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19/05/2022
1
Doenças Renais
P ROFA . D RA . NA D YA D A S I LVA CA S TRO RA GA GNI N
UNI V ERS I D A D E F ED ERA L D E GOI Á S – UFJ
BI OMED I CI NA
DOENÇAS RENAIS 
Doenças de qualquer parte do organismo podem afetar a função renal e produzir anormalidades 
na urina. 
Os rins são, constantemente, expostos a substâncias potencialmente nocivas devido ser 
responsável pela filtração sanguínea.
Classificação:
◦ Glomerular
◦ Tubular
◦ Intersticial 
Sinais e Sintomas de 
Disfunção Renal 
 Dor ou ardor ao urinar. 
 Aumento da frequência urinária. 
 Levantar mais de uma vez à noite para urinar. 
 Dor lombar. 
 Pressão sanguínea elevada. 
 Anemia (palidez anormal). 
 Fraqueza e desânimo constante. 
 Náuseas e vômitos frequentes pela manhã. 
 Inchaço dos tornozelos ou ao redor dos 
olhos.
 Alteração na cor da urina (coca-cola ou 
sanguinolenta).
Hipertensão arterial – pressão arterial sistólica superior a 140 mmHg 
e diastólica superior a 95 mmHg sem outras manifestações da 
nefropatia. 
Normal: 12/8
Anormalidades urinárias assintomáticas: por vezes 
um paciente é surpreendido pelo aparecimento em 
exame de urina de proteinúria ou hematúria, 
caracterizando portanto uma anormalidade urinária 
assintomática. 
◦ Proteinúrias normalmente < 1g/24 hs e hematúrias 
variadas podendo ser transitórias ou não = obrigatória 
a investigação. 
Classificação funcional das Nefropatias
Fase 1: paciente apresentando sinais e sintomas, mas sem alterações no meio interno (o meio 
líquido que banha as células dos organismos pluricelulares) e em provas funcionais;
Fase 2: paciente onde as provas funcionais evidenciam diminuição da filtração glomerular ou déficit 
da capacidade de concentração urinária;
Fase 3: filtração renal em nível crítico (abaixo 30 a 40% da função normal), com alterações do meio 
interno já reveladas através da creatinina, bicarbonato, pH, etc.
Fase 4: insuficiência renal terminal, onde pacientes rapidamente entram em pré-coma, coma e 
morte, a menos que sejam mantidos com manobras dialíticas ou transplante renal.
19/05/2022
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DOENÇAS RENAIS 
Doenças glomerulares 
◦ causas imunológica: deposição de imunocomplexos
◦ causas não imunológicas: exposição a produtos químicos e toxinas, reagentes de fase aguda, nefropatia
diabética, distúrbios sistêmicos
GLOMERULONEFRITE (filtração)
◦ hematúria
◦ proteinúria
◦ cilindrúria
DOENÇAS RENAIS 
Nefrites:
◦ Glomerulonefrite: são afecções que acometem o glomérulo;
◦ Pielonefrite: uma infecção do trato urinário ascendente que atingiu o rim.
◦ Afeta quase todas as estruturas do rim, incluindo túbulos, sistema recoletor e interstício –
exceto glomérulo.
◦ Pielonefrite, do grego "pyelo" (pelve), "nephros" (rins) e '-itis' (inflamação), 
DOENÇAS RENAIS 
Nefrite aguda – glomerulites difusas, ou seja, processos inflamatórios dos 
glomérulos com lesão da membrana basal glomerular, com consequente 
hematúria, proteinúria e queda da diurese, seguida de retenção hídrica, edema
e hipertensão arterial. Ainda aumento sérico das escórias (glomerulonefrites). 
DOENÇAS RENAIS 
• GLOMERULONEFRITE
◦ Glomerulonefrite aguda
◦ Glomerulonefrite rapidamente progressiva
◦ Síndrome de Goodpasture
◦ Granulomatose de Wegener
◦ Púrpura de Henoch-Schölein
◦ Glomerulonefrite membranosa
◦ Glomerulonefrite membranoproliferativa
◦ Glomerulonefrite crônica
◦ Nefropatia por IgA
◦ Doença de lesão mínima
◦ Glomeruloesclerose segmentar foc
◦ Síndrome de Alport
◦ Nefropatia diabética 
EAS - Glomerulonefrite DOENÇAS RENAIS 
Defeito tubulares renais: 
◦ podem ocorrer por anormalidades 
anatômicas, aparecendo nefropatias 
císticas, rins policísticos, ou ainda nos 
mecanismos fisiológicos de trabalho 
tubular como na acidose tubular renal, 
aminoacidúrias, nefropatias 
tubulointersticiais. 
