária do Corregedor 
Geral, dos Corregedores Regionais e 
auxiliares em diligência fora da sede; 
 
 
 XI - enviar ao Presidente da 
República a lista tríplice organizada 
pelos Tribunais de Justiça nos termos 
do ar. 25; 
 XII - responder, sobre matéria 
eleitoral, às consultas que lhe forem 
feitas em tese por autoridade com 
Art. 32. O partido está obrigado a 
enviar, anualmente, à Justiça 
Eleitoral, o balanço contábil do 
exercício findo, até o dia 30 de 
junho do ano 
seguinte. (Redação dada 
pela Lei nº 13.877, de 2019) 
§ 1º O balanço contábil do órgão 
nacional será enviado ao Tribunal 
Superior Eleitoral, o dos órgãos 
estaduais aos Tribunais Regionais 
Eleitorais e o dos órgãos 
municipais aos Juízes Eleitorais. 
Portanto, o TSE fixa a diária dos 
Corregedores Regionais e auxiliares 
também. 
 
 
 
 g) as impugnações à apuração do 
resultado geral, proclamação dos 
eleitos e expedição de diploma na 
eleição de Presidente e Vice-
Presidente da República; 
 h) os pedidos de desaforamento 
dos feitos não decididos nos 
Tribunais Regionais dentro de 60 
(sessenta) dias da conclusão ao 
relator; 
 h) os pedidos de desaforamento 
dos feitos não decididos nos 
Tribunais Regionais dentro de trinta 
dias da conclusão ao relator, 
formulados por partido, candidato, 
Ministério Público ou parte 
legitimamente 
jurisdição, federal ou órgão nacional 
de partido político; 
 
 
interessada. (Redação dada 
pela Lei nº 4.961, de 1966) 
 
 
 
 
 
Desaforamento é utilizado na 
Justiça Eleitoral para requerer que o 
processo seja submetido a 
julgamento por órgão diverso 
daquele inicialmente competente 
em razão de demora do seu 
julgamento. Ultrapassados 30 dias 
da conclusão do feito ao juiz/relator 
é possível pedir o desaforamento. 
Função Consultiva no Poder 
Judiciário é uma exceção da Justiça 
Eleitoral. 
Tanto o TSE quanto os TREs 
detêm atribuição para responder a 
consultas. 
A resposta à consulta não possui 
caráter vinculante, serve de 
fundamento para decisões nos 
planos administrativo e judicial, 
orientando os órgãos da Justiça 
Eleitoral 
 
 
 
MATÉRIA COMPETÊNCIA 
PARA 
JULGAMENTO 
Feitos não decididos 
pelos Tribunais 
Regionais em 30 dias 
da conclusão para 
julgamento 
TSE 
Feitos não decididos 
pelos juízes eleitorais 
em 30 dias da 
conclusão para 
julgamento 
TRE 
 
 
 
 
 XIII - autorizar a contagem dos 
votos pelas mesas receptoras nos 
Estados em que essa providência for 
solicitada pelo Tribunal Regional 
respectivo; 
 
 XIV - requisitar a fôrça federal 
necessária ao cumprimento da lei e 
das suas próprias decisões, ou das 
decisões dos Tribunais Regionais 
que o solicitarem; 
 XIV - requisitar a força federal 
necessária ao cumprimento da lei, de 
suas próprias decisões ou das 
decisões dos Tribunais Regionais 
que o solicitarem, e para garantir a 
 
 
 i) as reclamaçõescontra os seus 
próprios juízes que, no prazo de trinta 
dias a contar da conclusão, não 
houverem julgado os feitos a eles 
distribuídos. (Incluído pela 
Lei nº 4.961, de 1966) 
 
MATÉRIA COMPETÊNCIA 
PARA 
JULGAMENTO 
O atraso no 
julgamento dos 
processos originários 
do TSE por mais de 
30 dias da conclusão 
ao relator é passível de 
RECLAMAÇÃO e 
não desaforamento. 
 
 
 
TSE 
votação e a 
apuração; (Redação dada 
pela Lei nº 4.961, de 1966) 
Ac.-TSE, de 7.8.2018, no PA nº 
060010513: recomendável a oi va do 
chefe do Poder Execu vo local; Ac.-TSE, 
de 29.9.2016, no PA nº 060002755: 
instado e não havendo manifestação do 
governador, defere-se o pedido; Ac.-TSE, 
de 25.9.2012, no PA nº 93602: 
assegurado, pelo Execu vo, o transcurso 
normal do pleito com forças locais, 
indefere-se o pedido - v., também, Ac.-
TSE, de 2.10.2012, no PA nº 103909: o 
deslocamento de forças federais para o 
estado só é cabível quando o chefe do 
Poder Execu vo local se manifesta pela 
insuficiência das forças estaduais 
 
 
 j) a ação rescisória, nos casos de 
inelegibilidade, desde que intentada 
dentro de cento e vinte dias de 
decisão irrecorrível, possibilitando-
se o exercício do mandato eletivo até 
o seu trânsito em 
julgado. (Incluído 
pela LCP nº 86, de 
1996) (Produção de efeito) 
 
