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Apresentação Bons estudos e obrigada pela confiança! Os mapas mentais contidos neste arquivo foram desenvolvidos pela Engª MSc. Raquel Cabral. Raquel é engenheira civil pela UFS, mestre em estruturas pela PUC-Rio e professora universitária de Graduação e de Pós-Graduação. Além disso, ensina em cursinho preparatório para concursos no estado de Sergipe, comenta questões no Estratégia Questões e pensol7u na Agregar Cursos com o intuito de fornecer materiais didáticos, ilustrados e de linguagem fácil sobre diversos temas da Engenharia Civil. Este material aborda o tema INSTALAÇÕES ELÉTRICAS e tem como referências: • ABNT NBR 5410:2004. • Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior. • Instalações Elétricas – Hélio Creder. • Instalações Elétricas – Júlio NIskier. • Instalações Elétricas - Domiingos Leite. • Questões antigas de concurso (utilizei os sistemas TEC Concursos, QConcursos e Estratégia Questões). ATENÇÃO. Utilize este material como complementar aos seus estudos, não ignore a leitura de normas, livros e muito menos a resolução de questões. Lembre-se: é proibida qualquer reprodução ou distribuição não autorizada destes materiais! Valorize o trabalho de quem produz conteúdo. Ao usar o nosso material, poste uma foto nos stories e nos marque! Mostre que você investe em conhecimento e ajude a nossa página. Ficarei muito feliz em repostar! Você pode ter resultados ou desculpas. Não os dois. Vamos juntos conquistar tudo que almejamos. @agregar_engenharia CONTEÚDO NÍVEL DE DIFICULDADE ESTUDADO? REVISADO? BAIXO MÉDIO ALTO Conceitos iniciais Linhas enterradas e aéreas externas Previsão de cargas Quadro de distribuição Divisão dos circuitos S projeto Diagramas unifilares e multifilares Condutores e dimensionamento dos condutores Proteção dos circuitos Eletrodutos Aterramentos Requisitos complementares Fator de demanda e de diversidade Considerações sobre SPDA (NBR 5419:2015) DATA QUANTIDADE DE QUESTÕES QUANTIDADE DE ACERTOS PORCENTAGEM OBSERVAÇÕES E TÓPICOS COM MAIORES ÍNDICES DE ERROS iluminação INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Instalações elétricas Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor. OBS: Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na parede em espaços sob escada, depósitos, despensas, lavabos e varandas, desde que de pequenas dimensões e onde a colocação do ponto no teto seja de difícil execução ou não conveniente. 1 - em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA; 2 - em cômodos ou dependências com área superior a 6 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m2 INTEIROS. OBS: Os valores apurados correspondem a potência destinada a iluminação para efeito de dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente a potência nominal das lâmpadas – OU SEJA, o valor encontrado é para efeito de projeto, na prática o usuário pode usar lâmpadas com potência menor do que a prevista, obviamente. ÁREA ≤ 6,0 m² - Carga = 100 Va > 6,0 m² - Carga = 100 Va para os primeiros 6m² e um acréscimo de 60Va para cada 4m² INTEIROS. EX: Para uma área de 15 m²: 6 m² iniciais = 100 Va Sobram 15 – 6 = 9 m² - fecha 4 m² INTEIROS duas vezes, então 2 x 60 = 120 Va (1m² restante despreza mesmo); TOTAL = 220 Va. @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @a gr eg ar _en ge nh ar ia @r aq ue lca br als 5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Instalações elétricas diagramas unifilares e multifilares 5. INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO OU FOUR WAY LIGAÇÃO DESTE TIPO DE INTERRUPTOR: 4 RETORNOS LÂMPADA ACESA LÂMPADA APAGADA DIAGRAMA MULTIFILAR NEUTRO NEUTRO RETORNO RETORNO RETORNO RETORNO RETORNO FASE FASE RETORNO RETORNO RETORNO RETORNO RETORNO DIAGRAMA UNIFILAR: Representação em projeto. NEUTRO -> LÂMPADA FASE -> UM DOS INTERRUPTORES PARALELO TERRA -> LUMINÁRIA RETORNO “a” -> LÂMPADA RETORNO “x” -> LIGAÇÃO ENTRE UM INTERRUPTOR PARALELO E O INTERMEDIÁRIO RETORNO “y” -> LIGAÇÃO ENTRE UM INTERRUPTOR PARALELO E O INTERMEDIÁRIO SIMBOLOGIA 4. TOMADAS TOMADA MONOFÁSICA: FASE + NEUTRO + TERRA TOMADA BIFÁSICA: FASE + FASE + TERRA 600 Va 220 V 5500 Va TOMADA DE 10A TOMADA DE 20A OBS: tomadas de 20 A tem entrada mais grossa que a de 10A, mas isso não tem necessariamente a ver com a tensão da tomada. E lembre-se: equipamentos de aquecimento de água devem possuir ligação direta (sem uso de tomadas), justamente por esses equipamentos demandarem corrente maior que 20A (máximo suportado por uma tomada). 