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DOENÇAS RENAIS 
Doenças intersticiais 
◦ Doenças que afetam o interstício também afetam os túbulos
◦ ITU - infecção do trato urinário inferior (uretra e bexiga) ou superior (pelve renal, túbulos e 
interstício)
◦ Piúria, hematúria, proteinúria e aumento do pH
◦ Cistite
◦ Pielonefrite aguda
◦ Pielonefrite crônica
◦ Nefrite intersticial aguda 
EAS - Pielonefrite 
Síndrome Nefrítica e Nefrótica
NEFRÍTICA: inflamação glomerular aguda. 
Pode ser idiopática ou clássica (após infecção 
por estreptococos).
◦ Hipertensão arterial, edema (relacionado ao 
sódio) e hematúria (sugestão de dismorfismo
eritrocitário).
NEFRÓTICA: perda acentuada de proteínas na 
urina (superior a 3,5 g/24 hs)
◦ Edema
◦ Hipoalbuminemia
◦ hiperlipidemia
◦ Os glomérulos perdem a capacidade de reter 
macromoléculas – pode ou não estar 
relacionada a lesão glomerular.
EAS - Síndrome nefrítica
EAS - Síndrome nefrótica ITU
o O paciente se queixa de dor, ardência e urgência para urinar. 
• O volume urinado torna-se pequeno e frequente, tanto de dia como de noite. 
o A urina é turva e mal cheirosa podendo surgir sangue no final da micção. 
o Nos casos em que a infecção atingiu o rim, surge febre, dor lombar e 
calafrios.
o Infecção crônica apresenta-se à vezes com sinais mínimos, representados por 
distúrbios urinários ou febrícola vespertina. 
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EAS - ITU Litíase
 Cálculos renais podem se formar no cálice, na pelve renal, nos ureteres e na bexiga. 
 Cólica renal com dor no flanco e costas é muito característica, quase sempre com 
sangue na urina e em certos casos pode haver eliminação de pedras. 
 Condições favoráveis à formação de cálculos renais: 
 presença de aglomerados de cristais na urina, concentração química e estase urinária. 
 Hematúria microscópica: irritação dos tecidos devido ao deslocamento do cálculo. 
 Outras vezes ocorre lentamente, de modo insidioso, com dor pouco intensa e 
conforme localização em vias altas e baixas oferece sintomas diferentes. 
Litíase EAS - Litíase
Nefrolitíase - síndrome da calculose renal que mesmo fora do 
acidente obstrutivo poderá exigir uma série de procedimentos 
semiológicos, próprios para investigar causas, alterações funcionais 
decorrentes e eventuais medidas corretivas de profilaxia. 
Insuficiência Renal 
Insuficiência Renal Aguda (IRA) – redução súbita da diurese com oligúria ou 
anúria e consequente retenção de escórias. 
◦ Em geral precedida de algum evento agressivo ao organismo: choque, infecção, 
desidratação, intoxicação, etc. Pode ocorrer sem a variação da diurese, 
eventualmente. 
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Insuficiência Renal 
Insuficiência renal crônica (IRC) – retenção de escórias se processa lentamente, 
com o organismo lançando mão de instrumentos de adaptação, que por vezes 
mascaram a situação renal. A filtração glomerular diminuída só será evidenciada 
pelo clearence de creatinina. 
◦ O rim sofre a ação de uma doença que deteriora, irreversivelmente, a função renal 
apresentando-se com retenção de ureia, anemia, hipertensão arterial, entre outros fatores. 
Diálise
Raros são aqueles que conseguem ter pelo menos uma 
parte do funcionamento dos rins recuperada, o bastante 
para deixarem de necessitar de diálise e poucos têm a 
sorte de receber um transplante renal;
A cada ano somente 2.700 brasileiros são submetidos a 
um transplante renal!
A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do sangue com
um rim artificial.
Transplante Renal
http://ysas2adriano.blogspot.com.br/2012/08/transplante-renal.html
http://gamba.epm.br/pub/irc/irc.htm
DOENÇAS RENAIS
Doenças Congênitas e Hereditárias
Um exemplo é a presença de múltiplos cistos no rim (rim policístico).
Bibliografia
FUNCHAL, C; MASCARENHAS, M; GUEDES, R. Correlações clínicas e técnicas de uroanálise. 
Teoria e Prática. 2.ed. Porto Alegre: Editora Universitária Metodista, 2011.
STRASINGER, SK & LORENZO, MS. Urinálise e Fluidos Corporais. 5.ed. São Paulo: Livraria Médica 
Paulista Editora, 2009. 
http://ysas2adriano.blogspot.com.br/2012/08/transplante-renal.html
http://gamba.epm.br/pub/irc/irc.htm

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