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By: Giovanna Mantoani Tecido adiposo ● O hormônio pancreático lipolítico que atua na quebra (lipólise) é o glucagon. ● A célula do corpo que tem a responsabilidade de produção de quilomícron é o enterócito. ● O quilomícron transporta o triglicerídeo de origem alimentar. ● Para ter formação de triglicerídeo de origem alimentar é necessário apenas a alimentação. ● O quilomícron é clivado pelas lipases nos capilares sanguíneos dos adipócitos. ● Na clivagem do quilomícron, são liberados ácido graxo e glicerol ➡ conseguem se difundir no adipócito ➡ são conduzidos para o retículo endoplasmático liso ➡ sofrem o processo de reesterificação. ● Triglicerídeo de origem hepática: adipócitos formam a lipoproteína transportadora VLDL. ● O triglicerídeo de origem hepática é formado por conta do glicerol que foi mobilizado no processo de mobilização. Ao mobilizar a gordura, o ácido graxo foi conduzido para formar ATP através da beta oxidação. ● O glicerol é quem vai para o fígado para participar da ressíntese do triglicerídeo. ● O processo de formação de triglicerídeos de origem hepática está relacionado com o processo de mobilização de gordura. Se não tiver mobilização para formar glicerol, não há triglicerídeo de origem hepática sendo formado. ● Dependência para a formação de triglicerídeos de origem hepática: depende de lipólise ➡ necessidade de glicerol para formar triglicerídeo - IMPORTANTE***. ● Triglicerídeo de origem do próprio adipócito: ingesta alimentar ➡ reservas de glicogênio reabastecidas. Comer carboidrato para liberar insulina ➡ insulina se acopla no adipócito ➡ é responsável por ativar a fosfatase ➡ retira o fósforo da LHS (lipase hormônio-sensível), que é a responsável pela degradação do triglicerídeo. Com a retirada do fósforo, ela para de destruir. Resumo: insulina é liberada ➡ se acopla ➡ ativa uma enzima para inativar a que está degradando. ● Automaticamente a insulina acoplada começa a depositar glicose no adipócito, ou seja, glicose sendo liberada no adipócito. ● No adipócito não há reserva de glicogênio, mas sim de triglicerídeo. A glicose, então, passa no retículo endoplasmático liso por um processo e forma triglicerídeo. Esse triglicerídeo, portanto, é de origem do próprio adipócito. ● Para que se tenha triglicerídeo de origem do próprio adipócito, deve-se ter ingesta de carboidrato e, dessa forma, a insulina é liberada. ● Ao liberar insulina, a quebra de gordura é encerrada e o carboidrato é inserido dentro da célula, o qual usando esse substrato formará triglicerídeo. ● Se não liberar insulina, o processo não é encerrado e por consequência não ocorre a deposição de carboidrato dentro do adipócito - a gordura continuará sendo quebrada. ● Albumina: proteína sérica que transporta ácido graxo no sangue. ● Toda célula que possua mitocôndria tem capacidade de beta oxidar ácido graxo? Não. Exemplo: células nervosas, devido a barreira hematoencefálica que impede. ● Mas, em regra, as células que possuem mitocôndrias possuem a capacidade de beta oxidar. Hemácia não beta oxida porque não tem núcleo. ● 1º panículo adiposo: multilocular. Formado intrauterino. Rico em mitocôndrias. As mitocôndrias em excesso garantem a cor do tecido, que é o marrom/pardo. ● Função: produzir energia na forma de calor. ● Núcleo centralizado - com várias gotículas de gordura dispersas. ● Há ATP sintetase nas mitocôndrias do panículo multilocular? Não. UCP termogenina bloqueou a ATP sintetase para que os elétrons fossem repelidos - a repulsa forma calor. ● Ácido graxo foi para o miócito: mitocôndrias convencionais que não são bloqueadas por UCP termogenina. Possui ATP sintetase ➡ fluxo de elétrons na crista mitocondrial e aí forma ATP. ● Transmembrana que permite que os ácidos graxos de cadeia longa atravessem a membrana mitocondrial para ser beta oxidado: L-carnitina. Tecido sanguíneo ● Hematose sistêmica é a troca gasosa a nível de tecido - alta concentração de CO2. É o momento em que se tem a formação da carbamino-hemoglobina. *** ● A carbamino-hemoglobina é desfeita na hematose pulmonar.*** ● Na hematose pulmonar é onde se tem a formação da oxi-hemoglobina.*** ● A oxi-hemoglobina é desfeita na hematose sistêmica.*** ● Anemia falciforme: desoxigenação - hematose sistêmica. Não forma carbamino-hemoglobina, mas sim agrega as hemoglobinas, o que faz com que a forma da hemácia seja alterada. Faz com que a hemácia torne-se um foice, altamente inflexível, sensível e frágil que não consegue se deformar durante a passagem em pequenos capilares ➡ obstrução dos vasos, lesão endotelial, trauma. ● Não é um defeito na formação de hemácias. O defeito é na formação da hemoglobina. O reflexo disso é na célula (hemácia). ● O processo de anemia falciforme faz com que as células sejam destruídas mais precocemente. Também faz com que ocorra uma eritropoiese (formação de eritrócitos) mais constante - isso faz com que apareça no sangue células vermelhas imaturas, os reticulócitos. ● Desvio a esquerda está atrelado principalmente ao leucócito neutrófilo não-segmentado.