4 ENTRADAS. @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @agregar_engenharia @raquelcabrals 16 ss 2. CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE CONDIÇÃO A SER ATENDIDA: A capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser maior ou igual à corrente de projeto do circuito. Este critério em específico “é destinado a garantir uma vida satisfatória a condutores e isolações submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela circulação de correntes equivalentes às suas capacidades de condução de corrente durante períodos prolongados em serviço normal”. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Instalações elétricas NBR 5410:2004 - ITEM 6.2..5 3º PASSO – DETERMINAR O FATOR DE CORREÇÃO DA TEMPERATURA (FCT) Por que? As tabelas apresentadas pela norma se referem a uma temperatura de 30°C, exceto para linhas enterradas que é de 20°C. Caso a temperatura ambiente (do meio circundante quando o condutor considerado não estiver carregado) seja diferente das citadas é necessário fazer a correção da temperatura através de um fator encontrado na Tabela abaixo. (OBS: para consultar a tabela completa, consultar página 106 da NBR 5410:2004). Temperatura ambiente Fator de correção de temperatura ISOLAÇÃO PVC ISOLAÇÃO EPR ou XLPE 10 1,22 1,15 15 1,17 1,12 20 1,12 1,08 25 1,06 1,04 30 1,00 35 0,94 0,96 40 0,87 0,91 PASSO A PASSO DO CRITÉRIO 2º PASSO – DETERMINAR O MÉTODO DE INSTALAÇÃO (MÉTODO DE REFERÊNCIA) DO CONDUTOR Por que? A forma como o condutor será instalado influencia na capacidade de condução de corrente do mesmo. Esta forma é trazida pela norma através de uma “sigla” conforme tabela abaixo. (OBS: para consultar a tabela completa, consultar página 90 da NBR 5410:2004). 4º PASSO – DETERMINAR O FATOR DE AGRUPAMENTO DE CIRCUITOS Por que? A quantidade de circuitos agrupados interfere diretamente na temperatura (aquecimento) do circuito em análise, por isso, a norma apresenta um fator para correção da corrente a depender deste agrupamento. (OBS: para consultar a tabela completa, consultar página 108 da NBR 5410:2004). FORMA DE AGRUPAMENTO DOS CONDUTORES NÚMERO DE CIRCUITOS AGRUPADOS 1 2 3 4 5 Em feixe: ao ar livre ou sobre superfície; embutidos; em conduto fechado 1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 * ESTE TRECHO DA TABELA Á VÁLIDO PARA OS MÉTODOS DE REFERÊNCIA “A” A “F”. É SIMPLES, VEJA: Ao dimensionar o condutor, você analisa o trajeto que o mesmo faz no seu projeto. Neste trajeto, você busca o trecho no qual ele possui maior agrupamento com outros circuitos – neste trecho você conta a quantidade de circuitos agrupados e consulta a tabela acima. 5º PASSO – CÁLCULO DA CORRENTE CORRIGIDA Por que? Aqui iremos considerar um valor fictício para a corrente resultante da aplicação dos fatores de correçãoà corrente de projeto. 𝐈′ = 𝐈𝐁 𝐅𝐂𝐓. 𝐅𝐂𝐀 1º PASSO – CÁLCULO DA CORRENTE DE PROJETO (IB) Por que? Esta é a corrente de referência no projeto. O que buscamos neste critério é fazer as devidas correções nesta corrente devidas à temperatura do ambiente (ou do solo), método de instalação, agrupamento de circuitos, etc. Então, a corrente de projeto é a corrente do circuito levando-se em consideração as suas características nominais. 