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3-_Exame_Fsico

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16/05/2022
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EXAME FÍSICO
Profa. Dra. Nadya da Silva Castro Ragagnin
EAS – Exame Físico
 Cheiro (não avaliar – biossegurança) 
Cor
 Avaliar sempre contra um fundo branco 
 Varia normalmente de amarelo-citrino e amarelo-âmbar fraco, conforme o grau de concentração, tal 
característica depende principalmente de dois pigmentos:
 Urocromo: substância sulfurada, cuja natureza não foi ainda esclarecida, produto de oxidação por exposição 
ao ar do urocromogênio incolor.
 Urobilina: produto de oxidação também por exposição ao ar do urobilinogênio (produto incolor resultante da 
degradação da bilirrubina).
 Uroeritrina, uroporfirinas, das riboflavinas, etc.
Urobilina e Estercobilina
Cores
 Incolor
 Amarelo
 pálido
 claro
 ouro
 âmbar
 esverdeado
 Vermelho
 límpida: hemoglobina
 turva: hemácias
 pardacento: mioglobina
 escuro/púrpura: porfirinas
Cor
 Na urina em repouso, a cor acentua-se com o passar do tempo.
 Colorações anormais:
 Incolor: hiper-hidratação, podendo gerar desequilíbrio nos níveis de Na+ e 
sobrecarga renal
 Amarelo claro ou incolor: ingestão excessiva de água, diabetes, insuficiência renal;
 Amarelo-escuro ou castanho: estados oligúricos, febre, icterícia.
 Avermelhado
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Hemoglobinúria
 Hemólise pré-renal: malária, 
veneno de cobra, 
incompatibilidade Sanguínea.
Sedimento - Hematúria 
 Causas renal e pré-renal: 
Fluxo menstrual, exercício 
físico. Traumatismos, 
glomerulonefrite, tumor, 
Pielonefrite, infecção 
bacteriana. 
Cor
 Colorações anormais:
 Vermelho ou avermelhado: 
 hematúria, presença de hemoglobina, ingestão de alimentos que proporcionem este tipo de 
coloração:
 Rifampicina
Cor
 Urina Roxa: 
 Normalmente causado por infecção 
urinária. Em geral por bactérias que 
alcalinizam a urina. É um achado raro. 
Ocorre mais em pacientes com cateter
vesical.
Cor
 Esverdeada (pigmentos biliares) 
 Azulada (medicamentosa)
 Avermelhada (hemácias em ph ácido – Hb/metaHb) 
 Negra/cor de coca-cola (erro inato do metabolismo) 
 Leitosa (infecção extremamente agressiva) 
Odor
 Sui Generis – ácidos orgânicos
 Inodoro
 Fétido ou pútrico (ITU)
 Amoniacal: 
 hidrólise bacteriana da uréia – produz 
amônia.
 Cetônico, adocicado ou frutado 
(corpos cetônicos)
 Cetonas (diabetes mellitus, inanição, 
vômitos).
 Ninho de rato: 
 Em casos de fenilcetonúria, devido a 
presença de fenilpiruvato (cetoácido) 
na urina.
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Composição da urina 
 Parte líquida: H2O
 Parte sólida: 
 Substs. moleculares (não visíveis): uréia, creatinina, ácido úrico, proteínas, 
enzimas, hormônios, eletrólitos, lipídeos, carboidratos, albumina – densidade 
urinária. 
 Substs. particuladas (visíveis ao microscópio): céls epiteliais, leucócitos, hms, 
cilindros, cristais – aspecto e depósito. 
Aspecto
 Límpido: 
 Em condições normais, a urina recém-emitida, que tem reação 
ácida, cristalina e translúcida;
 Para haver alteração do aspecto deve estar presentes, 
pelo menos, 150.000 estruturas particuladas por mm³. 
Observar em microscópio. 
 Ligeiramente turvo
 Turvo 
Aspecto
 Ácidas: 
 presença de cristais (ácido úrico, uratos, oxalato de cálcio), células, hemácias e leucócitos.
 Sempre surge turvação quando a urina permanece em repouso:
 A fermentação da amônia, precipitação de fosfatos e bactérias;
 A urina alcalina pode ser turva;
Depósito
 Depósito (ausente) 
 Observar em microscópio 
 Escasso e Moderado 
 Intenso 
Aspecto e Depósito Uréia
 É um composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2.
AMÔNIA ASPARTATO
Bicarbonato
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Densidade urinária
 É a capacidade que os rins apresentam de reabsorver 
‘seletivamente’ substâncias químicas essenciais e também a água à 
partir do filtrado glomerular = Volume urinário 
 OSMOLALIDADE = diretamente relacionada 
com o número de partículas de soluto por 
massa do solvente. Depende o equilíbrio entre 
a água e os íons dissolvidos nela –
principalmente o Na+
 DENSIDADE = é uma função direta, mas não 
proporcional do número de partículas na urina 
= varia com a com a ingestão de água e 
solutos, principalmente a ureia (20 –30%). 
Volume
 O volume eliminado varia muito, dependendo principalmente da quantidade 
de água ingerida e da temperatura ambiente;
 Varia entre 1.000 e 2.000 mL/dia;
 Diuréticos.
Volume
 Exercícios físicos e sudorese excessiva: 
 diminuem o volume urinário pois desviam a água do organismo para a pele 
e pulmão;
 Vômito, diarreia e edema: 
 diminuem o volume por desvio pré-renal;
Volume
 Causas de oligúria (menos de 50 mL nas 24 horas – adulto – renal):
 Causa pré-renal: 
 desidratação, períodos de formação de edema, período pós operatório, ingestão deficiente de líquidos;
 Causa renal: 
 glomerulonefrite aguda, nefrose tubular aguda, nefropatia tubular tóxica, infarto hemorrágico do rim, 
tuberculose renal, pielonefrite, lúpus, púrpura;
 Causa pós-renal: 
 tumor, coágulo, estreitamento e outra anomalias.
Volume
 Poliúria:
 Diabetes, insuficiência renal crônica, ingestão exacerbada de líquidos, CA de 
próstata.
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Densidade
 Depende diretamente da concentração de solutos;
 É a medida das substâncias químicas dissolvidas na amostra;
 Valores: 
 24 h: 1,010 a 1,025 g/L;
 Urina ao acaso: 1,002 a 1,030 g/L.
 1,015 a 1,025 (literatura)
 Resultados elevados: 
 presença de glicose ou proteína.
Densidade
Densidade
 Densidade (1015 à 1025)
 Pensar sempre no volume urinário
 Normalúria (600 a 2000 ml/24h)
 Poliúria (> 2000 ml/24h) 
 Oligúria (< 600 ml/24h)
 Anúria (< 50 mal/24h) 
Densidade
 Densidade (1015 à 1025) 
 Normostenúria (1001-1040/1015-1025) 
 Hipostenúria (< 1007)
 Isostenúria (= 1010) = filtrado plasmático/glomérulos 
 Hiperestenúria (> 1040) 
Próxima aula
 Trazer amostras de urina;

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