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Os conselhos e a gestão do sistema educacional

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Os conselhos e a gestão do sistema educacional
	Os dirigentes estaduais e municipais de educação exercem um papel estruturante e estratégico no gerenciamento educacional de seus sistemas de ensino. Afinal, eles procuram articular as políticas públicas locais (municipais e estaduais) em busca da garantia do direito de aprendizagem a todos, crianças, adolescentes, jovens e adultos, em suas respectivas áreas de abrangência. Para cumprir com êxito essas atividades de gestão, os profissionais precisam se relacionar com os conselhos que se vinculam às políticas educacionais. Ao referir-se à importância da gestão democrática nas escolas, Cury (2007) destaca a relevância dos conselhos: “[...] a gestão contemporânea impõe novos campos de articulação e de consulta. Hoje há um número já considerável de conselhos que permeiam o ambiente escolar”. Esses conselhos cooperam para que exista uma gestão participativa e integrada nos sistemas de ensino existentes.
	A seguir, veja os principais conselhos envolvidos com a gestão dos sistemas de ensino e que se vinculam às políticas educacionais na esfera dos estados e dos municípios:
	Conselho Estadual de Educação;
	Conselho Municipal de Educação;
	Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb);
	Conselho de Alimentação Escolar (CAE);
	Conselho Escolar
	Conselho Tutelar
	Esses conselhos podem ser nomeados como órgãos colegiados ou conselhos de direitos. Eles têm como uma de suas principais finalidades proporcionar a participação da sociedade civil nas áreas sociais sobre as quais o poder público exerce as suas ações. Ao analisar a importância dos Conselhos Estaduais de Educação para a garantia de uma democracia realmente participativa, Castro (2011) defende que o primeiro órgão, predominantemente executivo, exerce funções de coordenação, supervisão, articulação e implementação das políticas e ações educacionais. Já o segundo, órgão preponderantemente normativo, também com competências de assessoramento, atua na fiscalização e controle, e ainda na proposição de políticas educacionais locais.

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