6º PASSO – SEÇÃO DO CONDUTOR Por que? Neste passo finalmente determinamos a seção do condutor fase. Como? A Tabela apresentada abaixo contempla as capacidades de condução de corrente de cada seção de condutor. Basta escolher um condutor com capacidade de condução de corrente maior que a corrente corrigida, para as condições de projeto. (OBS: para consultar a tabela completa, consultar página 101 da NBR 5410:2004). TRECHO DA TABELA PARA MÉTODOS A1, A2 E B1 / CONDUTORES DE COBRE / ISOLAÇÃO PVC / TEMPERATURA DO CONDUTOR 70°C / TEMPERATURAS DE REFERÊNCIA – 30ºC AMBIENTE E 20° C SOLO. SEÇÃO NOMINAL MM² A1 A2 B1 2 3 2 3 2 3 1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 2,5 19,5 18 18,5 17,5 24 21 4,0 26 24 25 23 32 28 6,0 34 31 32 29 41 36 10,0 46 42 43 39 57 50 16,0 61 56 57 52 76 68 25,0 80 73 75 68 101 89 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE DOS CONDUTORES MÉTODO DE REFERÊNCIA QUANTIDADE DE CONDUTORES CARREGADOS DO CIRCUITO 𝐼𝐵 = 𝑃 𝑈. 𝑐𝑜𝑠𝜑. 𝜂 𝐼𝐵 = 𝑃 √3. 𝑈. 𝑐𝑜𝑠𝜑. 𝜂 CIRCUITOS MONO E BIFÁSICOS CIRCUITOS TRIFÁSICOS EQUILIBRADOS POTÊNCIA ATIVA (Watts) FATOR DE POTÊNCIA TE NS ÃO RENDIMENTO @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA 25 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Instalações elétricas ES QU EM AT IZ AN DO O S PO NT OS P RI NC IP AI S. .. TIPO DE PROTEÇÃO NÚMERO DE PÓLOS DIMENSIONAMENTO MONOPOLAR BIPOLAR TRIPOLAR Depende da quantidade de fases do circuito em análise. DTM (Disjuntor Termomagnético) DR (Diferencial Residual) IDR DDR Proteção dos circuitos contra correntes de curto-circuito e/ou correntes de sobrecarga. Proteção dos usuários contra choques. Usado de maneira geral em pontos de áreas internas molhadas e tomadas de áreas externas. Interruptor diferencial residual Disjuntor diferencial residual Usado em associação a um DTM Faz o papel do DTM + IDR As duas condições apresentadas a seguir devem ser atendidas: 𝐈𝐁 ≤ 𝐈𝐍 ≤ 𝐈𝐙 𝐈𝟐 ≤ 𝟏, 𝟒𝟓 𝐈𝐙 SOBRECARGAS proteção dos circuitos @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @a gr eg ar _en ge nh ar ia @r aq ue lca br als 35 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Instalações elétricas proteção dos circuitos (UFMT, 2017) O disjuntor termomagnético de proteção a ser instalado para o circuito 2 é: a) 16 A b) 10 A c) 6 A d) 25 A QUESTÃO 38 COMENTÁRIO Como a questão pede o circuito 2, temos: Potência total = 100 + 100 + 100 +100 +300 +300 +100 + 100 + 100 + 100 = 1400 Va (soma das potências de todas as tomadas do circuito 2, lembre que as não cotadas têm potência de 100 Va). A tensão do circuito 2 é de 127 V (pela fiação percebemos que é um circuito monofásico – fase/neutro/terra). Assim, a corrente circulante (IB) no circuito 2 vale: IB = 1400 / 127 = 11,02 A A própria questão já informou a capacidade de corrente do condutor de 2,5 mm² (é o condutor do circuito 2, já que esta é a seção dos condutores não cotados), assim: IZ = 19 A A inequação que devemos atender para determinação da corrente do disjuntor é: IB ≤ IN ≤ IZ 11,02 ≤ IN ≤ 19 Dentre as alternativas apresentadas na questão, a única que atende a inequação acima, ou seja, maior que 11,02 e menor que 19A é a de 16 A. Portanto, o gabarito da questão é LETRA a. @agregar_engenharia @raquelcabrals anotações INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Instalações elétricas Este é um espaço para você treinar os tipos de aterramento! Caso tenha errado, marque os que você errou para revisar posteriormente! @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @ RA QU EL CA BR AL S @ AG RE GA R_ EN GE NH AR IA @agregar_engenharia @raquelcabrals 44 ve Obrigada! Mais uma vez agradeço a confiança nos nossos materiais. Espero que tenha contribuído e agregado para os seus objetivos. Fico à disposição para sugestões de melhorias através do Instagram e do nosso e-mail. Instagram: @agregar_engenharia e-mail: agregarengenharia@gmail.com Raquel Cabral Agregar Engenharia Esta é uma AMOSTRA GRATUITA do nosso material. Para adquirir a versão completa, leia o QR CODE abaixo. Ao usar o nosso material, poste uma foto nos stories e nos marque! Mostre que você investe em conhecimento e ajude a nossa página. Ficarei muito feliz em repostar! mailto:agregarengenharia@gmail.com
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