*** ● O leucócito que predomina no sangue é o neutrófilo segmentado, seguido do linfócito - em condições normais, sem processo infeccioso.*** ● O mais raro de se encontrar é o basófilo.*** ● Trombocitopenia/Plaquetopenia: diminuição de plaquetas. Está relacionada ao uso de alguns medicamentos (fármacos) e infecções virais.*** ● Trombocitose/Plaquetocitose: aumento do número de plaquetas. Está relacionada com traumas e processos inflamatórios.*** Vasos ● Calibre grande quando sai da artéria aorta e com 3 camadas. ● A camada média é elástica e muscular, mas o que predomina será de acordo com a classificação. ● À medida que vai se ramificando, o vaso vai perdendo componentes estruturais. ● Depois das grandes artérias elásticas, têm-se as médias artérias musculares ➡ arteríolas ➡ capilares sanguíneos. ● Os capilares levam o sangue arterial. ● Depois do processo de hematose sistêmica, os capilares são capilares venosos. Quando eles confluem, eles formam as vênulas. As primeiras vênulas são as pericíticas. ● As vênulas pericíticas possuem um pequeno calibre e são responsáveis por coletar sangue venoso. *** ● A vênula pericítica coleta o sangue proveniente dos capilares arteriais e é responsável por dar um impulso, através dos seus pericitos que contraem, para que se tenha um refluxo de retorno (venoso). ● Capilares sanguíneos possuem apenas uma camada, que é a túnica íntima - é onde ocorre a troca gasosa e por isso deve possuir apenas o endotélio para facilitar a troca bidirecional. ● A constituição dos vasos sanguíneos está atrelada a fatores metabólicos, como por exemplo a troca gasosa. ● Fator mecânico pressão: necessidade de ter todas as camadas no vaso, principalmente a camada média contendo fibras elásticas - capacidade de executar distensibilidade para a formação de fluxo sanguíneo inicial. Outra artéria não aguentaria a pressão que a A. aorta consegue suportar. ● Depois do fluxo sanguíneo formado, é preciso conduzir esse fluxo: diminuição da quantidade de fibras elásticas, mantendo apenas a elástica interna, e daí em diante que vai executar a função é a musculatura lisa. ● Todos os vasos, com exceção do capilar, possuem túnica muscular. A diferença é que uns mantém o fluxo e outros formam fluxo. ● A artéria aorta é que forma o fluxo. Todas os outros vasos musculares apenas conduzem o fluxo. ● Quando há o retorno venoso, as vênulas pericíticas contraem, estimulando o retorno. ● O retorno venoso está ligado com o nosso movimento. Ao movimentar o corpo, melhora-se a circulação de retorno. Ex: M. gastrocnêmio é o 2º coração. ● Os vasos sanguíneos não são nutridos da mesma forma. A grande maioria é nutrida pela luz do próprio vaso, através de difusão. ● Se a camada média da artéria tiver muita lâmina elástica, a difusão de componentes será comprometida. Por isso, faz se necessário que se tenha uma circulação compartilhada - somente a luz do vaso não é suficiente. ● Vasa vasorum (vasos dos vasos) auxiliam na nutriçãoda metade da camada média, complementando a nutrição feita pela luz dos vasos - isso ocorre em vasos de grande calibre. ● Qualquer destruição inflamatória crônica dos vasa vasorum refletirá no enfraquecimento da camada média. ● Se a camada média for enfraquecida, a A. aorta perderá a distensibilidade ➡ dessecação da A. aorta ➡ pode conduzir ao aneurisma de A. aorta. ● O aneurisma de A. aorta pode levar o paciente a um infarto agudo do miocárdio por conta da formação de fenômenos tromboembólicos. ● Os êmbolos formam-se porque na destruição tecidual o corpo produz coágulo. O coágulo, juntamente com o resto de tecido que é destruído, ocluem as artérias coronárias, o que leva a um infarto. ● Os vasos sanguíneos que não possuem vasa vasorum serão nutridos da mesma forma, pelo sangue que passa na luz do vaso. ● O tecido epitelial, em regra, é nutrido pelo tecido conjuntivo subjacente, com exceção do endotélio, que é nutrido pela luz do vaso sanguíneo. ● Fibras colágenas tipo I garantem resistência às artérias, elas estão presentes na túnica adventícia. Além dessas fibras colágenas, a túnica adventícia possui uma grande quantidade de fibras reticulares para a manutenção da forma originária do vaso sanguíneo.
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