 XV - organizar e divulgar a 
Súmula de sua jurisprudência; 
 
 
A Ação Rescisória visa 
desconstituir decisão de mérito que 
já tenha transitado em julgado por 
existência de vício. 
Trata-se de uma demanda e não se 
trata de recurso. 
É diferente da Ação Anulatória 
As Súmulas são o resultado da 
uniformização de jurisprudência, 
da convergência de decisões de um 
tribunal sobre um determinado 
tema. 
Atualmente o TSE tem 72 
súmulas aprovadas 
 
 
 
Ação Rescisória Ação Anulatória 
Visa desconstituir 
decisão de mérito 
transitada em 
julgado e que possua 
algum vício 
Visa desconstituir 
decisão transitada 
em julgado que não 
incidem no mérito do 
processo 
 
 
 
 XVI - requisitar funcionários da 
União e do Distrito Federal quando o 
exigir o acúmulo ocasional do serviço 
de sua Secretaria; 
 XVII - publicar um boletim 
eleitoral; 
 
A LC/96 introduziu no âmbito da 
Justiça Eleitoral a ação Rescisória 
para os casos de inelegibilidade, 
incumbindo apenas ao TSE o seu 
processamento e julgamento 
originário e apenas para seus 
próprios julgados 
O boletim eleitoral foi substituído 
em julho de 1990 pela Revista de 
Jurisprudência do Tribunal 
Superior Eleitoral, com edições 
trimestrais, trazendo uma seleção 
das decisões dos julgamentos. 
 
 
 
TSE TRE 
Apenas o TSE 
processa e julga 
originariamente ação 
rescisória para os 
casos de 
inelegibilidade e 
apenas contra seus 
próprios julgados 
Os TREs não são 
competentes para 
julgar e processar 
ações rescisórias 
 
 
 XVIII - tomar quaisquer outras 
providências que julgar convenientes 
à execução da legislação eleitoral. 
 
No julgamento da ADIn 1.459-
5/DF declarou a 
inconstitucionalidade do trecho do 
artigo do Código eleitoral que diz 
“possibilitando o exercício do 
mandato até o seu trânsito em 
julgado”. 
As competências do TSE não são 
numerus clausus, outras poderão 
surgir. 
 
 
 II - julgar os recursos interpostos 
das decisões dos Tribunais 
Regionais nos termos do Art. 276 
inclusive os que versarem matéria 
administrativa. 
 Parágrafo único. As decisões do 
Tribunal Superior são irrecorríveis, 
salvo nos casos do Art. 281. 
 
Trata-se do Princípio da 
Irrecorribilidade das Decisões do 
TSE. Tanto o TSE quanto os 
TREs possuem decisões 
irrecorríveis, salvo algumas 
exceções. 
 
 
 
Composições dos Tribunais Eleitorais: 
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. 
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; 
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; 
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não 
havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo; 
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber 
jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. 
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os 
desembargadores. 
(GRIFOS NOSSOS) 
 
 
 
 
 
“Lupa” no art. 120, CF- 
TSE- No mínimo sete ministros: 
 
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: 
I - mediante eleição, pelo voto secreto: 
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; 
 
 
 
 
 
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; 
 
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não 
havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo; 
 
 
 
 
 
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber 
jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. 
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-
Presidente- dentre os desembargadores. 
(GRIFOS NOSSOS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eleição por voto secreto no qual 
11 ministros do STF votam 
entre si para a escolha dos 3 
para TSE 
 
 
Competências do Tribunal Regional 
Eleitoral: 
 
Competências Jurisdicionais- Art. 29 
do Código Eleitoral 
Competências Administrativas- Art. 
30 do Código Eleitoral 
 
Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais: 
 I - processar e julgar originariamente: 
 a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais 
e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a 
Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e 
das Assembléias Legislativas; 
 b) os conflitos de jurisdição entre juizes eleitorais do respectivo 
Estado; 
 c) a suspeição ou impedimentos aos seus membros ao Procurador 
Regional e aos funcionários da sua Secretaria assim como aos juizes e 
escrivães eleitorais; 
Art. 30. Compete, ainda, privativamente, aos Tribunais Regionais: 
 I - elaborar o seu regimento interno; 
 II - organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional provendo-
lhes os cargos na forma da lei, e propor ao Congresso Nacional, por 
intermédio do Tribunal Superior a criação ou supressão de cargos e a 
fixação dos respectivos vencimentos; 
 III - conceder aos seus membros e aos juizes eleitorais licença e 
férias, assim como afastamento do exercício dos cargos efetivos 
submetendo, quanto aqueles, a decisão à aprovação do Tribunal 
Superior Eleitoral; 
 
 
 d) os crimes eleitorais cometidos pelos juizes eleitorais; 
 e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, 
contra ato de autoridades que respondam perante os Tribunais de 
Justiça por crime de responsabilidade e, em grau de recurso, os 
denegados ou concedidos pelos juizes eleitorais; ou, ainda, o habeas 
corpus quando houver perigo de se consumar a violência antes que o 
juiz competente possa prover sobre a impetração; 
 f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos 
partidos políticos, quanto a sua contabilidade e à apuração da origem 
dos seus recursos; 
 g) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos 
juízes eleitorais em 60 (sessenta) dias da sua conclusão para 
julgamento, sem prejuízo das sanções aplicadas pelo excesso de prazos. 
 g) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos 
juizes eleitorais em trinta dias da sua conclusão para julgamento, 
formulados por partido candidato Ministério Públicoou parte 
legitimamente interessada sem prejuízo das sanções decorrentes do 
excesso de prazo. (Redação dada pela Lei nº 4.961, de 
1966) 
 II - julgar os recursos interpostos: 
 a) dos atos e das decisões proferidas pelos juizes e juntas eleitorais. 
 b) das decisões dos juizes eleitorais que concederem ou 
denegarem habeas corpus ou mandado de segurança. 
 Parágrafo único. As decisões dos Tribunais Regionais são 
irrecorríveis, salvo nos casos do Art. 276. 
 IV - fixar a data das eleições de Governador e Vice-Governador, 
deputados estaduais, prefeitos, vice-prefeitos , vereadores e juizes de 
paz, quando não determinada por disposição constitucional ou legal; 
 V - constituir as juntas eleitorais e designar a respectiva sede e 
jurisdição; 
 VI - indicar ao tribunal Superior as zonas eleitorais ou seções em 
que a contagem dos votos deva ser feita pela mesa receptora; 
 VII - apurar com os resultados parciais enviados pelas juntas 
eleitorais, os resultados finais das eleições de Governador e Vice-
Governador de membros do Congresso Nacional e expedir os 
respectivos diplomas, remetendo dentro do prazo de 10 (dez) dias após 
a diplomação, ao Tribunal Superior, cópia das atas de seus trabalhos; 
 VIII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem 
feitas, em tese, por autoridade pública ou partido político; 
 IX - dividir a respectiva circunscrição em zonas eleitorais, 
submetendo essa divisão, assim como a criação de novas zonas, à 
aprovação do Tribunal Superior; 
 X - aprovar a designação do Ofício de Justiça que deva responder 
pela escrivania eleitoral durante o biênio; 
 XI - nomear preparadores, unicamente dentre nomes indicados 
pelos juizes eleitorais, para auxiliarem o alistamento 
eleitoral; (Revogado pela Lei nº 8.868, de 1994) 
 XII - requisitar a força necessária ao cumprimento de suas decisões 
solicitar ao Tribunal Superior a requisição de força federal; 
 
 
 
 
 XIII - autorizar, no Distrito Federal e nas capitais dos Estados, ao 
seu presidente e, no interior, aos juizes eleitorais, a requisição de 
funcionários federais, estaduais ou municipais para auxiliarem os 
escrivães eleitorais, quando o exigir o acúmulo ocasional do serviço; 
 XIV - requisitar funcionários da União e, ainda, no Distrito Federal e 
em cada Estado ou Território, funcionários dos respectivos quadros 
administrativos, no caso de acúmulo ocasional de serviço de suas 
Secretarias; 
 XV - aplicar as penas disciplinares de advertência e de suspensão 
até 30 (trinta) dias aos juizes eleitorais; 
 XVI - cumprir e fazer cumprir as decisões e instruções do Tribunal 
Superior; 
 XVII - determinar, em caso de urgência, providências para a 
execução da lei na respectiva circunscrição; 
 XVIII - organizar o fichário dos eleitores do Estado. 
 XIX - suprimir os mapas parciais de apuração mandando utilizar 
apenas os boletins e os mapas totalizadores, desde que o menor número 
de candidatos às eleições proporcionais justifique a supressão, 
observadas as seguintes normas: (Incluído pela Lei nº 4.961, 
de 1966) 
 a) qualquer candidato ou partido poderá requerer ao Tribunal 
Regional que suprima a exigência dos mapas parciais de 
apuração; (Incluído pela Lei nº 4.961, de 1966) 
 
 
 b) da decisão do Tribunal Regional qualquer candidato ou partido 
poderá, no prazo de três dias, recorrer para o Tribunal Superior, que 
decidirá em cinco dias; (Incluído pela Lei nº 4.961, de 1966) 
 c) a supressão dos mapas parciais de apuração só será admitida 
até seis meses antes da data da eleição; (Incluído pela Lei nº 
4.961, de 1966) 
 d) os boletins e mapas de apuração serão impressos pelos Tribunais 
Regionais, depois de aprovados pelo Tribunal 
Superior; (Incluído pela Lei nº 4.961, de 1966) 
 e) o Tribunal Regional ouvira os partidos na elaboração dos modelos 
dos boletins e mapas de apuração a fim de que estes atendam às 
peculiaridade locais, encaminhando os modelos que aprovar, 
acompanhados das sugestões ou impugnações formuladas pelos 
partidos, à decisão do Tribunal Superior. (Incluído pela Lei 
nº 4.961, de 1966) 
 Art. 31. Faltando num Território o Tribunal Regional, ficará a 
respectiva circunscrição eleitoral sob a jurisdição do Tribunal Regional 
que o Tribunal Superior designar.

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